Transcript 5. Ramas de qualidade

RAMAS
“MAIS VALE UMA RAMA BOA DE UMA
VARIEDADE RUIM
DO QUE UMA RAMA RUIM
DE UMA VARIEDADE BOA “
RAMA DE QUALIDADE ???
SADIA- SEM BACTERIOSE E OUTRAS
DOENÇAS E BROCAS
VIGOROSA-RESERVA PARA BROTAR
MAIOR GARANTIA E MENOR RISCO
BOA MANIVA ???
20 a 25 cm ( 5 a 7 gemas) ( 15cm ???)
TAMANHO ?
2,5 cm de diâmetro
Sem bacteriose e sem broca
x
Menos da metade brota
x x
x
x
x xx
25 % morrem
90 % brotam
9 % morrem
95 % brotam
4 % morrem
Medula grande
(MIOLO)
RESERVAS
VERDE
BROTAÇÃO E SOBREVIVÊNCIA
Medula pequena
( MIOLO)
MADURA
RAMAS SADIAS ???
PLANTAS SADIAS!!! ?
AVALIAÇÃO/ VISTORIAS NO CAMPO
DEMARCAÇÃO DAS MELHORES ÁREAS
DEMARCAR AS PLANTAS MELHORES
FAZER AS MUDAS ---RAMAS -VIVEIROS
SELECIONAR AS RAMAS
E AS MANIVAS
. PRESENÇA DE GOMAS
. SAINDO LÍQUIDO
.DEBAIXO DA CASCA -ESCURO
. BROCADOS
Bacteriose
CONTROLE BACTERIOSE ?????
VARIEDADE RESISTENTE
RAMA SADIA
. ORIGEM
. FAZER SUA PRÓPRIA RAMA
. INSPECIONAR O MANDIOCAL
(DEZEMBRO-FEVEREIRO)
ELIMINAR DA LAVOURA PLANTAS
DOENTES—COM CUIDADO.
C
U
S
T
O
?
PREPARO DO SOLO
• CONVENCIONAL : ARAÇÕES E
GRADEAÇÕES: MAIS USADO.Cuidadodescompactação, principalmente áreas de
pastagens com solos muito argilosos.
Profundo !
• PREPARO REDUZIDO:
DESEJÁVEL.Redução da erosão. Menor custo.
• PLANTIO DIRETO : Na fase de
avaliação.Talvez em solos mais arenosos.
PLANTIO DA MANDIOCA
1. Em covas
2. Em matumbos
Manual
3. Em camalhões
Manual
Fileiras simples
Plantadoras
4. Em sulcos
Fileiras duplas
Manual
CONSERVAÇÃO DA RAMA E
PREPARO DA MANIVA
TAMANHO DA MANIVA
maniva
1° CICLO
2° CICLO
5
7,8
22,7
10
12,8
24,4
15
14,5
35,9
20
15,3
30,2
25
16,5
36,4
30
17,8
39,2
DIFERENÇAS NO DIÃMETRO
VARIEDADES
MAT. SECA
M COL 22
8,4
M COL 75
13,9
M COL 76
23,4
M COL 1478
23,8
IMPORTÂNCIA D0 DIÂMETRO
DIÂMETRO
MAT. SECA
COH
1,6
5,74
1,93
2
9,74
3,44
2,4
15,3
5,03
“ RELAÇÃO LINEAR E POSITIVA ENTRE O CONTEÚDO DE N E K,
A MATERIA SECA DAS MANIVAS E A PRODUÇÃO DE RAÍZES. “
MANDAROVÁ : CICLO E CONTROLE
CONTROLE : CULTURAL E MECÂNICO
1. ARAR O SOLO LOGO DEPOIS DA COLHEITA
2. BOM CONTROLE DO MATO
3. CATAÇÃO DE LAGARTAS – MATAR
4. ARMADILHAS LUMINOSAS- PEGAR AS MARIPOSAS
EM ÁREAS INFESTADAS-ATÉ 500 LAGARTAS/NOITE
TRATOS CULTURAIS
CATAÇÃO MANUAL DAS LAGARTAS
CONTROLE NATURAL-VESPAS
CONTROLE NATURAL
VESPA-POLISTES
VESPÁRIO
CONTROLE NATURAL-GARÇAS
RECEITA PARA CADA 20 LITROS DE ÁGUA
(UMA BOMBA COSTAL)
UMA LAGARTA GRANDE ( 7 A 9cm)
OU
2 a 3 LAGARTAS MÉDIAS ( 4-6cm)
OU
3
a
4
LAGARTAS PEQUENAS ( MENOR QUE 4cm)
Aplicar quando encontrar 5 a 7 lagartas de 3cm por planta
TRATOS CULTURAIS
PODA
. RETIRADA DA PARTE AÉREA.
. USADA EM MANDIOCAIS DE 2 CICLOS.
. EXECUTADA NO FINAL DO 1° CICLO.
. RESULATODOS : NÃO COCLUSIVOS-NÃO É RECOMENDADO., MAS...
PODA
PODA
PRODUÇÃO DE CHO
EM EXCESSO
AMIDO
?
???
AMIDO
PODA
PRODUÇÃO DE CHO
EM EXCESSO
AMIDO
AMIDO
ÉPOCAS DA PODA
31,0
29,4
18,8
17,9
15,0
12,9
11,9
7,5
7,3
6,2
Sem poda
ABR
6 meses
podas
JUL
9 meses
OUT.
12 meses
JAN
15 meses
ABR
18 meses
Variedades
Épocas de poda
Jul.
out.
nov.
Média
Vassorinha-sem poda
64,4
47,6
63,3
58,4
Vassorinha-com poda
60,9
69,8
60,9
63,9
BSC-sem poda
71,8
73,4
71,1
72,1
BSC- com poda
66,7
65,1
68,3
66,7
IAC mantiqueira-sem poda
52
44,2
44,4
46,9
IAC mantiqueira -com poda
48,8
56,2
45,8
50
RESULTADOS - PODA
• AUMENTO NA PRODUÇÃO;
• REDUÇÃO NA PRODUÇÃO;
• NÃO ALTERAR A PRODUÇÃO
PODA – FATORES QUE
ESTÃO RELACIONADOS
•
•
•
•
•
•
1. VARIEDADES;
2. ÉPOCA DE PLANTIO,
3. POPULAÇÃO DE PLANTAS,
4. ÉPOCA DA PODA,
5. ALTURA DA PODA,
6. ÉPOCA DA COLHEITA.
PODA : CONSIDERAÇÕES
• 1. FACITA OS TRATOS CULTURAIS
DO 2° CICLO;
• 2. EXIGE UMA COLHEITA MAIS
TARDIA – DAR TEMPO PARA A
PLANTA REPOR O CONSUMO DE
RESERVAS-INÍCIO DA RETOMADA DE
CRESCIMENTO.
PODA : RECOMENDADA
QUANDO...
• 1. INTENSO ATAQUE DE PRAGAS –
BROCAS DOS PONTEIROS;
• 2. NECESSIDADE DE OBTENÇÃO DE
MATERIAL DE PLANTIO;
• 3. ALIMENTAÇÃO
ANIMAL.
TRATOS CULTURAIS
CONTROLE DO MATO
MATO : CONSIDERAÇÕES
IMPORTANTES
• Mandioca : espaçamentos largos ;
brotação mais lenta q. cereais;
crescimento inicial lento;
• Diversas épocas de plantio;
• Qualidade das ramas é ruim;
MATO : PERÍODO CRÍTICO
• Primeiros : 4 – 5 meses do ciclo;
• Especialmente : nos primeiros 100 dias-livre do
mato;
• Em regiões-plantio na época seca e fria(maiojunho) : até os 90 dias : não há interferência do
mato na produção de raízes;
• Nessas situações : período crítico : 90 – 150
dias.
PRINCIPAIS CAUSAS DAS
BAIXAS PRODUTIVIDADES (PR)
• Má seleção de ramas;
• Falta de capinas;
•
•
•
•
Falta de controle de pragas;
Adubação errada;
Ausência de adubação, e
Plantio na época errada.
CONTROLE MECÂNICO E
QUÍMICO
• 1. Manual : muito usado em pequenas
lavouras-enxadas-é muito caro.2 a 6
capinas/ciclo.
• 2. Tração Animal : recomendável até o 4
mês;
• 3. Químico : herbicidas-grandes áreaspoucas moléculas registradas.
Nome comum*
Nomes comerciais
Dose (kg do i.a./ha)
Época de aplicação
Diuron
Karmex, Diuron, Cention
1,0 - 1,5
PRÉ
Linuron
Afalon SC, Linurex
1,0 - 2,0
PRÉ
Alachlor
Laço CE, Alaclor Nortox
2,4 - 2,8
PRÉ
Oxyfluorfen
Goal
0,36 - 0,48
PRÉ
Trifluralina
Trifluralina Nortox, etc
0,53 - 1,07
PPI
Orizalina
Surflan 480
0,97 - 1,5
PRÉ
Metolaclor
Dual 960 CE
2,4 - 2,88
PRÉ
Atrazina
Gesaprim 500, Atrazinax
2,0 - 3,0
PRÉ
Metribuzin
Sencor 480, Lexone SC
0,35 - 0,49
PRÉ
Clomazone
Gamit
0,80 - 1,0
PRÉ
Fenoxapropetil
Furore
0,15 - 0,21
PÓS
Sethoxydin
Poast
0,23
PÓS
Fluazifop-P-butil
Fusilade 125
0,188
PÓS
Haloxyfop-methyl
Verdict
0,12
PÓS
Quizalofop-ethyl
Targa
0,10
PÓS
Glifosate**
Roundup, Trop, etc.
0,72 - 1,08
PÓS
Diuron + metolaclor
Mistura de tanque
1,0 + 1,92
PRÉ
Atrazina + metolaclor
Primestra SC
2,5 - 3,0
PRÉ
Metribuzin + metolaclor
Corsum
2,40
PRÉ
Alachlor + trifluralina
Lance
4,20
PRÉ
Trifluralina + diuron
Mistura de tanque
1,0 + 0,53
PRÉ
Diuron + alachlor
Mistura de tanque
1,0 + 1,2
PRÉ
Atrazina + alachlor
Boxer
2,4 - 2,88
PRÉ
Linuron + metolaclor
Mistura de tanque
1,0 + 1,92
PRÉ
Linuron + alachlor
Mistura de tanque
1,0 + 1,2
PRÉ
*Apesar de indicados pelas pesquisas, apenas o clomazone, metribuzin e trifluralina são registrados para a cultura da mandioca.
CONTROLE CULTURAL
• TÉCNICAS QUE FAVORECEM O
DESENVOLVIMENTO INICIAL DA MANDIOCA
• 1. MANIVAS DE QUALIDADE;
• 2. ESPAÇAMENTOS ESTREITOS;
• 3. USO (?) DE VARIEDADES MAIS
AGRESSIVAS-MAIS ADAPTADAS-VARIA DE
REGIÃO P/ REGIÃO-POUCAS INFORMAÇÕES.
• 4. INTERCULTIVO : CULTURAS ECONÔMICAS
OU FEIJÃO DE PORCO
INTERCULTIVO X CONTROLE DO MATO
25
MANDIOCA SOLTEIRA
MANDIOCA E FEIJÃO
20
15
10
5
0
sem
com
sem
com
40
35
30
25
20
15
10
5
0
BOM CONTROLE DO MATO
SEM CONTROLE
B
A
I
X
A
B
A
I
X
A
P
O
P
U
L
A
Ç
A
o
A
L
T
A
P
O
P
U
L
A
Ç
Ã
o
VAR. A VAR. B VAR. A VAR. B
Nutrição e adubação
EXTRAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES POR DUAS VARIEDADES
DE MANDIOCA (1)
ELEMENTOS
(1)
BRANCA DE SANTA CATARINA
IAC MANTIQUEIRA
EXTRAÇÃO
EXPORTAÇÃO
EXTRAÇÃO
EXPORTAÇÃO
kg/ha
kg/ha
kg/ha
kg/ha
N
123
39
104
39
P
14*
4,5
08
3,3
K
77
26
80
39*
Ca
64
12
60
12
Mg
18
06
19
07
S
09
1,4
07
1,9*
g/ha
g/ha
g/ha
g/ha
Fe?
1240
413
1230
711
Mn
670
70
590
85
Cu
40
14
35
17
Zn
140
50
130
60
B
280
40
220
60
Média de 4 repetições e população de 16,666 plantas/ha.
Fonte: Lorenzi, 1978
Produção de raízes: Branca de Santa Catarina (16,2 t/ha), IAC Mantiqueira ( 21,5 t/ha)
EXTRAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES POR UMA TONELADA DE RAÍZES
DE MANDIOCA, EM kg.
ELEMENTOS
EXTRAÇÃO
MÉDIA
EXPORTAÇÃO
MÉDIA
N
1,93 – 20,10
6,78
0,70 – 6,85
2,22
P
0,67 – 2,40
1,33
0,29 – 0,77
0,48
K
4,69 – 14,96
7,28
1,77 – 7,14
3,51
Ca
1,00 – 9,90
3,51
0,28 – 1,34
0,66
Mg
0,46 – 2,20
1,19
0,55 – 1,08
0,39
Fonte: Lorenzi (adaptado)
TOLERÂNCIA AO ALUMÍNIO
Prod. Ralativ. Planta inteira (% max.)
120
100
80
60
40
Mandioca
Soja
Milho
pH 4,2 ± 0,1
20
0
0
20
40
Fonte: Edwards, 1976
60
80
100
Concentração Al - uM
120
140
160
SANTA CATARINA (Moraes, 1981)
LOCAL: Pouso Redondo
SOLO: pH = 3.8; Al = 9.0; Ca + Mg = 1.6
CALCÁRIO t/ha
RAÍZES t/ha
0
44.4
6
43.2
12
36.2
MINAS GERAIS (Porto, 1979)
LOCAL: Felixlândia
SOLO: Cerrado
CALCÁRIO t/ha
RAÍZES t/ha
0
22.4
3
18.3
6
19.2
SÃO PAULO (Lorenzi, 1982)
LOCAL: Santa Maria da Serra
CALCÁRIO t/ha
SOLO: pH = 4.8; Al = 0.6; Ca + Mg = 1.2
RAÍZES t/ha
1o Cultivo
2o Cultivo
0
46.4
28.5
1
43.5
28.4
2
43.7
26.5
3
49.3
29.9
4
48.4
31.0
SÃO PAULO (Silva, 1963)
LOCAL: Santa Rita do Passa Quatro
CALCÁRIO t/ha
SOLO: Cerrado
RAÍZES t/ha
1o Cultivo
2o Cultivo
0
15.2
4.2
1
11.0
3.3
2
12.4
4.0
3
14.9
2.2
4
11.6
2.3
5
14.0
3.3
EFEITO DA CALAGEM NA PRODUÇÃO DE RAÍZES
30
Melhor variedade
Média das 20 melhores
25
Mandioca - Raízes t/ha
Média das 134 variedades
20
15
10
5
0
0
4
2
Calcário t/ha
Fonte: Howeler, 1976
6
INTERAÇÃO CALAGEM X ZINCO
18
Mandioca - Raízes t/ha
16
14
12
10
8
NPK + Zn
6
NPK
4
2
0
0
1
2
3
Calcário - t/ha
Fonte: Howeler, 1978
4
5
6
ASPECTOS DEVEM SER
CONSIDERADOS- ADUBAÇÃO
• GRANDE ADAPTABILIDADE,
• NÃO APRESENTA PICOS DE
DEMANDA DE NUTRIENTES,
• CICLO LONGO,
• RAÍZES PROFUNDAS E VIGOROSAS,
• RAÍZES DE ARMAZENAMENTO,
• ASSOCIAÇÃO COM MICORRIZAS:
FÓSFORO.
150 EXPERIMENTOS
• INSUFICIENTES,
• NÃO CONCLUSIVOS,
• RESULTADOS IMPREVISÍVEIS
EFEITOS MÉDIOS PRINCIPAIS DE NPK EM MANDIOCA. ARARAS, SP
Elemento
N
P
K
Fonte: IAC
Ensaios
baixa produção
Ensaios
alta produção
(tha)
(tha)
0
15.3
35.3
20
13.1
34.3
40
12.8
33.1
60
14.3
33.1
80
14.7
33.2
0
10.6
39.0
40
12.4
33.0
80
13.7
32.2
120
15.0
34.4
160
14.6
34.1
0
12.8
28.8
25
13.6
31.6
50
13.6
35.1
75
13.8
35.8
100
13.2
29.8
kg/ha
EFEITO DO FÓSFORO NA PRODUÇÃO DE RAÍZES
EM ENSAIOS DE BAIXA PRODUTIVIDADE
16
Raízes t/ha
15
15.2
14
14.0
13
12.9
12
11.7
11
10
Y = 15.46 + 1.389x – 0.024x2
10.6
0
40
80
120
160
P2O5 kg/ha
Fonte: IAC
Ác. Nucleicos, fosfolipídeos,transporte de energia e SÍNTESE DE CHO.
EFEITO DO POTÁSSIO NA PRODUÇÃO DE RAÍZES
EM ENSAIOS DE ALTA PRODUTIVIDADE
35
34.0
33.9
Raízes t/ha
33
31.8
31.6
31
29
27
27.0
Y = 27.018 + 0.229x – 0.002x2
25
0
25
50
K2O kg/ha
Fonte: IAC
75
100
RESPOSTAS - NUTRIENTES
• NITROGÊNIO : RESPOSTAS MUITO
VARIÁVEIS-NÃO SE RECOMENDA.
• POTÁSSIO : RARAMENTE
AUMENTA PRODUÇÃO-EXCEÇÃO
PARA ÁREAS DE CULTIVO INTENSO
• FÓSFORO : RESPOSTAS POSITIVAS
MODOS E ÉPOCAS DE APLICAÇÃO NPK EM MANDIOCA. REGIÃO DE
ARARAS, SP (1)
ENSAIOS DE
ALTA
PRODUÇÃO
ENSAIOS DE
BAIXA
PRODUÇÃO
t/ha
t/ha
1. Testemunha (0-0-0)
23,8
13,4
2. PK Sulcos + N Cobert. 10. Ciclo
28,3
16,5
3. 1/2 PK Sulcos + 1/2 N Cobert. 10. Ciclo +
1/2 NPK 20. Ciclo
28,6
15,1
4. NPK Cobert. 10Ciclo
27,1
15,1
5. NPK Cobert. 20. Ciclo
25,3
13,8
TRATAMENTOS
(1) Média de 9 ensaios. Dose: 40, 80 e 50 kg/ha de N, P2O5 e K2O, respectivamente
Fonte: IAC
PRODUÇÃO E % DE MATÉRIA SECA DAS RAÍZES DE 4 VARIEDADES DE
MANDIOCA SUBMETIDAS A TRÊS NÍVEIS DE NPK
VARIEDADE
(V)
BANCA DE
SANTA
CATARINA
IAC
MANTIQUEIRA
IAC IRACEMA
SRT 1099
TAQUARÍ
DOSES
NPK
(D)
S. M. SERRA
77/78
t/ha
% MS
t/ha
% MS
t/ha
% MS
t/ha
% MS
0
4,4
32,6
15,3
36,1
3,6
35,4
7,8
34,7
1
8,7
36,7
17,8
35,9
5,6
35,2
10,5
35,8
2
11,2
35,4
19,4
36,6
5,4
35,0
12,0
35,6
0
9,3
33,2
9,5
35,2
2,8
37,0
7,2
35,1
1
13,5
33,3
11,8
34,9
3,9
36,3
9,7
34,8
2
15,1
34,4
10,6
34,3
5,3
35,9
10,3
34,9
0
6,7
34,6
12,98
35,6
4,8
36,7
8,1
35,6
1
7,5
36,1
15,7
35,6
7,0
35,7
10,1
35,8
2
11,8
36,8
16,4
35,3
7,4
36,0
11,9
36,0
0
6,3
34,2
16,7
37,2
5,7
34,1
9,6
35,2
1
11,2
35,8
21,1
38,0
7,0
34,9
13,1
36,2
2
15,0
36,9
20,7
38,5
9,2
35,6
15,0
37,0
D
V
V
V
V
-
-
D
D
-
D
-
EFEITOS SIGNIFICATIVOS
Fonte: IAC
CASA BRANCA
77/78
S. M. SERRA
76/77
MÉDIA
EFEITO DE MICRONUTRIENTES NA CULTURA DA MANDIOCA.
REGIÃO DE ARARAS, SP.
COM
SEM
TRATAMENTO
MÉDIA
CALCÁRIO CALCÁRIO
1. NPK + Boro
24,6
25,3
25,0
2. NPK + Cobre
29,3
27,8
28,6
4. NPK + Ferro
27,7
27,2
27,5
3. NPK + Magnésio
25,9
26,7
26,3
4. NPK + Manganês
27,9
28,1
28,0
5. NPK + Molibdênio
24,6
28,3
26,5
6. NPK + Zinco
30,6
28,2
29,4
7. NPK + Micronutrientes
29,0
31,0
30,0
8. NPK + Micronutrientes + Mg
28,7
28,4
28,6
9. NPK + (testemunha)
26,3
28,4
27,4
Fonte: IAC
CALAGEM PARA MANDIOCA BASEADO NA ANÁLISE
QUÍMICA DO SOLO
Aplicar calcário para elevar a saturação em bases a 50 – 60%,
quando seu valor for inferior a 40%.
Utilizar sempre calcário dolomítico e não aplicar mais que 2
t/ha.
A calagem deve ser realizada de 2 a 3 meses antes do plantio.
Determinação da quantidade: NC = T(V2 – V1) /100 x f
NC = Necessidade de calcário;
V2 = Saturação em bases desejada (50 ou 60%);
V1 = Saturação em bases do solo (%);
f = 100/ PRNT. Se o PRNT não for conhecido usar 1,5.
ADUBAÇÃO PARA MANDIOCA BASEADO NA ANÁLISE
QUÍMICA DO SOLO
K trocável mmolc/dm3
P resina
mg/dm3
0 - 0,7
 1,5
0,8 - 1,5
N - P2O5 - K2O em kg/ha
0-6
0 - 80 - 60
0 - 80 - 40
0 - 80 - 20
7 - 15
0 - 60 - 60
0 - 60 - 40
0 - 60 - 20
16 - 40
0 - 40 - 60
0 - 40 - 40
0 - 40 - 20
 40
0 - 20 - 60
0 - 20 - 40
0 - 20 - 20
Nitrogênio: Aplicar de 0 a 50 kg/ha, aos 30 à 60 dias após a brotação.
Menores aplicações no caso de plantas muito verdes, em áreas recém
desbravadas ou pousio.
Em solos de baixa fertilidade que necessitem calagem, aplicar zinco na
base de 20 kg/ha de sulfato de zinco.
EXEMPLO DE RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO E
CALAGEM
ANÁLISE QUÍMICA DO SOLO
P resina
M.O.
Mg/dm3
%
5,0
1,2
CALAGEM:
pH
(CaCl2)
K+
Ca2+
Mg2+
H++Al3+
S
T
______________ Mmolc/dm3 _____________
4,8
1,0
9,0
5,0
25,0
15,0
%
40,0
NC = 40 ( 60 – 37,5) / 100 x 1,25 (PRNT 80%)
NC = 1.125 kg/ha
ADUBAÇÃO: 0
- 80 - 40 kg/ha de N, P2O5 e K2O
FORMULAÇÃO: 400
kg/ha de 0 - 20 - 10
ou
300 kg/ha de 0 - 26,6 - 13,3
V
37,5
COLHEITA
Menor produção
Melhor época
18 -24 meses
CLIMA : UMIDADE SOLO
VARIEDADE
MERCADO-PREÇO
Pequena variação na
Produção
Raízes fibrosas
Maior possibilidade
perdas.
IDADE
ÈPOCA
T/HÁ
CHO-%
6
ABRIL
7
27,8
9
JULHO
8,4
35,4
12
OUTUBRO
11,6
24,8
15
JANEIRO
24,2
27,3
18
ABRIL
30,7
33,5
LOCAL
IDADE
7
8
9
10
11
12 MÉDIA
ÉPOCAS
MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SET. OUTUBR.
SOROCABA
31,64 32,68 30,84 30,74 29,86 25,73 30,25
PEDERNEIRAS
26,9
MOCOCA
MÉDIA
29,34 30,15
29,1
28,07 27,26 28,47
23,89 28,87 28,61 28,,04 27,06 25,39 26,98
27,48
30,3
29,87 29,29 28,33 26,13 28,57
MANDIOCA : PERECÍVEL
• DETERIORAÇÃO : APARECE APÓS
48HORAS DO ARRANCAMENTO DA
PLANTA.
• DETERIORAÇÃO : INICIALMETE
SURGEM ESTRIAS ESCURAS NA
POLPA, AMOLECIMENTO E ,
FINALMENTE, APODRECIMENTO.
DETERIORAÇÃO
• FISIOLÓGICA E/OU MICROBIOLÓGICA
• FISIOLÓGICA : 48 – 72 HORAS POS-COLHEITA:
• 1º LIBERAÇÃO DE ESCOPOLETINA >>>
• >>>DIVERSAS REAÇÕES >>>>>>
>>>>ESCURESCIMENTO DA POLPA.
• FERIMENTOS : ACELERAM O PROCESSO
• REFRIGERAÇÃO : MINIMIZA
• COZIMENTO : PARALISA.
PLANEJAMENTO DE COLHEITA
• COLHER ANTECIPADAMENTE :
•
ÁREAS COM MATO,
•
ÁREAS DE DIFÍCIL ACESSO.
•
ALTA INFESTAÇÃO DE PRAGAS
•
INCIDÊNCIA DE DOENÇAS
•
ÁREAS COM BAIXA
POPULAÇÃO DE PLANTAS
COLHEITA MANUAL
•
•
•
•
•
•
•
Grande Esforço físico
Quantidade e qualidade da mão-de-obra
Pequenas áreas
Rendimento médio: 700kg/dia
Custo-15 a 30% do total-17homens/dia/há.
Fatores limitantes (Seca, tipo de solo, etc)
Perdas (10-15%)
Uso de afofadores
Arrancadores x Afofadores
“afofador”
Haste
arrancador
AFOFADOR
ARRANCADOR
Menor tempo p/ separação das raízes
Menor esforço do trabalhador
Separar as raízes – “despinicar” as raízes
COLHEITA COM
SUB-SOLADOR- afofadores
•
•
•
•
•
•
Força motriz: 75HP
Rendimento médio: 2,5 t/Hd
Abastecimento regular da indústria
Menores perdas (3-5%)
Menor custo
Indispensável para grandes áreas
COLHEDORAS ???
COLHEDORA - TESTE
• ADAPTADA DE COLHEDORA DE BATATA,
• ARRANCADOR : 30 CM
• PRIMEIRA ESTEIRA : LIMPEZA DAS
RAÍZES
• SEGUNDA ESTEIRA-INCLINADA
• TERCEIRA ESTEIRA : SEPARAR RAÍZES –
MANUALMENTE
• COLOCAR AS RAÍZES EM BAGS DE
500KG.
ESTEIRAS
ARRANCADORES
“DESPINICAÇÃO”
BAGS