INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL, VIA AÉREA DIFÍCIL

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INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL, VIA AÉREA
DIFÍCIL, CRICOTIREOIDOSTOMIA E
TRAQUEOSTOMIA
JOSÉ TARCÍSIO DIAS
MÉDICO RESIDENTE DO SERVIÇO DE CIRURGIA GERAL E TRANSPLANTE HEPÁTICO
DO HUOC
I SIMPÓSIO EM NOÇÕES BÁSICAS DE CIRURGIA
15 DE MAIO DE 2011
CONCEITOS: VIA AÉREA DEFINITIVA
 Tubo locado na traquéia com cuff e balão insuflado(Pode
ser ou não cirúrgica)

Situação em que é possível ventilar e proteger a via
aérea de aspiração.
MANUTENÇÃO DAS VIAS AÉREAS INTUBAÇÃO
 INDICAÇÕES:
 MANUTENÇÃO DA PERMEABILIDADE DAS VIAS AÉREAS
(OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA)
 USO EM ANESTESIA GERAL INALATÓRIA OU EM
ANESTESIA EM PACIENTE COM ESTÔMAGO CHEIO
 USO NO CONTROLE DA RESPIRAÇÃO DO PACIENTE
COM VENTILAÇÃO ARTIFICIAL COM PRESSÃO POSITIVA
 NECESSIDADE DE ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES DO
TRATO RESPIRATÓRIO
 CONDIÇÕES ESPECIAIS
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CONCEITOS
 Intubação traqueal difícil: ” A inserção de um tubo
endotraqueal com laringoscopia convencional requer
mais de 3 tentativas ou mais de 10 minutos”
 Via aérea difícil: “ situação clínica que um médico com
experiência tem dificuldade para ventilar com máscara e
tem dificuldade para intubação traqueal ”
VIA AEREA DIFÍCIL: IMPORTÂNCIA
 30% dos óbitos por origem anestésica.
 0,02% dos pacientes pode ter impossibilidade
em ventilar ou intubar na forma convencional.
 85% dos casos de Via aérea difícil que geraram
complicações respiratórias no ato anestésico
resultam em óbito ou dano cerebral.
MANUTENÇÃO DAS VIAS AÉREAS INTUBAÇÃO
HISTÓRICO
 1913 – CHAVALIER JACKSON
:
 DESENVOLVE 1º LARINGOSCÓPIO PORTÁTIL COM LUZ DE PILHA SECA
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ANATOMIA
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ANATOMIA
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O que eu preciso para intubar?
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
Monitorização: monitor cardíaco + oxímetro + PANI
Paramentação completa p/ toda equipe: máscara, óculos e luvas.
Carrinho de parada (desfibrilador + drogas para PCR)
Acesso venoso
Medicações: sedação + bloq. Neuromuscular
Máscara facial + ambu + O2 úmido
Material para aspiração + vácuo
Laringoscópio + tubo orotraqueal + fio guia
(TOT testado: cuff e balão + fio guia + lubrificação c/ xylocaína)
Posicionamento adequado do paciente
Pré-oxigenação
Abertura de vias aéreas
Cânula de Guedel
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PRÉ-OXIGENAÇÃO
Durante 30 segundos
1- Pessoa, mais difícil e menos eficaz
2 – Pessoas, mais fácil e eficaz
TUBOS ENDOTRAQUEAIS - TET
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TUBOS ENDOTRAQUEAIS - TET
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Indução de sequência rápida
 Técnica em que se reduz ao mínimo o tempo que a via aérea fica
desprotegida, assegurando, condições adequadas para:
- laringoscopia
- IOT
 Deve ser possível em 60 segundos após a administração de
medicaçãos depressora dos reflexos
Seqüência Rápida
 Pré-oxigenação
 Cuidados com estômago
cheio
 Analgesia
 Sedação
 Bloqueio Neuromuscular
LARINGOSCÓPIO
COMPONENTES DO LARINGOSCÓPIO:
1-LÂMINA
A) ESPÁTULA
B) FLANGE OU REBORDA
C) PONTA
2-CABO
TAMANHOS DAS LÃMINAS:
0–1–2–3–4-5
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Técnica de IOT
MANUSEIO DA VIA AÉREA – POSICIONAMENTO DO PACIENTE
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MANUSEIO DA VIA AÉREA – POSICIONAMENTO DO PACIENTE
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INTUBAÇÃO-TÉCNICA DE IOT – LÂMINA CURVA
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MANOBRA DE SELLICK
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Cormack e Lehane
Cuidados imediatos pós-intubação
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
Insuflar o cuff ( Press cuff )
Checar posição do tubo: (estômago – pulmão esquerdo - pulmão direito)
Fixar o tubo
Aspirar TOT (técnica asséptica – luva e cateter estéril) c/ 2 funcionários
Ajustar parâmetros do respirador e colocar em VM – FiO2: 100%
Checar sinais vitais: FC, ritmo cardíaco, pressão arterial e saturação de O2
Iniciar sedação e analgesia em infusão contínua em BI
Elevar cabeceira do leito á 30 grau
Solicitar: RxTx ( checar posição do tubo – ideal 2 cm acima da carina)
Solicitar gasometria arterial (após 30 minutos de ventilação)
Reajustar parâmetros ventilatórios e reduzir FiO2 ( PO2 > 60 ou Sat. > 90%)
Passar SNG (manter aberta, em drenagem) e passar sonda vesical
Checar pressão do cuff c/ manovacuômetro (manter pressão em 20 cm/H2O)
Confirmação da IOT
 Ausência de ruídos epigástricos
 Sons respiratórios bilateral
 Elevação simétrica do tórax
 Melhora da cianose
 CO2 expirado/capnografia
 Oximetria de pulso
INTUBAÇÃO COMPLICAÇÕES
Prof. Dr. Holmes Naspolini
INTUBAÇÃO COMPLICAÇÕES
Prof. Dr. Holmes Naspolini
INTUBAÇÃO - TÉCNICA DE INT
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INTUBAÇÃO - TÉCNICA DE INT
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Alternativas
 Máscara Laríngea
 Combitube
 Fibroscopia
 VJTT
 Cricotireoidostomia
 Intubação retrógrada
MÁSCARA LARÍNGEA
 Alternativa p/ situação de máxima emergência: não intubo e não
ventilo
 Modificações: Fastrach
ProSeal
 Fácil aprendizagem
 Os critérios de intubação difícil parecem no ter correlação com
dificuldades no uso da máscara laríngea
 Existem diferentes tamanhos
Classic
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Fastrach
ProSeaL
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Inserção da ML
COMBITUBO
Combitube
Combitube
Fibroscopia
 Visão direta
 Menor possibilidade de
erro
 Menos traumática
 Intubação acordado
 Treinamento
FIBROSCOPIA – Video Laringoscópios
Airtraq
Tamanhos:
Standart: tubos 7,5-8,0
Pequeno: tubos 6,0-7,0
Pediátrico: tubos 4,5 – 5,0
DL: p/ tubos endobrônquicos duplo lúmen
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Prof. Dr. Holmes Naspolini
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VJTT
Ventilação a jato transtraqueal
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Ventilação a jato transtraqueal
Não tenho sistema de ventilação a jato...Como ventilar?
 Alternativamente, enquanto
esperamos pelo sistema de
ventilação a jato, podemos
ofertar O2 ao paciente
conectando ao cateter uma
seringa de 3ml sem o
êmbolo.
 Na seringa é encaixado um
conector de TT n° 7 e este
pode ser adaptado ao
sistema de ventilação ou a
uma bolsa auto-inflável.
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Intubação Retrógrada
TRAQUEOSTOMIA: INDICAÇÕES

INTUBAÇÃO PROLONGADA(>14 DIAS)

ASPIRAÇÃO LARINGOTRAQUEAL

DIFICULDADE DE ELIMINAÇÃO DE SECREÇÕES BRONCOPULMONARES

PROTEÇÃO DE VIAS RESPIRATÓRIAS NAS CIRURGIAS DE GRANDE PORTE NA FACE
E/OU NO PESCOÇO

TUMORES DE FACE E DO PESCOÇO

SUBSTITUIÇÃO DA CRICOTIREOIDEOSTOMIA

TRAUMA COM LESÕES NA FACE , NO PESCOÇO OU NO TÓRAX(OU ASSOCIAÇÕES
DESTAS)

INFECÇÕES DO PESCOÇO COM FORMAÇÃO DE ABSCESSO

HEMATOMAS CERVICAIS

TÉTANO GRAVE
TRAQUEOSTOMIA: COMPLICAÇÕES
 ASPIRAÇÃO DE SANGUE
 ENFISEMA SUBCUTÂNEO/ MEDIASTINO(FALSO






TRAJETO)
HEMORRAGIA
INFECÇÃO
OBSTRUÇÃO DA CÂNULA POR SECREÇÕES(ROLHAS)
DISFAGIA
ESTENOSE SUBGLÓTICA OU TRAQUEAL
FÍSTULA TRAQUEOESOFÁGICA
Previsão de intubação difícil
DOENÇAS QUE COMPROMETEM A VIA AÉREA




DOENÇAS CONGÊNITAS
TRAUMA
LESÃO DA COLUNA CERVICAL
AFECÇÕES ENDÓCRINAS
 OBESIDADE
 DIABETES MELITO
 ACROMEGALIA
 PROCESSOS INFLAMATÓRIOS






ESPONDILITE ANQUILOSANTE
ARTRITE REUMATÓIDE
GESTAÇÃO
TUMORES
INFECÇÃO
CORPO ESTRANHO
Holmes Naspolini
MANUTENÇÃO DAS VIAS AÉREAS
EXAME FÍSICO
CONFORMAÇÃO DA FACE
MICROGNATIA
ASSIMETRIA FACIAL
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MANUTENÇÃO DAS VIAS AÉREAS
EXAME FÍSICO
CONFORMAÇÃO DA FACE
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MANUTENÇÃO DAS VIAS AÉREAS
EXAME FÍSICO
ABERTURA DA BOCA
Distância interincisivos deve ser maior que 3cm
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EXAME FÍSICO
INSPEÇÃO DA CAVIDADE ORAL
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ARTICULAÇÃOTEMPOROMANDIBULAR
MOBILIDADE
EXTENSÃO
DE 80º
COMPLACÊNCIA DO ESPAÇO MANDIBULAR
DEPRESSÃO DIGITAL POSSÍVEL
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FLEXÃO
DE 35º
DISTÃNCIA TIREOMENTONIANA
ACIMA DE 6,0cm
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OBRIGADO! [email protected]