Transcript 2° Saude da Criança – Clique aqui
Professora Cristiane Andrade
Aula de Hoje...
Cuidados com RN em Sala de Parto; Cuidados com RN em berçário e em Alojamento conjunto; UTI Neonatal – Semi –intensiva e cuidados intermediários; Alimentação do RN – Aleitamento Materno e translactação.
Patologias do RN
Cuidados com RN em sala de parto
Profissionais envolvidos: Obstetra; Anestesista; Neonatologista; Enfermeira Obstetra; Auxiliar ou técnico de enfermagem.
Materiais necessários
Berço de calor irradiante e 2 campos aquecidos, Fonte de vácuo com manômetro para aspiração e O2 termo umidificado com fluxômetro.
Laringoscópio com lâminas reta e 1 com pilhas.
Cânulas endotraqueais, sem balonete n°:2.0,2.5, 3.0, 3.5, 4.0, 4.5.
Ambú neonatal; Sondas de Aspiração; Oxímetro; Estetoscópio neonatal; Relógios de segundos e cronômetros.
Material para cateterismo umbilical; Adaptador para aspirador de mecônio; “Clamps” de plástico para clampeamento de cordão; Material para drenagem torácica; Sondas gástricas (n° 6.0 e 8.0); Solução de nitrato de prata a 1%; Tubos para coleta de exames; Carrinho de PCR.
Gazes estéreis, luvas e soluções antissépticas.
Cuidados imediatos a Sala de Parto
1ºRecepção do RN; Limpeza de VAS; 2º Aquecimento; 3ºPinçamento e secção do cordão; 4ºColeta de sangue placentário; 6ºAspiração de Boca e Nariz;
5ºAvaliação da vitalidade do Neonato. (Boletim apgar)
Profilaxia ocular: Introduzida em 1881, por Carl Credê, para a prevenção de oftalmia gonocócica, por uso de nitrato de prata.
Identificação e Segurança; Contato precoce mãe e filho; Exame físico do RN.
Boletim APGAR
É um teste desenvolvido em 1952 pela Dra.Virginia Apgar, médica norte-americana. Teste consiste na avaliação de 5 sinais objetivos do RN no primeiro, no quinto e no décimo minuto após o nascimento, atribuindo-se a cada um dos sinais uma pontuação de 0 a 2, sendo utilizado para avaliar as condições dos recém-nascidos após o anascimento.
O somatório da pontuação (no mínimo zero e no máximo dez) resultará no Índice de Apgar e o recém-nascido será classificado como: Sem asfixia (Apgar 8 a 10), com asfixia leve (Apgar 5 a 7), com asfixia moderada (Apgar 3 a 4) com asfixia grave : Apgar 0 a 2.
Boletim Apgar
Admissão no Berçário: Registrado em livro próprio.
Conferida sua identificação; Pesar.
Colocado em berço aquecido a 36.1° de 4 à 6 horas.
Observar padrão respiratório; Administrar vitamina k IM nas primeiras horas de vida ; Administrar vacina da hepatite B e programar vacina da BCG.
Exame físico e medidas antropométricas:
Medidas antropométricas
Verificação da Altura ou estatura; Média de 45-48cm Verificação do perímetro Craniano; 33-35 cm Verificação do perímetro torácico; 31-33cm Verificação do perímetro abdominal; 32-34 cm Verificação do peso; Média de 3000g -3500g.
No berçário...
Opção de alojamento conjunto.
Permite que mãe e bebês permaneçam juntos 24 horas por dia para incentivar o aleitamento
.
O primeiro banho....
Como cuidar do coto umbilical?
Após o nascimento o coto umbilical é seccionado e laqueado. Sua aparência inicial tem aspecto gelatinoso e amolecido, tornando-se seco , escurecido e endurecido, até a sua queda, que ocorrerá por volta do 4° ao 8° dia , podendo se estender até por 14 dias de vida do bebê.
Como higienizar o coto umbilical?
Prepare o ambiente.
Prepare o material: Álcool 70%, hastes flexíveis (cotonetes) ou algodão umedecido em álcool 70%. Separar material para troca de fralda ou banho; Lave bem as mãos; Prepare o bebê; Com as hastes flexíveis ou algodão umedecidos somente com álcool 70%, realize movimentos circulares e únicos , em um só sentido, da base onde o coto está inserido no abdome.
Retirar secreções, trocando o algodão a cada movimento.
Higienizar o restante do coto com movimentos da base para cima, sentido único.
O procedimento é indolor.
BANHO DO BEBÊ
QUANDO DAR BANHO LOCAL ORGANIZAÇÃO TEMPERATURA DA ÁGUA SABONETE MODO VESTUÁRIO
ALIMENTAÇÃO DO BEBÊ
Vantagens do leite humano
Nutricionais; Digestivas; Imunológicas /ausência de risco de contaminação; Psicossociais (Vínculo afetivo mãe-bebê) Econômicas/praticidade;
Fases da lactação
Colostro : 1 ao 5 dia – 2 a 20 ml por mamada.
Leite de transição: 7 ao 14 dia; Apojadura: aumento do volume do leite : 4-5° dia vida; Leite de maduro: produzido no 15° dia pós parto.
Translactação
Coloca-se uma sonda que liga um recipiente contendo leite materno ao seio da mãe e o bebê ao sugar o seio da mãe, recebe o conteúdo presente no recipiente, através de um pequeno tubo, a sonda.
SONO DO BEBÊ
IMUNIZAÇÃO
CALENDÁRIO VACINAL - MINISTÉRIO DA SAÚDE
Ao nascer BCG - previne formas graves de tuberculose; Hepatite B – ( 0, 2° e 6° mês )
TESTE DO PEZINHO
Chamado também de triagem neonatal, detecta precocemente doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, que poderão causar alterações no desenvolvimento neuropsicomotor do bebê .
Exemplos: Fenilcetonuria e hipotireoidismo congênito; anemia falciforme, fibrose cística cromatografia de aminoacidos, galactosemia, hiperplasia adrenal congênita, deficiencia de biotinidase , G6PD, toxoplasmose etc.
Existem testes básicos e ampliados.
Requer cuidado na coleta e armazenamento.
Fenilcetonúria (PKU)
É um erro inato de metabolismo das proteínas, cujo o efeito metabólico é a ausência ou a diminuição da enzima hepática fenilalanina hidroxilase. Esta enzima é responsável pela “quedra” do aminoácido fenilalanina que existe todos os alimentos proteicos. Caso não seja metabolizado esse se acumula no sangue e no SNC, causando retardo mental, atraso global do desenvolvimento, convulsões, agitação psicomotora e autismo em algumas crianças.
Tratamento
Dieta hipoprotéica; Uso de leite especial; Dieta com ingestão controlada de frutas, legumes, verduras, arroz e produtos especiais para fenilcetonúricos. Atualmente fórmulas especiais são fornecidas pelo governo federal.
BANHO DE SOL E PASSEIOS
Patologias Neonatais
Onfalite Inflamação próximo a região umbigo, base de coto umbilical.
A infecção pode ter muitas causas, de entre elas a possibilidade de um descuido na higiene do umbigo e na sua desinfecção. Fralda suja demasiado tempo, não ter desinfetado o coto pelo menos duas vezes por dia, fralda demasiado apertada sobre coto sem proteção.
O tratamento exige terapêutica antibiótica a maioria das vezes por via endovenosa e como tal sob internamento.
Cuidados de Enfermagem
Higiene rigorosa em coto umbilical, aplicando técnica adequada e uso de antisséptico indicado.
Administração de antibióticos CPM. Orientação dos pais com o cuidados higiênicos com o bebê.
Ictericia
É a coloração amarelada da pele e das mucosas, caracterizada pela imaturidade do fígado de metabolizar as enzimas hepáticas.
Ocorre um aumento da bilirrubina indireta.
Fisiológica: Patológica: após as 48 e 72 horas.
Imaturidade hemática.
antes das 24 horas.
Kernicterus – acumulo de bilirrubina no SNC.
Anemia hemolítica adquirida por incompatibilidade materno fetal ( ABO, RH e grupos raros).
Tratamento
Fototerapia Está indicado nos casos de hiperbilirrubinemia nos primeiros dias de vida. Expõe a criança a uma luz azul de comprimento de onda de 425 e 475 nm, ou luz ultra azul, ou luz branca. Com a luz obtemos dois resultados decompor a bilirrubina e aumentar a excreção de bilirrubina não conjugada.
Tratamento
Fototerapia: octo foto, bilispot e bilitron, biliberço.
Cuidados de enfermagem
Lavagem de mãos antes e depois do manuseio da criança; Orientar os pais; Despir a criança e deixar somente de fralda; Manter proteção ocular; Verificar radiância dos equipamentos de fototerapia; Manter boa regulação térmica; Controlar temperatura , evitar corrente de ar frio para o RN.
Manter distancia mínima entre o foco de luz e a criança.
Incentivar o aleitamento materno e oferecer complemento, caso necessário; Conhecer o aparelho que esta utilizando para a fototerapia; Saber a radiância do aparelho e ajustar conforme a prescrição médica.
Proibir o uso de óleos e cremes.
Exsanguineotransfusão.
É a retirada do volume de sangue do RN com níveis elevados de bilirrubina e introduzido o mesmo volume de sangue total.
Procedimento realizado pelo médico hematologista ou neonatologista habilitado.
Assistência de Enfermagem
Lavagem de mãos; Acomodar neonato em cuidados intensivos; Puncionar acesso venoso calibroso; Controlar os sinais vitais; Deixar material de emergencia próximo; Preparar material de cateterismo umbilical.
Auxiliar o médico.
Conferir bolsa de sangue.
Fazer anotação de enfermagem.
Dermatite de fralda
O que é?
É a irritação na pele causada pelo contato com a urina e fezes retidas pelas fraldas e plásticos. Pode surgir infecção secundária causada por cândida ou bactérias. É possível que algumas bactérias tenham uma ação sobre a urina, decompondo a uréia e aumentando a ação irritativa.
Assistência de enfermagem
O tratamento é baseado na higiene da área da fralda. Friccionar a pele no momento da limpeza e o uso de lenços umidecidos devem ser evitados para não alterar a composição normal da pele, levando ao início das assaduras. As trocas das fraldas devem ser frequentes. Evitar uso de sabonetes, lenços umedecidos.
Em caso de fraldas de pano, o sabão em pó e amaciantes devem ser evitados na lavagem, é preferível o sabão neutro (glicerina ou coco).
Deixar o bebê o máximo possível de tempo sem fraldas e expor a região ao sol também são indicados.
Tratamento medicamentoso
No caso de processo inflamatório intenso, pode ser usado corticóide tópico. (CPM).
Se há infecção por cândida é utilizado antimicótico tópico. A pomada também tem um papel importante, pois simula a função natural da pele ao formar uma barreira protetora contra os agentes irritantes e micro-organismos.
Aplicação de compressa de chá de camomila no local; Casos extremos uso de sthomahesive, AGE e entre outros.
Impetigo
Impetigo é uma infecção bacteriana que atinge a camada mais superficial da pele, a derme. O contagio se dá pelo contato direto, principalmente por meio de lesões cutâneas, como picadas de inseto, arranhões ou cortes preexistentes nesta região. Roupas e toalhas podem, também, ser via de transmissão, em casos mais raros.
A Staphylococcus aureus e Streptococcus do grupo A são as responsáveis pela manifestação do impetigo. As manifestações cutâneas, desta forma, variam de acordo com o agente infeccioso.
Tende a cicatrizar, sem deixar cicatriz, exceto quando há infecção secundaria; É contagiosa e comum em crianças de 1 a 3 anos de idade.
Tratamento
Ferver a roupa da criança afetada e evitar que ela ou qualquer outra pessoa manipule as feridas são medidas
importantes para que não haja a contaminação de outras regiões do corpo ou de mais
indivíduos. Bons hábitos de higiene, como lavar as mãos frequentemente e evitar o uso de toalhas e roupas de diferentes pessoas são outras medidas.
Tratamento medicamentoso
Uso de banho de permanganato de potássio (KMNO4), para ajudar a remover as crostas.
Aplicação de pomadas e cremes; Uso de antibióticos caso aumento de lesões sistêmicas.
Cuidados de enfermagem
Promover higiene e conforto ao paciente; Administrar medicação CPM. Orientação dos pais.
Anotação de enfermagem.
Candidiase Oral (Moniliase)
Candidíase é o nome que se dá a infecção fúngica (micose) causada pelas espécies de Candida.
A candidíase oral, conhecida como sapinho, também pode ocorrer em pessoas imunocompetentes (com sistema imune normal), principalmente em crianças pequenas.
Sinais e sintomas
Presença de placas brancas na gengiva ou na língua do bebê; Diminuição da aceitação alimentar; Sinais de dor a deglutição; Relacionado a baixa imunidade; chupetas e mamadeiras com má higienização, uso de antibióticos.
Assistência de enfermagem
Realizar higiene oral rigorosa (com antisséptico bucal CPM); Aplicar medicamento CPM; Orientar a mãe aos cuidados com mamadeiras e chupetas;
Prematuridade
O bebê prematuro caracteriza-se pela imaturidade do seu organismo, tornando o mais vulnerável a determinadas enfermidades e, também, mais sensível a determinados fatores externos (como sejam a luz e o ruído).
São classificados como prematuros neonatos menores de 37 semanas.
No que se refere ao seu aspecto físico, destacam-se como principais características, Tamanho pequeno; Baixo peso ao nascer; Pele fina, brilhante e rosada, por vezes coberta por lanugo (penugem fina); Veias visíveis sob a pele; Pouca gordura sob a pele; Cabelo escasso; Orelhas finas e moles; Cabeça grande e desproporcionada relativamente ao resto do corpo; Músculos fracos e atividade física reduzida; Reflexos de sucção e de deglutição reduzidos
Doença Pulmonar da membrana Hialina
É um distúrbio decorrente da produção insuficiente de surfactante pulmonar e da má adaptação a vida extra-uterina. Cerca de 50% de incidência entre idade gestacional de 26 a 28 semanas; 25 % entre 30 e 31 semanas.
Quadro clinico:
O recém-nascido apresenta Taquipneia, esforço respiratório moderado a grave, retração subdiafragmática, gemido, expiratorio, batimento de aletas nasais, cianose e desaturação. Estes sintomas aparecem precocemente. O desconforto respiratório é progressivo nas primeiras 24 horas e tem um pico com 48 horas.
Tratamento
Cuidados Gerais: Manter temperatura, para evitar Hipotermia; Oferta de expansores adequadamente (líquidos em excesso favorecem o desenvolvimento da persistência do canal arterial); Cuidados com infecção; Ventilação mecânica; Terapia com surfactante exógeno; Oxigenoterapia; Pressão positiva em vias aéreas (CPAP nasal); Ventilação de alta frequência; Suporte hemodinâmico e oferta calórica.
Assistência de Enfermagem
Lavar as mãos antes e depois de qualquer procedimento; Acomodar o neonato em isolete aquecida; Controlar os Sinais vitais; Manter a higiene e conforto do bebê.
Manter decúbito semi elevado (coxins sob ombros); Manter oxigenoterapia prescrita; Manter monitorização de oxímetria; Medicar Cpm.
Realizar banho no leito.
Proceder anotação detalhada da assistência e das intercorrencias apresentada pelo RN.
Unidade Neonatal
É o local que concentra os principais recursos, humanos e materiais, necessários para dar suporte ininterrupto às funções vitais dos recém-nascidos ali internados.
•
ASSISTÊNCIA MÍNIMA OU AUTOCUIDADO: pacientes estáveis sob o ponto de vista clínico e de Enfermagem, e fisicamente auto suficientes quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas;
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ASSISTÊNCIA INTERMEDIÁRIA: pacientes estáveis sob o ponto de vista clínico e de Enfermagem, requerendo avaliações médicas e de Enfermagem com parcial dependência dos profissionais de Enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas; Exemplo: Bebes de cuidados somente higiênicos e de apoio a amamentação.
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ASSISTÊNCIA SEMI-INTENSIVA: pacientes recuperáveis, sem risco iminente de vida, sujeitos à instabilidade de funções vitais, requerendo assistência de Enfermagem e médica permanente e especializada; Exemplo: Neonato em ganho de peso no berçário de patológico;
•
ASSISTÊNCIA INTENSIVA: pacientes graves e recuperáveis, com risco iminente de vida, sujeitos à instabilidade de funções vitais, requerendo assistência de Enfermagem e médica permanente e especializada.
•
Exemplo: Neonatos em uso de VM.
Procedimentos específicos:
Cateterismo umbilical; Cateterismo venoso central de inserção periférica; Intubação traqueal; Dissecção venosa; Punção venosa;
Punção venosa.
Jelco 24; Neofix; Tala para Fixação; Procedimento realizado pela enfermagem; Optar por veias do dorso de mão e pé. Deixar veias de maior calibre para última escolha.
Observar e registrar sempre se presença de sinais flogísticos na inserção do cateter.
Intubação Endotraqueal ou
orotraqueal (IOT)
São indicativos de IOT os pacientes: - Menores de 1000g; - Menores de 30 semanas; - Neonatos em apneia que não respondem a manobras de ressucitação.
Cuidados de Enfermagem
Preparar materiais : .
Cânulas oro traqueais; Sonda de aspiração conectadas ao frasco a vácuo; Laringoscópio com lâmina pediátrica N°(0-1).
Testar antes seu funcionamento. Luvas estéreis; Tensoplast para fixar; Ambú pediátrico; Aparelho de ventilação mecânica próximo e montado;
Preparar o ambiente;
Deixar materiais próximo; Desmontar o “ninho” presente no colchão Deixar o pescoço do neonato hiperextendido.
Auxiliar o médico oferecendo os equipamentos.
Ambú deve estar conectado a rede de O2.
Registrar o procedimento realizado.
Lavar sempre antes e depois as mãos.
Carro de emergência próximo; Criança monitorizada.
Intubação orotraqueal
PICC- cateter venoso central de inserção periférica.
Procedimento realizado por enfermeiro habilitado (inserção e retirada do cateter).
OBJETIVOS
Assegurar via venosa para administração de medicação; Manter acesso venoso com menor risco de infecção; 3. INDICAÇÕES Manter acesso venoso profundo por tempo prolongado; Administrar soluções hiperosmolares; Administrar soluções vesicantes e irritantes.
Cuidados de Enfermagem com manutenção e manuseio do cateter
1- Não utilizar seringa menor que 10 ml para realiar flush ou medicação no cateter; II- Em neonato administrar volume mínimo se solução fisiológica para salinizar. EX: SF 0,9% 0.5ml.
III- Observar e registrar se a presença de sinais flogísticos na inserção do cateter ou se apresenta resistência na infusão de medicação. IV- Auxiliar o enfermeiro na troca da fixação do cateter; Lavar as mãos antes e depois dos procedimentos; Sempre fazer assepsia com álcool 70% antes de realizar medicação pelo cateter PICC.
Materiais necessário para o PICC
1 pacote de curativo 1 tesoura estéril 1 campo fenestrado estéril 3 campos simples estéreis 2 gorros cirúrgicos 2 máscaras cirúrgicas 2 aventais estéreis 2 pares de luvas cirúrgicas 3 escovas embebidas com clorexidina degermante 1 frasco de 30ml de clorexidine alcoólica 2% 1 álcool 70% 5 ampolas de solução fisiológica 0,9% 2 seringas de 10ml 2 agulhas hipodérmicas 40X12 1 equipo extensor dupla via 1 garrote 7 pacotes de gazes estéreis 1 fita métrica não estéril 1 cateter de calibre adequado ao paciente 1 introdutor fita adesiva tipo micropore® 2,5cm 1 curativo transparente grande 6X7cm (padronizado) 1 mesa auxiliar
Para curativos subsequentes 1 par de luvas de procedimento 1 par de luva cirúrgica Pacote de curativo 1 pacote de gazes estéreis 1 ampola de solução fisiológica 0,9% ou clorexidini alcoólico; 1 curativo transparente (padronizado) Para retirada do cateter 1 par de luvas de procedimento 1 ampola de solução fisiológica 0,9% 1 pacote de gazes estéreis Adesivo tipo micropore®
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Cateterismo Umbilical
É a introdução de um cateter na artéria ou veia umbilical, com o objetivo de monitorar a pressão, permitir coletas intermitentes de sangue para a medições de gases sanguíneos, infusão de líquidos, medicamentos parenterais e exsanguineo transfusão.
Cateter umbilical Indicação:
Neonatos que requeiram internação prolongada em Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais; Recém nascidos de baixo peso ao nascer;Prematuro extremo;Pacientes que requeiram extrações sanguíneas frequentes para avaliação do meio interno; Pacientes com hiperbilirrubinemia, que requeiram exsanguinotransfusão.
Cateter com tempo de permanência limitada; Fixado com pontos; Procedimento médico; Cateter de poliuretano, graduado e radiopaco.
Necessita de curativo.
Apresenta maior risco de infecção para o neonato.
Cuidados de Enfermagem
Manter cateter com boa infusão e fixação; Observar se presença de sinais inflamatórios Peri coto umbilical.
Realizar curativo.
Realizar assepsia no conector antes de utilizar o cateter para medicação; Salinizar com volume mínimo o cateter;
Fixação:
Oxigenoterapia
É a administração de oxigênio medicinal através de via inalatória, com finalidade terapêutica de prevenir ou melhorar a hipóxia tecidual, mantendo no ar inspirado uma concentração de gás capaz de oxigenar adequadamente o sangue que sai dos pulmões.
A oxigenoterapia é indicada quando o cliente apresenta:
* respiração ruidosa * dificuldade ou impossibilidade de respirar estando deitado * saturação menor que 90% com FiO 2 maior que 0,4 * taquipneia e ou taquicardia * batimentos de asa de nariz (é mais raro no cliente adulto) * tiragem supraclavicular e intercostal (manifestação visual da insuficiência respiratória), ou seja, usa a musculatura acessória para respirar * cansaço e/ou agitação * sinais de desorientação, que antes não apresentava * cianose (sinal tardio de hipóxia)
CPAP – Cateter nasal de pressão positiva continua
É a administração da mistura de oxigênio e ar comprimido sobre pressão continua, através de dispositivos nasais.
Aumenta a oxigenação com menor risco de barotrauma.
Previne atelectasia pulmonar; Reduz esforço respiratório; Melhora padrão respiratório.
Tamanho das prongas:
Tamanhos inadequados prejudicam a ventilação. Com prongas pequenas a pressão não é transmitida adequadamente ocorrendo escape entre as narinas.
Prongas grandes lesão as narinas causando necrose e hemorragias.
Tamanho Peso 0 Menor 700 gr 1 Entre 700 e 1200 gr 2 Entre 1250 e 2000 gr 3 Entre 2000 e 3000 gr
Parâmetros do CPAP:
FiO2 – usar a mesma de anteriormente (antes do CPAP) para manter uma saturação de 92% para prematuros e 95% para Rn a termo.
PEEP – manter pressão entre 4 a 6 cm de H2O.
Fluxo – inicial de 6 litros por minuto (limites de 5 a 10).
Cuidados de Enfermagem:
Usar a pronga do tamanho correto.
Lubrificar o pronga com soro fisiológico antes de introduzi-la na narina.
Se necessário dilatar a narina com cotonete embebido em solução fisiológica.
Monitorar para que o fluxo não seja maior que 10 litros.
Retirar excesso de água dos tubos.
Aspirar narinas delicadamente.
Instilar soro a cada 2 horas.
Lavar a pronga com água e sabão diariamente.
Manter a fixação da pronga adequada, evitando lesões na narina.
Proteger o septo com curativo de hidrocoloide Manter a cabeceira elevada Monitorar parâmetros do saturometro
HALO ou capacete de oxigênio
É a administração de oxigênio aquecido e umidificado, através de um capacete de acrílico, onde se permite a fornecer 02 até 100% em neonato que respiram espontaneamente porém com dificuldade.
Cuidados de enfermagem.
Específicos: Lavar as mãos e preparar o material; Montar o capecete, halo ou oxy-hood; Maner um fluxo da mistura de 02 de 5l/min.
Manter a mistura do aquecida e umidificada (32-36°); Trocar a água do umificador a cada 24 horas.
Manter proteção nos ouvidos do RN, caso necessite.
Evitar abrir a tenda; Controlar os parâmetros de fluxo e FIO2 (CPM).
VENTILAÇÃO MECÂNICA
CUIDADOS DE ENFERMAGEM Observar fixação do COT; Montar o circuito de ventilação sem contaminar .
Anotar parâmetros da VM ( Fio2, peep, pip e Fr).
Trocar circuito do respirador a cada 7 dias ou conforme a rotina da unidade; Deixar sempre o reservatório de umidificação com água destilada e realizar a troca diária. Manter aquecido de 32-36°.
manter alarmes ligados; Aspirar COT quando paciente apresentar desconforto respiratório com diminuição da SP02. Registrar volume e aspecto.
Catete nasal – sempre umedecido e aquecido com fluxo de até 2 l/ min.
Mascara de O2 - sempre umedecido e aquecido com fluxo de até 5 l/ min.