7. Módulo 2 Eclesiologia
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Transcript 7. Módulo 2 Eclesiologia
Objetivos
Dar uma pincelada na compreensão de Igreja
Ampliar nosso olhar sobre a Igreja
São pontos a serem refletidos
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
A Igreja que vemos
A Igreja que nasce da Trindade
As imagens da Igreja
Povo de Deus
Igreja comunidade salva
Igreja, comunidade salvante
Conclusão
A Igreja, uma “realidade
complexa”(LG 8).
Transcendente e humana, é o espaço onde os
batizados se congregam, convocados pelo Pai,
incorporados a Cristo e movidos pelo Espírito
Santo a se constituírem um povo sacerdotal,
uma Qahal que celebra a aliança.
Realidade complexa: amada e rejeitada
Lugar do encontro:
descendente
DIVINO
PARA
O
HUMANO
HUMANO
PARA
O
DIVINO
ascendente
Lugar onde os batizados se congregam;
Chamado do Pai
Incorporação ao Filho
Ação Trinitária
Deixar-se guiar pelo Espírito
ALÔ, ALÔ POVO DE DEUS
Gesto fundacional de Jesus
COMUNIDADE
DOS
DOZE
Mistério da Ressurreição:
um momento importante da Igreja
Mistério da Ressurreição:
um momento importante da Igreja
“Todavia não existe Igreja no sentido
pleno e teológico do termo senão
depois da Páscoa, sob a forma de uma
comunidade composta de judeus e
pagãos no Espírito Santo (Rm 9,24)”.
IDENTIFICAÇÃO
FUNDA A
COMUNIDADE
SINAIS
FRAQUEZAS/LIMITAÇÕES
MISSÃO
RESSURREIÇÃO
Ressurreição como um ponto forte para a Igreja
Centro de sua fé = Mistério da Paixão, Morte,
Ressurreição
Encontrar-se com o Ressuscitado
Anunciar que Ele ressuscitou
Aparece no meio deles
Textos
Pascais
Dois momentos fortes para a Igreja
Diante do Mistério da
Ressurreição e a efusão do
Espírito Santo, temos dois
momentos fortes para a Igreja
organizar-se
ORGANIZAÇÃO ECLESIAL
São Pedro
São Paulo
PEDRO
Igreja Institucional
Organiza-se internamente em Jerusalém
Discurso de Pedro no pórtico de Salomão
“Pedro, tu me amas? Apascenta meu
rebanho”
PAULO
Encontro com o Ressuscitado =
Mudança de Vida
Igreja Missionária
Desenvolve-se fora de Jerusalém
Viagens Missionárias de Paulo
Será que esse
Padre não vai
parar de
falar??????
Concluindo o primeiro ponto
Realidade complexa
Gesto fundacional de Jesus
Comunidade do Ressucitado
Identificação – Missão
Organização - Desenvolvimento
Texto motivador
“Desde a origem do mundo a Igreja foi
prefigurada. Foi admiravelmente preparada
na história do povo de Israel e na antiga
aliança. Foi fundada nos últimos tempos.
Foi manifestada pela efusão do Espírito
Santo. E no fim dos tempos será
gloriosamente consumada”. (LG 2)
Termos importantes
Prefigurada
Pelo Pai
Preparada
No AT
Fundada
Em JC
Manifestada
No E. S.
Consumada
Na Glória
Dinâmica do Nascimento da Igreja
Realidade
Divina
Do Pai
Do Pai
Realidade
Pelo Filho
Terrena
ou
Encarnada
Pelo Filho
No Espírito Santo No Espírito Santo
Acolhe = Consumada
Como humana e Divina
Resgata
Santificada
Incorpora
Sinal sensível (Sacramentum) Universal de Salvação
A origem da Igreja
REALIDADE
TRANSCENDENTAL
REALIDADE
ENCARNADA
REALIDADE
ATIVA
REALIDADE
TRANSCENDENTAL
REALIDADE
ENCARNADA
REALIDADE
ATIVA
PAI
FILHO
ESPÍRITO
A Criação do Mundo em vista da Igreja
“O mundo foi criado em vista da Igreja,
diziam os cristãos dos primeiros tempos.
Deus criou o mundo em vista da
comunhão com a sua vida divina,
comunhão esta que se realiza pela
convocação dos homens em Cristo, e
esta convocação é a Igreja”.
CIC n. 760
Imagens clássicas
Igreja: Povo de Deus
Igreja: Corpo de Cristo
Igreja: Templo do Espírito
Igreja: Sacramento Universal de Salvação
Outras imagens da Igreja
Igreja, como rebanho (Jo 10,1-10)
Igreja, como lavoura de Deus (1Cor 3,9)
Igreja como vinha (Mt 21,33-43)
Morada de Deus pelo Espírito
Tenda de Deus entre os homens
Templo Santo
Igreja: Corpo de Cristo
“Pelo gesto salvífico de Cristo,
temos a certeza de que somos
chamados a viver em íntima
comunhão com Ele. Nesta vivência
somos configurados a Cristo pelo
Batismo.”
“Neste corpo difunde-se a
vida de Cristo nos crentes
que, pelos sacramentos, de
modo misterioso e real, são
unidos a Cristo morto e
glorificado”.
BATISMO
EUCARISTIA
O Corpo de Cristo torna-se sinal de unidade. “Assim,
como Israel era uno por meio do templo e de suas
as comunidades
de cristãos geograficamente
dispersas se tornam unas a
partir do novo templo, do corpo
do Senhor”.
reuniões de culto divino,
Theodor Schneider (org), Manual de Dogmática, volume 2, Petrópolis, 2000, p.
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Neste corpo aparece
UNIDADE
Cristo é a Cabeça
Diversidade dos dons e ministérios
Configurar-se ao Cristo
Princípio de Coesão
Corpo = relação esponsal
A Igreja é a esposa de Cristo
FILIPENSES 5, 25-28
A expressão visível desta comunhão se dá pela Igreja, o
povo eleito, com o qual Deus estabeleceu uma Aliança
A
origem histórica da Igreja está
no povo de Israel.
e deu-lhe a conhecer seu nome (cf. Êx 3,13-15).
Escolha – eleição – constituição de um povo
Assembleia de Javé (Qahal)
Povo Messiânico = sinal de comunhão com Deus para
todas as nações
É importante lembrar
Povo constituído por
iniciativa do Pai, em
vista da Salvação
Universal
Porém mais importante ainda é o fato de que
também a estrutura religiosa mais profunda da
Igreja cristã foi basicamente pré-formada na
experiência social religiosa do povo de Israel.
Há portanto, uma unidade fundamental entre o
povo de Deus do Antigo e do Novo Testamento.
Sem ela não se compreenderia o surgimento da
Igreja cristã”.
Theodor Schneider (org). Manual de Dogmática, volume 2, Petrópolis, 2000, p.
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Este povo, agora chamado e
congregado em vista da libertação,
peregrina no deserto, tornando-se
uma prefiguração da Igreja peregrina
neste mundo, rumo a pátria celeste,
tendo o Cristo como cabeça
Pequeno e simples comparativo
Jesus Cristo
Abraão
Apóstolos
Moises
Povo que peregrina
Profetas
para anunciar
Nova e Eterna Aliança
Acesso a Salvação
(Terra Prometida –
glória de Deus)
Povo Peregrino
12 tribos de Israel
Aliança
Conquista da Terra
“sacramento universal de
salvação”
,é
peregrina
na
realidade
terrestre em busca da
realidade celeste
A Igreja possui uma dimensão escatológica, ou seja
Realidade Celeste
Constituído, Povo de Deus,
Peregrinamos com o Cristo cabeça,
na força da unidade do Espírito
Santo, para chegarmos à plenitude.
Este peregrinar é ainda sustentado
pelos sacramentos
I
G
R
E
J
A
Realidade terrena
Missão da Igreja
Ela tem a tarefa de levar adiante o projeto
restaurador iniciado em Cristo e movido pelo
Espírito Santo (cf. LG 48).
Ser “sacramentum” = sinal sensível da graça de
Deus
Ide e fazei discípulos meus!
Ide e anunciai o evangelho da salvação
Esta tarefa de “ser sinal de salvação” passa por cada
um de nós
Recebemos uma tarefa e uma missão
Ser Pároquia, Comunidade
Enquanto peregrinamos, nós ainda não aparecemos com
Cristo na glória, gememos em nós mesmos e somos
impelidos pelo Espírito Santo a vivermos mais para Aquele
que por nós morreu e ressuscitou. Não temos com que
desanimarmos e perdermos a esperança diante dos
desafios que surgem neste peregrinar, pois temos a
garantia, dada pelo próprio Cristo, que a recompensa será
grande, onde “os sofrimentos do tempo presente não
tem proporção com a glória que deve ser revelada em
nós” (Rm 8,18).
É preciso estar ligada a uma comunidade eclesial para
sentir-se identificado com o povo de Deus, sendo
corpo de Cristo, templo do Espírito e sinal de salvação
Fora da comunidade, Tomé não conseguiu reconhecer
o Ressuscitado
Somos, Paróquia, mas não podemos
viver como “pessoas flutuantes”.
Não podemos afirma: “Sou apenas do
Católico”.
É preciso identificar-se com a comunidade
eclesial, para entender o sentido do
peregrinar, do ser povo de Deus, etc...
IDENTIFICAR-SE
Com
Cristo
Com
sua
Missão
Com a
Igreja
Enquanto a história avança (...)
a Igreja está inteiramente a
serviço da chegada universal de
todas as criaturas”.
“existe entre a Igreja Peregrina e a
Igreja Celeste, uma misteriosa
comunhão”
Esta comunhão é feita pelo Cristo
Calma Pessoal.
Tá acabando!
Concluindo
Portanto, a Igreja prefigurada na criação, preparada
na Aliança, fundada em Jesus Cristo, será
consumada gloriosamente no fim dos tempos (cf.
LG 2). Convocados pelo Pai, incorporados a Cristo e
movidos pelo Espírito Santo, enquanto ‘ekklesía’
peregrinamos na certeza de que veremos um novo
céu e uma nova terra, a cidade santa, a nova
Jerusalém, descendo do céu, de junto de Deus,
preparada como uma esposa que se enfeitou para o
seu esposo e assim será desposada.(cf. Ap 21,1-2).
Ao término da narrativa da instituição, dentro da
celebração eucarística, a Comunidade, constituída
em Assembléia litúrgica evoca: “Anunciamos Senhor,
a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição,
vinde Senhor Jesus!”. Ao expressarmos esta Profissão
de Fé, aguardamos a segunda vinda de Jesus. A
Igreja com o auxilio do Espírito
Santo diz: Vem, Senhor Jesus! (cf.
Ap 22,17).
Sentir-se Igreja
Ser sinal de comunhão =
conjugalidade
Ser sinal sacramental no dia a dia
A partir da consciência de que somos um povo régio,
profético e sacerdotal pela graça do batismo,
conseguiremos desenvolver e/ou articular de uma
forma mais clara a ministerialidade de toda a Igreja,
crescendo em comunhão e consolidando uma
participação mais ativa e frutuosa dos sujeitos eclesiais
entre si e com os outros cristãos, sobretudo através do
diálogo ecumênico.
Bibliografia
BIBLIA SAGRADA. Tradução da CNBB. São Paulo: Ave Maria, 2001
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. Petrópolis: Vozes; São Paulo: Loyola, 1993.
CONCÍLIO ECUMÊNICO VATICANO II. “Constituição Dogmática Lumen Gentium sobre a
Igreja ” In Compêndio do Vaticano II: constituições, decretos, declarações. 18a.ed.
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COMISSÃO TEOLÓGICA INTERNACIONAL. Temas escolhidos de Eclesiologia. In: SEDOC
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SILVA, Kleber Rodrigues da. Igreja: Comunidade Sacerdotal. Trabalho de Conclusão do
Bacharelado em Teologia. Taubaté, SP, 2004,
SCHNEIDER, Theodor. (org.). Manual de Dogmática, Vol. I, Petrópolis: Vozes, 2000.
________________. Manual de Dogmática, Vol. II, Petrópolis: Vozes, 2000.
SCHONMETZER, Denzinger. El Magistério de La Iglesia, 31ª ed., Barcelona: Herder, 1997.