Teorias do conhecimento

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Teorias do conhecimento

Profª Karina Oliveira Bezerra 5ª aula

Teoria do conhecimento ou epistemologia

• Entre os principais problemas filosóficos está o do conhecimento.

• Para que investigar o conhecimento?

• Para entender primeiro sua própria capacidade de entender.

 O que é conhecimento?

 Qual é o fundamento do conhecimento?

 É possível o conhecimento verdadeiro?

 Conhecimento é representação, isto é, uma “imagem” ou “reprodução” mental da coisa conhecida.  Por exemplo: quando conhecemos um pássaro, formamos uma representação, uma “imagem adequada” desse pássaro em nossa mente.

Realismo e Idealismo

• • • • • De acordo com as teorias

realistas

dos objetos são reais, ou seja, correspondem de fato às características presentes nesses objetos, na realidade. do conhecimento, as percepções que temos • Por exemplo: as formas e cores que o sujeito percebe no pássaro são cores e formas que o pássaro realmente tem em si.

O objeto é determinantes no processo do conhecimento. Segundo as teorias relação ao objeto.

idealistas

do conhecimento, o sujeito é que predomina em Isto é, a percepção da realidade é construída pelas nossas ideias, pela nossa consciência. Assim os objetos seriam “construídos” de acordo com a capacidade de percepção do sujeito.

Por exemplo: as formas e cores que o sujeito percebe no pássaro são apenas ideias ou representações desses atributos; não entra em questão se elas realmente estão no pássaro.

Ceticismo

Ceticismo absoluto: consiste em negar de forma total nossa possibilidade de conhecer a verdade. Porque nossos conhecimentos são provenientes dos sentidos que não são dignos de confiança; e da razão que é diferente em cada pessoa. • Ceticismo relativo: nega apenas parcialmente nossa capacidade de conhecer a verdade. O conhecimento limita-se as ideias e representações elaboradas pelo sujeito pensante, sendo impossível alcançar a objetividade, o conhecimento é subjetivo e pessoal; e não existem verdades absolutas, mas apenas verdades relativas ou verdade provável. Verdadeiro é aquilo que é útil, que dá certo, que serve aos interesses das pessoas na sua vida prática.

Dogmatismo

• Uma doutrina é dogmática quando defende, de forma categórica, a possibilidade de atingirmos a verdade. • Dogmatismo ingênuo: predominante no senso comum, crê que, sem grandes dificuldades, percebemos o mundo tal qual ele é.

Dogmatismo crítico: defende nossa capacidade de conhecer a verdade mediante um esforço conjugado de nossos sentidos e de nossa inteligência. Confia que através de um trabalho metódico, racional e cientifico, o ser humano se torna capaz de conhecer a realidade do mundo.

Criticismo

A análise crítica é o ponto de partida da Tal como o dogmatismo, acredita na possibilidade do conhecimento, mas se reflexão filosófica pergunta pelas reais condições nas quais seria possível esse conhecimento. • O que o nosso conhecimento pode conhecer e o que não pode.

• Ou seja, o criticismo admite a possibilidade de conhecer, mas esse conhecimento é limitado e ocorre sob condições específicas, apresentadas por Kant na obra Crítica da razão pura.

Empirismo

• De onde se originam as ideias, os conceitos, as representações?

• O empirismo defende que todas as nossas ideias são provenientes de nossas percepções sensoriais. Como disse John Locke: “nada vem à mente sem ter passado pelos sentidos”. • Para Locke ao nascermos nossa mente é como um papel em branco, desprovida de ideias. • De onde provém, então, o vasto conjunto de ideias que existe na mente humana? Da experiência.

Racionalismo

• Aqui racionalismo é empregado pra designar a doutrina que atribui exclusiva confiança da razão humana como instrumento de conhecer a verdade. Ou como recomendou o filósofo racionalista Descartes: “nunca nos devemos deixar persuadir senão pela evidência de nossa razão.

• Somente a razão humana, trabalhando com os princípios lógicos, pode atingir o conhecimento verdadeiro, capaz de ser universalmente aceito. Penso, logo existo

Apriorismo

• Kant afirma que todo conhecimento começa com a experiência, mas que a experiência sozinha não nos dá conhecimento. • Para Kant, portanto, a experiência forneceria a matéria do conhecimento (os seres do mundo), enquanto a razão organizaria essa matéria, de acordo com suas estruturas existentes a priori no pensamento