PROJETO ARQUIDIOCESANO DE EVANGELIZAÇÃO - PAE Igreja viva, chamada a assumir no discipulado, a comunhão e a missão (Instrumento de trabalho) Arquidiocese de Mariana Coordenação Arquidiocesana de.

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PROJETO ARQUIDIOCESANO
DE EVANGELIZAÇÃO - PAE
Igreja viva, chamada a assumir
no discipulado, a comunhão e a
missão
(Instrumento de trabalho)
Arquidiocese de Mariana
Coordenação Arquidiocesana de Pastoral
ORIENTAÇÕES GERAIS

O Documento de estudos do Projeto Arquidiocesano de
Evangelização centraliza esforços a partir de dois eixos:
Comunidade e missão: Igreja Comunidade de Comunidades e
em estado permanente de missão.

Nasce das contribuições, sobretudo dos últimos apelos da
Igreja, a partir do Documento de Aparecida (conclusões da 5ª
Conferência Geral), das Diretrizes Gerais da Ação
Evangelizadora da Igreja no Brasil e do Projeto Nacional de
Evangelização

Contempla os desafios pastorais de nossa Igreja particular
de Mariana em sua Missão de Evangelizar

Propõe-se de forma “enxuta e prática” a ser um “valioso
instrumento de trabalho” para os próximos 4 anos, a nos
permitir, em comunhão e missão, melhor trabalhar a
evangelização do povo de Deus na Arquidiocese de
Mariana
INTRODUÇÃO

Pertencemos ao povo de Deus

Participar da Igreja e assumir algum serviço na
comunidade não é um dever, mas prazer

“Não foram vocês que me escolheram, mas eu que os
escolhi” (Jo 15,16)

O que nos motiva é o encantamento por um Deus que,
muito antes, se encantou por nós

Nosso desejo é que o Plano do Pai seja conhecido e se
realize em nossa vida e nos ambientes onde Deus nos
colocou
SOMOS A IGREJA QUE ESTÁ EM
MARIANA

A diocese de Mariana foi criada em 1745

Depois de cento e sessenta anos foi elevada à categoria de
Arquidiocese

Nossa Província Eclesiástica congrega as dioceses de
Mariana,
Caratinga,
Governador
Valadares
e
Itabira/Coronel Fabriciano

Em todos estes anos, nossa Arquidiocese se destacou,
pelo zelo de bispos, padres, religiosos (as) e leigos (as),
no cuidado da fé do povo, nos serviços sociais e na
estrutura,
organização e articulação dos serviços
pastorais.
ARQUIDIOCESE DE MARIANA
Regional Leste II
Arquidiocese de Mariana

A partir do pastoreio de Dom Luciano

A Arquidiocese de Mariana foi organizada em
cinco regiões pastorais

Passamos a realizar regularmente assembléias
pastorais em todos os níveis e o encontro anual
do Clero (padres e diáconos)

O Laicato se organizou melhor (assembléias,
conselhos)

Surgiram novas pastorais: da Criança e do
Menor, Juventude, Familiar, Vocacional,
Dízimo...

Novos serviços de coordenação pastoral e
atuação no mundo da educação, da
assistência social e promoção humana:

Fundações, obras de amparo à criança carente, às
famílias pobres

Jovens do meio rural, recuperação de dependentes
químicos, atenção aos idosos, etc

Ganharam novo impulso as dimensões catequética,
litúrgica, missionária e da comunicação, também as
Ceb’s e os grupos de reflexão

Houve ampla reestruturação econômico-administrativa

Assumimos frentes novas de trabalho à luz da dimensão
social: movimento fé e política, direitos humanos, apoio
aos movimentos populares como o MAB (movimento dos
atingidos por barragens) e da moradia popular

Investimentos na formação em nossos seminários:
estrutura e capacitação dos formadores, incremento da
obra das vocações sacerdotais
VENHA TRABALHAR NA
MINHA VINHA
Há muita gente empenhada nos
vários serviços que a Igreja
particular de Mariana presta às
nossas comunidades
A seara é grande e os apelos
são incontáveis
MARCO DA REALIDADE
Disponível em: http://www.discovernikkei.org
Disponível em: www.ecodebate.com.br
Disponível em: http://www.uai.com.br
Disponível em : http://www.candonga.com.br
QUADRO SOCIOPOLÍTICO
Disponível em: http://images.google.com.br
Disponível em: http://www.mabnacional.org.br
Falta de moradia e crescimento da
população em situação de risco
Desorganização e falta de cidadania
(corrupção, impunidade e omissão)
Disponível em: www.padrejoao.com.br
Êxodo rural, inchaço desordenado das cidades (miséria, marginalidade,
desemprego, violências, prostituição, drogas, insegurança)
QUADRO ECONÔMICO-PRODUTIVO E
EDUCACIONAL
Disponível em: hugoigaracy.blogspot.com
Na educação, infra-estrutura inadequada, analfabetismo, carência de profissionais,
vagas limitadas
Disponível em: http://www.brasilescola.com/imagens/geografia/boia-frias.jpg
Uso descontrolado de agrotóxicos,
monocultura, subemprego e economia
informal
Disponível em: geoeconomicamineralexploration.blogspot.com
Degradação ambiental, poluição
(mineradoras)
QUADRO RELIGIOSO

Alcances

Riquezas da religiosidade popular, sobretudo as
expressões de devoção a Nossa Senhora

Boa organização Pastoral

Terreno propício para um maior florescimento
pastoral

Bom trabalho de formação e de promoção da
vida
DESAFIOS
 Maior
 Ação
ligação entre fé e vida
missionária mais ousada
 Maior
atenção aos afastados
 Trânsito
religioso
Nosso maior desafio é tornarmo-nos
cada vez mais discípulosmissionários apaixonados por Jesus
Cristo e pela causa do Reino, para
que nossos povos tenham vida.
AS REGIÕES PASTORAIS
Leste
Norte
Oeste
Centro
Sul
REGIÃO NORTE
Abrange seis cidades, três foranias e dezenove
paróquias que formam o berço do solo mineiro
onde se implantou a fé


Desafios

Desigualdade e exclusão social, agressões à vida humana e ao
meio ambiente

Região marcada pelo grande fluxo de pessoas, resultante da
exploração do minério, do contexto turístico e universitário

Trânsito religioso que desafia a vivência da fé e a formação das
comunidades
Destaque da ação evangelizadora e pastoral

Dimensão missionária da fé, formação bíblico catequética e
vivência de maior comunhão eclesial

Prioridades pastorais: família, juventude e grupos de reflexão
REGIÃO SUL
Abrange dezenove municípios, três foranias e trinta e
uma paróquias, marcada pela agricultura e
pecuária, com áreas de expansão urbana, sem
grandes indústrias

Desafios


Desemprego, êxodo rural, falta de maiores perspectivas para os
jovens, injustiças, violências e exclusões de muitas famílias
Destaque da ação evangelizadora e pastoral

Articulação dos conselhos de pastoral, missões populares,
iniciativas de promoção humana e defesa dos direitos
humanos

Melhor funcionamento do Centro Regional de Pastoral
favorecendo o despertar da comunhão e do compromisso em
todas as instâncias de sua organização pastoral
REGIÃO OESTE
Abrange doze municípios, três setores e vinte
e seis paróquias


Desafios

Dificuldades em se abrir ao novo e cansaço das lideranças

Formação à luz da fé, para a cidadania e o compromisso sóciopolítico

Combate ao desemprego e à miséria

Políticas públicas insuficientes

Chegada de novas empresas, sobretudo mineradoras
Destaques da ação evangelizadora e pastoral

Iniciativas em favor da valorização da família e da catequese

Maior abertura à atuação do leigo e valorização dos ministérios

Iniciativas em favor da descentralização pastoral, dos conselhos
pastorais e da pastoral orgânica

Preocupação com a formação permanente e a promoção humana
REGIÃO CENTRO
Abrange nove municípios, três setores e nove
paróquias. Praticamente toda a sua área é rural


Desafios

O índice de desenvolvimento econômico é baixo

O trabalho em regime de agricultura familiar e pecuária, vem
dando espaço a expansão do eucalipto

Ameaça dos recursos naturais (água, pedra sabão e mata
nativa), sobretudo pela ganância de pessoas e grupos
Destaques da ação evangelizadora e pastoral

Crescimento dos grupos de reflexão e do sentido de
comunidade

Investimento no ministério da visitação e realização de
missões populares

Maior despertar da comunhão paroquial
REGIÃO LESTE
Abrange trinta e três municípios, três foranias e
trinta e oito paróquias


Desafios

Investida de empresas nacionais e estrangeiras no avanço das
barragens e de eucaliptais

Decadência da produção e comércio de cana de açúcar e
proliferação dos frigoríficos

Desemprego generalizado

Falta de presença eclesial mais incisiva no mundo universitário

Grande incidência de tráfico e consumo de drogas
Destaque da ação evangelizadora e pastoral

Acolhida e encaminhamento das decisões pastorais das
assembléias

Fortalecimento das foranias e o crescimento da comunhão, do
serviço pastoral e da missão
MARCO DOUTRINAL
IGREJA COMUNHÃO
À luz da nossa identidade eclesial,
queremos continuar nossa história em
comunhão com a Igreja universal, com a
caminhada do Povo de Deus no
continente Latino-americano, com a
Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil, com os organismos pastorais,
dimensões e movimentos eclesiais, com as
comunidades e famílias.
IGREJA, LUGAR DE ENCONTRO

O ponto de partida de missão é a
experiência pessoal de encontro com Jesus
Cristo

Queremos ser
missionários

Igreja
de
discípulos
O encontro com Cristo realiza-se na fé recebida e vivida
na Igreja, na Sagrada Escritura, na Sagrada Liturgia, na
oração pessoal e comunitária, no amor fraterno, nos
pobres, pequeninos, aflitos e enfermos.
IGREJA, COMUNIDADE DE
COMUNIDADES

Encontramos Jesus na comunidade de fé


É na comunidade que o cristão alimenta sua fé e se
compromete com o Reino
A paróquia, lugar prioritário onde os fiéis
estabelecem sua relação com a Igreja, necessita
reformular suas estruturas para que sejam rede de
comunidades capazes de se articular, conseguindo
que seus membros se sintam realmente discípulos
e missionários de Jesus Cristo em comunhão (Dap
172 – 173)

Isso implica

Setorização em unidades territoriais menores (comunidades)

Valorização das diversas formas associativas e comunitárias

Fomento da religiosidade popular

Formação catequética e bíblica

Efetiva participação de todos nas decisões comunitárias

Respeito à diversidade de carismas, serviços e ministérios

Protagonismo do laicato

Formação dos conselhos
administrativo-financeiro

Pastoral orgânica que articula
evangelizadoras (DGAE 153-164)
nos
âmbitos
as
pastoral
diversas
e
ações
IGREJA COMPROMETIDA COM A
SOCIEDADE EM
ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO

A Igreja é o lugar onde os discípulos compartilham a
mesma fé, esperança e amor a serviço da missão
evangelizadora (DGAE 50)

Concretamente, é preciso:

Conversão pastoral, abandonando as ultrapassadas estruturas
que já não favorecem a transmissão da fé (Dap, 365)

Buscar os meios necessários que permitam que o anúncio de
Cristo, chegue às pessoas, modele as comunidades e incida
profundamente na sociedade e na cultura mediante o
testemunho dos valores evangélicos (NMI 29; Dap 371)
“Na verdade, os verdadeiros
destinatários da atividade
missionária do Povo de Deus não são
apenas os povos não cristãos e das
terras distantes, mas também os
campos sócio-culturais e, sobretudo,
os corações” (Dap, 375)
MARCO OPERACIONAL
Ponto de partida
A Arquidiocese de Mariana construiu e dá
continuidade à sua história valorizando o
passado e buscando a inserção no
presente, à luz da fé, frente à realidade
vivida

Concretamente

Sendo presença viva e operante a promover a dignidade
da pessoa, renovar a comunidade e construir uma
sociedade solidária

Trabalhando a organização pastoral, com a realização de
assembléias em todos os níveis, organização dos
serviços, bom funcionamento dos conselhos e promoção
da pastoral orgânica

Promovendo a comunhão e a participação, em vista do
Reino de Deus

Priorizando os pobres, injustiçados e excluídos

Trabalhando a descentralização pastoral para uma
pastoral de transformação e libertação e não de
manutenção

Investindo na ministerialidade eclesial
PROGRAMAS DE
EVANGELIZAÇÃO

Objetivo geral
“Assumir à luz do discipulado e da missão, a
descentralização pastoral e a renovação das
estruturas paroquiais no compromisso com
a vida e a construção do Reino de Deus,
tendo como eixos a comunidade e a missão”
EIXO COMUNIDADE

A Arquidiocese de Mariana tem como meta fazer de
cada Paróquia uma comunidade de comunidades,
tornando-se toda ela, uma verdadeira rede de
comunidades, dentro do espírito de comunhão e
participação

Ser uma Igreja viva, atraente, dinâmica, atuante,
samaritana, participativa, bem articulada

Ser uma Igreja que valoriza os pequenos, marcada pela
coragem e pela profecia, pela co-responsabilidade e
entusiasmo, onde as celebrações sejam encarnadas,
orantes, alegres e festivas
PROGRAMAS
1) Comunidade de fé, centrada na Palavra

Valorizar a Palavra de Deus (celebrações)

Propagar os grupos de reflexão, leitura orante da
Palavra de Deus, ofício Divino das comunidades
2)Comunidade Eucarística e de oração, geradora de
comunhão

Valorizar o “Dia do Senhor”

Realizar retiros espirituais e promover momentos
especiais de oração

Ater-se às orientações e normas para os sacramentos
3) Comunidade de vida e amor, servidora do Reino
de Deus

Especial atenção se dê aos desempregados, migrantes, vítimas
de violência, idosos, moradores de rua, pessoas com
deficiência, mulheres, encarcerados, pessoas do campo,
pessoas que vivem na miséria

Haja engajamento nas pastorais sociais, nos movimentos de
luta pela vida, na organização popular, na política, nas
associações e sindicatos, nos conselhos da comunidade

Multipliquem-se as iniciativas voltadas para a defesa da pessoa
humana e transformação social

Criem-se mecanismos para maior concretização das
prioridades assumidas a partir dos Fóruns Sociais pela Vida
4) Comunidade ministerial, construtora da
unidade

Invista-se na Pastoral Orgânica que exige
descentralização pastoral do processo de decisões e
das ações

Conselhos bem organizados que funcionem de fato

Uma visão ministerial da Igreja, onde os vários serviços
sejam reconhecidos e valorizados, a participação leiga
seja marcante, haja formação para as lideranças e rodízio
nas coordenações

Aconteçam regularmente, as assembléias pastorais
EIXO MISSÃO
A Arquidiocese de Mariana é chamada a estar em
permanente estado de missão, a serviço da vida
PROGRAMAS
1)Novo anúncio aos batizados

Formar os agentes de pastoral para serem visitadores

Ativar o ministério da visitação e o GAM (Grupo de
Animação Missionária paroquial)

Promover missões populares, em sintonia com a
caminhada da Igreja na arquidiocese e no Brasil (Projeto
“Viver para Anunciar”, Projeto Nacional de Evangelização
e Missão Continental)
2) Anúncio aos afastados

Formação e organização de discípulos missionários,
dispostos a “ir ao encontro” dos afastados ou não
praticantes (os que vivem na “periferia” da fé)
3) Anúncio Além das fronteiras

Investir no projeto de preparação dos missionários (as)
com vista ao anúncio além-fronteiras (áreas territoriais e
culturais)

Solidarizar-se em gestos concretos com quem, em nome
da Arquidiocese, assume outras frentes de missão
(Projeto Igrejas- irmãs)

Investir com iniciativas e organização de equipe, em
favor da unidade dos cristãos (ecumenismo)
“Ide, pregai o evangelho a toda criatura... Eis que
estou convosco todos os dias até a consumação
dos séculos” (Mt 28,19-20)
“Só o futuro dirá se fomos responsáveis e
construímos uma herança válida neste
“tempo breve” que nos é dado a viver”