Paralisia flácida aguda

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Transcript Paralisia flácida aguda

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Estado do Piauí
Prefeitura de Teresina
Fundação Municipal de Saúde - FMS
Diretoria de Vigilância em Saúde
Gerência de Epidemiologia

Programa de Vigilância das
Encefalites Virais em Teresina-PI
AUTOR:
Marcelo Adriano da Cunha e Silva Vieira
Membro técnico da vigilância da Gerência de Epidemiologia (GEEPI) / Diretoria de Vigilância em
Saúde (DVS) /Fundação Municipal de Saúde de Teresina – PI (FMS)
Neurologista assistente do Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella (SESAPI)

COLABORADORAS:
Maria do Amparo Salmito
Infectologista – Gerente de Epidemiologia – GEEPI / DVS / FMS

Amaríles de Souza Borba
Pediatra / Sanitarista – Diretora de Vigilância em Saúde –DVS / FMS


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Encefalite
Definição
Processo inflamatório do
parênquima encefálico
(cérebro, tronco cerebral e
cerebelo) associado a
evidências clínicas de
disfunção neurológica focal
ou difusa.

TUNKEL et al., 2008


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Encefalite viral
Herpes vírus
Herpes simples I (HSV-1)
Herpes simples II (HSV-2)
Citomegalovírus (CMV)
Epstein-barr (EBV)
Varicela-zóster
HHV-6
HHV-7

WHITLEY, 2006


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Encefalite viral
Enterovírus
Echovírus
Coxsackie A
Coxsackie B
Enterovírus 70
Enterovírus 71
Poliovírus

MACHADO; SANTOS; LUCATTO, 2009; WALDMAN; GRANATO, 2009


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Encefalite viral
Arbovírus
Dengue
Febre Amarela
Chicungunya
Nipah
Rocio
Ilhéus
Mayaro
Mucambo
Caraparu
Febre do Nilo Ocidental
Encefalite de St Louis
Encefalite equina do Leste
Encefalite equina do Oeste
Encefalite Venezuelana
Encefalite Japonesa
MACHADO; SANTOS; LUCATTO, 2009; WALDMAN; GRANATO, 2009


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Encefalite viral
Influenza
Influenza A (H1N1, H3N2, H5N1)
Influenza B
Para-influenza 1, 2, 3
Adenovírus
Vírus Sincicial Respiratório

GOENKA et al., 2013


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Encefalite viral
Raiva
Sarampo
Rubéola
Caxumba

BUCHANAN; BONTHIUS, 2012


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Programa de Vigilância das Encefalites Virais em Teresina-PI

OBJETIVOS
Geral:
Investigar os casos de encefalite atendidos no município de Teresina-PI.


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Programa de Vigilância das Encefalites Virais em Teresina-PI

OBJETIVOS
Específicos:
 Investigar a etiologia das encefalites;
 Caracterizar grupos mais vulneráveis;
 Caracterizar possível sazonalidade e distribuição espacial dos casos;
 Monitorar introdução de novos agentes etiológicos;
 Detectar precocemente eventuais surtos;
 Subsidiar a implantação de medidas de controle;
 Monitorar ocorrência de complicações neurológicas graves de doenças
endêmicas ou potencialmente epidêmicas (Dengue, Gripe, Varicela,
Sarampo, SIDA, Sífilis, Malária, Febre Amarela);
 Contribuir para a vigilância dos eventos adversos pós-vacinais
(complicações neurológicas);
 Contribuir para a vigilância da Raiva Humana;
 Contribuir para a vigilância da Febre do Nilo Ocidental;
 Contribuir para a vigilância da Doença de Creutzfeldt-Jakob


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Encefalite viral
Encefalite em Teresina – PI
julho/13 – março/15








Gerência de Epidemiologia
Diretoria de Vigilância em Saúde
Unidade de Respostas Rápidas / CIEVS
Núcleos Hospitalares de Epidemiologia
Comissões de Controle de Infecção Hospitalar
Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí
Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella


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Encefalite em Teresina – dados
preliminares
Junho/13 – Abril/14
GEEPI / DVS / URR / NHE / CCIH /


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Encefalite viral
LACEN-PI
Instituto Evandro Chagas (PA) seção de virologia / seção de
arbovirologia e febres hemorágicas

BRASIL, 2009


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Encefalite viral


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Encefalites em Teresina:
RESULTADOS


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Encefalites em Teresina –
GRÁFICO 01. Distribuição dos casos de encefalite diagnosticados em
Teresina por gênero, de jul/13 a mar/15 (n = 73).

Masculino
52%
(38)

Feminino
48%
(35)

Fpnte: FMS

Fonte: Fundação Municipal de Saúde de Teresina - PI


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Encefalites em Teresina –
GRÁFICO 02. Distribuição dos casos de encefalite
diagnosticados em Teresina por faixa etária , de jul/13 a
mar/15 (n = 73; média = 26; AT = 1 a 83).
30

25

No. de indivíduos

20

15

10

5

0
0a9

10 a 19

20 a 29

30 a 39

40 a 49

50 a 59

> 60

Faixa etária (anos)

Fonte: Fundação Municipal de Saúde de Teresina - PI


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Encefalites em Teresina –
GRÁFICO 03. Procedência dos casos de encefalite diagnosticados em Teresina,
de jul/13 a mar/15 (n = 73).
Outros estados
18%
(13)

Teresina
41%
(30)

Interior - PI
41%
(30)

Fonte: Fundação Municipal de Saúde de Teresina - PI


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Encefalites em Teresina

TERESINA: 860.000 hab
Esperada: 2-10 / 100.000 hab / ano
Verificada: 2,2/ 100.000 hab / ano

FONTE: GEEPI/DVS/FMS


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Encefalites em Teresina
GRÁFICO 04. Distribuição dos casos de encefalite em Teresina de acordo com o
mês de início dos sintomas (n = 73; ocorrência média: 3,8 casos / mês).
12
11
10
9

8
7
2013
6

2014
2015

5
4
3
2
1
0
jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov

dez

Fonte: Fundação Municipal de Saúde de Teresina - PI


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Encefalites em Teresina –
GRÁFICO 05. Diagnóstico etiológico presumido ou confirmado das
encefalites em Teresina, de julho / 2013 a março/2015 (n = 41).
Adenovírus VNO
DCJ
Raiva
2,5%
EBV
2,5%
CMV
2,5%
2,5%
2,5%
2,5%
MTB
ENVNP 5%
5%

VZV
27%

vv

EAPV
12%
DENV
12%

LEGENDA: VZV – Vírus Varicela-Zóster; HSV – Vírus Herpes-simples; DENV – Vírus Dengue; EAPV
– Evento Adverso Pós-Vacinal; ENVP – Enterovírus não-Pólio; MTB – Mycobacterium
tuberculosis; EBV – Vírus Epstein-Barr; DCJ – Doença de Creutzfeldt-Jakob; VNO – Vírus da Febre
do Nilo Ocidental; CMV – Citomegalovírus.

HSV
24%

Fonte: Fundação Municipal de Saúde de Teresina – PI / LACEN - PI


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Encefalites em Teresina –


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Encefalites em Teresina –
GRÁFICO 06. Distribuição dos pacientes com encefalite em
Teresina por desfecho hospitalar, de julho/2013 a mar /
2015 (n = 73).

Óbito
21%
(15)

Alta
79%
(58)

Fonte: Fundação Municipal de Saúde de Teresina - PI


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Programa de Vigilância das Encefalites Virais em Teresina-PI

OPERACIONALIZAÇÃO


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Programa de Vigilância das Encefalites Virais em Teresina-PI

OPERACIONALIZAÇÃO
Protocolo de investigação laboratorial
“KIT” – protocolo de investigação e vigilância


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Programa de Vigilância das Encefalites Virais em Teresina-PI

OPERACIONALIZAÇÃO
Unidades sentinela e de referência
 Hospital de Urgências de Teresina Dr. Zenon Rocha
 Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella


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Programa de Vigilância das Encefalites Virais em Teresina-PI

Importância epidemiológica
Importância terapêutica
Racionalização da assistência


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Programa de Vigilância das Encefalites Virais em Teresina-PI

DIFICULDADES ENCONTRADAS
Familiarização da equipe com instrumentos
Coleta precoce
Soroteca / liquorteca (ausência)
Fluxo de amostras biológicas (extravio)
Coleta domiciliar (2ª. amostra)
Prazo para liberação de resultados


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