Educacao Inclusiva

Download Report

Transcript Educacao Inclusiva

Inclusiva
Educação na concepção
Fenomenologica
D r. T h o m é E . Ta v a r e s F i l h o
DIFERENTES PERSPECTIVAS DE
INTERPRETAÇÃO E
INTERVENÇÃO
DA PRÁTICA EDUCATIVA.
AÇÃO EDUCATIVA
Como processo complexo que
acompanha o indivíduo ao longo de toda a
vida, a ação educativa está vinculada a
inúmeros agentes, múltiplas experiências e
incontáveis fontes de aprendizagem.
A vida é essencialmente
educativa, porém os rumos e os
produtos de “sua pedagogia”,
depende das histórias de cada
um.
A ESCOLA
A escolarização parece ser a alternativa
única e insubstituível de conduzir a formação
humana à luz de princípios éticos, culturais,
cognitivos, sociais e políticos.
A
mesma
constitui
uma
oportunidade privilegiada, tendo em
vista o período de interferência
(infância e adolescência), a duração
(pelo menos 8 anos de Ensino
Fundamental) e a sistemática de
trabalho.
Ao longo da história, a escola
consagrou-se
como
instituição
especializada em ensinar, sem
contudo resolver a polêmica relação
entre a aprendizagem e o processo
educativo.
Muitos
são
os
autores
que,
preocupados com a ação educativa na
escola, costumam arrolar possíveis
projetos de intervenção como por
exemplo, “a diversidade educacional”.
Porém pouco se tem discutido a respeito
dos resultados obtidos e das possíveis
mudanças para sua eficácia.
DIVERSIDADE EDUCACIONAL
Construção coletiva de um Espaço Social
organizado para atender ao conjunto de
características e necessidades de todos os
cidadãos, inclusive daqueles que apresentam
necessidades especiais.
É a convivência no espaço comum,
transformando a sociedade, preservando a
dignidade humana e a busca da igualdade.
INTEGRAÇÃO / INCLUSÃO
INTEGRAÇÃO:
INCLUSÃO:
Preparar o aluno em locais
especiais e depois colocá-lo em
espaços comuns;
Não há o antes nem depois, o
processo é simultâneo;
Modelagem;
Desenvolvimento das
potencialidades;
Ênfase na adaptação do
indivíduo;
Ênfase na adaptação do indivíduo
e escola;
Processo unilateral;
Processo bilateral;
Modelo clínico;
Modelo Social;
Ênfase nos serviços
especializados;
Preocupação na individualidade
do ensino;
Diferença – discriminação positiva
e/ou negativa;
Diversidade humana – rejeição
zero – enriquecimento social;
Serviços por critérios, níveis de
integração.
Trabalho sistemático e completo.
PRINCÍPIOS DA ESCOLA INCLUSIVA
1- Direito de pertencer;
2- Aceitação das diferenças;
3- Valorização da diversidade humana;
4- Respeito mútuo;
5- Aprendizado cooperativo;
6- Crença na possibilidade de todos
aprenderem juntos;
7- Valorização dos pais como parceiros
educativos;
8- Importância da colaboração entre os
professores;
9- Participação de toda a comunidade
escolar.
EDUCAÇÃO PARA TODOS
DESAFIO DA INCLUSÃO
As diferenças humanas são normais;
As escolas comuns devem reconhecer e responder às
necessidades diversas dos seus alunos;
As diferenças representam grandes oportunidades de
aprendizado;
A inclusão de todos os membros da sociedade, pode
facilitar o desenvolvimento do respeito mútuo e a melhoria
da sociedade.
“Não há nada mais desigual do que igual tratamento para
pessoas diferentes”.
Thomas Jefferson
INCLUSÃO: Olhar o diferente com naturalidade, trabalhando o
respeito, a solidariedade, a cooperação e valorizando o potencial e
as competências daquele ser humano.
Os princípios da inclusão se aplicam a todos os alunos, pois
envolvem:
- o repensar das práticas pedagógicas;
- agenda compartilhada – participação de todos nas discussões,
planejamento, definição da missão a ser desenvolvida (alunos,
pais, educadores, diretores, pessoal de apoio e membros da
comunidade);
PAPEL DA ESCOLA INCLUSIVA
Proporcionar meios através dos quais os professores
possam aprender novas práticas educacionais;
Encontrar maneiras de estabelecer relações pessoais entre
todos os alunos da escola;
Ajudar a escola a tornar-se acolhedora e manter-se como
uma comunidade;
A escola inclusiva tem a intencionalidade filosófica de
princípios de “igualdade, justiça e imparcialidade para
todos”;
Uma estratégia fundamental é desenvolver uma Rede de
Apoio - grupo de pessoas que se reúne para debater,
resolver problemas e trocar idéias, métodos, técnicas e
atividades para ajudar alunos e professores.
PLANO DE ESCOLA INCLUSIVA
O processo deve ser gradativo e planejado;
Planejar e implementar uma estrutura de atividades de ensino, através
de estratégias diferenciadas, atendendo as diferenças individuais, o
percurso e o ritmo de aprendizagem de cada educando;
Ajustamento da prática pedagógica;
Mudanças nas concepções pedagógicas dos professores;
A formação continuada tende a valorizar os contextos de trabalho e a
cooperação como fatores importantes de desenvolvimento
profissional.
A Educação Inclusiva: deve ser uma realidade no Brasil.
POLÍTICAS INCLUSIVAS
Prever os tipos de apoio e serviços especializados mais
adequados aos alunos com dificuldades acentuadas de
aprendizagem, de modo que a maioria atinja os objetivos
propostos;
Prever a provisão de materiais didático-pedagógicos variados
de suporte e ajuda para trabalhar com as dificuldades
específicas dos alunos;
Assegurar a flexibilização curricular, destacando a
temporalidade, já que estes alunos necessitam de mais tempo
para aprender novas habilidades e para generalizar as
aprendidas a outras situações diferentes;
Oportunizar o trabalho integrado entre o corpo docente, equipe
técnico-pedagógica e a família;
Promover a conscientização dos pais para que colaborem na
educação de seu filho.
COMO O PROFESSOR DEVE PROCEDER COM SEU ALUNO, COM
HISTÓRICO DE DEFICIÊNCIA, EM SALA DE AULA
No processo de Inclusão algumas informações são muito importantes no convívio com alunos deficientes:
VISUAL:
AUDITIVA:
FÍSICA:
MENTAL:
Ler em voz alta o que
está escrito na lousa,
livros e cadernos;
disponibilizar,
antecipadamente, o
material do curso;
usar textos em braile
ou gravados em K-7.
Nunca falar de costas
para a pessoa surda;
usar gestos, desenhos e expressões
corporais como apoio
ao conteúdo;
disponibilizar,
antecipadamente, os
textos das disciplinas.
Dar aulas em salas de
mais fácil acesso;
adaptar formas de
oferecer o conteúdo
escolar às suas
necessidades, mas
preservando-o.
Não ignorar nem
superproteger o deficiente; valorizar o
processo de aprendizagem; adaptar forma
de transmissão de
conteúdo; trabalhar
com acompanhante
terapêutico quando
necessário.
Apoios Eventuais:
Oftalmologista
(Neurovision),
Professor
Especialista (Braile,
Sorobã, Reeducador
visual) e Leitor.
Apoios Eventuais:
Otorrinolaringologista,
Fonoaudiólogo e
Intérprete de Libras
(Língua de Sinais
Brasileira).
Apoios Eventuais:
Ortopedista,
Fisioterapeuta e
Professor de Apoio
Permanente.
Apoios Eventuais:
Equipe
Multiprofissional (para
as Escolas Especiais)
e Salas de Recursos.
Relação Família-Escola
Ao ingressar na escola e antes
mesmo de poder enfrentar a peculiar
situação de ensino-aprendizagem que
caracteriza a instituição, a criança deparase com um ambiente único e até então
inesperado, transformador do sujeito e da
sua ótica sobre o mundo.
Para compreender os processos de
desenvolvimento
do
indivíduo
precisamos conhecer o contexto de
desenvolvimento primário, isto é, a
família
e
seus
modos
de
funcionamento
(Fleith 2007, pg15).
A
passagem do meio familiar,
geralmente afetivo e protetor, ao ambiente
institucionalizado da escola implica na
descoberta de uma estrutura social que
impõe ao aluno :
•novos vínculos de relacionamento;
•compreensão dos papéis sociais;
•normas, limites e exigências.
•etc...
A parceria escola-família é uma via de mão
dupla, onde uma ajuda e apóia a outra
simultaneamente.
Assim sendo uma Educação Inclusiva não
se faz apenas com iniciativa dos professores,
requer também a ação colaborativa e
participativa dos pais, da mesma forma que a
Inclusão não se faz apenas dentro da escola,
mas também dentro das famílias.
OBRIGADO!