Creio na Comunhão dos Santos

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Transcript Creio na Comunhão dos Santos

Creio na Comunhão dos Santos
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O que significa comunhão dos santos
1. Definição
 Essa expressão indica em primeiro lugar a
comum participação de todos os membros
da Igreja nas coisas santas: a fé, os
sacramentos, os carismas e outros dons
espirituais.
 Na raiz da comunhão está a caridade que
“não é interesseira” (1Cor 13, 5), mas
estimula o fiel a “por tudo em tudo em
comum” (At 4, 32), até os próprios bens
materiais a serviço dos mais pobres.
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O que significa comunhão dos santos
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Essa expressão designa também a comunhão
entre as pessoas santas, ou seja, os que pela
“graça” estão unidos a Cristo morto e
ressuscitado.
Alguns são peregrinos na terra; outros, tendo
deixado esta vida, estão se purificando,
ajudados também pelas nossas orações; outros,
enfim, já gozam da glória de Deus e intercedem
por nós.
Todos juntos formam em Cristo uma só família,
a Igreja.
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Bens espirituais
2. A comunhão dos bens espirituais
 A comunhão na comunidade primitiva era
descrita em cinco aspectos:
 Comunhão de fé. É a comunhão de fé da
Igreja recebida dos apóstolos. É um tesouro
que se enriquece, enquanto é compartilhado
entre todos aqueles que aderem à proposta
de Jesus Cristo.
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Bens espirituais
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Comunhão dos sacramentos. De modo particular, a
eucaristia, sacramento que leva à comunhão com Cristo ao
seu ponto culminante.
Comunhão dos carismas. São dons do Espírito Santo para
favorecer a edificação e o bem comum da Igreja.
Comunhão de bens (cf. At 4, 32). Desprendimento para
partilhar os próprios bens com os mais necessitados.
Comunhão da caridade. Síntese da profunda solidariedade
com todas as pessoas. É a máxima expressão da comunhão
dos santos: “Se um membro sofre, todos os membros sofrem
com ele; se um membro é honrado, todos os membros se
regozijam com ele” (1Cor 12, 26).
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Igreja do céu e Igreja da terra
3. A comunhão da Igreja do Céu e da Terra
 Essa comunhão se manifesta, em primeiro lugar, com a
“intercessão dos santos”.
 Eles “não ocupam o lugar de Jesus Cristo”, único mediador
entre Deus e a humanidade (cf. 1Tm 2, 5).
 Na realidade, os santos nos ajudam com suas “preces e
vida virtuosa”. Oferecem tudo de bom que realizaram na
história pela nossa salvação:
 “Não chorem. Eu serei mais útil depois de minha morte
e vos ajudarei mais eficazmente do que em vida” (São
Domingos de Gusmão).
 “Passarei o meu céu a fazer o bem sobre a terra”
(Santa Teresinha).
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Igreja do céu e Igreja da terra
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A comunhão entre a Igreja do céu e da terra
também implica comunhão com os defuntos.
É a realidade do “purgatório” (cf. Mc 12, 45).
Rezar pelos mortos para que eles sejam
libertados de seu pecados.
Existe também existe a reciprocidade: as
pessoas em processo de purgatório podem
interceder por nós. É o poder de intercessão
dos justos que já morreram em favor dos vivos
(cf. 2Mc 15, 11-16).
Em suma, “os filhos de Deus” formam uma só
família”, uma só Igreja.
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