Filosofia Medieval

Download Report

Transcript Filosofia Medieval

FILOSOFIA
VISÃO DE MUNDO
NATUREZA
HISTÓRIA
LINGUAGEM
MORAL
AÇÃO HUMANA
CONHECIMENTO
RACIONALIDA
DE
RACIOCÍNIO
ESTÉTICA
POLÍTICA
ÉTICA
FILOSOFIA PAGÃ (Greco-romana – de 264 ao fim
do séc V d.C.)
O último período da filosofia antiga, greco-romana,
conhecido pela fase de expansão militar de Roma (desde
as Guerras Púnicas, iniciadas em 264 a.C., até a
decadência do Império Romano, em fins do século V da
era cristã) – com poucas contribuições filosóficas.
Os principais pensadores desse período - Sêneca,
Cícero, Plotino, Plutarco - dedicaram-se à tarefa de
assimilar e desenvolver as contribuições culturais
herdadas da Grécia clássica.
A progressiva penetração do cristianismo no
decadente Império Romano é uma das características
fundamentais desse período.
FILOSOFIA CRISTÃ (Medieval – ao longo do
séc. V da era cristã até o séc. XV)
No plano cultural, a Igreja exerceu ampla
influência, traçando um quadro intelectual em que a
fé cristã se tornou o pressuposto (o antecedente
necessário) de toda vida espiritual.
Em que consistia essa fé? Na crença irrestrita
ou na adesão incondicional às verdades reveladas
por Deus aos homens. Verdades expressas nas
Sagradas Escrituras (Bíblia) e interpretadas
segundo a autoridade da Igreja — especialmente
aquelas verdades consideradas essenciais ao
homem e que dizem respeito à sua salvação
VALORES MORAIS.
Propagação e instauração do cristianismo
A filosofia medieval pode ser dividida em quatro momentos principais:
- padres apostólicos, do início do cristianismo
(séculos I e II) entre os quais se incluem os apóstolos,
que disseminavam a palavra de Cristo, sobretudo em
relação a temas morais. (São Paulo)
- padres apologistas (séculos III e IV), que faziam a
apologia do cristianismo contra a filosofia pagã.
(Orígenes, Justino e Tertuliano)
- patrística (de meados do século IV ao século VIII),
no qual se busca uma conciliação entre a razão e a fé
(Santo Agostinho)influência da filosofia platônica;
- escolástica (do século IX a XVI), no qual se buscou
uma interpretação da filosofia de Aristóteles ( Santo
Tomás de Aquino)
Isso significava que toda investigação filosófica ou
científica não poderia, de modo algum, contrariar as
verdades estabelecidas pela fé católica, os filósofos não
precisavam mais se dedicar à busca da verdade, pois ela já
teria sido revelada por Deus aos homens. Restava-lhes,
apenas, demonstrar racionalmente as verdades da fé.
O PENSAMENTO CRISTÃO
A PATRÍSTICA – SANTO AGOSTINHO –Meados do
séc. IV ao séc. VIII
A ESCOLÁSTICA – SANTO TOMÁS DE AQUINO
- do séc. IX a XVI
O FRANCISCANISMO – ROGÉRIO BACON Nascido na Inglaterra, por volta da segunda década do séc. XIII
(entre1214 à 1220) morre em 1292.
Patrística- Santo Agostinho (354-430 d.C.)
Maniqueísmo- dualismo no âmbito moral, luta
entre o bem e o mal, luz e trevas, alma e corpo. O
homem tem uma inclinação natural para o mal, vícios,
para o pecado e somente um esforço consciente pode
mudar esta “deficiência natural”.
Cético em relação aos sentidos, pois nos
apresentam uma multidão de seres mutáveis,
flutuantes e transitórios – a partir daí surge sua tese a
favor da hipótese platônica, mas cristianizada, pois o
conhecimento é eterno e habita o mundo das idéias,
que somente no íntimo de nossa alma iluminada por
Deus que se pode atingir a verdade das coisas (mito da
caverna).
Segundo Santo Agostinho, o homem que trilha a via
do pecado só consegue retomar aos caminhos de Deus e da
salvação mediante a combinação de seu esforço pessoal de
vontade e a concessão, imprescindível, da graça divina.
Sem a graça de Deus, o homem nada pode conseguir.
Mas nem todas as pessoas deverão receber essa graça, mas
somente os predestinados à salvação.
Uma conseqüência disso é a forma como se passa a
enfatizar a subjetividade, a individualidade. Enquanto na
filosofia grega o indivíduo se identificava com o cidadão
(isto é, o homem social, político), a filosofia cristã
agostiniana enfatiza no indivíduo sua vinculação pessoal
com Deus, a responsabilidade da cada indivíduo pelos seus
atos e exalta a salvação individual.
Escolástica - Santo Tomás de Aquino (1226-1274 d.C.) Sua
finalidade era organizar um conjunto de argumentos que
explicassem os principais aspectos da fé cristã, a existência
de Deus. Para isto, retoma a tese de Aristóteles sobre o ser e
o saber, e a importância da realidade sensorial. Em 5 provas:
1ª o primeiro motor - primeiro ser movente, que
não seja movido por nenhum outro – Deus.
2ª a causa eficiente - efeitos de alguma coisa, da
causa primeira (Deus).
3ª ser necessário e ser contingente - algo que existe
e pode deixar de existir, mas admitir que há um ser
que sempre existiu, causa da necessidade de todos
os seres contingentes, ser necessário (Deus).
4ª os graus de perfeição - há a existência de graus
de perfeição, uma coisa possui mais ou menos
determinadas qualidades. E o máximo de
perfeição é o máximo de bondade, beleza, poder,
verdade (Deus).
5ª a finalidade do ser - existe algum ser inteligente
que dirige todas as coisas da natureza para que
cumpram seu objetivo (Deus).
O FRANCISCANISMO DE ROGER BACON - Nascido na
Inglaterra, por volta da segunda década do séc. XIII (entre1214 à 1220)
morre em 1292.
-Aproximadamente em 1227 inicia sua carreira acadêmica (arte,
licenciatura clássica e o pensamento sobre ética de Cícero e
Sêneca).
- Em 1240 licenciou-se, possivelmente em oxford ou em Paris,
dedicando seus estudos as obras de Aristóteles, à física e a
metafísica, a lógica publicando comentários sobre estas obras pelo
fato de perceber a precariedade da tradução do grego p/ as outras
línguas.
- entre 1251 a 1254 ingressou a Ordem Franciscana, com a difusão
do franciscanismo na Europa, as ideias de Bacon puderam ser
divulgadas – Opus Tertium, da reforma da igreja através da ciência
(1257-1267).
Opus Maius é redigida por Bacon, por entender que no seu
tempo há uma falência no método de ensino, o método
especulativo – abstraído. Procura explicar as origens do
engano deste método a partir de quatro erros, quais sejam:
1- A credibilidade que se dá as doutrinas de alguns homens, como
autoridade científica, mas frágil e indigna tanto no plano teórico,
quanto moral (na constituição de juízos - crenças e valores);
2- O hábito e costume em pretender moldar juízos na sociedade, que por
sua vez, não reflete sobre o conteúdo destes juízos, sem ousar criar o
novo, apenas reproduzir o tradicional que conduz ao erro;
3- A aceitação das opiniões, pois, são instáveis, não nos conduzem a
certeza;
4- O orgulho, o amor exagerado a própria opinião que deve prevalecer a
todas as outras, sem profundidade, sem experiência;
SONHO DE BACON – UNIFICAÇÃO DE TODO SABER:
TEOLOGIA no centro e ao seu redor todas as ciências como um
raio da eterna sabedoria – Reflexo da claridade divina que ilumina
as inteligências.
FILOSOFIA
CIÊNCIA
EXPERIMENTAL
ÓTICA OU
PRESPECTIVA
LG CLÁSSICAS
TEOLOGIA
FÍSICA
ASTRONOMIA
MEDICINA
MATEMÁTICA
GEOGRAFIA