Diapositivo 1 - Museu Nacional Machado de Castro

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Transcript Diapositivo 1 - Museu Nacional Machado de Castro

• Mobiliário
• Joalharia
• Ourivesaria
Armário-copeiro MNMC 8072
altura 212 cm castanho
Séc. XVI
Peça rara numa época em que o móvel de conter por excelência era
a arca, o que sugere uma proveniência conventual. Trata-se de um
armário de influência holandesa, constituído por dois corpos,
fechados por duas meias portas e separados por uma ordem de
gavetas. É decorado com frisos e almofadas entalhadas com
motivos vegetalistas.
Cadeira MNMC 1223 Séc. XVII (1ª met.)
Altura 100 cm madeira e couro
Neste período, o móvel de assento reflecte uma marcada
hierarquização social, assistindo-se ao aparecimento da cadeira
brasonada, a vincar o prestígio e autoridade de quem a possuía.
Embora proveniente do Convento do Louriçal, esta peça poderá
ter pertencido ao rol de bens ou dote de uma freira noviça de
origem nobre, o que justifica a presença de um escudo lavrado
nas costas, com a inscrição "REIS".
Arca-contador MNMC 1222 Séc. XVII
Altura 97 cm madeira, marfim e tambaca
Arca-contador indo-português de médias dimensões, constituído por
dois corpos sobrepostos suportados por pés vazados e recortados
em forma de Jatayus, como é característico neste tipo de móveis.
Tem decoração predominantemente vegetalista, em ébano sobre
teca, animada por embutidos em marfim. É proveniente do Paço
episcopal.
Consola MNMC 6001 Séc. XVIII
Altura 93cm madeira e mármore
Peça rara, de enorme investimento artístico, não só pelo trabalho de
marcenaria e talha que apresenta, como por ser integralmente
dourada, sugerindo encomenda de clientela sofisticada,
possivelmente da área religiosa
Cadeira de Beauvais MNMC 10886 Séc. XVIII
Altura 97,5 cm madeira e tapeçaria
Cadeira em nogueira, estofada em tapeçaria de Beauvais. Tem
formas leves e movimentadas e apresenta decoração entalhada,
pouco elaborada. No espaldar, assento e braços, o estofo é
decorado com grinaldas de flores emoldurando paisagem bucólica
em que se insere o motivo central. No assento, apresenta temas
extraídos das Fábulas de La Fontaine.
Contador namban MNMC 10886 Séc. XVII
Altura 41 cm Madeira e madrepérola
Contador namban de formato paralepipédico, em madeira lacada a
negro – uruxi – com pintura policroma, ouro e incrustações de
madrepérola – raden. É proveniente do Legado Kennedy Falcão.
• Ourivesaria
Cálice
Séc. XII
17,3 x 13,1 cm
MNMC 6030
A peça mais antiga da colecção é o cálice de prata dourada que D.
Gueda Mendes ofereceu ao Mosteiro de S. Miguel de Refoios. Obraprima da ourivesaria do séc. XII, quer pela proporcionalidade e
depuração das formas quer ainda pela riqueza do programa
iconográfico.
Caldeirinha e Hissope
Séc. XIII - XVI
14 x 12,8; 30 cm
MNMC 6033
Na colecção, apenas existe parte de uma peça do século XIII:.o pé
filigranado desta caldeirinha que reaproveita uma base de cristal. No
séc. XVI é-lhe acrescentado o aro (onde se inserem cinco camafeus
romanos que alternam com pedras preciosas), os reforços do corpo
de cristal e a asa, a mando de D. Catarina d’ Eça, Abadessa do
Mosteiro do Lorvão.
Relicário
Séc. XIV
86,5 x 33 cm
MNMC 6034
Figurando Nossa Senhora com o Menino, este relicário tem carácter
excepcional nas colecções portuguesas de ourivesaria medieval,
onde raras são as esculturas de vulto.
Dada a escassez de jóias medievais, esta escultura assume
igualmente a função de documento.
Relicário
Séc. XIV. 1ª metade
53,2 x 20 cm
MNMC 6036
Este relicário combina a excelência de vários materiais. As formas
atormentadas do coral parecem indissociáveis dos seus poderes
profiláticos e da sua simbologia de longevidade. A prata explora as
técnicas engenhosas dos ourives, associando a douradura à
utilização repetida dos esmaltes
Cruz processional
Séc. XV. 2º quartel
80 x 69 cm
MNMC 6078
A cruz processional, paga com a prata para isso legada à Sé pelo
bispo D. Fernando Coutinho, é a peça de ourivesaria sacra
quatrocentista de maior aparato.
É um bom exemplo da acentuada verticalidade dos motivos decorativos
e estruturais característicos das peças de ourivesaria deste período
Custódia
1527
75,5 X 35 cm
MNMC 6091
Datada de 1527 e doada à Sé conimbricense pelo bispo D. Jorge de
Almeida, a custódia de cariz arquitectural era destinada às
procissões do dia do Corpo de Deus. Profusamente decorada,
servia para expor a hóstia consagrada à adoração dos fiéis.
Cruz processional
Séc. XVII. 2ª metade
77,5 x 44,4 cm
MNMC 6133
Magnífica obra de arte executada por artífices de Santiago de
Compostela, esta cruz foi encomendada pelo bispo D. Frei Álvaro de
São Boaventura. Foi realizada em azeviche, um carvão fóssil de cor
negra, comum no norte de Espanha, cuja fragilidade não aconselha
grandes lavores.
Busto de Santo António
Séc. XVIII
73 x 37 cm
MNMC 6598
A adopção do formulário romano é notória na monumental banqueta
da Sé de Coimbra, da primeira metade de setecentos.A banqueta
era constituída por seis bustos, seis tocheiros e um crucifixo. Do
conjunto, o Museu possui dois bustos, o de Santo António e o de
Santa Catarina
Custódia
Séc. XVIII
162 x 96 x 99 cm
MNMC 6584
De grande efeito cenográfico é esta custódia, da Igreja do
Sacramento de Alcântara, devido ao contraste entre a madeira
policroma do anjo, o resplendor de prata e o brilho das pedras do
hostiário.
• Joalharia
Colar MNMC 6037 Séc.XIV
Ouro e gemas Comprimento 49,5 cm
Elegância e simplicidade distinguem este colar de ouro, e coloridas
pedras preciosas. É composto por oito placas polilobadas,
articuladas entre si por duas cadeias paralelas, enriquecidas por
nove pérolas barrocas agrupadas três a três.
Pendente MNMC 3428 Séc.XVII inícios
Ouro e cristal de rocha altura 4,8 cm
Proveniente do Mosteiro de Santa Clara, o pendente, em forma de
moldura triangular, é ornado de cristais de rocha e pérolas. Ao
centro, Nossa Senhora da Conceição é representada em imagem de
meio vulto.
Cruz peitoral MNMC 1356 Séc. XVII. 1ªmetade
Prata e cristal altura 7,2 cm
Cruz latina pomeada, ornada de cristais em cravações
troncocónicas. Haste e braços preenchidos com cristais de rocha,
verde claro, amarelo e incolor, com lapidação em meia- rosa
holandesa’. Esta cruz foi encontrada na sepultura do bispo de
Coimbra, D. João Mendes de Távora falecido em 1648.
Brinco, par MNMC 2757;2757A Séc. XVIII
Prata, ouro e minas novas altura 8,4 cm
Par de brincos em forma de gota alongada composta por três corpos
articulados. O talhe ‘em brilhante’, das 102 minas novas é separado
por cordão perlado de ouro.
Brinco, par MNMC 2761; 2762 Séc.XVIII
Prata e topázios altura 6,7 cm
Par de brincos constituído por três corpos articulados de 41
topázios, com lapidações ‘em brilhante’, em forma de tesoura e
lágrima. O engaste das pedras na prata é muito discreto, dando este
tipo de cravação maior realce às gemas.