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Transcript Boletim Sedese em ação - Secretaria de Estado de Trabalho e
Monique Portes / Sedese
Informativo interno semanal da Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social
19ª edição • 29 de novembro a 05 de dezembro de 2014
O secretário Eduardo Bernis durante instalação do Comitê Estadual de Gestão do Atendimento Humanizado às Vítimas de Violência Sexual
Vítimas de violência sexual têm
atendimento humanizado em Minas
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Fernanda Givisiez
A superintendente de Promoção de Direitos
Humanos e Cidadania defende a criação, em
Minas, do Mecanismo de Prevenção à Tortura
e outros Tratamentos Cruéis, Desumanos ou
Degradantes, de acordo com as diretrizes ONU.
Servidores mostram a
criatividade nos enfeites
de Natal
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Página 7
Conversa com o
Secretário
N
as últimas quatro edições que faltam para chegarmos ao final deste ano e, consequentemente, de nossa
gestão nesta Pasta, gostaria de utilizar
este nosso canal de comunicação direto
para fazer um balanço das ações de nossa gestão, que teve início em abril deste
ano, e também para deixar o meu agradecimento pessoal a cada um de vocês,
pelo trabalho desenvolvido e pela contribuição dada em cada ação realizada durante esse período.
Como bem define em seu decreto, a Sedese tem por finalidade planejar, dirigir,
executar, controlar e avaliar as ações setoriais a cargo do Estado que visem ao
fomento e ao desenvolvimento social da
população, por meio de ações relativas
à garantia e à promoção dos direitos humanos, à assistência social para o enfrentamento da pobreza, ao provimento
de condições para a superação da vulnerabilidade social e à formulação e ao
fomento das políticas públicas de trabalho e emprego, por meio de várias competências a ela outorgada.
É uma secretaria que tem uma missão
de grande importância, em todas as suas
subdivisões, pois o resultado de nosso trabalho atinge diretamente o cidadão, seja
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na defesa de seus direitos, na prestação
de serviços de assistência social e na área
relacionada ao trabalho e emprego.
Desde que assumimos como secretário,
penso que os trabalhos realizados pelas
áreas de assistência social, direitos humanos e trabalho são inter-relacionados
de forma a se complementarem. Por isso,
gostaria de comentar aqui os resultados
de cada área de forma separada, mas deixando claro que acredito que o resultado
deste trabalho apenas poderá gerar resultados efetivos e potencializados se for realizado de forma conjunta e complementar.
Na área da Assistência Social, podemos
dizer que alcançamos a maioria de nossos objetivos, uma vez que conseguimos
fechar o ano entregando à sociedade
uma proposta contendo o Plano Estadual
de Regionalização dos Serviços de Proteção Social Especial, além de termos
executado ações e atividades, como capacitações, eventos regionalizados por
todo o Estado, que promoveram o fortalecimento e aprimoraram da gestão do Sistema Único de Assistência Social – Suas.
Também podemos destacar os serviços
executados na área de proteção básica
e especial, que atendeu milhares de idosos, crianças, adolescentes e famílias
que buscaram auxílio e apoio dos Centros de Referência de Assistência Social
(Cras) nos diversos municípios de nosso
Estado, além do repasse de recursos, por
meio do Piso Mineiro de Assistência Social, que permitiu o cofinanciamento de
serviços e benefícios socioassistenciais,
atendendo mais de 700 mil famílias em
situação de vulnerabilidade e risco social.
Certamente, esses resultados não teriam
sido alcançados se não fosse o esforço
de cada colaborador da área de assistência social da Sedese. Por isso, mais uma
vez, em nome dos cidadãos mineiros, eu
agradeço a dedicação de cada um de vocês, o que contribuiu para tornarmos Minas um estado melhor para se viver.
Nosso canal de comunicação:
[email protected]
Divulgação / Sedese
Coordenadoria Especial de Políticas Pró-Igualdade
Racial recebe homenagem na Assembleia Legislativa
A
coordenadoria especial de Políticas
Pró-Igualdade Racial (Cepir) da Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese)
e o Conselho Estadual de Promoção da
Igualdade Racial foram homenageados
durante solenidade na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), dia 28 de
novembro. A solenidade marcou a passagem do Dia da Consciência Negra, celebrado anualmente em 20 de novembro. A
homenagem foi uma indicação dos deputados estaduais André Quintão, Maria Tereza Lara e Paulo Lamac.
A placa comemorativa foi entregue pelo
deputado Adelmo Carneiro Leão, que
presidiu a cerimônia. A placa contém os
seguintes dizeres: “A Assembleia Legislativa de Minas Gerais, celebrando o Dia
Estadual da Consciência Negra, homenageia a Coordenadoria Especial de Política
Pró-Igualdade Racial do Estado de Minas
Gerais – Cepir/MG - que, por meio de seu
trabalho, promove ações afirmativas de
combate ao racismo e outra formas de
opressão, com vista à construção de uma
sociedade mais justa e igualitária”.
A Coordenadoria foi criada pela Lei Delegada n.º 180, de 20 de Janeiro de 2011, e
tem por finalidade coordenar e acompa-
nhar as ações de promoção da igualdade
étnica e racial desenvolvidas em Minas
Gerais, em consonância com o Estatuto
da Igualdade Racial e as linhas decorrentes da Política Nacional de Promoção da
Igualdade Racial.
Ações
A Cepir/MG é coordenada por Clever Alves
Machado, servidor efetivo da Sedese. Ana
Maria, Adriana Pereira Rodrigues, Clécia
Costa, Rogério de Oliveira e Wallace Reis
também integram a equipe da coordenadoria. De acordo com Clever Machado, a
Cepir/MG desenvolveu uma série de ações
em 2014, envolvendo vários municípios mineiros. Dentre as ações, foram realizados
mutirões para emissão de documentação
civil básica em comunidades quilombolas,
aldeias indígenas e acampamento de ciganos, além de reuniões de sensibilização,
conscientização e mobilização do poder
público municipal e sociedade civil para institucionalização da política de promoção da
igualdade racial. “Nessas reuniões, a equipe forneceu orientações técnicas sobre o
procedimento necessário para o município
fazer adesão ao Sistema Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial”,
acrescenta Machado.
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Monique Portes / Sedese
O Comitê é composto por membros da Sedese, Defesa Social, Saúde, além das polícias Civil e Militar, Ministério
Público e Poder Judiciário
Minas assegura atendimento humanizado
às vítimas de violência sexual
A
Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese) instalou
nesta semana o Comitê Estadual de Gestão
do Atendimento Humanizado às Vítimas de
Violência Sexual (CEAHVIS), que visa promover o direito ao atendimento humanizado
às vítimas de violência sexual, oferecendo
às crianças, adolescentes, pessoas com
deficiência mental, homens e mulheres um
atendimento mais humanizado e respeitoso.
O Comitê, por meio da articulação dos órgãos
que o compõem, realizará o controle social
desse atendimento e verificará se o protocolo
está sendo implantado, para que seja assegurada a coleta adequada de evidências, vestígios e provas que possam compor a Cadeia
de Custódia, prestada assistência adequada
a essas pessoas, assim como a orientação
dessas vítimas na restauração dos direitos
violados, buscando impedir a revitimização.
O CEAHVIS foi criado pelo Decreto nº46242,
de 15 maio do ano passado.
Presidido por Eliane Quaresma, coordenadora Especial de Política Pró-Criança e Adolescente da Sedese, o CEAHVIS é composto
também por representantes das secretarias
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de Defesa Social e da Saúde, das polícias Civil
e Militar, do Ministério Público e do Poder Judiciário. Os membros do Comitê, que funcionará
na sede da Sedese, são servidores efetivos,
indicados pelos titulares de cada Pasta, assim
como os seus respectivos suplentes.
O atendimento humanizado às vítimas de
crimes contra a dignidade sexual, tipificados
no Decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro
de 1940, e na Lei nº 8.069, de 13 de julho
de 1990, deverá ser realizado nos termos do
artigo 2º do decreto que instituiu o CEAHVIS,
que diz que “é dever do agente público prestar atendimento humanizado com cortesia e
urbanidade, respeitando a capacidade e as
limitações individuais dos usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, orientação
sexual, identidade de gênero, cor, idade, religião, preferência política, posição social e
quaisquer outras formas de discriminação”.
O público-alvo do CEAHVIS são as crianças,
adolescentes, mulheres vítimas de violência
sexual, gays, idosos e pessoas com deficiência, homens e mulheres. Entre as suas
competências, estão a aplicação e o desen-
A subsecretária de Direitos Humanos, Maria
Juanita Godinho Pimenta, detalhou como vai
funcionar o CEAHVIS e informou que a posse dos membros do Conselho vai ocorrer no
próximo encontro, em fevereiro do próximo
ano, já que ainda não houve a publicação
da designação de todos os representantes.
“O resultado é ampliado quando desenvolvemos ações com a colaboração de vários
atores e é isso que faz dos direitos humanos algo especial”, ressaltou, referindo-se
às ações desenvolvidas pela área de direitos
humanos da Sedese.
Estiveram presentes no evento a desembargadora Evangelina Castilho Duarte, superintendente da Coordenadoria da Mulher em
Situação de Violência Doméstica e Familiar
do Tribunal de Justiça de Minas, a promotora
Maria de Lurdes Santa Gema, da 23ª Promotoria da Infância e Juventude de Belo Horizonte, a delegada Cristiane Ferreira Lopes,
da Delegacia Especializada em Atendimento
à Mulher, além da médica legista Adriana Lopes de Lima Abreu, Fernanda Osório Faria,
coordenadora do Programa de Mediação de
Conflitos da Secretaria de Estado de Defesa
Social (Seds) e Flávia Gotelip Corrêa Veloso, coordenadora do Programa de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, da mesma
Secretaria. Soane Pereira de Souza, coordenadora de Atenção à Saúde da Mulher, representou a Secretaria de Estado da Saúde.
Monique Portes / Sedese
volvimento das ações que integram o atendimento humanizado, resguardada a igualdade de direitos e de oportunidades das vítimas
de violência sexual, e o estabelecimento de
cronograma de atividades com atribuições,
responsabilidade e prazos definidos por deliberação do Comitê. A Polícia Civil irá estabelecer as diretrizes gerais e específicas sobre
os procedimentos referentes à Cadeia de
Custódia de Material Coletado das Vítimas
de Violência Sexual, bem como capacitar
profissionais para atuar nessa área.
Durante a solenidade de instalação do CEAHVIS, no 14º andar do prédio Minas, o secretário de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social, Eduardo Bernis, afirmou que
está cumprindo um compromisso que assumiu tão logo foi nomeado para a Pasta. “É um
momento muito importante para a política de
direitos humanos. A criação do Comitê é extremamente relevante e nos dá claramente
a dimensão do alcance de suas atribuições.
Quando falamos em violência sexual, falamos
de algo que nos toca profundamente e quaisquer que sejam as vítimas, é extremamente
repugnante”, disse, acrescentando que essa
é apenas uma das ações que se empenhou
em deixar consolidada na sua gestão, lembrando também que criou o Fundo Estadual
do Idoso e lança, na próxima semana, a Escola de Direitos Humanos, dentro das comemorações da Semana dos Direitos Humanos.
A reunião de instalação do Comitê foi realizada na sala 6 do 14º do predio Minas e foi presidida pelo secretário Eduardo Bernis
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Sedese participa da 3ª Conferência Nacional
de Economia Solidária
“Construindo um Plano Nacional da Economia Solidária para promover o direito de
produzir e viver de forma associativa e sustentável”. Este foi o tema da 3ª Conferência
Nacional de Economia Solidária (Conaes),
realizada em Brasília, entre 27 e 30 de novembro, no centro de convenções Ulysses
Guimarães, com participação da Secretaria
de Estado de Trabalho e Desenvolvimento
Social (Sedese).
De Minas, compareceram cerca de 70 delegados, sendo 50% representantes de empreendimentos de economia solidária, 25%
de gestores públicos e 25% das entidades
de apoio. O subsecretário de Trabalho e
Emprego, Hélio Rabelo, participou da conferência como delegado, representando a
Sedese, juntamente com a diretora de Apoio
à Participação Social, Virgínia Diniz e a secretária executiva do Conselho Estadual da
Economia Popular Solidária (Ceeps), Jane
Marisa. O superintendente de Política de
Trabalho e Emprego, Bruno Magalhães, e
a diretora de Geração de Renda, Solange
Moreira da Costa, também participaram da
Conaes, como convidados.
Plano Nacional
Cada Estado da Federação apresentou dez
propostas, que foram compiladas em um
único documento para o âmbito nacional.
A Comissão Organizadora Nacional da 3ª
Conaes elaborou um documento referencial
com a proposta de se tornar um Plano Nacional de Economia Solidária. A Comissão
irá sistematizar o relatório final, que será
submetido ao Conselho Nacional de Economia Solidária. O Conselho é responsável por
elaborar e definir o documento com o Plano
Nacional de Economia Solidária.
Um plano nacional é um instrumento de
orientação da política pública, formulado a
partir da análise do contexto e de uma visão
de futuro, a partir dos quais são definidos
objetivos e estratégias, linhas de ação (prioridades), para sua operacionalidade que
orientam a formulação de projetos e ações.
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Propostas de Minas
As propostas de Minas Gerais foram apresentadas na 3ª Conaes após a realização da conferência estadual, realizada nos dias 6, 7 e 8
de junho, quando foram eleitas dez propostas
para a etapa nacional, dentro dos quatro eixos
temáticos: conhecimento, educação, formação
e assessoramento; produção, comercialização
e consumo sustentáveis; financiamento, crédito
e finanças solidárias; ambiente institucional, legislação e integração de políticas públicas.
As conferências de políticas públicas são espaços amplos e democráticos de discussão e articulação coletivas de propostas e estratégias de
organização. Sua principal característica é reunir
governo e sociedade civil organizada, para debater e decidir as prioridades nas políticas públicas nos próximos anos. A Conferência Nacional
de Economia Solidária ocorre de 4 em 4 anos
e tem como principal objetivo eleger, de forma
democrática e participativa, diretrizes que irão
nortear a política pública de Economia Solidária
nos próximos anos, devendo ser incorporadas
ao Plano Plurianual. Apenas podem participar
como delegados os representantes eleitos nas
conferências regionais e na conferência estadual. As propostas da III Conferência Estadual de
Economia Solidária irão constituir o Plano Mineiro de Economia Solidária, que será construído
pelo Conselho Estadual de Economia Solidária e
trará diretrizes para a elaboração do PPAG.
Henrique Laio/ Sedese
A primeira capacitação de prestação de contas aconteceu na última quinta-feira no Auditório JK, na Cidade
Administrativa Presidente Tancredo Neves, com a presença de representantes de prefeituras
Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da
Diretoria de Acompanhamento e Prestação de
Contas (DAPC), está realizando capacitações,
nos municípios de Diamantina, Montes Claros
e Belo Horizonte, com o objetivo de aprimorar
o processo de análise de prestação de contas
dos convênios firmados com a Sedese, além de
garantir mais agilidade aos processos.
Em Diamantina, a capacitação aconteceu nos
dias 24 e 25 de novembro. Nos dias 1º e 2 de
dezembro foi a vez de Montes Claros, no norte de
Minas. O primeiro dia do evento é destinado às
prefeituras e o segundo às entidades. “A DAPC
tem identificado algumas falhas em prestações
de contas já entregues, por simples desconhecimento da legislação vigente ou falta de prática
no preenchimento dos anexos estabelecidos pela
norma respectiva. Tais irregularidades, caso sanadas, tornam a análise da prestação de contas
menos complexa”, explica Thais de Castro Magalhães, diretora de Acompanhamento e Prestação
de Contas da Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças da Sedese.
Em Belo Horizonte, a capacitação para prefeituras
aconteceu na última quinta-feira (4), na Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, no auditório JK. No dia 15, segunda-feira, está agendada
a capacitação para as entidades.
Henrique Laio/ Sedese
A
Mais agilidade na prestação de contas dos
convênios firmados com a Sedese
Domingos Romano Netto, Lúcio Jorge Vieira e Thais de
Castro Magalhaes, respectivamente coordenador, analista
e diretora do DAPC
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Fernanda Givisiez: ‘direitos humanos têm que
ser a base para as demais políticas públicas’
Henrique Laio / Sedese
Perfil
“Precisamos incluir a pauta de direitos humanos na agenda do Estado, fazer com que eles
sejam a base a partir da qual todas as demais
políticas sejam construídas”. Esse é o grande desafio da superintendente de Políticas de
Promoção de Direitos Humanos e Cidadania
da Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese), Fernanda Machado Givisiez, para quem Minas também precisa
implementar o Mecanismo Estadual de Prevenção à Tortura e outros Tratamentos Cruéis,
Desumanos ou Degradantes, de acordo com
as diretrizes da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Mecanismo Nacional, bem
como a política de erradicação do trabalho escravo, já implementada em diversos estados
da federação. “Ainda não conseguimos realizar isso aqui no Estado, onde temos um dos
maiores índices de trabalhos em condições
análogas à escravidão”, afirma.
Graduada em Direito pela PUC Minas, com
especialização em Administração Pública
pela Fundação João Pinheiro (FJP) e mestrado em “Direitos Humanos e Liberdades Públicas” pela Université Paris – Nanterre, Fernanda Givisiez trabalha agora para o lançamento,
na próxima semana, da Escola de Formação
em Direitos Humanos, que vai capacitar pessoas que trabalham direta ou indiretamente
com direitos humanos em Minas, oferecendo
uma ampla gama temática.
8 | Boletim Sedese em ação
Fernanda Givisiez ingressou no Estado em
2007, na Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDS), onde trabalhou como assessora
na Subsecretaria de Atendimento Socioeducativo (Suase), com gestão de parcerias. Lá
também foi responsável pela reformulação
do Programa de Egressos do Sistema Socioeducativo e do Programa de Enfrentamento
ao Tráfico de Pessoas , do qual era coordenadora. No ano passado, foi convidada para
integrar os quadros da Sedese, quando assumiu a Diretoria de Proteção de Direitos Humanos, responsável pela coordenação de diversos programas, como o PPCAAM, Provita,
PPDDH, NAVCV e Cerna. Já em abril deste
ano, assumiu a Superintendência de Políticas
de Promoção de Direitos Humanos e Cidadania, a convite da subsecretária de Direitos Humanos, Maria Juanita.
“Neste momento, temos vários processos
em fase de conclusão e, o mais importante, é
conseguirmos fechar os ciclos iniciados, bem
como deixarmos informações e subsídios para
que o novo governo possa continuar a construção da política de direitos humanos com
qualidade”, afirma.
“Gostaria de agradecer a toda equipe da
Subdh e dizer aos diretores e técnicos que me
ensinam, diariamente, novos significados para
as palavras competência, comprometimento,
dedicação, união e amor aos direitos humanos”,
disse Fernanda Givisiez, acrescentando
que apesar de todas as dificuldades que
encontramos em nosso caminho, “não
podemos desistir e pararmos de lutar pelos
direitos humanos, que construímos no nosso
dia a dia, na nossa prática diária”.
Nas horas de folga, se dedica à leitura, aos
amigos, às viagens e à fotografia. “Sou apaixonada por descobrir o mundo, me perder e
me encontrar em locais onde eu não tenha
nenhum tipo de referência, descobrir lugares
novos, me apaixonar pelo povo local, me sentir
parte daquilo, perceber que o mundo é vasto
e, ao mesmo tempo, pequeno, que tem lugar
para todas as pessoas – todo mundo cabe
aqui, nas suas igualdades e diferenças”, afirma, acrescentando que “a diversidade encanta, me estimula e me faz pensar que somos
ricos por termos a oportunidade de conviver
com tantas possibilidades”.
ÁRVORE DE NATAL SEDESE
O
Natal está quase chegando...e com ele também o final deste ano, que foi de luta
e de muito trabalho para todos nós. Nada melhor do que comemorarmos o Natal
e fecharmos o ano de maneira positiva e harmoniosa. Sendo assim, a nossa proposta nesta página é preenchermos esta linda árvore, com mensagens natalinas e votos
positivos aos colegas e/ou setores da Sedese, para este Natal e para o próximo ano.
O mais importante desta ação e fazer com que todos se sintam à vontade para
escrever o que desejar ou ilustrar sua mensagem, sem que a iniciativa seja uma
exigência. Vamos lá, colegas. Usem (e abusem) da imaginação!
Enviem suas mensagens para o e-mail: [email protected], para que
possamos pendurá-la na nossa grande árvore de Natal da próxima edição!
Já penduramos a nossa mensagem para todos vocês! Esperamos, agora, as
carinhosas mensagens de vocês.
MENSAGEM
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ENTÃO É NATAL.....
Henrique Laio/ Sedese
O
Natal está chegando e muitos setores da Sedese já estão enfeitados!
São enfeites lindos e criativos que demonstram a sensibilidade e o bom gosto
das pessoas que trabalham aqui. Queremos, nesta página, dividir com todos
vocês o belo trabalho de decoração realizado por nossos colegas!
Muitos enfeites foram produzidos de
forma sustentável, por meio do reaproveitamento de materiais que seriam facilmente descartados. Para quem ainda
não enfeitou o seu setor, ou mesmo sua
casa, vale a pena conferir a criatividade
de nossos colegas.
Enfeite natalino da SPGF
Henrique Laio/ Sedese
Para quem curte essa ideia, os enfeites
podem ser feitos com materiais usados.
Dessa forma, todos ajudam o meio ambiente e ainda economizam. Baixo custo
não significa “de mau gosto” e reciclagem
não significa “pobreza”. Reaproveitar materiais significa inteligência e consciência
ambiental. E se a reciclagem for feita com
capricho e bom gosto, qualquer projeto
pode ficar elegante e chique.
Árvore de Natal na sala do Secretário Eduardo Bernis
10 | Boletim Sedese em ação
A equipe da Assessoria de Comunicação
percorreu os setores da Sedese e efetuou
o registro fotográfico da decoração natalina realizada pelas equipes. Parabéns a
todos que capricharam na decoração. E
quem ainda não preparou seus enfeites,
ainda dá tempo. Na próxima semana, vamos fazer uma “nova ronda”, para registrar outras decorações.
Henrique Laio/ Sedese
Henrique Laio/ Sedese
Enfeite de porta na chefia de gabinete
Henrique Laio/ Sedese
Na Fucam, guirlanda produzida a partir de caixas de ovos
Decoração de Natal na Subte
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Em dia com a língua portuguesa
Uma dó ou um dó?
A palavra dó é um substantivo masculino. Assim, dizer um dó está correto e dizer
uma dó está errado. Devemos utilizar o substantivo masculino dó sempre que
quisermos referir um sentimento de pena e compaixão que se sente por alguém, por
alguma coisa ou por si mesmo, bem como um sentimento de grande tristeza, pesar e
luto. Dó significa também a primeira nota musical da escala natural em modo maior.
A palavra dó, quando se referindo ao sentimento, tem sua origem na palavra em
latim dolus. É sinônima de compaixão, compadecimento, comiseração, condoimento,
consternação, piedade, entre outros.
O grama ou a grama?
As duas formas existem na língua portuguesa e estão corretas. A palavra grama pode
ser um substantivo feminino, com significado de capim e mato, ou um substantivo
masculino, significando uma medida de massa. Há uma mudança de significado que
ocorre devido à mudança de gênero.
O grama é um substantivo comum masculino com origem na palavra grega grámma
e se refere a uma unidade do sistema de medidas de massa. Um grama equivale à
milésima parte do quilograma.
Exemplos:
Meu filho nasceu com três quilos e seiscentos gramas.
Queria duzentos gramas de presunto, por favor.
Este bolo pesa novecentos gramas.
A grama é um substantivo comum feminino com origem na palavra em latim gramen
e se refere a diferentes tipos de ervas da família das gramíneas; capim, mato.
Exemplos:
A grama de minha casa está precisando ser cortada.
As crianças estão deitadas na grama.
A grama do campo de futebol está muito bem cuidada.
Atenção!
Existe ainda o verbo gramar que, conjugado na 3ª pessoa do singular do presente do
indicativo, fica: ele grama.
Exemplo: Todos os dias, ele grama duas horas no ônibus para ir trabalhar. (suporta,
aguenta)
12 | Boletim Sedese em ação
Agenda Cultural
Ponto de Encontro Literário
Encontro periódico de autores e leitores com o objetivo de
aprofundar o estudo da poesia, difundir a literatura e democratizar
o acesso à arte, sob o tema “A linguagem poética”.
Quando: Dia 5 de dezembro, sexta, às 19h.
Onde: CENTRO CULTURAL SALGADO FILHO. Rua Nova
Ponte, - Salgado Filho
Público: Jovens e Adultos
Mostra Coletiva Oração e Arte - Minha Vida é um Bordado
Exposição que apresenta os trabalhos manuais dos grupos de bordadeiras do Centro
Cultural São Geraldo, SESC Floresta e da Igreja São Geraldo.
Quando: De 4 de novembro a 19 de dezembro, de terça a sexta, das 7h às 19h.
Onde: CENTRO CULTURAL SÃO GERALDO. Avenida Silva Alvarenga, - São Geraldo
Público: Público Geral
Dóris: Contando e Cantando a História do Samba
A cantora Dóris fará apresentação, em comemoração ao 6º aniversário do Centro Cultural
Padre Eustáquio, com um repertório de sambas bem selecionados e conhecidos pelo público.
Quando: Dia 5 de dezembro, sexta, às 19h.
Onde: CENTRO CULTURAL PADRE EUSTÁQUIO. Rua Jacutinga, - Padre Eustáquio
Público: Público Geral
ADRO
A Exposição ADRO traz o pensamento de que o corpo funciona tanto como objeto de construção
de sentido, quanto casa, refúgio, para um eu, a partir das experimentações do cotidiano.
Quando: De 4 a 23 de dezembro, de terça a sexta, das 9h às 18h; e aos sábados, das 9h às 17h.
Onde: CENTRO CULTURAL VILA FÁTIMA. Rua São Miguel Arcanjo, - Vila Nª Srª de Fátima
Público: Público Geral
Oficina Trocando os Bichos
Leitura compartilhada do livro “Os três jacarezinhos”, de Helen Ketteman, seguida de
atividade criativa que propõe retrabalhar a narrativa infantil Os Três Porquinhos. Com
Samuel Medina.
Quando: De 3 a 19 de dezembro, as quartas e sextas, às 15h.
Onde: Biblioteca Pública Infantil E Juvenil De Belo Horizonte. Rua Carangola, - Santo Antônio
Público: Criança - 6 a 10 anos
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Sedese em Ação ...
Secretário de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social
Eduardo Bernis
Secretário de Estado Adjunto de Trabalho e Desenvolvimento Social
Juliano Fisicaro
Subsecretário de Estado de Trabalho
Hélio Rabelo
Subsecretária de Estado de Assistência Social
Maria Albanita Roberta de Lima
Subsecretária de Estado de Direitos Humanos
Maria Juanita Godinho Pimenta
Assessoria de Comunicação Social
comunicaçã[email protected]
www.social.mg.gov.br
31 3961-8235