MANUSEIO DE VIAS AÉREAS
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MANUSEIO DE VIAS
AÉREAS
Dr Douglas Saldanha
Pereira
Medicina Intensiva –AMIB
Instrutor FCCS- ATLS
Avaliação da Via Aérea
Exame Objectivo
Entubação
Abertura da boca
Ventilação
Obesidade
Visibilidade da úvula - Classificação
de Mallampati (grau I a IV)
Distancia inter-incisivos (> 3 cm)
Protusão da mandíbula
Falta de dentes
Avaliação cervical
Presença de barba
Ângulo atlanto-occipital (doente
acordado)
Comprimento, largura do pescoço
Distância tiromentoniana (>6,5 cm)
Distância esterno-mentoniana
(>12,5cm)
História de Apneia Obstrutiva do
Sono / Roncopatia
Disponível na Unidade de Armazenamento Portátil da UCI
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Tubo orofaríngeo (Guedel), nasofaríngeo
Tubo endotraqueal (vários tamanhos)
Condutor (guias semi-rígidos)
Estiletes de entubação - Gum Elastic Bougie / Frova
Máscara Laríngea convencional, Proseal, Fastrack
Outros: Combitube, AirTraq
Lâminas curvas vários tamanhos, Lâmina de McCoy
Cabos de Laringoscópio, cabo curto, pilhas
Seringas 5, 10, 20 ml
Pinça de Magill
Material de jet ventilation
Fibroscópio e fonte de luz, cânula de Ovassapian
Material de acesso cirúrgico da via aérea urgente:
(Cricotirotomia,Traqueostomia Percutânea)
Practice Guidelines for Management of the Difficult
Anesthesiology 2003; 98:1269–77 © 2003 American Society of Anesthesiologists
Material
Posicionamento
Detector de CO2 expirado
Tentativa de Intubação após indução de Anestesia Geral
Tentativa inicial de intubação
com SUCESSO
A partir deste ponto considerar:
1.
Chamar ajuda
2.
Retornar à ventilação espontânea
3.
Acordar o doente
Tentativa inicial de intubação
FALHA
Ventilação sob máscara facial
não adequada
Ventilação sob máscara facial
adequada
Máscara Laríngea (ML)
Situação Não-Emergente
Ventilo, Não Intubo
ML adequada
Situação Emergência
Não Ventilo, Não Intubo
Se Ventilação
Sob Máscara
Facial ou ML
Se tornarem
inadequadas
Abordagens alternativas
para a intubação
SUCESSO
na Intubação
ML não adequada
FALHA após
múltiplas tentativas
Chamar Ajuda
Ventilação Emergência não-invasiva
Ventilação
adequada
Acesso invasivo
Via Aérea
Considerar viabilidade
outras opções
Acordar
o doente
Técnicas para ventilação
FALHAde
não-invasiva
emergência
Acesso Invasivo
Combitube
Emergente da V. Aérea
Estilete para “jet
Colocação de Máscara Laríngea
Colocação Máscara Laríngea
Material para Abordagem Cirúrgica
Cricotirotomia
Traqueostomia Percutânea
Unidade Portátil de Via Aérea
(Carro de Via Aérea)
MÁSCARA LARÍNGEA
É um tubo semi curvo que se inicia
em um conector padrão de 15 mm e
termina numa pequena máscara,com
um suporte periférico inflavel
Dispositivo supragótico para
ventilação pulmonar
Dispensa laringoscopia,com rapidez
de acesso e controle de via aérea
MANUSEIO DE VIAS AÉREAS
OBJETIVOS:
Identificar as situações em que
ocorrem risco de obstrução
Reconhecer os sinais e sintomas
Descrever as técnicas para manter a
permeabilidade
Demonstrar técnicas de ventilação
Descrever a preparação para
entubação orotraqueal
MANUSEIO DE VIAS AÉREAS
AVALIAÇÃO DO PACIENTE:
Nível de consciência
Esforço espontâneo ou apnéia
Via aérea e lesão da coluna
Expansão da caixa torácica
Sinais de obstrução das vias aéreas
Sinais de angústia respiratória
MANUSEIO DAS VIAS AÉREAS
MANUSEIO DAS VIAS AÉREAS
MANOBRA TRIPLA DAS VIAS
AÉREAS :
Abertura das vias aéreas
Leve extensão do pescoço
Elevação da mandíbula
Abertura da boca
MANUSEIO DAS VIAS AÉREAS
JAW- THRUST
MANUSEIO DAS VIAS AÉREAS
CHIN – LIFT
MANUSEIO DA VIAS AÉREAS
DISPOSITIVOS ACESSÓRIOS
PARA PERMEABILIDADE DAS
VIAS AÉREAS:
Cânula orofaríngea
Cânula de guedel
Contra-indicado em pacientes com
ECG<8
Tamanho adequado
MANUSEIO DAS VIAS AÉREAS
Cânula nasofaríngea:
Pacientes com ECG > 8
Contra- indicado : fratura de base
de crânio, coagulopatias , apnéia
MANUSEIO DAS VIAS AÉREAS
AVALIAÇÃO DO PACIENTE:
Vias aéreas permeáveis –
suplementação de oxigênio
Vias aéreas não permeáveis –
assistência manual ventilatória
MANUSEIO DAS VIAS AÉREAS
VENTILAÇÃO MANUAL
ASSISTIDA :
INDICAÇÕES:
Paciente com apnéia
Volume corrente espontâneo
inadequado
Excessivo trabalho respiratório
Hipoxemia com ventilação espotânea
MANUSEIO DAS VIAS AÉREAS
ASSISTÊNCIA MANUAL A
VENTILAÇÃO:
Aplicar a mascara na face
Utilizar dispositivos auxiliares de vias
aéreas
Abertura da boca
Posicionamento da mão
Elevação da mandíbula e queixo
Compressão da bolsa
MANUSEIO DAS VIAS AÉREAS
APLICAÇÃO BOLSA MASCARATÉCNICA COM UM SOCORRISTA
Base da mascara colocada acima do
queixo
Ponta da mascara sobre o nariz
Mandíbula elevada,leve hiperextensão do pescoço
Pressionar para baixo a mascara com
a mão
MANUSEIO DAS VIAS AÉREAS
MÉTODO COM DOIS
SOCORRISTAS:
Indicações :face grande,barba
,suspeita de lesão cervical
MANUSEIO DAS VIAS AÉREAS
INADEQUADA VEDAÇÃO DA
MASCARA FACIAL:
Identificar o vazamento
Reposicionar a mascara facial
Aumentar a pressão para baixo sobre
a face ou fazer extensão do pescoço
Usar a técnica bimanual
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INDICAÇÃO PARA ENTUBAÇÃO
OROTRAQUEAL:
Reduzir o trabalho respiratório
Facilitar a aspiração ,toilete brônquica
Necessidade de ventilação mecânica
Fornecimento de o2
Falência respiratória
Desobstruir vias aéreas
Proteção de vais aéreas
Necessidade de hiperventilação
MANUSEIO DAS VIAS AÉREAS
PREPARAÇÃO PARA ENTUBAÇÃO
OROTRAQUEAL:
Continuar a ventilação adequada e
hiperoxigenação
Descomprimir o estômago
Avaliar o grau de dificuldade para
entubação
Analgesia ,sedação e bloqueio neuro
muscular se necessários
MANUSEIO DAS VIAS AÉREAS
PREPARAÇÃOPARA ENTUBAÇÃO
OROTRAQUEAL:
Colocar roupa protetora
Elevação do occipital com um
coxim,se não apresentar suspeita de
lesão de coluna cervical
Avaliar graus de dificuldade
MANUSEIO DAS VIAS AÉREAS
GRAUS DE DIFICULDADE :
Micrognatia
Lesão de coluna cervical
Injúrias faciais
Distância tireomentoniana
Abertura da boca ( classificação de
MALLAMPATI)
MANUSEIO DAS VIAS AÉREAS
PREPARAÇÃO PARA ENTUBAÇÃO
OROTRAQUEAL:
Monitorização adequada : oximetria , ecg
Montar o equipamento
Laringoscopia:testar luz ,selecionar
lâminas
Tubo endotraqueal: lubrificar ,testar cuff
Estilete: inserção ,angulação
Aspirador : testar
MANUSEIO DAS VIAS AÉREAS
TÉCNICA DE ENTUBAÇÃO
OROTRAQUEAL:
Posição exata do operador
Segurar e manusear o laringoscópio
Aplicar pressão sobre a cartilagem
cricóide
MANUSEIO DAS VIAS AÉREAS
TÉCNICA DE ENTUBAÇÃO
OROTRAQUEAL:
Inserção da lâmina do laringoscópio para
controle da língua
Língua deslocada medialmente ,
visualização da epiglote
Avançar o laringoscópio: valécula – lâmina
curva , epiglote – lãmina reta
Elevar a base da língua e expor a abertura
glótica
MANUSEIO DAS VIAS AÉREAS
TÉCNICA DE ENTUBAÇÃO
OROTRAQUEAL:
Inserir o TOT até visualizar 23 a 25 cm ao
nível da rima bucal
Remover o estilete e laringoscópio e
insuflar o cuff
Confirmar a posição do tubo :auscultando
ruídos,detector de co2
Fixação do tot
Obter raio x de tórax
MANUSEIO DAS VIAS AÉREAS
ANALGESIA ,SEDAÇÃO E
BLOQUEIO NEUROMUSCULAR:
Analgesia tópica( bloqueio nervoso ?)
Sedação +analgesia = amnésia
,rápida ação ,curta duração e
reversível
Midazolan – 0,1 mg/kg
Etomidato- 0,3 a 0,4 mg/kg
Fentanil -25 a 100 microgramas ev
MANUSEIO DAS VIAS AÉREAS
BLOQUEIO NEURO MUSCULAR:
Avaliar necessidade
Entubação de sequência rápida
Succinilcolina : agente
despolarizante
Dose : 1 a 1,5 mg/kg
Pancurônio
Atracúrio
vecurônio
MANUSEIO DE VIAS AÉREAS
ACESSÓRIOS DE VIAS AÉREAS:
Ventilação manual com mascara
dificil
Entubação orotraqueal dificil
Prover vias aéreas abertas e permitir
a troca gasosa
MASCARA LARÍNGEA
COMBITUBE ESÔFAGO TRAQUEAL
VIA AÉREA DIFICÍL
-Situação clínica na qual o
profissional treinado tenha
dificuldade em intubar um paciente,
manter ventilação manual sob
máscaraou ambos .
(Asa)
INCIDÊNCIA DE VAD
Geral : 1- 5%
Gestantes : 5 – 7%
Trauma facial/ cervical e neoplasias
de cabeça e pescoço : 15 – 20%
Síndrômicos : 10 – 15%
MANEJO ADEQUADO DA VIA
AÉREA DIFÍCIL
Manter oxigenação para evitar
hipóxia
Integridade do fluxo aéreo
Reconhecer gravidade do problema
Observação atenta á via aérea
Ação com agilidade em tempo hábil
Prevenir eventos adversos
CLASSIFICAÇÃO DE VIA
AÉREA DIFÍCIL
Dificuldade em ventilação
Dificuldade de laringoscopia
Dificuldade de intubação
DIFICULDADE DE
VENTILAÇÃO
Ventilação é difícil quando não é
possível para apenas um operador
manter a SpO2 , acima de
90%,usando uma FiO2 de 100%
Dificuldade para adaptação da
mascara
Dificuldade para manutenção de
fluxo
Obstrução de via aerea
Dificuldade de laringoscopia
Dificuldade em expor a glote com
laringoscopia direta
Operador dependente
Sedação e analgesia adequados
Ausência de hipertonia muscular
Lâmina de tamanho e tipo adequado
Compressão laringea
Dificuldade de intubação
Mais de 3 tentativas ou duração
superior a 10 minutos,para o correto
posicionamento do tubo
traqueal,utilizando a laringoscopia
direta
Manuseio das vias aéreas
COMPLICAÇÕES DA ENTUBAÇÃO
Alterações hemodinâmicas :
Hipertensão arterial
Taquicardia
Hipotensão arterial
MANUSEIO DAS VIAS AÉREAS
OPÇÕES PARA VENTILAÇÃO:
Fibronoscopia
Mascara laríngea
Combitube
Cricotirosdotomia por punção
Cricotirosdotomia cirúrgica
MANUSEIO DE VIAS AÉREAS
CASO CLÍNICO:
“ Uma paciente de 17 anos de idade
é trazida ao pronto socorro pelo
SAMU,com história de ter sido
encontrada , próxima a vários
frascos de medicamentos vazios .
Suas respirações eram superficiais e
ela quase não respondia quando
estimulada”.
O QUE FAZER ?
Técnica de Traqueotomía
Percutánea