O RIO DE JANEIRO Visto pelos artistas franceses (1551-1886) Pintores, Litógrafos e Gravadores. PARTE II Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil que.

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O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 2

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 3

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 4

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 5

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 6

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 7

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 8

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 9

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 10

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 11

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 12

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 13

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 14

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 15

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 16

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 17

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 18

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 19

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 20

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 21

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 22

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 23

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 24

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 25

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 26

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 27

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 28

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 29

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 30

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 31

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 32

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 33

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 34

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 35

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.


Slide 36

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

PARTE II
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I
Jean Cousin – 1551
Nasceu, na França, em 1522, e
faleceu em 1594. Gravura,
representando índios em festa
na França.

François Froger – 1695
Nasceu, em 1676, na França, e
faleceu cerca de 1715. Planta
que aparece em sua Relation
d´um Voyage (Paris, 1698).

André Thevet –1556
Nasceu, na França, em 1502, e
faleceu em 1592. Esteve no Rio
de Janeiro, em 1556, na
expedição de Villegaignon.

Jean Massé – 1713
Engenheiro militar, de origem
francesa, a serviço de Portugal.
Em 1712, passou ao Brasil.

Jean de Lery – 1557
Nasceu, em 1534, em La
Margellee, e faleceu em 1611,
em Berna. Participou da
expedição de Villegaignon.

Anônimo – 1717 (c)
Desenho anônimo, com um
extenso índice remissivo, em
francês.

Jacques de Vau de Claye – 1579
Cartógrafo normando, que esteve,
no Rio de Janeiro, em missão
secreta do governo francês em
1578 ou 1579.

Anônimo – 1731
Outra planta da Cidade do Rio
de Janeiro, de autoria anônima.
Original da Bibliothèque
Nationale, Paris.

Anônimo – 1602
Vista do Rio de Janeiro –
original manuscrito da
Bibliothèque Nationale, Paris,
França.

François Moyen – 1744 Vista
da Cidade do Rio de Janeiro,
com índice remissivo, em
francês.

Leveux – 1757
Teria feito parte da esquadra
francesa comandada pelo conde
de Aché, que arribou, no Rio de
Janeiro, em 15.07.1757.

Conde de Clarac – 1816
Charles Othon Fréderic JeanBaptiste de Clarac, nascido, em
1777, em Paris, França, onde
faleceu em 1847.

Jean-Joseph Maillet –1807
Nasceu em 1751, em Paris,
França, e faleceu em 1811.
Gravura (água-forte).

Nicolas A. Taunay – 1816
Nasceu, a 11.02.1755, em Paris,
França, onde faleceu a
29.03.1830. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Louis de La Rochette – 1810
Nascido no século XVIII, na
França. Coronel Louis Estanislas
D´Arcy de La Rochette.

Jean-Baptiste Debret – 1816
Nascido, a 18.04.1768, em
Paris, França, onde faleceu a
28.06.1848. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Baron de Coubertin – 1816
Julien Bonaventure de Coubertin,
nascido, em 1788, na França, e
falecido em 1871. Esteve no Rio
de Janeiro em 1816.

Grandjean Montigny – 1816
Nasceu, a 15.06.1776, em Paris,
e fal. a 02.03.1850, no Rio de
Janeiro. Membro da Missão
Artística Francesa de 1816.

Charles Cochelet – 1816
Nascido do século XVIII, na
França. Teria estado no Brasil,
em 1816 e 1817, publicando sua
viagem em 1819.

O RIO DE JANEIRO

Fim da Primeira Parte
1551 – 1817

Visto pelos
artistas franceses
(1551-1886).
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Charles

1817

Laborde

Corveta
francesa Uranie
Vue
de Faubourg
de la Lapa et de la Montagne du CorcovadoATENÇÃO:
a Rio de Janeiro

Esta gravura não é de Charles Laborde
Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa
– Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas
Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e
Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro
que teve a honrosa função de trazer este seleto
grupo de artistas para o Brasil: o Calpé.

Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa
Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o
oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do
Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo.

Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da
histórica corveta francesa Uranie, de 350
toneladas, 36 m de compriento que, sob o
comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de
Freycinet, apontado pelo governo francês para
conduzir
a uma expedição
científica, deu a volta
Capitão
Louis de Freycinet
ao mundo em 1817-1820.

Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais,
No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não
visitaram a América do Sul, África do Sul,
foi apenas por via do desenho de Laborde. Também
Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines,
viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver
Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland,
1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista
onde foram destruídos.
Desenho de sobre
papel,
de Charles
Charles Gaudichaud-Beaupré,
o qual
enviou
para a L.Theodore Laborde, francês, oficial da
França quatro caixas
contendo francesa
plantas, cerca
decomandado
embarcação
Uranie,
pelo
capitão
Louis de passou
Freycinet,
Saiu de
Toulon
a 17.09.1817,
por Gibraltar a 11
200 lepidópteros e 500 outros insetos
domorreu
Brasil. na viagem, emde23.02.1818.
novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em
e que
Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819).
06.12.1817.
Medalha comemorativa
da Expedição (Luis XVIII)

1817

Jules

Vautier
Jules Antoine Vautier
(1774-1832)
Desenho do artista francês Jules Antoine
Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em
buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por
Jean-François Badoureau - gravador
francês -, que segue no quadro referente
ao ano de 1821.

LEOPOLDINA
Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria
Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo,
princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

J. Alphonse

1817

Pellion

Vue de la rade de Rio de Janeiro

Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio
de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard,
de 1818.
Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro
“Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles
Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

Hippolyte

1817
O povo na Rua Direita
(atual Rua Primeiro de Março).
O Arco
construído, a leva
05.11.1817, por
“Afoi
carruagem
Detalhes
do desenhoque
do artistasuas
francês
ocasião da chegada da Arquiduquesa da
majestades
e altezas
reais,
vai passar
Thomas
Marie
Hippolyte
Taunay,
que
Áustria, D. Leopoldina.
debaixo
arco naReal
atualpassando
rua Primeiro
retratou do
a Família
por
Formado
por
oito
estandartes
(quatro
de Março,
quenaestá
de frente
povo.na
baixo
do arco,
ruaapinhada
Direita, em
frente
e quatro
atrás),
com pelo
medalhões
Além
magnífico
e vívido
documento
da
ruado
do
Ouvidor,
erguido
Corpo e
inscrições,
celebrando
qualidades
da
histórico,
temos
visão
do Comércio
douma
Rio perfeita
deasJaneiro
comdo
princesa:
casario
daBondade,
rua atéfrancês
aSensibilidade,
capela
real e
projeto
do arquiteto
Grandjean
Amabilidade, Beneficência, Doçura,
igreja
da Venerável
Ordem
Terceira
do
de
Montigny,
citado no
quadro
referente
Constancia, Espírito, Encantos, Talentos,
Carmo.” (Gilberto
Ferrez,
ao ano
de
1817.Iconografia,
Graça, Ciência
e Modéstia
(em um dos
I, lados).
p. 190).

Taunay

1819

Adrien
Aimé-Adrien Taunay, nasceu
em 1803, em Paris, França, e
faleceu em 1828, em Vila Bela
de Mato Grosso, MT.

Pintor e desenhista.
Muda-se para o Rio de Janeiro,
em 1816, acompanhando seu
pai, o pintor francês Nicolas
Antoine Taunay (ver quadro de
Detalhe
1816).1

- Galeria de
Judas
Adrien
emTaunay
uma ruaMalhando
Outros
do
Rio
do artista.
dotrabalhos
Rio de
de Janeiro.
Janeiro
Título original: Scéne Brasilienne;
aquarela de Adrien Aimé Taunay,
1819.
Representação de negros,
malhando Judas no sábado de
Aleluia, na presença de um oficial,
numa rua do Rio de Janeiro.
Auto-retrato
do artista
lápis sobre
“On abandonne
aux– Nègres
de
papel,
21,5 Paroise
x 31,2 cm,
cerca
de 1827.
chaque
dans
la semaine
Sainte um manequin em orizer
representant Judas qu´ils brulent
après l´aveir trainé dans toutes les
rues”.

Taunay
Em 1818, participa da
expedição do capitão Louis
Claude Freycinet, ao redor do
mundo, embarcado na corveta
Uranie. (ver quadro de Charles
Laborde, 1817)
Substituiu Rugendas na
famosa expedição Langsdorff,
percorrendo os estados de São
Paulo, Mato
Grosso e Pará.
Detalhe 2

Detalhe 3

Detalhe 4

Detalhe 5

Arnaud Julien

1819 (c)

Pallière

Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée.
Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0
cm) do grande cenógrafo,
O Padre pintor,
Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre
gravador, desenhista
e
arquiteto
Perereca, em suas memórias, escritas no princípio
francês, Arnaud Marie
JulienXIX, assim descreve este chafariz:
do século
Pallière, nascido a 09.01.1783, em
“Esta fonte
Bordeaux, França (batizado
na é elegante, em semi-círculo a sua
figura,
cuja corda
Igreja de Saint-Seurin),
falecido,
na fica ao correr da rua (Evaristo
da Veiga), Filho
onde estão dois tanques, com bocas de
mesma cidade, a 27.11.1862.
do pintor e gravador leão
Jean vomitando
Baptiste água, para nêles beberem as
bestas;
no plano superior, está outro tanque com
Palliére e de Marie
Potier.
cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água
Chegou ao Rio depelos
Janeiro
a na achada desta fonte se vê uma
bicos;
05.11.1817, onde permaneceu
até lapidar e, no alto, sobresaem as
grande inscrição
07.1826. Em algumas dearmas
suas de d. Luiz de Vasconcellos;
biografias, seu primeiro
nome
perpendiculares
aos tanques e escada de oito
Arnaud aparece como
Armand.
degraus, estão dois baleões de ferro, os quais
pegam
em duas pilastras de pedra lavrada, que
Desenho de Magalhães CorrêaFoi casado, no Rio
de Janeiro
estão nas
do semi-círculo e sôbre as
(Lagoa), com Augustine
Élieextremidades
Julie
Grandjean de Montigny,quais
filha estão
do duas figuras de metal que
representam
grande arquiteto Auguste
Henryo Caçador Narciso e a Ninfa Eco”.
Victor Grandjean-de Montigny –

“Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em
aqui citado no quadro referente ao
frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta
1816.ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).
aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, ano
que odevendeu

Nicolas

1820-1821

Maurin

Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do
artista francês Jacques Arago (ver 1825).
Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador
francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan,
departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido,
em 1850, em Paris, França.

Em 1671, foi edificada a antiga
Ermida da Glória, pelo famoso
ermitão carioca, Antonio de
Caminha, nascido em 1649.
Cláudio Gurgel do Amaral,
antigo proprietário do sítio da
Glória, fez doação à confraria,
estabelecida no Outeiro, das
terras e da capela, por escritura
pública de 20.06.1669, sob a
condição de a confraria edificar
às suas custas a Igreja.

Deu-se começo a um templo
mais amplo, que teria ficado
concluído entre 1714 e 1724.

Igreja de N.S. da Glória do Outeiro
Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros
e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do
Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do
artista Eugene Hubert de La Michellerie.

Nesse tempo, fizeram-se as
obras magníficas do seu
suntuoso adro, todo lajeado de
cantaria, sistema e ladeira. Sua
confraria recebeu o beneplácito
canônico de irmandade em
1739. A festa do outeiro da
Glória é celebrada, anualmente,
a 15 de agosto.

Aymar-Marie,

1822

Conde de Gestas

Moinho de Vento
O desenho foi gravado
pelo artista francês
Victor Adam, também
citado neste estudo, no
quadro referente ao
ano de 1835.

Desenho (25,0 x 19,0
cm), do conde AymarMarie Jacques de
Gestas, nascido em
1786, na França,
falecido em
28.07.1835, no Rio de
Janeiro, e sepultado na
Igreja de São
Francisco de Paula.
Cônsul Geral da
França no Brasil e
proprietário de um
sítio no Alto da Boa
Vista – Fazenda Bela
Vista, antes do
Visconde de Asseca.

Rio de Janeiro, élevations et détails
d´um moulin à vent. N.º 8

Levantamento do mecanismo
interno de um dos moinhos de
vento, que começaram a
funcionar, em 1809, no Rio de
Janeiro - morro de São Bento.

Aparece no livro de
Louis de Freycinet –
Voyage autor du
monde fait par ordre
du Roi -, que descreve
sua sua viagem, ao
redor do mundo, na
corveta Uranie. (ver
quadro de Charles
Laborde, 1817).

Jean

1822

Dessaulx

Vue de Notre Dame de Bom Voyage.
Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa
Viagem, baía de Guanabara, gravura a
buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do
livro de Louis de Freycinet - Voyage
autor du monde fait par ordre du Roi -,
que descreve sua viagem, ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver quadro
de Charles Laborde, 1817).

Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês
Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

Edme Bovinet

1822 (c)

Jean B. Reville
Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura
em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e
branco. Mais um desenho
(fantasioso) de Jacques Arago (ver
1825), lâmina n.º 6, impressa no livro
de Louis de Freycinet – Voyage autor
du monde fait par ordre du Roi -, que
descreve sua sua viagem ao redor do
mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).

Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro.

A mesma gravura, colorizada à mão
posteriormente. Jacques Arago, é o
autor do desenho (ver 1825), no
entanto, destaco aqui os gravadores:
Edme Bovinet (1767-1832) e Jean
Baptiste Reville (1767-1825), ambos
franceses, autores de diversos
trabalhos, solicitados por outros
artistas como Arago, Louis Gudin e F.
Martin.

E.

1822 (c)

Aubert

Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande.
Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina
n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du
Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver
quadro de Charles Laborde, 1817).
Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jean Nicolas

1822 (c)

Le Rouge

Vue
la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro.
Jean-Nicolas Le Rouge,
oudeLerouge,
gravador, estabelecido
Gravuranaa buril
rue des
(19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio
(hoje
Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage
Noyers 37, Paris,
emPraça
1824.
autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do

Nascido, cerca demundo,
1776,na
emcorveta
Paris,Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar
França, e falecido depois de 1824.
da Coleção Cau Barata)
Foi aluno de Albon e de J. Godefroy.
Colaborou na ilustração de
numerosos trabalhos monumentais,
tais como a obra Fastes de la Nation
française. Autor de outros trabalhos,
Nota:
Os detalhes
abaixo,
da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista
na obra
do capitão
Freycinet.
responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

Jacques

1825

Arago

Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que
trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles:
Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé,
Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc.
Edme
The
littleBovinet
Tijuka.(1767-1832),
This cascade belongs to Mr. Taunay.
gravou um dos desenhos de
Arago – ver quadro do ano de
1822
Cascata do alto
da(c).
Boa Vista, em terras que pertenceram à
família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição
inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a
E. Aubert,
um dos
voyage
roundgravou
the world,
in the Uranie and Physicienne
desenhos
de
Arago

ver
Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres,
quadro do ano1823
de 1822
(pág.(c).
54, da Parte I).
Detalhe de um dos desenhos executados pelo,
desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne
Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e
Defalecido,
volta à França,
JacquesnoArago
a 27.11.1854,
Rio deescreveu
Janeiro.suas
impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o
Arago
esteve,
pela primeira
no Rio teve
de Janeiro
em
Atlas
historique
par Mrs.vez,
Js. Arago,
diversas
1817,
a bordo
do vezes
navio sem
Uranie,
expedição
de
edições,
muitas
data,com
que,a quase
sempre,
circunavegação
do globo,
comandada
cientista
trazem
o título Souvenirs
d´um
aveugle pelo
– Voyage
Autour
Louis
Claude de
Saulces
de Freycinet

du francês
Monde. As
ilustrações
variam
de edição
para edição,
«Narrative
a voyage round
worldmenor
in theque
Uranie
mas sempreofredesenhadas
em the
formato
o das
and
Physicienne
corvettes,
commanded
by
Captain
primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos
Freycinet,
the years
1817, 1818,
1819,quando
and 1820,
imagens during
que parecem
decalques
de outras,
são
on variações
a scientificfeitas
Expedicion
undertaken
by order
of the
por outros
artistas das
primitivas
French
Government.
(1822).
impressões
de Arago.

Nela
não Eustache
consta o nome
do gravador; porém, em nada
Nicolas
Maurin
difere
da imagem litógrafo,
que foi estampada
na edição francesa, de
(1799-1850),
e
Leblanc,
– La petite
gravou
um 1822
dos desenhos
de Tijuka – Cette Cascade
appartient
Mr.quadro
Taunay,
o nome de Langlumé,
Arago – àver
do indicando
ano
como litógrafo.
de 1820-1821.
Jean Dessaulx, gravou um
dos desenhos de Arago – ver
quadro do ano de 1822.

August

1825 (c)

Bérard

Cabe
lembrar
também
esteve embarcado
na Artística
Uranie o artista
Não
falta
muitoque
para
apelidarmos
de “Missão
da
francês
Adrien
Amé
Taunay,
citado
no
quadro
de
1819.
Embarcou
Brésil.
Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em
na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou
1817,
devido na
ao
elevado
número
defort
artistas,
amadores
Vue prise du
Mouillage
demesma
l'Uranie,
près
le
de Vilegagnon
a 26.07.1820,
cidade.
Também
embarcou,
no Rioe de
profissionais,
se encantaram
com ae visão
da natureza
Janeiro,
o francêsque
Lissonde,
a 22.01.1818,
desembarcou,
em Ile de
à
Rio
de
Janeiro.
France,
a 08.07.1818.
monumental que
emoldurava
a próspera cidade.

Mais uma imagem do Rio de Janeiro
feita à bordo da Corveta Uranie.

Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi
elaborado por August Bérard (c.1799 –
d.1825), então cadete da corveta Uranie,
nomeado marinheiro de 1.ª classe em
1818, e tenente em 22.05.1825.

Jacques
JacquesArago
Arago(1790-1855),
(1790-1855),
desenhistada
damissão
missão-–ver
grav.
E.
desenhista
quadro
Bovinet
– ver ao
quadro
de 1825.
1822 (c).
referente
ano de
(Aqueduto)
(Cascata
da Tijuca)
JacquesL.Theodore
Arago (1790-1855),
Charles
Laborde,
desenhista
da missão Uranie
– grav. –Lever
oficial
da embarcação
Rouge
ver quadro
de 1822
(c).
quadro–referente
ao ano
de 1817.
(Teatro
João)
(Vistade
daSão
Cidade)
Arago
(1790-1855),
J.Jacques
Alphonse
Pellion,
marinheiro
desenhista
da
missão

de
da Uranie, e gravou umlitogr.
desenho
Langlumé.
do Outeiro
de Arago –(Igreja
ver quadro
do anoda
de
Glória)
1828. (Cascata do Alto)
Jacques Arago (1790-1855),
Auguste
Bérard,
marinheiro
desenhista
missão
– grav. Uranie
E.da - desenho do próprio
Gravura dadafamosa
corveta
Uranie––ver
neste
quadro
do
ano(c).
de
Aubert
quadro
deJacques
1822
Arago.
1825.
da Cidade)
(Baía(Vista
de Guanabara)

1826

Edouard
Floresta

Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e
litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que
atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se
ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista
da Academia de Nantes.
Edouard ministrava aulas de desenho, dedicandose à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa
ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico
Guilherme Briggs.

Riviére

Eugene Hubert

1826

de La Michellerie

pareceprise
ser umdu
dosJardin
ângulos preferidos
dosde
artistas
e deda
outras
nacionalidades,
a Igreja
da
Nicolas
Antoine
Taunay
LaEste,
Gloire
Publique
Riofranceses
Vista
Glória
tomadapara
do retratar
Passeio
Público
Harriete Hobkirk, inglesa,
Glória. (1755-1830), artista francês Janeiro.
do Rio de Janeiro.
aquarela de 1850. Ode
outeiro
da
Glória visto do terraço do
Passeio Público.

ver quadro de 1816 (c). O
outeiro da Glória visto da praia
da Glória.

Leandro Joaquim (1738c1798), artista brasileiro. Vista da
praia, morro e igreja da Glória.
(óleo sobre tela, c.1790)

De Lavaulx, artista do séc.
XIX. Grafite datado de 1841. O
outeiro da Glória visto da região
da Lapa.

Ambroise-Louis Garneray
(1783-1857), artista francês –
citado no quadro de 1843. O
outeiro da Glória visto do mar.

Charles J. Martin, pintor, óleo
sobre tela, datado de 1848. O
outeiro da Glória visto da Praia
da Glória.

Henry Chamberlain (17961844), artista inglês. Água-tinta
colorida, da praia, outeiro e
igreja da Glória (1820).

Louis Philippe Alphonse
Bichebois (1790-1855),
litógrafo francês – ver quadro
de 1834. (Église de la Glória).

Benjamin Mary (1792-1846),
artista belga.
Grafite
de 1837.
Litografia
colorida
(23,9
x 33,1Ocm), de autoria do pintor
outeiro
da Glóriaevisto
da PraiaEugene Hubert de la
em miniatura
desenhador,
donascido
Russel.em 1802, na França, e falecido em
Michellerie,
1875. Litografado por Charpentier, em Nantes.

Carl Wilhelm von Theremin
(1801-1850), artista francês Em
1826,
no O
Rio de Janeiro, pela segunda
citado
noencontrava-se
quadro de 1834.
vez, anunciando
como desenhista de
outeiro
da Glória seus
vistoserviços,
do
retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle
terraço doProfessor
Passeio Público.
examinado nesta arte.”

Felix

1828

Taunay

Detalhes de uma
“Paisagem Histórica de
um Desembarque no Largo
do Paço”, hoje Praça XV
de Novembro.

Detalhes 3 e 4
Detalhe 1
Félix Émílie Taunay, nascido a
01.03.1795, em Montmorency,
Paris, e falecido, em 10.04.1881, no
Rio de Janeiro. Acompanhou o pai,
o pintor Nicolas Taunay (ver quadro
1816, da Parte I), ao Brasil, quando
este aqui veio como membro da
Missão Artística Francesa em 1816.
Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio
de Janeiro, que desenvolveu sua
maior atividade artística.

telado
(76 x 117
Acima:Óleo
dois sobre
detalhes
acervo do Museu
cais decm),
desembarque.
Imperial de Petrópolis,
Abaixo:o Chafariz da
cerca de1828 – Félix
Praça XV e, ao longe, o
Émile Taunay.
Mosteiro de São Bento.

Detalhes 5 e 6
Detalhe 2
Com o regresso do pai à França, foi
nomeado, interinamente, substituto
do pai na cátedra de pintura de
paisagem, na Academia Real de
Belas Artes, na qual foi mais tarde
efetivado. Professor [1821-1851] e
Diretor da Imperial Academia de
Belas Artes [1834-1851]. Um dos
preceptores de D. Pedro II.
Agraciado com o título francês
Barão de Taunay.

Langlumé

1828

Francês
A Ilha da Boa Viagem também foi uma
das paisagens bastante exploradas
pelos artistas estrangeiros.

Eduard Hildebrandt
(1818-1869), artista
alemão, aquarela da Ilha
da Boa Viagem – 1844.
León Jean Baptiste
Sabatier, litógrafo francês
- ver quadro 1837 Desenho de E. Touanne.
Henri Nicolas Vinet
(1817-1876), artista
francês - ver quadro 1866 Praia da Boa Viagem.
Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la
baie de Rio de Janeiro.
(Brésil)
(Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.)
Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois
(citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado
no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé.

Anônimo – médico
francês - ver quadro 1837 Igreja e Forte da Ilha da
Boa Viagem.
C. W. Browne, artista
inglês, oficial da marinha
inglesa. Ponte da Ilha da
Boa Viagem em ruínas.

Jean Julien

1829

Deltil

Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro.
Les Vues du Brésil, por Jean Julien Deltil, em 1828.
Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo
trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau.
Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

Jean Baptiste

1831 (c)

Aubry-Lecomte
Jean Baptiste Aubry-Lecomte
(1787-1858)
Gravado pelo litógrafo francês Jean
Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em
1787, em Nice, e falecido em 1858, em
Paris.

Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca
de 1831.

Amélia de Beauharnais
Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão
de Beauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão,
Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal.
Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração,
em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829,
no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

François

1832

Meuret
François Meuret
(1800-1887)
Retratista e litógrafo francês François
Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e
falecido em 1887. Aluno de Aubry. François
foi pintor em miniatura, da realeza.
Um estudo para retrato de D. Pedro I como
Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre
papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832.

D. Pedro I
Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em
12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e
faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no
mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S.
Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja
de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e
Fundador do Império do Brasil.

Paul

1833 (c)

Tassaert

Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2
x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833.
Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874,
idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos
do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert.

Este trabalho foi, em seguida,
colorizado.

D. João VI
S.M. Fidelíssima (Dom João VI)
Dom João Maria José Francisco
Xavier de Paula Luís Antonio
Domingos Rafael de Bragança,
nascido, em 13.05.1767, no
Paço da Real Quinta de Queluz,
Lisboa, Portugal, batizado na
Real Capela do mesmo Paço a
24.05, e falecido em
19.03.1826, no Real Paço da
Bemposta, Lisboa.

Barthelemy

1835

Lauvergne

Rio-Janeiro

Igr. S. Sebastião

Morro do Castelo

Praça XV

Candelária

M.ºConceição

M.ºSão Bento

Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês
Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de
Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les
annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835.
Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista
naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy,
seu irmão Hubert
e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinhaCandelária
francesa.
Praça XV

Charles Étienne

1835
Detalhes de duas pranchas do gravador
francês, Charles Étienne Pierre Motte,
nascido, em 1785, na França, e
falecido em 1836.
Foi responsável pela gravação de mais
de 30 pranchas dos desenhos do artista
francês Jean Baptiste Debret, citado no
quadro 1816, da Parte I.
Charles Motte e muitos outros
gravadores e litógrafos, nunca
Detalhes
dano
Prancha
calebassier “
estiveram
Brasil. “Le
Acrescentei-os
nesta listagem por terem trabalhado
com os desenhos de inúmeros artistas
que passaram pelo Rio de Janeiro,
elaborando esboços, que foram
terminados na França.
Assim, muitas destas imagens
sofreram alterações, acréscimos, e
algumas passagens fantasiosas, por
total desconhecimento de alguns
artistas, que nunca tiveram a chance de
estampar, em suas retinas, a imagem
real da fabulosa Cidade do Rio de
Detalhes da Prancha
Janeiro.“Le bananier “

Pierre Motte

Gabriel

1835

Duperré

Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido
cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845.
A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá –
no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Godefroy
No entanto, o trabalho de
Rugendas entrou neste catálogo,
tão somente para homenagear o
litógrafo francês Godefroy
Engelmann, que imprimiu esta
gravura a partir do desenho de
Rugendas e de figuras do francês
Victor Adam (ver quadro 1835).

1835

Engelmann

As imagens que vemos, em detalhes,
não pertencem a um desenho
elaborado por um francês, mas, sim, a
um alemão: Johann Mauritz Rugendas
(1802-1858).
Representa o intenso burburinho na
mais importante rua do Rio de Janeiro,
do século XIX, a Rua Direita, atual
Rua Primeiro de Março.
Mascates, comerciantes, fidalgos,
escravos, livres, vendedores,
desocupados, guardas e quase
nenhuma mulher.

A gravura foi, em seguida, colorizada.
Godefroy
litógrafo
e cromolitógrafo
RuaEngelmann,
Direita no Rio
de Janeiro
(Rugendas)
franco-germânico,
nascido,
a
17.08.1788,
emcm
Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9
Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto
da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de
seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã,
mas foi anexada à França dez anos mais tarde.
Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839.
Lith. de Engelmann

Isidore

1835

Deroy
Mais um trabalho do alemão Rugendas,
do qual participaram três artistas
franceses: Engelmann (ver quadro 1835),
Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore
Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este
quadro homenageio Isidore Deroy.
A gravura representa o desembarque de
negros no porto da Cidade. No centro da
imagem, no fundo, o Mosteiro de São
Bento.

Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris,
e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do
arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na
qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de
Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas,
litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver
quadro de 1861).
Colorizada

Jules Alex.

1835

Monthelier

Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas
(1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três
franceses participaram da elaboração da litografia,
figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835),
Thierry Frères (ver quadro de 1839) e J. Monthelier.
Com este quadro homenageio Jules Monthelier
DANÇA LUNDU
Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos
trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.

Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo,
francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e
falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com
especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se
aos desenhos em aquarela e litografia.
Colorizada

1835

Louis J.F.

Villeneuve
Novamente, uma gravura do alemão
Johan Mauritz Rugendas (1802,
Augsburg - 1858, Weilheim), com a
participação de três franceses na
elaboração da litografia, das figuras e da
impressão: Victor Adam (ver quadro de
1835), Godefroy Engelmann (ver quadro
de 1835) e Louis Villeneuve, aqui
homenageado.
PRAYA RODRIGUEZ
Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta
imagem. Desconheço a denominação de Praia
Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta
desta gravura. Em tempos remotos, esta praia
realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de
Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela
ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808,
já não lhe pertencia.

Copacabana - em 1835.
Colorizada

Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na
Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em
1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em
1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao
ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa
Senhora
de Copacabana,
Copacabana
- cerca deerguida
1920.no final da praia,
sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas,
como devemos depreender da pastoral do Bispo
D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de
setembro), com a qual o prelado, sob pena de
interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro
meses consertos no telhado, paredes e
alpendres”.

Victor

1835

Adam

Outros trabalhos
Detalhes
com a participação
de mais uma de Victor Adam
gravura do alemão
Rugendas, com a
participação de artistas
franceses na sua impressão:
Godefroy Engelmann (ver
quadro de 1835) e Victor
Jean Vincent Adam, aqui
citado.

Detalhe 1

Victor Adam, trabalhou em
diversas obras de Rugendas.
Pintor de gêneros,
estabelecido em Paris, na
rua Hautefeuille, 18, e
membro de uma família de
“Braïa
Mineros
à Rio
artistas.dos
Nasceu,
em 1801,
de Janeiro.”
na França,
e faleceu em
1866.
Foi
aluno deno
Praia
dos
Mineros,
Reganault.
Seusdeprincipais
centro do Rio
Janeiro.
trabalhos começam a
Litografia,
a cores, do
aparecer,
nas exposições
impressadesobre
papel,
de
Instituto
França,
a partir
desenho
deEngelmann,
1819, com com
18 anos.
Filho
de
Adam
a partir
doVictor
gravador
Jean
Adamde
e
original
de
Rugendas.
primo do gravador Pierre
(Miolo:Adam.
21,5 x 33 cm

Detalhe 2

Alexis

1836 (c)
Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro)

Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly,
desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot (ver
quadro 1844).
Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837
sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.”

Joly
Alexis Victor Joly, nasceu
em 1798, na França, e
faleceu em 1874.

Entende-se como
Arredores do Rio de
Janeiro, naquele tempo, os
bairros mais distantes do
Centro da Cidade,
denominação que ainda
existia há poucos anos.
Em “O Rio de Janeiro em
1922-1924”, e no “Rio de
Janeiro e seus Arredores”,
aparecem os bairros de São
Cristóvão, Vila Isabel,
Andaraí, Tijuca, Rio
Comprido, Botafogo,
Leme, Copacabana,
Ipanema, Leblon, Gávea,
Laranjeiras, Santa Teresa e
Silvestre. Os bairros da
Zona Sul, no guia de 1922,
aparecem como
Arrabaldes do Sul.

FIM DA SEGUNDA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
08.06.2009 – 08.07.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“

(de 2003)

- Reenviado em 27.11.2008.

2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro

- Enviado em 09.12.2005.

3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005

- Reenviado em 02.12.2008.

(de 2005)

4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)

- Enviado em 26.01.2006.

5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)

- Enviado em 26.07.2006.

6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007

- Enviado em 30.10.2007.

7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I

- Enviado em 18.11.2008.

8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II

- Enviado em 20.11.2008.

9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III

- Enviado em 08.12.2008.

10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I

- Enviado em 28.10.2008.

11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II

- Enviado em 10.11.2008.

12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905)

- Enviado em 20.12.2008.

13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898)

- Enviado em 12.02.2009.

14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica

- Enviado em 25.03.2009.

15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I)

- Enviado em 14.06.2009.