RESPOSTA INTERPRETATIVA

Download Report

Transcript RESPOSTA INTERPRETATIVA

RESPOSTA INTERPRETATIVA
Plantão 12-09-12
PROFESSORA FRANCIELE
AS ETERNAS DÚVIDAS DOS ADOLESCENTES
– Você fica se perguntando o que vai ser quando crescer?
– Se liga, mano! Não raciocino sobre hipóteses!
(ANGELI, www.charges.uol.com.br, acessado em 3 ago. 2006.)
Em um texto de 6 a 8 linhas, apresente sua interpretação da charge,
explicitando os elementos verbais e não-verbais que fundamentam as
relações que você estabeleceu.
EXERCÍCIO DE SALA
A partir da leitura dos textos sobre
consumismo, redija
uma
resposta
interpretativa em que indique duas
possíveis
causas
do
consumismo
presentes no TEXTO 1 e no TEXTO 2 e
as comprove com as consequências
negativas desse hábito expressas no
TEXTO 3. Use 15 linhas.
TEXTO 1
“Consumistas
compulsivos
são
indivíduos
compulsivos que buscam sua realização pessoal através
do consumo de bens, produtos e serviços. É uma vítima
da mídia e da publicidade, muitas vezes inconsciente;
quanto mais compra, mais sente necessidade de
consumir.”[...]
“A publicidade é definida como meio de
comunicação entre que dirige a atenção do público para
determinado bem ou serviço, com o objetivo de
promover a aquisição deste. No início da
industrialização, era tarefa da publicidade informar os
consumidores da existência de produtos que satisfaziam
certas necessidades. Hoje, com a cultura do consumo, é
papel da publicidade incutir nos consumidores a
necessidade dos produtos anunciados, de forma a
instigá-los a comprar sempre mais.”
http://www.brasilescola.com/psicologia/consumismo.htm
TEXTO 2
“Quanto custa a sua felicidade? Segundo
o dito popular: “A felicidade não tem
preço”. Bem, em geral a nossa satisfação
pessoal, nos dias atuais, pode estar muito
relacionada com o que consumimos. Existe
uma
teoria, defendida
por
alguns
economistas, que diz: quanto mais
consumimos, maior o nosso nível de
satisfação.
Este conceito é muito amplo
e não pode ser considerado como uma
verdade absoluta. Na Teoria econômica,
existem diferentes tipos de concepções e
ideologias, algumas vezes contraditórias. Ora,
essa é uma teoria capitalista, que é válida
para a grande maioria das pessoas.”

http://www.clubedopairico.com.br/colunistas-consumo-x-felicidade/2848
TEXTO 3
EU ETIQUETA (Carlos Drumond de Andrade)
Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comparo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.
Roteiro de resposta:
a) Causa presente no texto 1:
_________________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________
b) Causa presente no texto 2:
_________________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________
c) Grifar no texto 3 trechos que comprovem
consequências expressas nos textos 1 e 2.
d) Início (retomada do comando):
_______________________________
_______________________________
_______________________________
_______________________________
Observação. Esta proposta pode ser
entregue. Lembre-se de preencher a
identificação adequadamente (Gênero:
resposta interpretativa / Proposta 3)
Proposta 2
- Poço dos desejos.
- Desejo a paz mundial!
(Jornal Gazeta do Povo, 06/06/2010)
Escreva um texto dizendo qual é a opinião do autor com relação
ao tema da tira, explicitando os elementos verbais e visuais em que
se baseou para sua análise. O texto deverá ter entre 6 e 8 linhas.
PROPOSTA 3-
Nas falas das personagens Filipe e Mafalda, estabelece-se um diálogo reflexivo e questionador
sobre dinheiro e cultura. No último quadrinho da tira, uma terceira personagem – Manolito –
interfere e expõe uma nova visão. Faça uma avaliação crítica dos pontos de vista de cada
personagem, ressaltando o significado do julgamento das idéias de Filipe como “ingênuas” e
“perigosas” em uma resposta interpretativa de no máximo 15 linhas.