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A Lógica E As Concepções Que Norteiam O Currículo Oficial Da Rede Estadual De São Paulo.

O QUE É CURRÍCULO?

Didatica: A aula como centro Marcos Masetto

C U R R Í C U L O

Cuidado Escola Paulo Freire

Os currículos não são conteúdos prontos a serem passados aos alunos. São uma construção e seleção de conhecimentos e práticas produzidas em contextos concretos e em dinâmicas sociais.

O CURRÍCULO

que se fundamenta em uma concepção de aprendizagem

A concepção de aprendizagem que embasa nossa proposta de trabalho pressupõe que o conhecimento não é concebido como uma cópia do real e assimilado pela relação direta do sujeito com os objetos de conhecimento, mas produto de uma atividade mental por parte de quem aprende, que organiza e integra informações e novos conhecimentos aos já existentes, construindo relações entre eles.

O modelo de ensino relacionado a essa concepção de aprendizagem é o da

resolução de problemas

, que compreende situações em que o aluno, no esforço de realizar a tarefa proposta, precisa por em jogo o que sabe para aprender o que não sabe.

COMPETÊNCIAS COGNITIVAS

GRUPO III Esquemas Operatórios REALIZAR GRUPO II Esquemas Procedimentais COMPREENDER COMPETÊNCIAS OBSERVAR GRUPO I Esquemas Presentativos

COMPETÊNCIAS – GRUPO 1

 Competências para Observar: ◦ Refere-se a esquemas presentativos ou representativos, propostos por Jean Piaget; ◦ a leitura do objeto (a prova) supõe, como mínimo, o domínio e, portanto, o uso das seguintes habilidades: observar, identificar, descrever, localizar, diferenciar ou discriminar, constatar, reconhecer, indicar, apontar.

COMPETÊNCIAS – GRUPO II

 Competências para realizar: ◦ Relativas às competências para representar que, na prática, implicam em traduzir estas ações em procedimentos sua singularidade; relativos ao conteúdo e ao contexto de cada questão em ◦ Implicam procedimentos de classificar, seriar, ordenar, conservar, compor, decompor, fazer antecipações, calcular, medir, interpretar.

COMPETÊNCIAS – GRUPO III

 Competências para Compreender: ◦ Estas competências implicam o uso de esquemas operatórios; ◦ As habilidades que permitem inferir o domínio dessas operações de nível superior são as seguintes:    analisar fatos, acontecimentos ou possibilidades na perspectiva de seus princípios, padrões e valores; aplicar relações conhecidas em situações novas que requerem tomadas de decisão, prognósticos ou antecipações hipotéticas; formular julgamentos de valor sobre proposições, criticar, analisar…

COMO DESENVOLVER AS COMPETENCIAS?

Conteúdos - Como se Aprende?

Diferentes conteúdos se aprendem de diferentes formas

FATOS PROCEDIMENTOS CONCEITOS ATITUDES Telefones Datas Comemorativas Nomes Dirigir Carro Cozinhar Grafia das Letras MEMÓRIA Exercitar e repetir várias vezes FREQUÊNCIA Receber ajuda daquele que sabe Sistema Alfabético Fotossíntese Divisão CONSTRUÇÃO PESSOAL Pensar, comparar, Compreender, estabelecer relações Responsabilidade Hábito de Leitura Solidariedade COERÊNCIA Vivenciar situações que representem valores

Atividades Boas situações de Aprendizagens

Materiais quaisquer….

Currículo oficial de São Paulo

LÓGICA NUMA CONCEPÇÃO QUE SE APOIA EXCLUSIVAMENTE EM CONTEÚDOS E ATIVIDADES LÓGICA NUMA CONCEPÇÃO QUE SE APOIA EM PRINCÍPOS DIDÁTICOS DE UMA BOA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

Enfoque fragmentado, centrado na transmissão de conteúdos prontos.

Conhecimento como acúmulo de fatos e informações isoladas.

O professor é o único informante, com o papel de dar as respostas certas e cobrar sua memorização.

O aluno é visto como sujeito dependente, que recebe passivamente o conteúdo transmitido pelo professor.

O conteúdo a ser estudado é visto de forma compartimentada.

Enfoque globalizador, centrado na resolução de problemas significativos.

Conhecimento como instrumento para a compreensão da realidade e possível intervenção nela.

O professor intervém no processo de aprendizagem ao criar situações problematizadoras, introduzir novas informações e dar condições para que seus alunos avancem em seus esquemas de compreensão da realidade.

O aluno é visto como sujeito ativo, que usa sua experiência e seu conhecimento para resolver problemas.

O conteúdo estudado é visto dentro de um contexto que lhe dá sentido.

Adaptação de: Hernandez, Fernando - Transgressão e Mudança na educação: Os Projetos de Trabalho. Porto Alegre, RS: Ed. ARTMED, 1998.

Hernandes, Fernando e Ventura, Montserrat - A Organização do Currículo por Projetos de Trabalho. Porto Alegre, RS: Ed. ARTMED, 1998, 5a. Ed.

LÓGICA NUMA CONCEPÇÃO QUE SE APOIA EXCLUSIVAMENTE EM CONTEÚDOS E ATIVIDADES

Há uma seqüência rígida dos conteúdos das disciplinas, com pouca flexibilidade.

LÓGICA NUMA CONCEPÇÃO QUE SE APOIA EM PRINCÍPOS DIDÁTICOS DE UMA BOA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

A sequenciação (SD) é vista em termos de nível de abordagem e de aprofundamento em relação às possibilidades dos alunos.

Baseia-se fundamentalmente em problemas e atividades dos livros didáticos.

O tempo e o espaço escolares são organizados de forma rígida e estática.

Baseia-se fundamentalmente em uma análise global da realidade.

Há flexibilidade no uso do tempo e do espaço escolares.

Propõe receitas e modelos prontos, reforçando a repetição e o treino.

Propõe atividades abertas, permitindo que os alunos estabeleçam suas próprias estratégias.

Adaptação de: Hernandez, Fernando - Transgressão e Mudança na educação: Os Projetos de Trabalho. Porto Alegre, RS: Ed. ARTMED, 1998.

Hernandes, Fernando e Ventura, Montserrat - A Organização do Currículo por Projetos de Trabalho. Porto Alegre, RS: Ed. ARTMED, 1998, 5a. Ed.

Por que uma

atividade

é diferente de uma

boa situação de aprendizagem

?

ATIVIDADE

•Não precisa ser desafiadora para todos • Sem preocupação de adequação

BOA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

• Prevê desafios e tomada de decisão • Pressupõe pré requisito • Não exige reflexão • Garante circulação de informação Mantém as características socio- culturais do objeto a ser aprendido • Favorece a reflexão sobre o conteúdo a ser

Princípios que determinam uma boa situação de aprendizagem: 1) Os alunos precisam pôr em jogo tudo que sabem e pensam sobre o conteúdo que se quer ensinar; 2) Os alunos têm problemas a resolver e decisões a tomar em função do que se propõem produzir; 3) A organização da tarefa pelo professor garante a máxima circulação de informação possível; 4) O conteúdo trabalhado mantém suas características de objeto sociocultural real, sem se transformar em objeto escolar vazio de significado social

P

RODUTIVA

S

IGNIFICATIVA

D

ESAFIADORA

MODALIDADES ORGANIZATIVAS

Articulação/integração entre as áreas do conhecimento.

Organização do tempo pedagógico.

MODALIDADES ORGANIZATIVAS

1 ATIVIDADES PERMANENTES

Situações regularidade, didáticas com o propostas objetivo construir atitudes, criar hábitos, etc.

com de

1 (continuidade)

MODALIDADES ORGANIZATIVAS

ATIVIDADES PERMANENTES

Ex: “Você sabia...?”, “Notícia da Hora”, “Nossa semana foi assim”, “No mundo da arte”, “Roda Literária”, “Cantando e se encantando”, “Comunidade, muito prazer”, “A família também ensina”, “Descobri na Internet”, “Leitura em voz alta”, etc..

MODALIDADES ORGANIZATIVAS

2 SITUAÇÕES INDEPENDENTES (SISTEMATIZAÇÃO)

Têm como objetivo principal a sistematização de conhecimentos Ex: Pontuação Escala Cartográfica Algoritmo Técnica de projeção (boxe)

3

MODALIDADES ORGANIZATIVAS

PROJETOS

Prevê um produto final e planejamento com objetivos claros •Contextualizam as atividades: ler, escrever, estudar, pesquisar...

•Trabalho com diferentes linguagens •Finalidade, compartilhada por todos os envolvidos, que se expressa em um produto final.

4

MODALIDADES ORGANIZATIVAS

SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS

São situações didáticas articuladas, que possuem uma sequência de realização, cujo critério principal são os níveis de dificuldade.

Funcionam de forma parecida com os projetos e podem integrá-los, desenvolvem habilidades e competências mas não fornecem, necessariamente, um produto final predeterminado.

4 PILARES DA EDUCAÇÃO Aprender a conhecer Aprender a fazer Aprender a ser Aprender a conviver

GESTORES/PROFESSORES COMO CATALISADORES DA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO

• Promover a aprendizagem cognitiva profunda.

• Aprender a ensinar por meio de maneiras pelas quais não foram ensinados.

• Comprometer-se com a aprendizagem profissional contínua.

• Trabalhar e aprender em equipes de colegas.

• Tratar os pais como parceiros na aprendizagem.

• Desenvolver e elaborar a partir da inteligência coletiva.

• Construir uma capacidade para a mudança e o risco.

• Estimular a confiança nos processos.

HARGREAVES, Andy. 2004, p. 40

A FINALIDADE DO CURRÍCULO...

O FOCO DO CURRÍCULO...

A FINALIDADE DO CURRÍCULO... O Real ...O Possível... e o Necessário

Estes conhecimentos serão úteis em qual situação?

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