O RIO DE JANEIRO Visto pelos artistas franceses (1551-1886) Pintores, Litógrafos e Gravadores. PARTE V (última) Mais uma homenagem ao ano da França no.
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O RIO DE JANEIRO
Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.
PARTE V (última)
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação, animação, tratamento das imagens e texto: Cau Barata –.
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Alfred
1858
Sargent
Mais um desenho de Biard e Riou, citados na Parte IV, e gravado pelo
artista francês, Alfred-Louis Sabatier, nascido a 11.05.1828, em Paris, e
falecido depois de 1888. Aluno de Timms. Participou de diversos salões
em Paris, entre 1855 e 1882. (Coleção Cau Barata)
Casa de Campanha, próxima do Rio de Janeiro.
Certamente, uma casa de
campo, no alto de uma colina,
à beira da baía de Guanabara.
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J.
1858
Quartley
Uma carruagem, passando por um caminho em São Cristóvão, com as
montanhas da Tijuca ao fundo.
Desenho dos franceses Biard e Riou,
citados na Parte IV, e gravado pelo francês
J. Quartley, com o título: “Montagne de la
Tijouka, vue de la route de SaintChristophe.”
Casario à beira de uma rua, na freguesia de
São Cristóvão, por onde passa uma
carruagem e alguns transeuntes, com a
imponente montanha da Tijuca, ao fundo.
(Coleção Cau Barata)
As mesmas montanhas da Tijuca, vistas por um ângulo muito próximo da gravura de
Quartley, porém de uma outra posição. Desenhado, treze anos antes, em 1845.
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Sebastien
Estação da ESTRADA DE FERRO DE D.
PEDRO II, hoje Estrada de Ferro da
Central do Brasil. Em 1855, foi organizada
a Companhia de Estrada de Ferro D. Pedro
II, sob a direção de Cristiano Benedito
Ottoni (1811-1896).
As obras para a
construção da
Estrada de Ferro e
sua estação
começaram
em 11 de
junho de
1855. Em 29 de março
de 1858 – dois anos
antes da imagem que
vemos neste quadro -,
foi inaugurada a seção
que ligava a Cidade do
Rio de Janeiro a
Marapicu (atual
Queimados), num total
de 48,21 km.
Em 1889, em virtude da
Proclamação da República, a
Estrada de Ferro D. Pedro II
passou a denominar-se Estrada de
Ferro Central do Brasil, mudança
oficializada a 22 de novembro
daquele ano.
1860
CLICAR PARA SEGUIR
Sisson
Gravura de Sébastien Auguste Sisson,
conhecido também como Sebastião Augusto
Sisson e S. A. Sisson, litógrafo, desenhista e
biógrafo francês radicado no Brasil.
Sisson, francês da
Região de Alsace,
nasceu em 02.05.1824,
em Issenheim, e
faleceu, na cidade do
Rio de Janeiro, em
08.02.1898.
Foi discípulo de Joseph
Rose Lemercier (18031887). Trabalhou em
Paris e radicou-se, no
Rio de Janeiro, em 1852,
abrindo seu ateliê no
centro da cidade, na
rua do Senado, esquina
com a rua Lavradio.
Tornou-se um
especialista em retratos.
Entre os seus mais
famosos trabalhos, muito
apreciados, registro: Álbum
do Rio de Janeiro Moderno,
com doze cromolitografias e
Galeria dos Brasileiros Ilustres, com
litografias dos homens ilustres do Brasil
na política, ciências e letras, acompanhadas
de autógrafo e de notas biográficas.
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Alphonse
1861
Noël
Não pude deixar de aproveitar esta rara situação, em que temos a litografia e a fotografia que lhe serviu como base. Eu tinha que detalhar.
Sua Majestade
Senhor
D. Pedro
II - Pedro edeaAlcântara
João
Um
flagranteo raro
entre
a fotografia
litografia...
Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula
Leocadio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança e Habsburgo,
nascido em 02.12.1825, no Palácio da Boa Vista, São Cristóvão, Rio
de Janeiro, RJ, e falecido, em 05.12.1891, em Paris, França - seu
corpo foi trasladado para S. Vicente de Fora, de Lisboa e, em 1920,
definitivamente trasladado para o Rio de Janeiro.
D. Pedro II aos 36 anos de idade.
Alphonse
Litografia de Alphonse-Léon Noel, nascido em Paris, a 07.02.1807, e
falecido em 1884. Foi aluno de Gros e de Plersent. Medalha de 3.ª
Classe em 1837, 2.ª Classe em 1843 e 1.ª Classe no salão de 1845.
Teve atelier na rue Rodier, 47. Baseado em uma fotografia de 1858,
Noel executou esta prancha para o álbum de Victor Frond – “Brazil
pittoresco
álbum dede
vistas,
panoramas,
Acima, a: fotografia
D. Pedro
II, datadamonumentos,
de 1858, talvezcostumes,
de autoria etc.,
do
com retratos
SuaAo
Majestade
Imperador
Dom Pedro
et1861,
Família
francês
Victor de
Frond.
lado, o resultado
litográfico,
datadoIIde
feito
pelo artista-litógrafoImperial”
Alphonse Léon
Noel, baseado
nesta fotografia, que lhe
– Impresso
em 1861.
foi entregue, possivelmente em Paris, por Frond.
Victor
Noël, Litho.
Frond, photo.
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Charles
Mais uma gravura,
Igreja de Nossa
elaborada
para a
Senhora
da
obra do francês
Glória,
Victor
Frond –
construída
entre :
“Brazil
pittoresco
1714
e
1724,
em
álbum de vistas,
substituição
panoramas,à
antiga
Ermida, do
monumentos,
ano de etc.,
1671.com
costumes,
retratos de Sua
Majestade
Monumento
mais,
Imperador
Dom
atualmente, como
Pedro
Família
Arcos IIdaetLapa.
Já
Imperial”
–
foi
designado
impressa
em 1861.
corretamente
1861
Bachelier
Esta litografia foi
Convento
de
gravada
por
Santa Teresa,
Bachelier.
Há
cuja
primeira
possibilidades de
pedra,
que deu
ser o francês
início a sua
Charles-Claude
construção,
foie
Bachelier, pintor
lançada em
24de
de
também
autor
Junho
de
1750.
alguns trabalhos
litografados.
Nasceu
em Paris
Depois
de e
participou
de
concluído, em
alguns
de
pouco Salões
tempo os
Artes,
entre 1834 e
encanamentos
ficaram1852.
arruinados
em
conseqüência
como Arcos da
da falta de
Carioca, tratandoconservação.
se do aqueduto
Autorizado pela
que canalizava
cata régia de 1744,
águas das
o Governador
nascentes do Rio
Gomes Freire de
Carioca, vindas
Andrade (Conde
de Santa Teresa
de Bobadela),
para o Largo da
tratou de
Carioca. Obra do
reconstruir o
início do século
aqueduto, ligandoXVIII, iniciativa
o ao morro de
do Governador
Santo Antonio por
Aires de Saldanha
uma dupla arcaria
de pedra e cal, com
e Albuquerque
42 arcos.
[1719-25].
Esta litografia, certamente foi tomada de uma fotografia, selecionada por Victor Frond, e entregue, em Paris, ao artista Bachelier.
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Emile
1861
Desmaisons
Mais duas gravuras elaboradas
para a obra do francês Victor
Frond – “Brazil pittoresco :
álbum de vistas, panoramas,
monumentos, costumes, etc., com
retratos de Sua Majestade
Imperador Dom Pedro II et
Família Imperial” – impressa em
1861.
As fotografias que geraram estas
litogravuras foram entregues, em
Paris, ao artista francês PierreEmile Desmaisons, conhecido
litógrafo, discípulo de Guillon, de
Lethière e de Granger.
Nascido
a 19.12.1812, em Paris, e falecido
em 02.1880, em Montlignon
(Seine-et-Oise). Foi aluno da
Escola de Belas-Artes, onde
ingressou a 17.05.1827. Premiado
nos salões de 1848, 1861 e 1863.
Sua Alteza Imperial, a Princesa Dona Isabel Cristina
Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga
de Bragança, Princesa Isabel, nascida em 29.07.1846, no
Palácio da Boa Vista, São Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ, e
falecida em 14.11.1921, no Castelo d’Eu, França.
«A Redentora», Princesa Imperial do Brasil. Princesa de
Orléans e condessa d’Eu pelo seu casamento.
Não foi possível obter as
fotografias que deram origem
Outraduas
impressão
da mesma
àquelas
gravuras;
porém,
litografia
da
Princesa
Isabel.
certamente foram feitas
na
Embora
tempo tenha
mesmo
dia da ofotografia
acima,
amarelado
a imagem,
onde estãoum
as pouco
duas mesmas
percebe-se
que
houve
uma
princesas, com as mesmas
coloração
sobre
este exemplar.
roupas
(c.1858)
Sua Alteza Dona Leopoldina Teresa Francisca Carolina
Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança, nascida
em 13.07.1847, no Paço da Boa Vista, Rio de Janeiro, e
falecida em 07.02.1871, em Viena, Áustria.
Princesa do Brasil, dama da ordem de Santa Isabel, da
ordem da Cruz Estrelada e da Ordem de Maria Luisa de
Espanha. Duquesa da Saxônia.
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1861
Ernest
Jaime
Panorama do Rio de Janeiro tomado da Ilha das Cobras.
A fotografia de 1865
Outra gravura, elaborada para a obra do francês
Victor Frond – “Brazil pittoresco : álbum de
vistas, panoramas, monumentos, costumes, etc.,
com retratos de Sua Majestade Imperador Dom
Pedro II et Família Imperial” – impressa em
1861.
Uma das diversas pranchas que forma um grande
Panorama da Cidade do Rio de Janeiro, que vai
desde a entrada da baía de Guanabara até a região
da atual Praça Mauá (Cais do Porto).
Esta prancha (Parte VI) foi executada pelo
litógrafo francês Ernest Jaime, nascido cerca de
1800 e falecido em 1884.
Esta fotografia foi
feita cerca de 4 anos
depois da primeira que
serviu de base para a
confecção daquelas
gravuras do álbum de
Vctor Frond, para as
quais trabalharam
cinco litógrafos.
Ernest Jaime
litografou as pranchas
I e VI (no topo).
A fotografia aqui
estampada foi feita
praticamente do
mesmo ângulo da
matriz das pranchas.
A litografia de 1861
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Jules
1861
Laurens
Trabalhadores na Roça
Aproveitando a sequência de gravuras tiradas
da obra do francês Victor Frond – “Brazil
pittoresco : álbum de vistas, panoramas,
monumentos, costumes, etc., com retratos de
Sua Majestade Imperador Dom Pedro II et
Família Imperial” – impressa em 1861,
selecionei mais uma, que foge um pouco à
proposta temática do trabalho: a Cidade do
Rio de Janeiro.
No entanto, não poderia deixar de registrar
pelo menos, uma das quase dez pranchas que
foram dedicadas aos trabalhos na roça, em
regiões da antiga Província do Rio de
Janeiro, tais como: Vassouras, Campos e
Quissamã.
As imagens estampadas, em quase nada
diferem do que teria ocorrido nos chamados
arredores da Cidade do Rio de Janeiro, como
Inhaúma, Irajá, Jacarepaguá e Campo
Grande, entre outros, onde também se
localizavam fazendas e engenhos de açúcar.
Daí, a razão de estampar uma delas, pelo
menos, com trabalhadores, na roça, socando
um pilão, próximos à porta de um típico
armazém de fazenda, não muito diferente, na
sua tipologia, das senzalas construídas
próximas da Casa-Grande.
Litogravura de Jules Joseph-Augustin Laurens que,
possivelmente, teve por base uma fotografia enviada por
Victor Frond.
Jules Laurens nasceu a 26.07.1825, em Carpentras
(Vaucluse), França, e faleceu em 1901. Litógrafo, pintor e
gravador. Aluno de seu irmão, o pintor J.-B. Laurens. Entrou
para a Escola de Belas Artes a 03.04.1844, onde foi premiado
diversas vezes, tanto na pintura, como na litogravura.
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Louis
1861
Jacottet
Litogravura de Louis Julien Jacottet que, possivelmente, teve por base uma
fotografia enviada por Victor Frond. Louis Jacottet, pintor e gravador,
nasceu em 1806, em Paris. Tinha ateliê na rua Bellefond 28. Participou de
alguns salões de belas artes, em Paris, a partir de 1827.
Panorama do Rio de Janeiro tomado da Ilha das Cobras.
Mais uma prancha do grande Panorama
do Rio de Janeiro (ver Ernest Jaime,
dois quadros antes), elaborada para a
obra do francês Victor Frond – “Brazil
pittoresco : álbum de vistas, panoramas,
monumentos, costumes, etc., com
retratos de Sua Majestade Imperador
Dom Pedro II et Família Imperial” –
impressa em 1861.
Esta não foi a fotografia que deu base
para a da
execução
de do
No centro
gravura,daa litografia
parte lateral
Jacottet;
para as
ajudar
Mosteiro
de no
Sãoentanto,
Bento com
torresnade
sua Igreja.
Em 1589,
chegam
ao Rio de
comparação
entre
a imagem
Janeiro
os frades
que
fotografada
e obeneditinos,
seu resultado
receberam,
no
ano
seguinte,
doação
litografado, achei que seria de
terras,interessante
para nelas seestampá-la.
instalarem. Os
beneditinos iniciaram a construção do
Trata-se de uma fotografia feita vinte
seu Mosteiro e, no ano de 1633, na
anos
depois
(1880),
do mesmo
local da
abadia
de frei
Miguel
do Desterro,
original,
desaparecida,
dede
autoria
iniciaramentão
a obra
de construção
sua
do
fotógrafo
suíço
George
Leuzinger.
grande igreja, que ficou concluída em
1641 ou 1642.
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1861
Victor
Frond
O Rio de Janeiro de Victor Frond
BRAZIL PITTORESCO.
Álbum de vistas, panoramas, monumentos,
costumes, etc., com retratos de Sua Majestade
Imperador Dom Pedro II et Família Imperial,
photographados por
VICTOR FROND.
Lithographados
“Jean-Victor
Frond.
Fotógrafo.DE
DePARIS
PELOS PRIMEIROS
ARTISTAS
nacionalidade francesa, possui
estúdio
no Noël
Rio de
Janeiro (RJ)
Alphonse
Léon
(1807-1884)
– umaentre
gravura
1858 e 1862. É o primeiro fotógrafo
A. (Alexandre) Duruy (?-antes 1881) – duas gravuras
aqui instalado a conceber um projeto
– quatro gravuras
deBachelier
longo fôlego,
destinado a
Finalmente, o famoso álbum do
Champagne
– quatro
gravuras até a
documentar
a terra
brasileira
fotógrafo francês Victor Frond – “Brazil
(André-Amédée?)
CharpentierNão
– três
gravuras
mais remota província.
consegue
pittoresco” – impresso em Paris, por
Emilien
Desmaisons
(1812-1880)seu
– duas
gravuras
realizar
completamente
intento,
Imprimeur-Lithographe Lemercier, a
mas torna-se
no entanto,
em gravuras
1859, o
Ernest
Jaime (c.1800-1884)
– seis
melhor da época. 1 porta-fólio (75
autor Ciceri
do primeiro
livro– de
fotografia
Eugène
(1813-1890)
cinco
gravuras
gravuras : litografia, preto e branco : 23
realizado
na
América
Latina,
Brésil
Aqueduto:
Hospício D.
Foto
Pedro:
- Victor
FotoFrond;
- Victor
Gravura
Frond; –Gravura
Bachelier.
– Bachelier.
Frédéric Sorrieu (1807-) – quatro gravuras
x 32cm a 43 x 55cm), com diversas
Pittoresque [Brazil pittoresco], com
Hubert Clerget (1818-1899) – quatro gravuras
pranchas da Cidade do Rio de Janeiro,
texto de Charles Ribeyrolles. Nesta
Jean-Louis Tirpenne (1801-1878) – três gravuras
algumas delas já descritas nos quadros
obra, apresenta pela primeira vez um
anteriores.
Jules-Joseph-Augustin
Laurens (1825-1901)
– duas gravuras
registro fotográfico
do trabalho
Laurent
Deroy
(1797-1886)
gravura
escravo
e da
vida rural– uma
no país;
e
Além das estampas dedicadas à Família
Louis
– cincoda
gravuras
define
os Aubrun
paradigmas
fotografia
Imperial, à Cidade e à Província do Rio
deLeBreton
paisagem
no Rio de
Janeiro,
Louis
(1818-1866)
– uma
gravura
de Janeiro (Campos, Paraíba do Sul,
popularizando
temas
como
o
Pão
de
Petrópolis, São Fidélis e Vassouras),
Louis-Julien Jacottet (1806-1880) – quatorze gravuras
Açúcar,
os (1807-1876)
Arcos da Carioca
eo
também gravou imagens da Bahia e
Michele
Fanoli
– uma gravura
outeiro
da
Glória.”
Minas Gerais. Em outro álbum, Frond
Philippe Benoist (1813-1905) – dez gravuras
(Gilberto Ferrez)
dedica-se a retratar o Espírito Santo.
León Jean Baptiste Sabatier (?-1887) – três gravuras
Pão
Porto
de eAçúcar:
Candelária:
Foto Foto
- Victor
- Victor
Frond;
Frond;
Gravura
Gravura
– Sabatier.
– Phillipe Benoist.
Jean-Victor Frond nasceu a 01.11.1821,
em Montfaucon, França, e faleceu a
16.01.1881, em Varredes, França.
Segundo Affonso d'E. Taunay, Victor
Frond é sócio do litógrafo Sisson
(citado nesta Parte V). Teria chegado ao
Praça
Glória:
XV: Foto
Foto -- Victor
Victor Frond;
Frond;Gravura
Gravura –– L.
Ernest
Aubrun.
Jaime.
Brasil por volta de 1857, tendo sido o
primeiro fotógrafo a retratar escravos
em ambiente natural nas fazendas do
Estado do Rio de Janeiro.
Frond foi o primeiro autor a publicar o
primeiro livro de fotografias realizado
na América Latina - Brésil Pittoresque.
Convidou o escritor Charles Ribeyrolles
para ser o responsável pelo texto,
enquanto ele realiza as fotografias que,
mais tarde, se transformariam nas
famosas litografias do livro.
Mosteiro
Santa
de São
Casa:
Bento:
Foto Foto
- Victor
- Victor
Frond;
Frond;
Gravura
Gravura
– L-J.– Jacottet.
Jacottet.
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Edmond
1863
Dematage du Bayard à Rio 19 Mai 1863
Retirada dos mastros do navio no Rio de Janeiro. Desenho, mina de chumbo, 4,0 x 21,0 cm, do artista
francês Edmond Paris, sobre quem pouco se sabe.
Pâris
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Jules
1864c
Le Chevrel
Princesa Isabel
Retrato de Sua Alteza Imperial, a
Princesa Dona Isabel Cristina
Leopoldina Augusta Micaela Gabriela
Rafaela Gonzaga de Bragança (18461921), Princesa Isabel, em trajes de
gala. Estima-se que este retrato seja da
época logo posterior a sua maioridade
(1864), quando ela se casou com o
Conde de Eu, Sua Alteza Real o
Príncipe Luís Felipe Maria Fernando
Gastão d'Orléans (1842-1922).
Quadro do artista francês Jules Le
Chevrel, nascido cerca de 1810, na
França, e falecido em 1872, no Rio de
Janeiro. Pintor, desenhista, retratista e
aquarelista. Aluno da École des Beaux
Arts de Paris, onde recebeu várias
premiações. Estabelecido, no Rio de
Janeiro, por volta de 1845, onde foi
pintor da corte de D. Pedro II. Foi
professor na Academia Imperial de
Belas Artes, no Rio de Janeiro, na
cadeira de Desenho (1864) e, depois,
na de Pintura Histórica (1868).
Slide 14
Anônimo
1865
Les Portuguais demeurèrent maitres de la baie, et
fondèrent la ville de Rio-de-Janeiro
Os Portugueses fundando a Vila do Rio de Janeiro em 1565,
mostrando a entrada da baía de Guanabara, com destaque para o
Pão de Açúcar (à direita).
Desenho anônimo, elaborado trezentos anos depois da
fundação: prancha número 31, da obra L'Empire du Brésil souvenirs de voyage – 1865, de J-J.E. Roy - Ouvrage
patrimonial de la bibliothèque numérique Manioc. Service
commun de la documentation Université des Antilles et de la
Guyane.
Slide 15
1866c
Henri
Vinet
Urca – Hospício de D. Pedro II
Óleo sobre tela, 122 x 159 cm, do
artista francês Henri Nicolas
Vinet, nascido a 09.09.1817, em
Dedo de Deus
Paris, França, e falecido em
15.03.1876, em Niterói, Estado
do Rio de Janeiro. Paisagista,
amigo e discípulo do pintor JeanBaptiste Camille Corot, na École
des Beaux-Arts de Paris.
Hoje
Hospício
Niterói
Chácara do Vigário Geral
(hoje Torre do Rio Sul)
Praia da Cidade
(hoje Iate Clube)
Pão de Açúcar
Capela
da
Reitoria
Participou da escola de Barbizon
onde se formaram muitos dos
famosos paisagistas que
iniciaram, na França, o hábito da
pintura ao ar livre. Entre 1841 e
1849, participou das exposições
do Salon de Paris.
Viajou para o Brasil em 1856,
estabelecendo-se, inicialmente,
no Rio de Janeiro. Participou, por
treze vezes, das Exposições
Gerais de Belas Artes, no Rio de
Janeiro, entre 1859 e 1879. No
entanto, mesmo estabelecido no
Rio de Janeiro, fez sua última
participação no Salon de Paris,
em 1867, apresentando uma tela
pintada no Brasil: “Bananiers
aux environs de Rio-de-Janeiro”.
1866
Capela
Em 1872, mudou-se para Niterói.
Participou das Exposições Gerais
da Academia
Belas
Artes do antigo Hospício de D. Pedro II, criado pelo Decreto de 18 de julho de 1841. Inaugurou-se este prédio, a 30
Vistadedos
fundos
entre 1859 e 1879. Foi um dos
de novembro de 1852, começando a receber doentes mentais em 8 de dezembro do mesmo ano. Edifício de autoria dos
pioneiros da pintura au plein air
Domingos Monteiro, José Maria Jacinto Rebêlo e Joaquim Cândido Guillobel. Atualmente, o edifício do antigo
no arquitetos
Brasil.
Hospício é ocupado por um dos estabelecimentos de ensino da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Vinet parece estar no alto do Caminho (Ladeira) do Leme, logradouro que há muito já existia (Acervo do Museu Imperial de Petrópolis).
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Édouard
1868
(Acervo do Museu
Viénot
Imperial de Petrópolis).
Mais um retrato da Princesa
Isabel Cristina Leopoldina
Augusta Micaela Gabriela
Rafaela Gonzaga de
Bragança (1846-1921).
Quadro de autoria do pintor
francês Édouard Viénot,
nascido a 13.09.1804, em
Fontainebleau (Seine-leMarne)
Viénot foi discípulo de Guérin
e de Hersent, entrando para a
École des Beaux-Arts de
Paris, a 04.10.1822.
Estabelecido na Rue de la
Victoire, 92.
Entre 1831 e 1848 e entre
1855 e 1870, participou de
vinte e uma exposições do
Salon de Paris, na sua
maior parte com retratos de
nobres.
Slide 17
1869
Thegande
Monumento a Pedro I (Praça Tiradentes)
“O monumento está cercado por um
O monumento tem 15,70m de altura.
majestoso gradil de ferro em forma
O peso total do bronze é de 55
octogonalPerspectiva
que, artisticamente
toneladas,
sendo:
28 do
toneladas, o
da Praça entre
Tiradentes, em 1869
Monumento
(então Praça
inaugurado
da Constituição,
em 30.03.1862.
antigo Campo dos Ciganos),
segundo
gravura
circulos e alternadamente, encontrapedestal; 12 toneladas, a estátua
artista
Situado,
francês
na Praça
Thegande,
Tiradentes,
sobre no
quem
centro
nadadoseRio
sabe.
se ora a coroa imperial ora a legenda
eqüestre; 10 toneladas os dois
de Janeiro, foi o primeiro monumento instalado
D. Pedro I, em letras de ouro, em
grandes grupos de alegorias e 5
em uma rua pública. É hoje a mais antiga
cada ângulo do gradil encontra-se
toneladas
os dois pequenos grupos de
estátua do Rio de Janeiro.
uma coluna tendo no seu topo um
alegorias.
lampião de gás e uma coroa. O gradil
Nas suas faces principais, abaixo da
não existia quando o monumento foi
estátua de D. Pedro I, encontram-se
inaugurado, pois só em 1865 foi
quatro alegorias que simbolizam os
colocado. Nas colunas acima
rios Amazonas, Paraná, Madeira e
referidas, estão registradas diversas
Fotografia de George Leuzinger, datada
de cerca de 1866, e
São Francisco.
datas comemorativas.”
que, certamente, foi a base da gravura de Thegande.
Estátua equestre de Pedro I (Praça Tiradentes) Louis Rochet, 1857
HISTÓRICO
Estátua equestre de Pedro I (Praça Tiradentes) 1906
HISTÓRICO
MAQUETEHISTÓRICA
HISTÓRICA
MAQUETE
Em 26 de Junho de 1855, na Academia de Belas
“Importante
frisar que o estatuário francês, Louis
esquerda,
maquete
original
da alegoria
– RIO
SÃO –
FOTOGRAFIA
HISTÓRICA
Outra Na
maquete
original
da
alegoria
– RIO
PARANÁ
Gravura
Thegande,
datada
de
1869. histórica,
Artes, foram expostas
as de
maquetes
e desenhos
de
Rochet
propôs
algumas modificações no projeto
FRANCISCO
–D.doPedro
Monumento
de Tiradentes.
D. Pedro I, na
Praça
do
Monumento
de
I,
na
Praça
Esta
peça,
35 artistas, que se apresentaram como candidatos
principalmente a modificação do
DuasEsta
importantíssimas
fotografias
feitasRochet
no doemonumento,
Tiradentes.
peça,escultor
executada
peloeescultor
seu
executada
pelo
mesmo
Rochet
seu
discípulo
Rodin,
na elaboração da estátua de D. Pedrodiscípulo
I.
pedestal,
que era em forma retangular, passando
mesmo
anoachava-se
da inauguração
da Estátua
Equestre
Rodin,
no Museu
do
Trocadero,
em
Paris,
também de
esteve
no Museu
do Trocadero,
emConstituição,
Paris, França,
e foi
para
octogonal
e também representou D. Pedro I
D.
Pedro
I
(1862),
na
Praça
da
França,
e foi vendida
pelo Governo
Francês
por ocasião
da
Venceu o concurso o projeto n.º 28, com
o quando
vendida
da demolição
do
Museu.
Pertenceu
ao
mesmo
segurando o auto da independência, ao invés do
hoje,Museu.
Praça Tiradentes.
demolição
do
referido
No Rioque
de Janeiro,
pertenceu
à
pseudônimo de “Independência ou Morte”,
de
colecionador,
Djalma
Fonseca Hermes,
a colocou
em leilão
chapéu
conforme desenho de Mafra.
coleção
de Djalma
Fonseca Hermes,
considerado
autoria do brasileiro João Maximiano Mafra.
Em particular
Havia pouco
que em
se concluíra
a colocação
do Em 19um
1941.
de outubro de 1861, chegava da França,
dos grandes
colecionadores
e brasileiros
época.
terceiro lugar, ficou o escultor francês Louis
monumento.
Na fotocariocas
da direita,
podemos de
versua
no navio
À direita, oerguido
resultado
um “Reine du Monde”, o monumento, e, a
Djalmaum
afinal
colocou
em
leilãorepresentada
em 1941. por
Rochet.
Arcodadoescultura,
Triunfo,
construído
índio, segurando
uma flecha,
por
uma
índia,
tocandodamaracá, por17 de novembro, Louis Rochet.
justamente
para
a
festa
de
inauguração
À
direita,
o
resultado
final
da
escultura
um
sentado,
com
Em 1856, foi firmado contrato para a execução
da um tatu e duas grandes aves. Ficaíndio
Emdo
1.º
de janeiro de 1862, era lançada a pedra
uma anta,
no pedestal
Estátua.
tamanduá bandeira e monumento.
uma capivara -, que fica no pedestal
do
obra de Mafra com o concorrente francês,um
Rochet.
fundamental
e já estava marcada a data da
munumento.
inauguração do monumento para 25 de março do
Place de la Constitution, à Rio.
Houve contestação de Mafra.
mesmo ano.” (Sergio A. Fridman)
Slide 18
Adolphe
1870
Potemont
Embarcação nos fundos da baia de Guanabara
(Acervo do Museu Nacional de Belas Artes, Rio, RJ)
Óleo sobre tela do artista francês Adolphe Theodore Jules Martial Potemont, nascido a 10.02.1828, em Paris, França, e
falecido em 1883. Pintor de paisagens e ilustrador. Cursou a École des Beaux-Arts de Paris, tendo sido aluno de Cogniet,
Félix Brissot de Marville. Participou dos salões de Paris, entre 1846 e 1882. Participou da Exposição Universal de 1867 e
de 1878. Medalha no salão de 1869, e Medalha de 2.ª Classe no salão de 1876. Tinha ateliê na rue Saint-Georges, 60. Teria
estado no Rio de Janeiro, em 1870, o único ano em que não participou dos salões franceses na década de 70 do século XIX.
Slide 19
1870c
Auguste
Glaziou
do Passeio Público depois da reforma radical
de 1862.
TodasPlanta
as imagens
O Passeio
Desenho
atribuído
ao
autor
da
reforma
-Glaziou
datam da época
Público passou
da inauguração
por uma recente
do Passeio (1861reforma no ano
1862)
de 2004.
SÉCULO XVIII
Fonte dos Jacarés (existe)
O primeiro
Pavilhão e projeto
Belvederede criação do
Passeio Público
vem do século XVIII.
(demolidos)
O Vice-Rei do Brasil, D. Luiz de
Vasconcelos e Souza, querendo
fim
Pirâmidesdar
e lago
a infecta lagoa que existiu (existem)
no mesmo
local, foco de muitas doenças,
encomendou ao Mestre Valentim da
Fonseca e Silva (1745c-1813) o seu
aterramento e um projeto paisagístico
para ser erguido em seu lugar.
Terminado os trabalhos preliminares
de aterro e nivelamento da área
sobre oolago
recuperada, começouPonte
Valentim
(existe)
projeto urbanístico e paisagístico do
novo parque.
No fim de quatro anos de trabalho, o
Passeio foi inaugurado em 1783.
SÉCULO XIX
Com o passar dos
anos,e Belvedere
sem a devida
Pavilhão
(demolidos)
atenção das autoridades,
foi o Passeio
Público abandonado, ficando em
ruínas.
Deixando de servir como
Lago
e ilhotas
recreio ao público, pelo estado
lastimável em que se encontrava, o
governo contratou, com Francisco
Fialho, a transformação do jardim,
dando-lhe um aspecto pitoresco e
agradável.
Fechado em 23.01.1861, começaram
as obras sob a direção do botânico e
Lago e francês Auguste Glaziou
paisagista
vegetação
(1833-1897). Foi franqueado ao
público, a pedido do Imperador, a
07.09.1861, setenta e oito anos depois
da obra do Mestre Valentim.
Portal
(existe)
Os grandes Mestres.
VALENTIM
GLAZIOU
Valentim foi o autor do desenho do primeiro
jardim e de todos os objetos que o
ornamentam:
Café-concerto
o menino,
(demolido)
os jacarés, o coqueiro,
os passarinhos, as estátuas, etc.
Com Glaziou substituiu-se o antigo muro que
o cercava por um gradil de ferro. Novos
elementos foramCasa
construídos:
do diretor
o bistrô,
- Glaziou
a casa
do administrador, a (demolida)
fonte, o lago, etc.
Slide 20
Emile
1872
Panoramica do Rio de Janeiro em 1872
Pintura (óleo sobre tela) do artista francês Emile Cagniart, nascido a
23.05.1851, em Paris, França, e falecido a 14.02.1911. Estudou na
École de Beaux-Arts, em Lyon, com Pierre-Désiré Guillemet (18271908). Sua primeira exposição, no Salão de Paris, aconteceu em 1877.
Em 1900, Cagniart foi homenageado com sua nomeação na qualidade
de membro do Comitê do Salão de Paris.
Cagniart
Slide 21
1881
Y.
V.
Le Palais Impérial à Rio-Janeiro
Paço Imperial
Casa dos Teles
(Arco)
Rua do Mercado
Mercado
Municipal
Praça Dom Pedro II
(hoje, Praça XV)
Clicar para
continuar
Perspectiva de parte da Praça XV, baseado na gravura de Y. V., sobre quem nada se sabe (Coleção Cau Barata).
Slide 22
Jules
1882
Ballá
Baía do Rio de Janeiro
(Praia da Glória)
Fotografia feita dez anos depois (c.1893), de Juan Gutierrez,
mostrando o mesmo casario do quadro de Ballá.
Água forte colorida (acervo da Fundação Raymundo Castro Maia), do artista francês Jules Balá, natural da França
(segundo os estudiosos brasileiros), ou natural do Rio de Janeiro (segundo os estudiosos franceses). O certo é que estudou
na França, onde foi aluno de Signol e de Cabanel. Pintor. Na França, teve ateliê no Boulevard Maillot 46, em Neuilly-surSeine. Participou dos salões de artes de Paris, em 1869 e 1870. Vivia no Rio de Janeiro na década de 80 do século XIX.
Slide 23
Th.
1890
Wartel
Palácio de São Cristóvão
Estampa do Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, impressa em Lille, França, por Th. Wartel, entre 1890 e 1920.
Slide 24
Henri
1891
Meyer
DOM PEDRO, EMPEREUR DU BRESIL SUR SON LIT DE
MORT – 1891 – Julienne (éditeur)
O Imperador D. Pedro II no seu leito de morte - Desenho
O desenho
de de
Henri
Henri
Meyer,
Meyernascido
foi baseado
em 1844,
na fotografia
em Mulhouse,
do francês
e falecido,
Paul Nadar,
em 1899,
nascido
em Paris.
em
1820,
Impresso
em Paris,
no “Le
onde
Journal
faleceu
illustré”,
em 1910.
de Nadar
1891. Ilustrador
foi o responsável
francês,por
autor
esta
das fotografia
ilustraçõeshistórica
dos romances
do Imperador
de JulioD.
Verne,
Pedroe II
desobre
numerosas
o seu leito
ilustrações
de
morte. O Imperador faleceu
do Petita Journal.
05.12.1891, em Paris, França.
Fotografia
original
Paul Meyer
Nadar
Outros desenhos
dede
HenrI
Slide 25
FIM DA QUINTA E ÚLTIMA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte V
O RIO DE JANEIRO
Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.
Desde a primeira parte deste trabalho, informei tratar-se de artistas franceses que eternizaram gente e paisagens
do Rio de Janeiro entre 1546 e 1886. No entanto, no decorrer da montagem dos slides-shows, fui encontrando
novos artistas, que foram anexados nas partes anteriores e, nesta última, acabei dispensando a gravura de 1886, e
acrescentei outra, que fecha o trabalho, datada de 1891:
O Imperador Dom Pedro II em seu leito de morte.
É um término bastante simbólico. Embora eu não trilhe pelos caminhos da Monarquia, pertencendo a uma família
declaradamente Republicana, desde o período imperial, não pude deixar de fechar este estudo do “olhar francês”
com esta magnífica e histórica imagem do Imperador Dom Pedro II que, certamente, representa o fim de uma era
de Impérios, Reinos, Vice-Reinos e Colônias.
Em 1888, o fim da nefasta escravidão; em 1889, a entrada de um novo regime e, em 1891, a morte de um grande
brasileiro, como se um golpe final fosse definitivamente dado a todo um passado de contos de fadas, príncipes e
princesas, e um séquito de vassalos enobrecidos com títulos de duques, marqueses, condes, viscondes e barões.
Tudo isso é história.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação, animação, tratamento das imagens e texto: Cau Barata.
29.8.2009 – 1.1.2010.
Agradecimentos aos grandes amigos: Cel. Carlos Alberto Paiva e Vera Maria [von Paumgartten] Tinoco de Paiva
Slide 26
CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“
(de 2003)
- Reenviado em 27.11.2008.
2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro
- Enviado em 09.12.2005.
3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005
- Reenviado em 02.12.2008.
(de 2005)
4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)
- Enviado em 26.01.2006.
5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)
- Enviado em 26.07.2006.
6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007
- Enviado em 30.10.2007.
7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I
- Enviado em 18.11.2008.
8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II
- Enviado em 20.11.2008.
9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III
- Enviado em 08.12.2008.
10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I
- Enviado em 28.10.2008.
11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II
- Enviado em 10.11.2008.
12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)
- Enviado em 20.12.2008.
13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)
- Enviado em 12.02.2009.
14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica
- Enviado em 25.03.2009.
15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)
16. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte II)
17. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte III)
18. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte IV)
19. 2010 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte V)
- Enviado em 14.06.2009.
- Enviado em 08.07.2009.
- Enviado em 27.09.2009.
- Enviado em 13.10.2009.
- Enviado em 01.01.2010.
Slide 27
RELAÇÃO DOS ARTISTAS TRATADOS NAS CINCO PARTES
PARTE I
PARTE II
PARTE II
Jean Cousin – 1551
Charles Laborde – 1817
Jean B. Aubry-Lecomte – 1831
André Thevet –1556
Jules A. Vautier –1817
François Meuret – 1832
Jean de Lery – 1557
J. Alphonse Pellion – 1817
Paul Tassaert – 1833 (c)
Jacques de Vau de Claye – 1579
Hippolyte Taunay – 1817
Barthelemy Lauvergne – 1835
Anônimo – 1602
Adrien Taunay – 1819
Charles Étienne Motte – 1835
François Froger – 1695
Arnaud Julien Pallière – 1819
Gabriel Duperré – 1835
Jean Massé – 1713
Nicolas E. Maurin - 1820-1821
Godefroy Engelmann – 1835
Anônimo – 1717 (c)
Aymar M. J. Gestas – 1822
Isidore Deroy – 1835
Anônimo – 1731
Jean Dessaulx – 1822
Jules Alex. Monthelier – 1835
François Moyen – 1744
Bovinet & Reville – 1822 (c)
Louis J. Villeneuve – 1835
Leveux – 1757
E. Aubert – 1822 (c)
Victor Adam – 1835
Jean-Joseph Maillet –1807
Jean-Nicolas Rouge – 1822
Alexis Victor Joly – 1836 (c)
Louis de La Rochette – 1810
Jacques Arago – 1825
Baron de Coubertin – 1816
August Berard – 1825 (c)
PARTE III
Charles Cochelet – 1816
Edouard P. Riviére – 1826
Alphonse Boilly – 1836
Conde de Clarac – 1816
Eugene La Michellerie – 1826
Guillaume Fréderic Ronmy –1836
Nicolas A. Taunay – 1816
Félix Taunay – 1828
Jules Boilly – 1836
Jean-Baptiste Debret – 1816
Langlumé – 1828
Noél-Aimé Pissis – 1836
Grandjean Montigny – 1816
Jean Julien Deltil – 1829
Nicolas Marie Joseph Chapuy – 1836
Slide 28
RELAÇÃO DOS ARTISTAS TRATADOS NAS CINCO PARTES
PARTE III
PARTE III
Anônimo – 1837
François d´Orléans Joinville – 1843
Edmond Bigot La Touanne – 1837
Adolphe J.-Baptiste Bayot – 1844c
Alphonse Farcy – 1854
Louis Philippe Bichebois – 1837
Théodore Auguste Fisquet – 1844c
Iluchar Desmons – 1854
Léon Jean Baptiste Sabatier – 1837
François-René Moreaux – 1845
Louis Aubrun – 1854
Charles Lalaisse – 1838
Louis Auguste Moreaux – 1845
Michel Charles Fichot – 1854
Jean-Baptiste Dürand-Brager – 1838
J. Le Breton – 1845
Paul de Saint-Martin – 1855
Fleury – 1838
PARTE IV
Antoine Auguste Fremy – 1857
Louis Jules Arnout – 1839
PARTE IV
Félix Thorigny – 1858
Thierry Frères – 1839
Jean A. Théodore de Gudin – 1845
François Pierdon – 1858
Adolphe D´Hastrel Rivedoux – 1840
Joseph Alfred Martinet – 1846
Charles Maurand – 1858
Jean-Baptiste Arnout – 1840
Raymond Quinsac Monvoisin – 1847
Edouard Riou – 1858
Ferdinand Perrot – 1840
Sébastien Charles Giraud – 1847
Adolphe Gusmand – 1858
Jules-Marie Vincent de Sinety – 1841
Charles J. Martin – 1848c
François-Auguste Biard – 1858
Ph. Blanchard – 1841
Louis Auguste Le Breton – 1849c
J. Facnion – 1858
Theodore Ménard – 1841
Villiers de L´Isle-Adam – 1850
Félix-Jean Gauchard – 1858
Jean-Joseph Bilfeldt – 1841c
Eugène Cicéri – 1852
Lanier (?) – 1858
Théodore Alphonse Galot – 1842
Philippe Benoist – 1852
P. – 1858
Aumont – 1843
Adolphe Rouargue – 1853
François Auguste Trichon – 1858
Ambroise-Louis Garneray – 1843
Jean Charles Marie Expilly – 1853
Léon Louis Chapon - 1858
Slide 29
RELAÇÃO DOS ARTISTAS TRATADOS NAS CINCO PARTES
PARTE V
PARTE V
PARTE V
Alfred Sargent – 1858
Louis Julien Jacottet – 1861
Adolphe Theodore Potemont – 1870
J. Quartley – 1858
Victor Frond – 1861
Auguste Glaziou – 1870c
Sébastien Auguste Sisson – 1860
Edmond Pâris – 1863
Emile Cagniart – 1872
Alphonse-Léon Noel – 1861
Jules Le Chevrel –1864c
Y. V. – 1881
Charles-Claude Bachelier – 1861
Anônimo – 1865
Jules Ballá –1882
Emile Desmaisons – 1861
Henri Nicolas Vinet – 1866c
Th. Wartel – 1890
Ernest Jaime – 1861
Édouard Viénot – 1868
Henri Meyer – 1891
Jules J.-Augustin Laurens – 1861
Thegand – 1869
Total de 132 artistas.
O RIO DE JANEIRO
Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.
PARTE V (última)
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação, animação, tratamento das imagens e texto: Cau Barata –.
Slide 2
Alfred
1858
Sargent
Mais um desenho de Biard e Riou, citados na Parte IV, e gravado pelo
artista francês, Alfred-Louis Sabatier, nascido a 11.05.1828, em Paris, e
falecido depois de 1888. Aluno de Timms. Participou de diversos salões
em Paris, entre 1855 e 1882. (Coleção Cau Barata)
Casa de Campanha, próxima do Rio de Janeiro.
Certamente, uma casa de
campo, no alto de uma colina,
à beira da baía de Guanabara.
Slide 3
J.
1858
Quartley
Uma carruagem, passando por um caminho em São Cristóvão, com as
montanhas da Tijuca ao fundo.
Desenho dos franceses Biard e Riou,
citados na Parte IV, e gravado pelo francês
J. Quartley, com o título: “Montagne de la
Tijouka, vue de la route de SaintChristophe.”
Casario à beira de uma rua, na freguesia de
São Cristóvão, por onde passa uma
carruagem e alguns transeuntes, com a
imponente montanha da Tijuca, ao fundo.
(Coleção Cau Barata)
As mesmas montanhas da Tijuca, vistas por um ângulo muito próximo da gravura de
Quartley, porém de uma outra posição. Desenhado, treze anos antes, em 1845.
Slide 4
Sebastien
Estação da ESTRADA DE FERRO DE D.
PEDRO II, hoje Estrada de Ferro da
Central do Brasil. Em 1855, foi organizada
a Companhia de Estrada de Ferro D. Pedro
II, sob a direção de Cristiano Benedito
Ottoni (1811-1896).
As obras para a
construção da
Estrada de Ferro e
sua estação
começaram
em 11 de
junho de
1855. Em 29 de março
de 1858 – dois anos
antes da imagem que
vemos neste quadro -,
foi inaugurada a seção
que ligava a Cidade do
Rio de Janeiro a
Marapicu (atual
Queimados), num total
de 48,21 km.
Em 1889, em virtude da
Proclamação da República, a
Estrada de Ferro D. Pedro II
passou a denominar-se Estrada de
Ferro Central do Brasil, mudança
oficializada a 22 de novembro
daquele ano.
1860
CLICAR PARA SEGUIR
Sisson
Gravura de Sébastien Auguste Sisson,
conhecido também como Sebastião Augusto
Sisson e S. A. Sisson, litógrafo, desenhista e
biógrafo francês radicado no Brasil.
Sisson, francês da
Região de Alsace,
nasceu em 02.05.1824,
em Issenheim, e
faleceu, na cidade do
Rio de Janeiro, em
08.02.1898.
Foi discípulo de Joseph
Rose Lemercier (18031887). Trabalhou em
Paris e radicou-se, no
Rio de Janeiro, em 1852,
abrindo seu ateliê no
centro da cidade, na
rua do Senado, esquina
com a rua Lavradio.
Tornou-se um
especialista em retratos.
Entre os seus mais
famosos trabalhos, muito
apreciados, registro: Álbum
do Rio de Janeiro Moderno,
com doze cromolitografias e
Galeria dos Brasileiros Ilustres, com
litografias dos homens ilustres do Brasil
na política, ciências e letras, acompanhadas
de autógrafo e de notas biográficas.
Slide 5
Alphonse
1861
Noël
Não pude deixar de aproveitar esta rara situação, em que temos a litografia e a fotografia que lhe serviu como base. Eu tinha que detalhar.
Sua Majestade
Senhor
D. Pedro
II - Pedro edeaAlcântara
João
Um
flagranteo raro
entre
a fotografia
litografia...
Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula
Leocadio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança e Habsburgo,
nascido em 02.12.1825, no Palácio da Boa Vista, São Cristóvão, Rio
de Janeiro, RJ, e falecido, em 05.12.1891, em Paris, França - seu
corpo foi trasladado para S. Vicente de Fora, de Lisboa e, em 1920,
definitivamente trasladado para o Rio de Janeiro.
D. Pedro II aos 36 anos de idade.
Alphonse
Litografia de Alphonse-Léon Noel, nascido em Paris, a 07.02.1807, e
falecido em 1884. Foi aluno de Gros e de Plersent. Medalha de 3.ª
Classe em 1837, 2.ª Classe em 1843 e 1.ª Classe no salão de 1845.
Teve atelier na rue Rodier, 47. Baseado em uma fotografia de 1858,
Noel executou esta prancha para o álbum de Victor Frond – “Brazil
pittoresco
álbum dede
vistas,
panoramas,
Acima, a: fotografia
D. Pedro
II, datadamonumentos,
de 1858, talvezcostumes,
de autoria etc.,
do
com retratos
SuaAo
Majestade
Imperador
Dom Pedro
et1861,
Família
francês
Victor de
Frond.
lado, o resultado
litográfico,
datadoIIde
feito
pelo artista-litógrafoImperial”
Alphonse Léon
Noel, baseado
nesta fotografia, que lhe
– Impresso
em 1861.
foi entregue, possivelmente em Paris, por Frond.
Victor
Noël, Litho.
Frond, photo.
Slide 6
Charles
Mais uma gravura,
Igreja de Nossa
elaborada
para a
Senhora
da
obra do francês
Glória,
Victor
Frond –
construída
entre :
“Brazil
pittoresco
1714
e
1724,
em
álbum de vistas,
substituição
panoramas,à
antiga
Ermida, do
monumentos,
ano de etc.,
1671.com
costumes,
retratos de Sua
Majestade
Monumento
mais,
Imperador
Dom
atualmente, como
Pedro
Família
Arcos IIdaetLapa.
Já
Imperial”
–
foi
designado
impressa
em 1861.
corretamente
1861
Bachelier
Esta litografia foi
Convento
de
gravada
por
Santa Teresa,
Bachelier.
Há
cuja
primeira
possibilidades de
pedra,
que deu
ser o francês
início a sua
Charles-Claude
construção,
foie
Bachelier, pintor
lançada em
24de
de
também
autor
Junho
de
1750.
alguns trabalhos
litografados.
Nasceu
em Paris
Depois
de e
participou
de
concluído, em
alguns
de
pouco Salões
tempo os
Artes,
entre 1834 e
encanamentos
ficaram1852.
arruinados
em
conseqüência
como Arcos da
da falta de
Carioca, tratandoconservação.
se do aqueduto
Autorizado pela
que canalizava
cata régia de 1744,
águas das
o Governador
nascentes do Rio
Gomes Freire de
Carioca, vindas
Andrade (Conde
de Santa Teresa
de Bobadela),
para o Largo da
tratou de
Carioca. Obra do
reconstruir o
início do século
aqueduto, ligandoXVIII, iniciativa
o ao morro de
do Governador
Santo Antonio por
Aires de Saldanha
uma dupla arcaria
de pedra e cal, com
e Albuquerque
42 arcos.
[1719-25].
Esta litografia, certamente foi tomada de uma fotografia, selecionada por Victor Frond, e entregue, em Paris, ao artista Bachelier.
Slide 7
Emile
1861
Desmaisons
Mais duas gravuras elaboradas
para a obra do francês Victor
Frond – “Brazil pittoresco :
álbum de vistas, panoramas,
monumentos, costumes, etc., com
retratos de Sua Majestade
Imperador Dom Pedro II et
Família Imperial” – impressa em
1861.
As fotografias que geraram estas
litogravuras foram entregues, em
Paris, ao artista francês PierreEmile Desmaisons, conhecido
litógrafo, discípulo de Guillon, de
Lethière e de Granger.
Nascido
a 19.12.1812, em Paris, e falecido
em 02.1880, em Montlignon
(Seine-et-Oise). Foi aluno da
Escola de Belas-Artes, onde
ingressou a 17.05.1827. Premiado
nos salões de 1848, 1861 e 1863.
Sua Alteza Imperial, a Princesa Dona Isabel Cristina
Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga
de Bragança, Princesa Isabel, nascida em 29.07.1846, no
Palácio da Boa Vista, São Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ, e
falecida em 14.11.1921, no Castelo d’Eu, França.
«A Redentora», Princesa Imperial do Brasil. Princesa de
Orléans e condessa d’Eu pelo seu casamento.
Não foi possível obter as
fotografias que deram origem
Outraduas
impressão
da mesma
àquelas
gravuras;
porém,
litografia
da
Princesa
Isabel.
certamente foram feitas
na
Embora
tempo tenha
mesmo
dia da ofotografia
acima,
amarelado
a imagem,
onde estãoum
as pouco
duas mesmas
percebe-se
que
houve
uma
princesas, com as mesmas
coloração
sobre
este exemplar.
roupas
(c.1858)
Sua Alteza Dona Leopoldina Teresa Francisca Carolina
Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança, nascida
em 13.07.1847, no Paço da Boa Vista, Rio de Janeiro, e
falecida em 07.02.1871, em Viena, Áustria.
Princesa do Brasil, dama da ordem de Santa Isabel, da
ordem da Cruz Estrelada e da Ordem de Maria Luisa de
Espanha. Duquesa da Saxônia.
Slide 8
1861
Ernest
Jaime
Panorama do Rio de Janeiro tomado da Ilha das Cobras.
A fotografia de 1865
Outra gravura, elaborada para a obra do francês
Victor Frond – “Brazil pittoresco : álbum de
vistas, panoramas, monumentos, costumes, etc.,
com retratos de Sua Majestade Imperador Dom
Pedro II et Família Imperial” – impressa em
1861.
Uma das diversas pranchas que forma um grande
Panorama da Cidade do Rio de Janeiro, que vai
desde a entrada da baía de Guanabara até a região
da atual Praça Mauá (Cais do Porto).
Esta prancha (Parte VI) foi executada pelo
litógrafo francês Ernest Jaime, nascido cerca de
1800 e falecido em 1884.
Esta fotografia foi
feita cerca de 4 anos
depois da primeira que
serviu de base para a
confecção daquelas
gravuras do álbum de
Vctor Frond, para as
quais trabalharam
cinco litógrafos.
Ernest Jaime
litografou as pranchas
I e VI (no topo).
A fotografia aqui
estampada foi feita
praticamente do
mesmo ângulo da
matriz das pranchas.
A litografia de 1861
Slide 9
Jules
1861
Laurens
Trabalhadores na Roça
Aproveitando a sequência de gravuras tiradas
da obra do francês Victor Frond – “Brazil
pittoresco : álbum de vistas, panoramas,
monumentos, costumes, etc., com retratos de
Sua Majestade Imperador Dom Pedro II et
Família Imperial” – impressa em 1861,
selecionei mais uma, que foge um pouco à
proposta temática do trabalho: a Cidade do
Rio de Janeiro.
No entanto, não poderia deixar de registrar
pelo menos, uma das quase dez pranchas que
foram dedicadas aos trabalhos na roça, em
regiões da antiga Província do Rio de
Janeiro, tais como: Vassouras, Campos e
Quissamã.
As imagens estampadas, em quase nada
diferem do que teria ocorrido nos chamados
arredores da Cidade do Rio de Janeiro, como
Inhaúma, Irajá, Jacarepaguá e Campo
Grande, entre outros, onde também se
localizavam fazendas e engenhos de açúcar.
Daí, a razão de estampar uma delas, pelo
menos, com trabalhadores, na roça, socando
um pilão, próximos à porta de um típico
armazém de fazenda, não muito diferente, na
sua tipologia, das senzalas construídas
próximas da Casa-Grande.
Litogravura de Jules Joseph-Augustin Laurens que,
possivelmente, teve por base uma fotografia enviada por
Victor Frond.
Jules Laurens nasceu a 26.07.1825, em Carpentras
(Vaucluse), França, e faleceu em 1901. Litógrafo, pintor e
gravador. Aluno de seu irmão, o pintor J.-B. Laurens. Entrou
para a Escola de Belas Artes a 03.04.1844, onde foi premiado
diversas vezes, tanto na pintura, como na litogravura.
Slide 10
Louis
1861
Jacottet
Litogravura de Louis Julien Jacottet que, possivelmente, teve por base uma
fotografia enviada por Victor Frond. Louis Jacottet, pintor e gravador,
nasceu em 1806, em Paris. Tinha ateliê na rua Bellefond 28. Participou de
alguns salões de belas artes, em Paris, a partir de 1827.
Panorama do Rio de Janeiro tomado da Ilha das Cobras.
Mais uma prancha do grande Panorama
do Rio de Janeiro (ver Ernest Jaime,
dois quadros antes), elaborada para a
obra do francês Victor Frond – “Brazil
pittoresco : álbum de vistas, panoramas,
monumentos, costumes, etc., com
retratos de Sua Majestade Imperador
Dom Pedro II et Família Imperial” –
impressa em 1861.
Esta não foi a fotografia que deu base
para a da
execução
de do
No centro
gravura,daa litografia
parte lateral
Jacottet;
para as
ajudar
Mosteiro
de no
Sãoentanto,
Bento com
torresnade
sua Igreja.
Em 1589,
chegam
ao Rio de
comparação
entre
a imagem
Janeiro
os frades
que
fotografada
e obeneditinos,
seu resultado
receberam,
no
ano
seguinte,
doação
litografado, achei que seria de
terras,interessante
para nelas seestampá-la.
instalarem. Os
beneditinos iniciaram a construção do
Trata-se de uma fotografia feita vinte
seu Mosteiro e, no ano de 1633, na
anos
depois
(1880),
do mesmo
local da
abadia
de frei
Miguel
do Desterro,
original,
desaparecida,
dede
autoria
iniciaramentão
a obra
de construção
sua
do
fotógrafo
suíço
George
Leuzinger.
grande igreja, que ficou concluída em
1641 ou 1642.
Slide 11
1861
Victor
Frond
O Rio de Janeiro de Victor Frond
BRAZIL PITTORESCO.
Álbum de vistas, panoramas, monumentos,
costumes, etc., com retratos de Sua Majestade
Imperador Dom Pedro II et Família Imperial,
photographados por
VICTOR FROND.
Lithographados
“Jean-Victor
Frond.
Fotógrafo.DE
DePARIS
PELOS PRIMEIROS
ARTISTAS
nacionalidade francesa, possui
estúdio
no Noël
Rio de
Janeiro (RJ)
Alphonse
Léon
(1807-1884)
– umaentre
gravura
1858 e 1862. É o primeiro fotógrafo
A. (Alexandre) Duruy (?-antes 1881) – duas gravuras
aqui instalado a conceber um projeto
– quatro gravuras
deBachelier
longo fôlego,
destinado a
Finalmente, o famoso álbum do
Champagne
– quatro
gravuras até a
documentar
a terra
brasileira
fotógrafo francês Victor Frond – “Brazil
(André-Amédée?)
CharpentierNão
– três
gravuras
mais remota província.
consegue
pittoresco” – impresso em Paris, por
Emilien
Desmaisons
(1812-1880)seu
– duas
gravuras
realizar
completamente
intento,
Imprimeur-Lithographe Lemercier, a
mas torna-se
no entanto,
em gravuras
1859, o
Ernest
Jaime (c.1800-1884)
– seis
melhor da época. 1 porta-fólio (75
autor Ciceri
do primeiro
livro– de
fotografia
Eugène
(1813-1890)
cinco
gravuras
gravuras : litografia, preto e branco : 23
realizado
na
América
Latina,
Brésil
Aqueduto:
Hospício D.
Foto
Pedro:
- Victor
FotoFrond;
- Victor
Gravura
Frond; –Gravura
Bachelier.
– Bachelier.
Frédéric Sorrieu (1807-) – quatro gravuras
x 32cm a 43 x 55cm), com diversas
Pittoresque [Brazil pittoresco], com
Hubert Clerget (1818-1899) – quatro gravuras
pranchas da Cidade do Rio de Janeiro,
texto de Charles Ribeyrolles. Nesta
Jean-Louis Tirpenne (1801-1878) – três gravuras
algumas delas já descritas nos quadros
obra, apresenta pela primeira vez um
anteriores.
Jules-Joseph-Augustin
Laurens (1825-1901)
– duas gravuras
registro fotográfico
do trabalho
Laurent
Deroy
(1797-1886)
gravura
escravo
e da
vida rural– uma
no país;
e
Além das estampas dedicadas à Família
Louis
– cincoda
gravuras
define
os Aubrun
paradigmas
fotografia
Imperial, à Cidade e à Província do Rio
deLeBreton
paisagem
no Rio de
Janeiro,
Louis
(1818-1866)
– uma
gravura
de Janeiro (Campos, Paraíba do Sul,
popularizando
temas
como
o
Pão
de
Petrópolis, São Fidélis e Vassouras),
Louis-Julien Jacottet (1806-1880) – quatorze gravuras
Açúcar,
os (1807-1876)
Arcos da Carioca
eo
também gravou imagens da Bahia e
Michele
Fanoli
– uma gravura
outeiro
da
Glória.”
Minas Gerais. Em outro álbum, Frond
Philippe Benoist (1813-1905) – dez gravuras
(Gilberto Ferrez)
dedica-se a retratar o Espírito Santo.
León Jean Baptiste Sabatier (?-1887) – três gravuras
Pão
Porto
de eAçúcar:
Candelária:
Foto Foto
- Victor
- Victor
Frond;
Frond;
Gravura
Gravura
– Sabatier.
– Phillipe Benoist.
Jean-Victor Frond nasceu a 01.11.1821,
em Montfaucon, França, e faleceu a
16.01.1881, em Varredes, França.
Segundo Affonso d'E. Taunay, Victor
Frond é sócio do litógrafo Sisson
(citado nesta Parte V). Teria chegado ao
Praça
Glória:
XV: Foto
Foto -- Victor
Victor Frond;
Frond;Gravura
Gravura –– L.
Ernest
Aubrun.
Jaime.
Brasil por volta de 1857, tendo sido o
primeiro fotógrafo a retratar escravos
em ambiente natural nas fazendas do
Estado do Rio de Janeiro.
Frond foi o primeiro autor a publicar o
primeiro livro de fotografias realizado
na América Latina - Brésil Pittoresque.
Convidou o escritor Charles Ribeyrolles
para ser o responsável pelo texto,
enquanto ele realiza as fotografias que,
mais tarde, se transformariam nas
famosas litografias do livro.
Mosteiro
Santa
de São
Casa:
Bento:
Foto Foto
- Victor
- Victor
Frond;
Frond;
Gravura
Gravura
– L-J.– Jacottet.
Jacottet.
Slide 12
Edmond
1863
Dematage du Bayard à Rio 19 Mai 1863
Retirada dos mastros do navio no Rio de Janeiro. Desenho, mina de chumbo, 4,0 x 21,0 cm, do artista
francês Edmond Paris, sobre quem pouco se sabe.
Pâris
Slide 13
Jules
1864c
Le Chevrel
Princesa Isabel
Retrato de Sua Alteza Imperial, a
Princesa Dona Isabel Cristina
Leopoldina Augusta Micaela Gabriela
Rafaela Gonzaga de Bragança (18461921), Princesa Isabel, em trajes de
gala. Estima-se que este retrato seja da
época logo posterior a sua maioridade
(1864), quando ela se casou com o
Conde de Eu, Sua Alteza Real o
Príncipe Luís Felipe Maria Fernando
Gastão d'Orléans (1842-1922).
Quadro do artista francês Jules Le
Chevrel, nascido cerca de 1810, na
França, e falecido em 1872, no Rio de
Janeiro. Pintor, desenhista, retratista e
aquarelista. Aluno da École des Beaux
Arts de Paris, onde recebeu várias
premiações. Estabelecido, no Rio de
Janeiro, por volta de 1845, onde foi
pintor da corte de D. Pedro II. Foi
professor na Academia Imperial de
Belas Artes, no Rio de Janeiro, na
cadeira de Desenho (1864) e, depois,
na de Pintura Histórica (1868).
Slide 14
Anônimo
1865
Les Portuguais demeurèrent maitres de la baie, et
fondèrent la ville de Rio-de-Janeiro
Os Portugueses fundando a Vila do Rio de Janeiro em 1565,
mostrando a entrada da baía de Guanabara, com destaque para o
Pão de Açúcar (à direita).
Desenho anônimo, elaborado trezentos anos depois da
fundação: prancha número 31, da obra L'Empire du Brésil souvenirs de voyage – 1865, de J-J.E. Roy - Ouvrage
patrimonial de la bibliothèque numérique Manioc. Service
commun de la documentation Université des Antilles et de la
Guyane.
Slide 15
1866c
Henri
Vinet
Urca – Hospício de D. Pedro II
Óleo sobre tela, 122 x 159 cm, do
artista francês Henri Nicolas
Vinet, nascido a 09.09.1817, em
Dedo de Deus
Paris, França, e falecido em
15.03.1876, em Niterói, Estado
do Rio de Janeiro. Paisagista,
amigo e discípulo do pintor JeanBaptiste Camille Corot, na École
des Beaux-Arts de Paris.
Hoje
Hospício
Niterói
Chácara do Vigário Geral
(hoje Torre do Rio Sul)
Praia da Cidade
(hoje Iate Clube)
Pão de Açúcar
Capela
da
Reitoria
Participou da escola de Barbizon
onde se formaram muitos dos
famosos paisagistas que
iniciaram, na França, o hábito da
pintura ao ar livre. Entre 1841 e
1849, participou das exposições
do Salon de Paris.
Viajou para o Brasil em 1856,
estabelecendo-se, inicialmente,
no Rio de Janeiro. Participou, por
treze vezes, das Exposições
Gerais de Belas Artes, no Rio de
Janeiro, entre 1859 e 1879. No
entanto, mesmo estabelecido no
Rio de Janeiro, fez sua última
participação no Salon de Paris,
em 1867, apresentando uma tela
pintada no Brasil: “Bananiers
aux environs de Rio-de-Janeiro”.
1866
Capela
Em 1872, mudou-se para Niterói.
Participou das Exposições Gerais
da Academia
Belas
Artes do antigo Hospício de D. Pedro II, criado pelo Decreto de 18 de julho de 1841. Inaugurou-se este prédio, a 30
Vistadedos
fundos
entre 1859 e 1879. Foi um dos
de novembro de 1852, começando a receber doentes mentais em 8 de dezembro do mesmo ano. Edifício de autoria dos
pioneiros da pintura au plein air
Domingos Monteiro, José Maria Jacinto Rebêlo e Joaquim Cândido Guillobel. Atualmente, o edifício do antigo
no arquitetos
Brasil.
Hospício é ocupado por um dos estabelecimentos de ensino da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Vinet parece estar no alto do Caminho (Ladeira) do Leme, logradouro que há muito já existia (Acervo do Museu Imperial de Petrópolis).
Slide 16
Édouard
1868
(Acervo do Museu
Viénot
Imperial de Petrópolis).
Mais um retrato da Princesa
Isabel Cristina Leopoldina
Augusta Micaela Gabriela
Rafaela Gonzaga de
Bragança (1846-1921).
Quadro de autoria do pintor
francês Édouard Viénot,
nascido a 13.09.1804, em
Fontainebleau (Seine-leMarne)
Viénot foi discípulo de Guérin
e de Hersent, entrando para a
École des Beaux-Arts de
Paris, a 04.10.1822.
Estabelecido na Rue de la
Victoire, 92.
Entre 1831 e 1848 e entre
1855 e 1870, participou de
vinte e uma exposições do
Salon de Paris, na sua
maior parte com retratos de
nobres.
Slide 17
1869
Thegande
Monumento a Pedro I (Praça Tiradentes)
“O monumento está cercado por um
O monumento tem 15,70m de altura.
majestoso gradil de ferro em forma
O peso total do bronze é de 55
octogonalPerspectiva
que, artisticamente
toneladas,
sendo:
28 do
toneladas, o
da Praça entre
Tiradentes, em 1869
Monumento
(então Praça
inaugurado
da Constituição,
em 30.03.1862.
antigo Campo dos Ciganos),
segundo
gravura
circulos e alternadamente, encontrapedestal; 12 toneladas, a estátua
artista
Situado,
francês
na Praça
Thegande,
Tiradentes,
sobre no
quem
centro
nadadoseRio
sabe.
se ora a coroa imperial ora a legenda
eqüestre; 10 toneladas os dois
de Janeiro, foi o primeiro monumento instalado
D. Pedro I, em letras de ouro, em
grandes grupos de alegorias e 5
em uma rua pública. É hoje a mais antiga
cada ângulo do gradil encontra-se
toneladas
os dois pequenos grupos de
estátua do Rio de Janeiro.
uma coluna tendo no seu topo um
alegorias.
lampião de gás e uma coroa. O gradil
Nas suas faces principais, abaixo da
não existia quando o monumento foi
estátua de D. Pedro I, encontram-se
inaugurado, pois só em 1865 foi
quatro alegorias que simbolizam os
colocado. Nas colunas acima
rios Amazonas, Paraná, Madeira e
referidas, estão registradas diversas
Fotografia de George Leuzinger, datada
de cerca de 1866, e
São Francisco.
datas comemorativas.”
que, certamente, foi a base da gravura de Thegande.
Estátua equestre de Pedro I (Praça Tiradentes) Louis Rochet, 1857
HISTÓRICO
Estátua equestre de Pedro I (Praça Tiradentes) 1906
HISTÓRICO
MAQUETEHISTÓRICA
HISTÓRICA
MAQUETE
Em 26 de Junho de 1855, na Academia de Belas
“Importante
frisar que o estatuário francês, Louis
esquerda,
maquete
original
da alegoria
– RIO
SÃO –
FOTOGRAFIA
HISTÓRICA
Outra Na
maquete
original
da
alegoria
– RIO
PARANÁ
Gravura
Thegande,
datada
de
1869. histórica,
Artes, foram expostas
as de
maquetes
e desenhos
de
Rochet
propôs
algumas modificações no projeto
FRANCISCO
–D.doPedro
Monumento
de Tiradentes.
D. Pedro I, na
Praça
do
Monumento
de
I,
na
Praça
Esta
peça,
35 artistas, que se apresentaram como candidatos
principalmente a modificação do
DuasEsta
importantíssimas
fotografias
feitasRochet
no doemonumento,
Tiradentes.
peça,escultor
executada
peloeescultor
seu
executada
pelo
mesmo
Rochet
seu
discípulo
Rodin,
na elaboração da estátua de D. Pedrodiscípulo
I.
pedestal,
que era em forma retangular, passando
mesmo
anoachava-se
da inauguração
da Estátua
Equestre
Rodin,
no Museu
do
Trocadero,
em
Paris,
também de
esteve
no Museu
do Trocadero,
emConstituição,
Paris, França,
e foi
para
octogonal
e também representou D. Pedro I
D.
Pedro
I
(1862),
na
Praça
da
França,
e foi vendida
pelo Governo
Francês
por ocasião
da
Venceu o concurso o projeto n.º 28, com
o quando
vendida
da demolição
do
Museu.
Pertenceu
ao
mesmo
segurando o auto da independência, ao invés do
hoje,Museu.
Praça Tiradentes.
demolição
do
referido
No Rioque
de Janeiro,
pertenceu
à
pseudônimo de “Independência ou Morte”,
de
colecionador,
Djalma
Fonseca Hermes,
a colocou
em leilão
chapéu
conforme desenho de Mafra.
coleção
de Djalma
Fonseca Hermes,
considerado
autoria do brasileiro João Maximiano Mafra.
Em particular
Havia pouco
que em
se concluíra
a colocação
do Em 19um
1941.
de outubro de 1861, chegava da França,
dos grandes
colecionadores
e brasileiros
época.
terceiro lugar, ficou o escultor francês Louis
monumento.
Na fotocariocas
da direita,
podemos de
versua
no navio
À direita, oerguido
resultado
um “Reine du Monde”, o monumento, e, a
Djalmaum
afinal
colocou
em
leilãorepresentada
em 1941. por
Rochet.
Arcodadoescultura,
Triunfo,
construído
índio, segurando
uma flecha,
por
uma
índia,
tocandodamaracá, por17 de novembro, Louis Rochet.
justamente
para
a
festa
de
inauguração
À
direita,
o
resultado
final
da
escultura
um
sentado,
com
Em 1856, foi firmado contrato para a execução
da um tatu e duas grandes aves. Ficaíndio
Emdo
1.º
de janeiro de 1862, era lançada a pedra
uma anta,
no pedestal
Estátua.
tamanduá bandeira e monumento.
uma capivara -, que fica no pedestal
do
obra de Mafra com o concorrente francês,um
Rochet.
fundamental
e já estava marcada a data da
munumento.
inauguração do monumento para 25 de março do
Place de la Constitution, à Rio.
Houve contestação de Mafra.
mesmo ano.” (Sergio A. Fridman)
Slide 18
Adolphe
1870
Potemont
Embarcação nos fundos da baia de Guanabara
(Acervo do Museu Nacional de Belas Artes, Rio, RJ)
Óleo sobre tela do artista francês Adolphe Theodore Jules Martial Potemont, nascido a 10.02.1828, em Paris, França, e
falecido em 1883. Pintor de paisagens e ilustrador. Cursou a École des Beaux-Arts de Paris, tendo sido aluno de Cogniet,
Félix Brissot de Marville. Participou dos salões de Paris, entre 1846 e 1882. Participou da Exposição Universal de 1867 e
de 1878. Medalha no salão de 1869, e Medalha de 2.ª Classe no salão de 1876. Tinha ateliê na rue Saint-Georges, 60. Teria
estado no Rio de Janeiro, em 1870, o único ano em que não participou dos salões franceses na década de 70 do século XIX.
Slide 19
1870c
Auguste
Glaziou
do Passeio Público depois da reforma radical
de 1862.
TodasPlanta
as imagens
O Passeio
Desenho
atribuído
ao
autor
da
reforma
-Glaziou
datam da época
Público passou
da inauguração
por uma recente
do Passeio (1861reforma no ano
1862)
de 2004.
SÉCULO XVIII
Fonte dos Jacarés (existe)
O primeiro
Pavilhão e projeto
Belvederede criação do
Passeio Público
vem do século XVIII.
(demolidos)
O Vice-Rei do Brasil, D. Luiz de
Vasconcelos e Souza, querendo
fim
Pirâmidesdar
e lago
a infecta lagoa que existiu (existem)
no mesmo
local, foco de muitas doenças,
encomendou ao Mestre Valentim da
Fonseca e Silva (1745c-1813) o seu
aterramento e um projeto paisagístico
para ser erguido em seu lugar.
Terminado os trabalhos preliminares
de aterro e nivelamento da área
sobre oolago
recuperada, começouPonte
Valentim
(existe)
projeto urbanístico e paisagístico do
novo parque.
No fim de quatro anos de trabalho, o
Passeio foi inaugurado em 1783.
SÉCULO XIX
Com o passar dos
anos,e Belvedere
sem a devida
Pavilhão
(demolidos)
atenção das autoridades,
foi o Passeio
Público abandonado, ficando em
ruínas.
Deixando de servir como
Lago
e ilhotas
recreio ao público, pelo estado
lastimável em que se encontrava, o
governo contratou, com Francisco
Fialho, a transformação do jardim,
dando-lhe um aspecto pitoresco e
agradável.
Fechado em 23.01.1861, começaram
as obras sob a direção do botânico e
Lago e francês Auguste Glaziou
paisagista
vegetação
(1833-1897). Foi franqueado ao
público, a pedido do Imperador, a
07.09.1861, setenta e oito anos depois
da obra do Mestre Valentim.
Portal
(existe)
Os grandes Mestres.
VALENTIM
GLAZIOU
Valentim foi o autor do desenho do primeiro
jardim e de todos os objetos que o
ornamentam:
Café-concerto
o menino,
(demolido)
os jacarés, o coqueiro,
os passarinhos, as estátuas, etc.
Com Glaziou substituiu-se o antigo muro que
o cercava por um gradil de ferro. Novos
elementos foramCasa
construídos:
do diretor
o bistrô,
- Glaziou
a casa
do administrador, a (demolida)
fonte, o lago, etc.
Slide 20
Emile
1872
Panoramica do Rio de Janeiro em 1872
Pintura (óleo sobre tela) do artista francês Emile Cagniart, nascido a
23.05.1851, em Paris, França, e falecido a 14.02.1911. Estudou na
École de Beaux-Arts, em Lyon, com Pierre-Désiré Guillemet (18271908). Sua primeira exposição, no Salão de Paris, aconteceu em 1877.
Em 1900, Cagniart foi homenageado com sua nomeação na qualidade
de membro do Comitê do Salão de Paris.
Cagniart
Slide 21
1881
Y.
V.
Le Palais Impérial à Rio-Janeiro
Paço Imperial
Casa dos Teles
(Arco)
Rua do Mercado
Mercado
Municipal
Praça Dom Pedro II
(hoje, Praça XV)
Clicar para
continuar
Perspectiva de parte da Praça XV, baseado na gravura de Y. V., sobre quem nada se sabe (Coleção Cau Barata).
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Jules
1882
Ballá
Baía do Rio de Janeiro
(Praia da Glória)
Fotografia feita dez anos depois (c.1893), de Juan Gutierrez,
mostrando o mesmo casario do quadro de Ballá.
Água forte colorida (acervo da Fundação Raymundo Castro Maia), do artista francês Jules Balá, natural da França
(segundo os estudiosos brasileiros), ou natural do Rio de Janeiro (segundo os estudiosos franceses). O certo é que estudou
na França, onde foi aluno de Signol e de Cabanel. Pintor. Na França, teve ateliê no Boulevard Maillot 46, em Neuilly-surSeine. Participou dos salões de artes de Paris, em 1869 e 1870. Vivia no Rio de Janeiro na década de 80 do século XIX.
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Th.
1890
Wartel
Palácio de São Cristóvão
Estampa do Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, impressa em Lille, França, por Th. Wartel, entre 1890 e 1920.
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Henri
1891
Meyer
DOM PEDRO, EMPEREUR DU BRESIL SUR SON LIT DE
MORT – 1891 – Julienne (éditeur)
O Imperador D. Pedro II no seu leito de morte - Desenho
O desenho
de de
Henri
Henri
Meyer,
Meyernascido
foi baseado
em 1844,
na fotografia
em Mulhouse,
do francês
e falecido,
Paul Nadar,
em 1899,
nascido
em Paris.
em
1820,
Impresso
em Paris,
no “Le
onde
Journal
faleceu
illustré”,
em 1910.
de Nadar
1891. Ilustrador
foi o responsável
francês,por
autor
esta
das fotografia
ilustraçõeshistórica
dos romances
do Imperador
de JulioD.
Verne,
Pedroe II
desobre
numerosas
o seu leito
ilustrações
de
morte. O Imperador faleceu
do Petita Journal.
05.12.1891, em Paris, França.
Fotografia
original
Paul Meyer
Nadar
Outros desenhos
dede
HenrI
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FIM DA QUINTA E ÚLTIMA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte V
O RIO DE JANEIRO
Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.
Desde a primeira parte deste trabalho, informei tratar-se de artistas franceses que eternizaram gente e paisagens
do Rio de Janeiro entre 1546 e 1886. No entanto, no decorrer da montagem dos slides-shows, fui encontrando
novos artistas, que foram anexados nas partes anteriores e, nesta última, acabei dispensando a gravura de 1886, e
acrescentei outra, que fecha o trabalho, datada de 1891:
O Imperador Dom Pedro II em seu leito de morte.
É um término bastante simbólico. Embora eu não trilhe pelos caminhos da Monarquia, pertencendo a uma família
declaradamente Republicana, desde o período imperial, não pude deixar de fechar este estudo do “olhar francês”
com esta magnífica e histórica imagem do Imperador Dom Pedro II que, certamente, representa o fim de uma era
de Impérios, Reinos, Vice-Reinos e Colônias.
Em 1888, o fim da nefasta escravidão; em 1889, a entrada de um novo regime e, em 1891, a morte de um grande
brasileiro, como se um golpe final fosse definitivamente dado a todo um passado de contos de fadas, príncipes e
princesas, e um séquito de vassalos enobrecidos com títulos de duques, marqueses, condes, viscondes e barões.
Tudo isso é história.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação, animação, tratamento das imagens e texto: Cau Barata.
29.8.2009 – 1.1.2010.
Agradecimentos aos grandes amigos: Cel. Carlos Alberto Paiva e Vera Maria [von Paumgartten] Tinoco de Paiva
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CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“
(de 2003)
- Reenviado em 27.11.2008.
2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro
- Enviado em 09.12.2005.
3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005
- Reenviado em 02.12.2008.
(de 2005)
4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)
- Enviado em 26.01.2006.
5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)
- Enviado em 26.07.2006.
6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007
- Enviado em 30.10.2007.
7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I
- Enviado em 18.11.2008.
8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II
- Enviado em 20.11.2008.
9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III
- Enviado em 08.12.2008.
10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I
- Enviado em 28.10.2008.
11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II
- Enviado em 10.11.2008.
12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)
- Enviado em 20.12.2008.
13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)
- Enviado em 12.02.2009.
14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica
- Enviado em 25.03.2009.
15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)
16. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte II)
17. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte III)
18. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte IV)
19. 2010 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte V)
- Enviado em 14.06.2009.
- Enviado em 08.07.2009.
- Enviado em 27.09.2009.
- Enviado em 13.10.2009.
- Enviado em 01.01.2010.
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RELAÇÃO DOS ARTISTAS TRATADOS NAS CINCO PARTES
PARTE I
PARTE II
PARTE II
Jean Cousin – 1551
Charles Laborde – 1817
Jean B. Aubry-Lecomte – 1831
André Thevet –1556
Jules A. Vautier –1817
François Meuret – 1832
Jean de Lery – 1557
J. Alphonse Pellion – 1817
Paul Tassaert – 1833 (c)
Jacques de Vau de Claye – 1579
Hippolyte Taunay – 1817
Barthelemy Lauvergne – 1835
Anônimo – 1602
Adrien Taunay – 1819
Charles Étienne Motte – 1835
François Froger – 1695
Arnaud Julien Pallière – 1819
Gabriel Duperré – 1835
Jean Massé – 1713
Nicolas E. Maurin - 1820-1821
Godefroy Engelmann – 1835
Anônimo – 1717 (c)
Aymar M. J. Gestas – 1822
Isidore Deroy – 1835
Anônimo – 1731
Jean Dessaulx – 1822
Jules Alex. Monthelier – 1835
François Moyen – 1744
Bovinet & Reville – 1822 (c)
Louis J. Villeneuve – 1835
Leveux – 1757
E. Aubert – 1822 (c)
Victor Adam – 1835
Jean-Joseph Maillet –1807
Jean-Nicolas Rouge – 1822
Alexis Victor Joly – 1836 (c)
Louis de La Rochette – 1810
Jacques Arago – 1825
Baron de Coubertin – 1816
August Berard – 1825 (c)
PARTE III
Charles Cochelet – 1816
Edouard P. Riviére – 1826
Alphonse Boilly – 1836
Conde de Clarac – 1816
Eugene La Michellerie – 1826
Guillaume Fréderic Ronmy –1836
Nicolas A. Taunay – 1816
Félix Taunay – 1828
Jules Boilly – 1836
Jean-Baptiste Debret – 1816
Langlumé – 1828
Noél-Aimé Pissis – 1836
Grandjean Montigny – 1816
Jean Julien Deltil – 1829
Nicolas Marie Joseph Chapuy – 1836
Slide 28
RELAÇÃO DOS ARTISTAS TRATADOS NAS CINCO PARTES
PARTE III
PARTE III
Anônimo – 1837
François d´Orléans Joinville – 1843
Edmond Bigot La Touanne – 1837
Adolphe J.-Baptiste Bayot – 1844c
Alphonse Farcy – 1854
Louis Philippe Bichebois – 1837
Théodore Auguste Fisquet – 1844c
Iluchar Desmons – 1854
Léon Jean Baptiste Sabatier – 1837
François-René Moreaux – 1845
Louis Aubrun – 1854
Charles Lalaisse – 1838
Louis Auguste Moreaux – 1845
Michel Charles Fichot – 1854
Jean-Baptiste Dürand-Brager – 1838
J. Le Breton – 1845
Paul de Saint-Martin – 1855
Fleury – 1838
PARTE IV
Antoine Auguste Fremy – 1857
Louis Jules Arnout – 1839
PARTE IV
Félix Thorigny – 1858
Thierry Frères – 1839
Jean A. Théodore de Gudin – 1845
François Pierdon – 1858
Adolphe D´Hastrel Rivedoux – 1840
Joseph Alfred Martinet – 1846
Charles Maurand – 1858
Jean-Baptiste Arnout – 1840
Raymond Quinsac Monvoisin – 1847
Edouard Riou – 1858
Ferdinand Perrot – 1840
Sébastien Charles Giraud – 1847
Adolphe Gusmand – 1858
Jules-Marie Vincent de Sinety – 1841
Charles J. Martin – 1848c
François-Auguste Biard – 1858
Ph. Blanchard – 1841
Louis Auguste Le Breton – 1849c
J. Facnion – 1858
Theodore Ménard – 1841
Villiers de L´Isle-Adam – 1850
Félix-Jean Gauchard – 1858
Jean-Joseph Bilfeldt – 1841c
Eugène Cicéri – 1852
Lanier (?) – 1858
Théodore Alphonse Galot – 1842
Philippe Benoist – 1852
P. – 1858
Aumont – 1843
Adolphe Rouargue – 1853
François Auguste Trichon – 1858
Ambroise-Louis Garneray – 1843
Jean Charles Marie Expilly – 1853
Léon Louis Chapon - 1858
Slide 29
RELAÇÃO DOS ARTISTAS TRATADOS NAS CINCO PARTES
PARTE V
PARTE V
PARTE V
Alfred Sargent – 1858
Louis Julien Jacottet – 1861
Adolphe Theodore Potemont – 1870
J. Quartley – 1858
Victor Frond – 1861
Auguste Glaziou – 1870c
Sébastien Auguste Sisson – 1860
Edmond Pâris – 1863
Emile Cagniart – 1872
Alphonse-Léon Noel – 1861
Jules Le Chevrel –1864c
Y. V. – 1881
Charles-Claude Bachelier – 1861
Anônimo – 1865
Jules Ballá –1882
Emile Desmaisons – 1861
Henri Nicolas Vinet – 1866c
Th. Wartel – 1890
Ernest Jaime – 1861
Édouard Viénot – 1868
Henri Meyer – 1891
Jules J.-Augustin Laurens – 1861
Thegand – 1869
Total de 132 artistas.