*Temos a arte para não morrer da verdade.* Friedrich Nietzsche
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Transcript *Temos a arte para não morrer da verdade.* Friedrich Nietzsche
“Temos a arte para não morrer da verdade.”
Friedrich Nietzsche
- Arte (do latim ars = técnica e/ou habilidade) “A arte pode ser produzida para o deleite de
seu criador, satisfazendo, assim, uma vaidade.
Todavia ela exerce outras funções de bastante
relevância para a sociedade, como oferecer mais
beleza, harmonia e equilíbrio à nossa vida. Ela
também pode participar diretamente do nosso
contexto social, uma vez que muitos artistas, com
seu olhar diferenciado, espelham o mundo por
meio das obras produzidas, as quais recriam a
realidade, as situações do dia a dia, contribuindo
sobremaneira para a aproximação entre público e
arte.
Essa estreita relação é
benéfica sob qualquer
ponto de vista, mas
principalmente
porque
auxilia o observador quanto
ao
entendimento
das
questões sociais que o
rodeiam.
A arte é uma forma de
“tradução” das questões do
mundo. Na verdade, a arte
expressa o que as palavras
não conseguem atingir.”
Silvinha
Ereção de Cruz – Rubens – 1577\1640
Uma obra “famosa”
Mona Lisa ("Senhora Lisa"), também conhecida como La
Gioconda - "a sorridente“ (em italiano), é a mais notável e
conhecida obra de Leonardo da Vinci, um dos mais eminentes
homens do Renascimento italiano..
A Mona Lisa, enquanto quadro mais famoso do
mundo, adquiriu um estatuto de ícone cultural. São
numerosas as suas reproduções e utilização na
publicidade, objetos do dia a dia e como referência
cultural. Observe o grafite na cidade do Porto:
A arte está ligada principalmente a um
ou mais dos seguintes aspectos:
• a manifestação de alguma habilidade
especial;
• a criação artificial de algo pelo homem;
• o desencadeamento de algum tipo de
resposta no ser humano, como o senso
de prazer ou beleza;
• a apresentação de algum tipo de ordem,
padrão ou harmonia;
• a transmissão de um senso de novidade
e ineditismo;
• a expressão da realidade interior do
criador;
• a comunicação de algo sob a forma de
uma linguagem especial;
• a noção de valor e importância;
• a excitação da imaginação e a fantasia.
Observação I
– A definição de arte varia com o tempo e de acordo
com as várias culturas humanas. Trata-se de uma
construção cultural variável e sem significado
constante. Até numa mesma época e numa mesma
cultura pode haver múltiplas acepções do que é
arte. Também é preciso lembrar que muito do que
hoje chamamos de arte não era ou não é
considerado como tal pelas culturas, diferentes da
nossa, que a produziram, e o inverso também é
verdadeiro: certas culturas podem produzir objetos
artísticos que nós não reconhecemos como tais.
Observação II – O Belo e a Arte
Grécia Antiga – Arte = beleza, harmonia, perfeição
Séc. XIX (Romantismo) = valorização das emoções
Arte = busca pelo exótico, pelo selvagem, pelo grotesco...
A partir do séc. xx = transgressões radicais: formas
geométricas,
abstracionismo,
objetos
sem
perspectiva, realidade deformada, crítica, ironia ....
Vênus de Milo
A Vênus de Milo é
uma famosa estátua
grega. Ela representa
a
deusa
grega
Afrodite, do amor
sexual e da beleza
física.
Ficou,
no
entanto,
mais
conhecida pelo seu
nome romano: Vênus.
La Liberté
(A liberdade guiando o povo)
1830 (Museu do Louvre)
Eugène Delacroix
A negra (1923) -Tarsila do Amaral
A arte e o tempo
• A fonte, de Marcel Duchamp, originalmente um
urinol:
um
exemplo
da
transformação
contemporânea do conceito de arte.
A arte e a crítica social
O Pensador (francês: Le Penseur) é uma das mais famosas esculturas de bronze do escultor francês Auguste Rodin (1840\1917)
Retrata um homem em meditação soberba, lutando com uma poderosa força interna.
O Instituto Ricardo Brennand, Recife - Pernambuco, possui uma réplica autorizada da obra de Auguste Rodin.
Considerações sobre o Belo na Arte:
"Toda beleza é difícil” (Sócrates - 469-399 a.C.)
“Belo é o que nos arranca do tédio e do cinza
contemporâneo e nos reapresenta modos
heroicos, sagrados ou ingênuos de viver e de
pensar. Bela é a metáfora ardida, a palavra
concreta, o ritmo forte. Belo é o que deixa
entrever, pelo novo da aparência, o originário
e o vital da essência”. (Alfredo Bosi – 1936 – )