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Habilidades de comunicação

Estratégias práticas de abordagem para facilitar a comunicação profissional de saúde-paciente com foco na saúde do homem

Marcela Dohms

Médica de Família e Comunidade Mestrado Saúde Pública / UFSC Preceptora de Residência em Medicina de fam í lia e Comunidade Grupo de Comunicação e Saúde / SBMFC

Comunicação clínica

 Instrumento / ferramenta de todos os profissionais da saúde  Tecnologia leve  Habilidades facilmente esquecidas se não mantidas na prática

Profissionais com menos reclamações

- os que orientavam melhor os pacientes - utilizavam o humor - escutavam mais - facilitavam para o paciente falar (Levinson, 1997).

  

Pacientes:

diminuição da utilização dos serviços de saúde melhora da aderência aos tratamentos redução de sintomas (*Little, 2001) • • • • •

Profissionais

: diagnóstico mais preciso têm melhor resultados de tratamento cometem menos erros clínicos melhores relações de trabalho em equipe diminuição do estresse - prevenção de

burnout

(Stewart, 1995; Kurtz, 2005).

Especificidades na Saúde do Homem - Procura / Acesso - Auto suficiência x Auto-cuidado Gênero / masculinidade / profissional de saúde - Falar de si mesmo Saúde sexual - Comportamentos de risco Doenças cardio-vasculares / sobrepeso

Início

Marcadores de Cordialidade

 Contato visual / cumprimento / nome  Demonstrar atenção

- Lei do eco emocional (Borrell)

Escuta ativa

 Importância do 1º. Minuto  Alta Reatividade  Quando escutar nos dói – zonas de irritabilidade  Silêncio funcional x disfuncional

Exploração das intenções de consulta

 Agenda do paciente x agenda do médico Agenda oculta – Medos? Preocupações?

Prevenção de demandas aditivas

Ex: “algo mais?”

Fase exploratória

 Perguntas abertas x fechadas  Exploração das ideias e expectativas  “O que te preocupa?”

Comunicação não verbal

Emoções impactam nosso corpo  Observar sinais Aproximação de emoções ocultas nossas e do paciente

Vídeos

Finalização do atendimento

 Recomendações personalizadas  Flexibilidade  Seguir fases do SOAP  “Alguma dúvida?”

Evitar dar certezas prematuras

Decisão compartilhada

 Modelo de Relação Médico-Paciente:  paternalista  informativo  compartilhado

Modelo Modelo Informativo Motivacional Dá bons conselhos Tenta persuadir Repete os conselhos Atua com autoridade É rápido

 

Estimula a motivação Favorece o posicionamento

  

Resume os pontos de vista do paciente Aproximação colaboradora É de aplicação progressiva

Princípios da Entrevista Motivacional

 Empatia.

 Desenvolver as contradições.

 Detectar e abordar as resistências.

 Estimular e reforçar a auto-eficácia do paciente.

AMBIVALENCIA ES........

Explorando a ambivalência

 Permissão  Escutar, escutar, escutar!

 Resumo para ambos lados da ambivalência.

 Pergunta ativadora:

“ Qual é o próximo passo?”

 Sentimentos de auto eficácia.

Geralmente as pessoas se convencem mais pelas razões que descobrem elas mesmas, que por aquelas que os outros explicam.

Blaise Pascal (1623-1662)

Role-play – Grupos de 3

Profissional de saúde /Paciente /Observador

João, 55 anos, casado, 2 filhos, motorista de ônibus, vem consultar com seu médico de família porque a esposa disse que precisa fazer o “exame da próstata”. Sem queixas.

Obeso e sedentário. Não fuma e não bebe.

Apresenta resistência a mudança de hábitos alimentares e para prática de atividade física.

Observar

  Habilidades de comunicação por fases da consultas Aplicação de Entrevista Motivacional

http://www.cancerscreening.nhs.uk/prostate/prostate-patient-info-sheet.pdf

“O clínico é como um instrumento musical, que deve ser constantemente afinado para que faça boa música.”

(EPSTEIN, 1999).

Referências

Obrigada!

Contato: [email protected]