Fenômeno isotópico de Wolf

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Fenômeno isotópico
de Wolf
Erica Paulina de Barros
Patrícia Aguiar Nogueira
Juan Manuel Piñeiro-Maceira
David R. Azulay
Beatriz Moritz Trope
Serviço de Dermatologia, Curso de Graduação e Pós-Graduação HUCFF-UFRJ,
Faculdade de Medicina - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Fenômeno isotópico de Wolf
INTRODUÇÃO
• Introduzido por Wolf em 1995 – dermatose nova na mesma localização
de outra, já “curada”, com a qual não guarda nenhuma relação.
• Na maioria dos casos, a dermatose primária é o Herpes zoster
• Posteriormente, nesta localização, podem ocorrer diversos processos
dermatológicos, fundamentalmente reações granulomatosas e
liquenoides, infiltrações específicas de doenças hematológicas, tumores
cutâneos e infecções
• A patogênese é desconhecida
Fenômeno isotópico de Wolf
INTRODUÇÃO
Vírus Herpes
Fibras nervosas sensitivas
Desregulação imune
Hiperreatividade
TNF-α
Dermatites
granulomatosas
liquenoides
Angiogênese
Sarcoma Kaposi
Angiossarcoma
Imunossupressão
Neoplasias
Infecções
resposta imune frente ao Herpes Zoster
TNF
formação e manutenção de granuloma
Fenômeno isotópico de Wolf
INTRODUÇÃO
• Outros exemplos dermatoses secundárias descritas na literatura:
– Xantomas
– Comedões e erupções acneiformes
– Dermatofitose, furunculose, molusco contagioso, verruga vulgar
– Dermatite de contato
– Morféia
– Doença enxerto X hospedeiro
– Dermatose eosinofílica
– Linfomas e leucemias
– Tumores vasculares e cutâneos
– Metástase cutânea
– Pápulas e placas urticariformes pruriginosas da gravidez
Fenômeno isotópico de Wolf
RELATO DE CASO
• Id: Sexo feminino, 57 anos, aposentada, moradora de Maricá, Natural
MG, casada
• QP: “ Herpes “
• HDA: Paciente portadora de LES e hepatite auto-imune, acompanhada
no ambulatório de clínica médica, apresentou em nov/2011, quadro de
Herpes Zoster na região intercostal esquerda, que não respondeu a
aciclovir oral. Na ocasião, foi internada no HUCFF para tratamento
parenteral, com sucesso. Em fev/2012, foi reinternada com quadro
cutâneo na mesma topografia que a anterior, fazendo novamente uso de
aciclovir venoso na dosagem preconizada. Como a paciente, mesmo na
vigência de tratamento específico para Herpes Zoster, apresentava
pápulas eritematosas associadas a pústulas no mesmo dermátomo em
questão, foi solicitado parecer da dermatologia que orientou realização
de biópsia cutânea.
Fenômeno isotópico de Wolf
RELATO DE CASO
Estrutura folicular
parcialmente
destruída com
dilatação cística
do infundíbulo e
reação
inflamatória
granulomatosa,
sem alterações
citopáticas
causadas pelo
herpes vírus
Fenômeno isotópico de Wolf
DISCUSSÃO
Diagnóstico clínico de
Herpes Zoster
+
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FENÔMENO ISOTÓPICO DE WOLF
Fenômeno isotópico de Wolf
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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A, Lobo-Morán C. Wolf's Isotopic Response: A Series of 9 Cases. Actas Dermosifiliogr. 2012; 103:798-805.
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4. Mehra T, Metzler G, Bauer J, Köberle M, Garbe C. Isotopic response of graft versus host disease following
herpes zoster infection: case report and review of the literature. Acta Derm Venereol. 2012; 92:383-4.
5. Ruocco V, Ruocco E, Ghersetich I, Bianchi B, Lotti T. Isotopic response after herpesvirus infection: an
update. J Am Acad Dermatol. 2002; 46:90-4.
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zoster infeccion: Wolf's isotopic response. J Turk Acad Dermatol. 2009;3:1-4.