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Transcript oficina SEMTCAS PAIF - Blog da Adriana Barros
Serviço de Proteção e
Atendimento Integral à
Família - PAIF
Adriana Lima Barros
Assistente Social
Especialista em docência do ensino
superior
e políticas públicas
Proteção Social Básica
São
serviços da Proteção Social
Básica: Serviço de Proteção e
Atendimento Integral à Família PAIF
Serviços de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos;
Serviço de Proteção Social Básica no
Domicílio para Pessoas com
Deficiência e Idosas;
Proteção Social Básica
Constituem Unidades de Implementação dos
serviços, programas e projetos da
proteção Social Básica:
- Centro de Referência de Assistência Social
CRAS;
- Centro de Juventude;
- Centros da Criança e do Adolescente;
- Centro de Convivência dos Idosos; e
demais unidades que ofertam serviços,
programas e/ou projetos da Proteção
Social Básica.
Serviços da Proteção Social Básica
Prevenir situações de risco social por meio
do desenvolvimento de potencialidades e
aquisições e do fortalecimento de vínculos
familiares e comunitários
Destina-se à pessoas que vivem em situação
de vulnerabilidade social decorrente da
pobreza, privação ou ausência de renda,
acesso precário ou nulo aos serviços
públicos,
com
vínculos
familiares,
comunitários e de pertencimento fragilizados
e vivenciam situações de discriminação
etária,
étnica,de
gênero
ou
por
deficiências,entre outros.
Referenciamento ao CRAS e
Articulação ao PAIF
Território
CRAS
Serviço
de convivência
e fortalecimento
de vínculos
CRAS
PAIF
Serviço
de PSB em domicílio
para pessoas com
deficiências e idosas
Articulado ao PAIF;
Referenciado ao CRAS
Papel do CRAS:
Oferta do PAIF e
gestão do território
Proteção Social Básica
Todos os serviços da proteção social
básica, desenvolvidos no território de
abrangência do CRAS devem ser a ele
referenciados e manter articulação com o
PAIF. É a partir do trabalho com famílias
no serviço PAIF que se organizam os
serviços referenciados ao CRAS.
O
referenciamento
dos
serviços
socioassistenciais da proteção social
básica ao CRAS possibilita a organização e
hierarquização da rede socioassistencial
no território, cumprindo a diretriz de
descentralização da política de assistência
social.
Proteção Social Básica
A
articulação
dos
serviços
socioassistenciais do território com o
PAIF garante o desenvolvimento do
trabalho social comas famílias dos
usuários desses serviços, permitindo
identificar
suas
demandas
e
potencialidades dentro da perspectiva
familiar, rompendo com o atendimento
segmentado e descontextualizado das
situações de vulnerabilidade social
vivenciadas.
Família
FAMÍLIA: rede de vínculos dentro de
contexto sociocultural;
Ênfase:
proteção/desenvolvimento dos
membros;
Relação com contexto sócio-cultural é
fundamental
para
cumprimento
das
funções da família;
Cotidiano e processo de autonomia:
Respeito à diversidade: cultural,
familiar.
Participação das famílias e da
comunidade
PAIF
O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à
Família (PAIF) consiste no trabalho social com
famílias, de caráter continuado, com a finalidade
de fortalecer a função protetiva das famílias,
prevenir a ruptura dos seus vínculos, promover
seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na
melhoria de sua qualidade devida.
O trabalho social se baseia no respeito à
heterogeneidade dos arranjos familiares, aos
valores, crenças e identidades das famílias e se
fundamenta no fortalecimento da cultura do
diálogo, no combate a todas as formas de
violência, de preconceito, de discriminação e de
estigmatização nas relações familiares.
Centro de Referência de
Assistência Social - CRAS
Referência e Contrarreferência
socioassistencial do SUAS
na
rede
A função de referência se materializa quando a
equipe processa, no âmbito do SUAS, as
demandas
oriundas
das
situações
de
vulnerabilidade e risco social detectadas no
território, de forma a garantir ao usuário o
acesso à renda, serviços, programas e
projetos,conforme
a
complexidade
da
demanda.
Centro de Referência de
Assistência Social - CRAS
A
contra-referência é exercida
sempre que a equipe do CRAS
recebe encaminhamento do nível
de maior complexidade (proteção
social especial) e garante a
proteção básica, inserindo o
usuário
em
serviço,benefício,
programa
e/ou
projeto
de
proteção básica.
PAIF
Usuários
São destinatários do PAIF as famílias em
situação
de
vulnerabilidade
social
decorrente da pobreza, do precário ou
nulo acesso aos serviços públicos, da
fragilização de vínculos de pertencimento
e sociabilidade e/ou qualquer outra
situação de vulnerabilidade e risco social
residentes nos territórios de abrangência
dos CRAS, em especial:
Famílias beneficiárias de programas de
transferência de renda ou famílias com
membros
que
recebem
benefícios
assistenciais;
PAIF
Usuários
Famílias que atendem os critérios de
elegibilidade
a
tais
programas
ou
benefícios, mas que ainda não foram
contempladas;
Famílias em situação de vulnerabilidade
em
decorrência
de
dificuldades
vivenciadas por algum de seus membros;
Pessoas com deficiência e/ou pessoas
idosas que vivenciam situações de
vulnerabilidade e risco social.
Objetivos
Superação
das
dificuldades
no
cumprimento das condicionalidades do
PBF;
Promoção de inclusão na rede de proteção
social, serviços, programas, projetos,
benefícios sócio-assistenciais e demais
políticas sociais nos municípios;
Participação
comunitária
e
desenvolvimento familiar: capacidades
comunicativas, relacionais e de ação
cooperativa em famílias e grupos;
Divulgar informações sobre a Política de
Assistência
Social
visando
compartilhamento de objetivos e ações
com a comunidade
Diretrizes
Todas as famílias do território de abrangência do
CRAS: prevenção das situações de risco;
Famílias
em
descumprimento
das
condicionalidades: superação de dificuldades e
inclusão
nos
serviços
(saúde,
educação,
assistência social);
Respeito às famílias e participação;
No trabalho socioeducativo: articular informação,
reflexão e desenvolvimento de habilidades e
capacidades;
Propiciar o desenvolvimento de ações
intersetoriais;
Potencializar binômio família/comunidade.
Metodologia do trabalho com
famílias
Definição
de técnico de referência;
Busca ativa das famílias;
Acolhimento às famílias no CRAS;
Entrevista com a família;
Visitas domiciliares;
Grupos.
ACOMPANHAMENTO EM
GRUPOS DE FAMÍLIAS
–GRUPO: instrumento de
promoção das famílias e da
comunidade.
Dimensões: convivência, reflexão e ação.
Informar, Formar, Transformar.
Três Tipos De Grupo Em Um Trabalho
Interligado:
° Grupo Sócio-Educativo,
° Grupo de Convivência Familiar,
° Grupo de Desenvolvimento Familiar.
Ações e Atividades que compõem
o PAIF
Recepção no CRAS
- Entrevista
- Visita Domiciliar
- Acolhida
Atendimento particularizado
- AP Domiciliar
- AP no CRAS
Ações e Atividades que compõem
o PAIF
Grupos de Família
- G. Socioeducativos;
- G. Convivência
- G. Desenvolvimento
Ações Comunitárias
- palestras
- Reuniões de Plan. participativas
- Campanhas Socioeducativas
- Eventos Comunitários
Ações e Atividades que compõem
o PAIF
Encaminhamentos:
-Para benefícios e serviços
socioassistenciais ou para as demais
políticas setoriais;
Observar:
- Amplo sistema de proteção: articular seus
serviços e benefícios às demais políticas
públicas;
- Não deve restringir a intervenção
profissional a igualar necessidades sociais
com problemas e responsabilidades
individuais e grupais;
PAIF
Articulação em rede:
Serviços socioassistenciais de proteção social
básica e especial; Serviços públicos locais de
educação, saúde, trabalho, cultura, esporte,
Segurança pública e outros conforme
necessidades;
Conselhos de políticas públicas e de defesa de
direitos de segmentos específicos;
Serviços de enfrentamento à pobreza;
Programas e projetos de preparação para o
trabalho e de inclusão produtiva;
e Redes sociais locais: associações de
moradores,entre outros.
Trabalho com Grupos de família
Fases de Grupo
- Identificação
- Sensibilização
- Formação
- Início dos trabalhos
- Avaliação/Resultados
Grupo Sócio-Educativo
INFORMAÇÃO
-
-
-
articulação com o trabalho comunitário;
temas e atividades de interesse das
famílias;
todas as famílias mas prioridade para as que
não estão cumprindo as condicionalidades
do Programa Bolsa Família;
participação opcional.
90 minutos em média, ou tempo
adaptado.
Mensal, contínuo, média 50 famílias,
aberto, rotativo.
Grupo de Convivência Familiar
CONVIVÊNCIA/Sociabilidade:
fazer, seguir
e transformar
regras; comunicar e
argumentar; cooperar;
resolução nãoviolenta de conflitos.
-
-
-
Temas e Atividades: interesse do grupo;
Articular com uma atividade prática: possível;
Participação: responsável e também outros
familiares;
Encontros semanais/quinzenais com até 30
participantes
(estáveis)
e
coordenação
(estável);
Vínculo grupal e do grupo com o coordenador;
Média: 90 minutos ou adaptado à atividade.
Grupo de Desenvolvimento Familiar
– REFLEXÃO:
Além
da
dimensão
cognitiva, envolve problematização e
compreensão da experiência e das
atitudes no cotidiano.
- Promoção da comunicação, troca de
experiências;
- Associação com atividades práticas é
possível;
- Semanal/quinzenal, 15 participantes
(vínculo),
responsável
ou
outro
familiar, média 90 minutos, em torno
de 10 encontros;
- Condução COM o grupo, planejamento
flexível;Foco,
temas-geradores,
técnicas lúdicas e comunicativas.
Plano de ação e dinâmica do
acompanhamento com grupos de
famílias
3
tipos de grupos, funcionamento
concomitante e contínuo;
Adaptação às características locais.
Planejamento:
-
-
-
Um grupo sócio-educativo, mensal e
contínuo;
Pelo menos um grupo de convivência
familiar, semanal/quinzenal, contínuo/tempo
delimitado; e
Pelo menos um grupo de desenvolvimento
familiar, semanal, a cada dois meses.
Formação e Encaminhamento aos
Grupos
Famílias
do território mas PRIORIDADE
para aquelas com maior vulnerabilidade
e
descumprimento
de
condicionalidades;
Dificuldades: habilidades de
comunicação: Grupo de Convivência
Familiar;
Dificuldades/Demandas específicas:
Grupos de Desenvolvimento Familiar,
inclui grupos de capacitação e
produção.
Término do acompanhamento em
grupos
De
acordo com o grupo:
-
-
-
GSE: contínuo, cada encontro é
independente
GCF: Constante, varia o grupo.
Participa entre 4 meses a 12
meses.
GDF: Tempo acordado entre
participantes. Em torno de 10
encontros.
ACOMPANHAMENTO INDIVIDUALIZADO
DA FAMÍLIA
-
-
-
Processo de desenvolvimento familiar:
fortalecer
e
apoiar
a
família
no
enfrentamento de vulnerabilidades, na
potencialização de suas capacidades e no
desenvolvimento
de
sua
autonomia,
atuando
sobre
o
cumprimento
das
condicionalidades.
Prioritariamente: famílias que não estão
cumprindo as condicionalidades do Bolsa
Família e famílias com alto grau de
vulnerabilidade. Aceitação da família é
fundamental.
Acompanhamento familiar não suspende
cronograma de aplicação de sanções.
Manter coerência entre os dois processos.
Processo de Acompanhamento
-
-
-
Seqüência de 01 a 08 encontros, de
acordo com a avaliação do técnico de
referência junto com a família.
Espaçamento planejado com a família
considerando os prazos oficiais e as
necessidades da própria família.
Articulação com encaminhamentos à
rede de serviços e aos grupos de
acompanhamento familiar.
Etapas do Acompanhamento da Família
1ª etapa - Identificação e discussão da situação da família;
2ª etapa- Contato com família: entrevista/visita domiciliar
(
(
(
(
)conhecer o cotidiano da família; vínculo técnico-família;
)conversar sobre o recebimento da advertência, se for o caso;
)reiterar a importância da participação da família;
)oferecer apoio: acompanhamento individualizado e grupal;
3ª etapa - Entrevista diagnóstica;
4ª etapa - Plano de Ação:
( )Inserção na rede de proteção social;
( )Entrevistas de Acompanhamento (recursos lúdicos); e
( )Participação em trabalho de grupos e/ou comunidade;
5ª etapa - Término do Acompanhamento;
“Somos o que
repetidamente fazemos a
excelência portanto não é
um feito e sim um hábito”
Aristóteles
Boa Sorte e Bom
Trabalho!
Contatos:
Email: [email protected]
Blog:
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Fones: 8802-4075/99241781