Mal de Parkinson

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CASO CLÍNICO
Alunos: Ana Carolina Zanchet; Cláudia Barreto; Letícia Fachinello; Patricia Packer;
Mayane Amorim; Vitor Hugo; Victor Alves.
ANATOMIA HUMANA – PROFESSOR JONES MACAGNAN.
INTRODUÇÃO
PARKINSON
Doença neurodegenerativa do SNC de
progressão lenta que afeta
principalmente as funções motoras do
indivíduo.
 Esta doença foi primeiramente descrita
pelo médico James Parkinson em 1817.

PARKINSON

Degeneração dos neurônios da substância
negra do mesencéfalo e das fibras
dopaminérgicas meso-estriatais

Diminuição da dopamina no sistema nervoso

Mais comum em pessoas com idade avançada
(60 anos)
 Não
é fatal, mas não tem cura e torna
o paciente mais susceptível e fraco
Aumenta o risco de
infecções e outros
episódios com
potencial mortal ( ex:
pneumonia de
aspiração)
APRESENTAÇÃO DO CASO
CLÍNICO
Senhor de 72 anos, casado, pescador aposentado, reside na
cidade de Balneário Camboriú–SC. Mora em casa de alvenaria
com esposa, uma filha, genro e neta. Ao lado de sua casa mora
mais um filho com a família. O paciente é portador das seguintes
patologias: diabetes, pressão alta e a 1 ano começou a sentir os
sintomas de Parkinson, procurou então o serviço de atendimento
a Unidade Básica de Saúde, o diagnosticaram Parkinson, sendo
assim foi encaminhado para o Serviço de Fisioterapia.
Começou a sentir a doença se manifestar a partir de tremores
involuntários do braço direito. Toma remédio para diabetes e
pressão alta, pratica caminhadas e possui um controle de
alimentação. Tem uma vida tranquila e sem aborrecimentos. É
querido pela vizinhança, um dos primeiros moradores do bairro.
Possui acompanhamento semanal do agente de saúde.
CARACTERÍSTICAS DO
PARKINSON

Tremor de membros quando em descanso

Rigidez nos membros ou tronco

Distúrbios de movimento
 acinesia;
 bradicinesia;






Micrografia
Problemas na fala
Postura curvada
Dificuldade de equilíbrio
Constipação intestinal
Incontinência urinária
Escala de Hoehn e Yahr
(UPDRS)

1º Estágio:  sintomas em apenas um dos lados
 leve intensidade; apenas incômodo

2º Estágio:  sintomas bilaterais
 Postura e equilíbrio afetados

3º Estágio:  lentidão significativa dos movimentos
 dificuldade em caminhar ou manter-se em pé
 disfunção generalizada

4º Estágio:  sintomas severos
 incapacidade de viver sozinho
 rigidez e bradicinesia

5º Estágio:  invalidez completa
 incapaz de caminhar ou manter-se em pé
 necessidade de cuidados constante
OUTROS SINTOMAS
 Depressão
 Ansiedade
 Instabilidade
postural
 Bradifrenia (pensamento lento)
Nem todos os pacientes com
Parkinson sofrem perda cognitiva
apesar do pensamento lento ser
um dos sintomas comuns.
Complicações Secundárias
Alterações
nutricionais
Alterações respiratórias
Alterações circulatórias
Osteoporose
Úlceras por pressão
EVOLUÇÃO DA PATOLOGIA
Começa
normalmente num
membro superior
Demora até se
estender pelo
resto do corpo
Rigidez
muscular
Região lesionada
 Morte
exagerada de neurônios
dopaminérgicos num dos gânglios de
base
despigmentação

diminui os níveis de
dopamina na substância negra
Esta DEGENERAÇÃO
diminuir a projeção/ação desta no corpo
estriado
Explica a depressão, psicose e perda cognitiva
IMPORTANCIA DA DOPAMINA
A dopamina é um
importante
neurotransmissor no
cérebro, produzido por
um grupo de células
nervosas, chamadas
de Neurónios PréSinapticos, que atuam
no cérebro
promovendo, entre
outros efeitos, a
sensação de prazer e
a sensação de
motivação.
EM PACIENTES COM
PARKINSON
Dopamina
Actividade
da
actilcolina
Anatomia
Núcleos da Base
Núcleo
Caudado
Putame
Striatum
Globo
Pálido
Núcleo
lentiforme
Corpo estriado
Claustro
Núcleos da Base
Corpo
amigdalóide
Anatomia- Vias e conexões
Córtex Cerebral
Glutamato
Striatum
GABA
Subtálamo
Dopamina
Substância
Negra
Pallidum
GABA
Tálamo (VA/VL)
Área Motora
Medula
Atividade muscular controlada
Anatomia- Vias e conexões
Córtex Cerebral
Glutamato
Striatum
GABA
Subtálamo
Pallidum
Dopamina
Substância
Negra
GABA
Tálamo (VA/VL)
Área Motora
Medula
Rigidez muscular e tremores
Causas
Externas
Genéticas
número de neurônios
capacidade de
desintoxicação
Manganês, carbono
Bactéria rara do solo
Choques cranianos
constantes
Toxinas exógenas
como o MPTP(1-metil4-fenil-1,2,3,6-tetrahidro
Pirina): pesticidas
Inibidor do complexo 1
da cadeia respiratória
Diagnóstico
Clínico
Análise
dos sintomas
A assimetria dos sintomas, a presença do
tremor de repouso e a boa resposta à
terapia dopaminérgica são indicadores
objetivos.
Pode-se também recorrer a PET scans e
SPECTs.
Tratamento
Terapia
sintomática
Terapia neuroprotetora
Terapia restauradora
Neuroestimulação
Tratamentos cirúrgico
Palidotomia
 Talomotomia

Fisioterapia
–
Acompanhamento
nutricional
Terapia sintomática
 Administração
de remédios inibidores de MAO
(enzima monoamina oxidase) –
Fármacos que atuam contra depressão.
Aumento dos níveis de dopamina (prazer e
motivação)
 Levodopa
- eficaz na diminuição da rigidez
muscular e da bradicinesia
- pode acelerar a degeneração
- pode causar discinesia (movimentos involuntários)
 Outros medicamentos:
Terapia neuroprotetora
Selegilina
– inibe o metabolismo oxidativo
da Levodopa
Reduzindo a produção
de radicais livres e estimular a
neuroproteção
alfanucleína
Terapia restauradora
 Transplante
dopamina
de células produtoras de
Procedimento extinto
Neuroestimulação
• Ondas elétricas. Atenua a bradicinesia e a discinesia.
Palidotomia
Restaura
o equilíbrio e
melhora o desempenho
motor.
 Diminui os movimentos involuntários
Talomotomia
anormais do corpo humano.
Reduz tremor, rigidez, bradicinesia e discinesia
Não recomendado fazer em ambos hemisférios
Alternativa para pacientes em que tratamento
Medicamentoso não surte mais efeito
Fisioterapia
Prevenção do aparecimento de complicações
secundárias.
 Máxima manutenção das capacidades cognitivas.
 Manobras de alongamentos, fortalecimento muscular e
tudo isso ligado com exercícios respiratório.
 Principal função da fisioterapia é melhorar a qualidade do
paciente.

Acompanhamento Nutricional

Carne vermelha, leite e outros alimentos ricos em proteínas
devem ser controlados
Atuam com o levodopa
pelo transporte na barreira hemato-encefálica

Fibras

Vit E, Vit C
constipação intestinal
proteção contra radicais livres
Marcha Parkinsoniana
(Festinante)
Ficam de pé em uma postura de flexão geral, com a coluna inclinada
para frente, a cabeça inclinada para baixo, os braços moderadamente
fletidos nos cotovelos e as pernas ligeiramente fletidas.
 Imóveis e rígidos, com escassos movimentos automáticos dos membros e
uma expressão facial fixa, como mascara, e piscando raramente.
Embora os braços se mantenham imóveis, há frequentemente um tremor
afetando os dedos e punho, de 4 a 5 ciclos por segundo.
 Ao caminharem, seu tronco se inclina ainda mais para frente; os braços
permanecem imóveis do lado do corpo ou são flexionados ainda mais e
levados um pouco à frente do corpo. Os braços não balançam.
Quando o paciente caminha, as pernas permanecem dobradas nos
quadris, joelhos e tornozelos. Os passos são curtos, de modo que os pés
apenas deixam o solo e a sola dos pés se arrasta no chão. A marcha
com passos caracteristicamente pequenos é denominada marche à
petis pas.
 A locomoção para frente pode levar a passos sucessivamente mais
rápidos, podendo o paciente cair se não for apoiado; este andar cada
vez mais rápido é chamado de festinação. Quando empurramos para
frente ou para trás, os pacientes podem não conseguir compensar por
movimentos de flexão ou extensão do tronco.
 caminham de modo surpreendentemente rápido por um breve período.

Descrição Clínica
•Mais de 4,7 milhões em todo o mundo

É a segunda doença neurodegenerativa mais
comum em todo o mundo, ficando atrás apenas
do Alzheimer.

Considerada hoje como idiopática;
A incidência média desta doença é entre 85 a 187
casos em 100.000 habitantes.
O pico da doença é por volta dos 60 anos e a
incidência aumenta com a idade, sendo esta
considerada um fator de risco.


Parkinsonismo
Doença de
Parkinson
Parkinsonismo
é um termo genérico que
designa uma série de doenças com
causas diferentes e que têm em comum
a presença de sintomas encontrados na
doença de Parkinson.
A
doença de Parkinson é uma das muitas
formas de Parkinsonismo e também a
mais frequente.
Perda Normal devido
ao envelhecimento
Dano oxidativo
Metabólitos da dopamina
e radicais livres(H O ) 2 2
Perda devido a fatores
genéticos ou externos
Acelera a perda natural
Stress oxidativo e maior
produção de radicais livres
80% de tecido degenerado
Acelera a degeneração dos
neurônios dopaminérgicos
Início dos sintomas
ARTIGO A SER ANALISADO
Pacientes portadores da doença de
Parkinson: significado de suas vivência
Objetivo: Conhecer o significado do impacto que a doença
de Parkinson (DP) exerce na vida de seu portador.
 Métodos: Oito idosos integrantes do Grupo de Ajuda Mútua
da Extensão da UFSC se dispuseram a participar do estudo. A
coleta foi guiada por questões norteadoras abertas.
 Resultados: Das histórias, emergiram quatro grandes temas
significativos: "Ouvir o diagnóstico de Parkinson é sempre um
impacto." "Conviver com Parkinson?... tem que se esforçar!" "A
doença deve ser assumida em família." "Conviver em grupo de
pares ajuda, anima, socializa."
 Conclusão: Os portadores forneceram pistas relevantes para
rever e expandir programas de saúde de acordo com as
necessidades do portador de DP e da família cuidadora.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
DÚVIDAS?
ENTÃO,
POR HOJE
É SÓ
PESSOAL!
TREMOR:

Tremor (o mais característico)
Tremor Clássico Parkinsoniano
Aumenta quando o paciente se encontra em
repouso ou situações de stress/cansaço
Movimento voluntário atenua o tremor e este
desaparece completamente durante o sono.
Alfanucleína

É uma proteína que está diretamente
relacionada à doença de Parkinson. Pessoas
que possuem mutações na alfanucleína tem
um maior risco de adquirir essa enfermidade
neurodegenerativa precocemente. Ao se
precipitar nos neurônios, esta proteína causaria
a morte destes. Numa investigação de Rosario
Luquin, neuróloga da Clínica de Navarra e
especialista em terapia celular contra doença
de Parkinson, se comprovou que os neurônios
começam a agregar a alfanucleína, como se
fosse uma morte programada
Rigidez muscular
-Todo o corpo
- Inexpressividade
facial
•Diminuição do pestanejar
•Boca aberta
•Deglutição difícil
Bradicinesia:
 Lentidão
dos movimentos causada pelo
atrasado na transmissão de instruções do
cérebro para o resto do corpo.
Hipomimia
› Fala monocórdica
› Palilalia
› Micrografia
› Dissinergia oculocefálica
›
Amantadine
antiviral
reduz fadiga, tremor e bradicinesia nos estágios iniciais
poucos efeitos colaterais; droga de escolha inicial
Selegiline
inibidor da MAO-B
Pequeno efeito antidepressivo
Hipóteses de que ela possa impedir a progressão da doença
Anticolinérgicos
Antiparkinsoniano mais antigo
pouco efetivo; usados em casos de sintomas mais brandos
muitos efeitos colaterais
Agonistas
de dopamina – estimulam os
receptores dopaminérgicos do corpo
estriado
Anticolinérgicos
– inibem a produção de
acetilcolina e diminuem os tremores
Exemplos:
Aparelho portátil para aplicação
de TENS e os eletrodos
Levodopa
Redução significativa dos sintomas na maioria dos pacientes
 Se transforma em dopamina no cérebro e supre a falta desse
neurotransmissor.
 Aplicada juntamente com carbidopa (diminui a quantidade de
levodopa no medicamento). Parkinsonismo idiopático, pósencefalítico ou sintomático.


Efeitos colaterais: náusea, vômitos, distúrbios psiquiátricos,
discinesia, perda de eficácia com tempo.
flutuações (on-off)
Idiopática
A
causa pode não estar aparente ou ser
caracterizada. Nesses casos, a origem
da doença é dita "idiopática".
 “Um
termo pretensioso para ocultar
ignorância“ (ASIMOV, Isaac - "The Human
Body" (O Corpo Humano)).
DR. JAMES PARKINSON



Esta doença foi primeiramente descrita pelo
médico Inglês James Parkinson em 1817 na
monografia que levou o titulo de “Um Ensaio sobre
a Paralisia” (An Essay on the Shaking Palsy.)
Trabalhou durante 30 anos em um asilo, onde se
dedicou a cuidar do bem estar dos idosos.
Após algumas décadas, o neurologista francês
Jean-Martin Charcot constatou que a tal “paralisia
agitante” não era em si uma paralisia, mas sim
rigidez muscular, e que nem todos os pacientes
apresentavam tremor. Então, como forma de
homenagem ao pioneiro no assunto decidiu
rebatizar a doença com o nome de Parkinson.