projeto de literatura gêneros literários e figuras de linguagens

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Transcript projeto de literatura gêneros literários e figuras de linguagens

FIGURAS DE LINGUAGENS
Profª. Patrícia
LINGUAGEM CONOTATIVA
E DENOTATIVA
Denotação: Significado
restrito, objetivo,exato.
Sentido do dicionário.
 Conotação: Significado
amplo, expressivo,
criativo. Sentido
figurado.
Ex: a palavra Voar está
sendo usada no sentido
conotativo.

FIGURAS DE LINGUAGEM
Figuras de linguagem são certos
recursos não convencionais que o
falante ou escritor cria para dar maior
expressividade à sua mensagem.
METÁFORA

É o emprego de uma palavra
com o significado de outra
em vista de uma relação de
semelhanças entre ambas. É
uma comparação
subentendida, sem termo
comparativo.
Ex: Minha boca é um túmulo.
“Você é a escada da minha subida;
Você é a espera na janela.”
COMPARAÇÃO

Atribui características de um
ser a outro, em virtude de
uma determinada
semelhança entre ambos.
Há o uso de partículas
comparativas.
Ex: Meu carro é rápido como um
avião.
Ele é forte como um touro.
ANTÍTESE

Consiste no uso de
palavras de sentidos
opostos.
Ex: Tristeza não tem fim
felicidade sim.
A arte de viver consiste em
tirar o maior bem do maior
mal.
PARADOXO

Fusão, em um mesmo
enunciado, de elementos
que se contradizem ou se
excluem.
"Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem
doer;"(Camões)
METONÍMIA

É a substituição de um termo
por outro que com ele
apresente uma relação de
continuidade.
Ex: Eu leio Machado de Assis.
(autor pela obra)
O bonde passa cheio de pernas. (a
parte pelo todo)
Eu gosto de tomar Nescau. (a
marca pelo produto)
SINESTESIA

É o cruzamento de várias
sensações. São
comparações
desencadeadas pelos
cinco sentidos.
Ex: Aquela criança tem um
olhar tão doce.
Ela tem um olhar frio.
PROSOPOPÉIA (personificação)

Quando se atribui
características humanas
a seres inanimados ou
irracionais.
Ex: Um frio inteligente
percorria o jardim.
Numa casa conversavam
animadamente um lápis e
uma caneta.
IRONIA

Quando há inversão dos
sentidos, ou seja,
afirmamos o contrário do
que pensamos.
Ex: Se você gritar mais alto, eu
agradeço.
Que alunos inteligentes, não
sabem nem somar.
HIPÉRBOLE

É um exagero
intencional com a
finalidade de tornar
mais expressiva a idéia.
Ex: Ele tem rios de dinheiro.
Estou morrendo de sede.
APÓSTROFE
Ocorre apóstrofe quando há invocação de
uma pessoa ou algo.
Ex: Andrada! Arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!
(Castro Alves)

PLEONASMO

Quando há repetição da
mesma idéia, isto é,
redundância de
significado.
EX: Subir para cima
Entrar para dentro
 "Morrerás morte vil na mão de
um forte.”
(Gonçalves Dias)
ANÁFORA

Quando há repetição
intencional de palavras
no início de um período,
frase ou verso.
Ex: Se você gritasse,
Se você gemesse,
Se você tocasse,
A valsa vienense, (...)
Carlos Drumond Andrade
ALITERAÇÃO

Consiste na repetição de
um determinado som
consonantal no início ou
interior das palavras.
EX: O rato roeu a roupa do rei de
Roma.
Chove chuva choverando.
ASSONÂNCIA

Consiste na repetição de um
determinado som vocálico no início ou
interior das palavras.

Ex:
"Sou Ana, da cama
da cana, fulana, bacana
Sou Ana de Amsterdam."
(Chico Buarque)
ONOMATOPÉIA

Consiste na reprodução
do som com o objetivo
de imitar determinado
ruído.
Ex:Com o au-au dos
cachorros, os gatos
desapareceram.
O relógio faz tique-taque.
GÊNEROS LITERÁRIOS
Quanto à FORMA, o texto literário pode
apresentar-se em PROSA ou VERSO.
Quanto ao CONTEÚDO e ESTRUTURA,
pode ser enquadrado em três gêneros
distintos.
Essa distinção sofreu transformações ao
longo do tempo.
Concepção Clássica:



Três gêneros fixos e
imutáveis: lírico,
dramático e épico;
Os gêneros diferem
em prestígio;
Não ocorre mistura
entre os gêneros.
Concepção Moderna:



Existem os gêneros:
lírico, dramático e
narrativo;
Não há diferença de
prestígio;
Admite-se a mistura
entre os gêneros.
LÍRICO


Seu nome vem de LIRA,
instrumento musical que
acompanhava os cantos dos
gregos.
Quando um “EU" nos
passa uma emoção, um
estado; centra-se no mundo
interior do Poeta
apresentando forte carga
subjetiva.
“Gastei uma hora pensando um
verso
que a pena não quer escrever.
no entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
ele está cá dentro
e não quer sair.
mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.”
Carlos Drumond de Andrade.
Reunião. P.16
Prosa poética:
“Sempre me senti isolado nessas
reuniões sociais: o excesso de gente
impede de ver as pessoas”
Mario Quintana
DRAMÁTICO


Dramático vem de drama
que significa “ação”. A esse
gênero pertencem os textos
escritos para serem
encenados em forma de
peça de teatro.
Quando os atores, num
espaço especial,
apresentam, por meio de
palavras e gestos, um
acontecimento.



Tragédia – representa um fato trágico e tende a
provocar compaixão e terror.
Comédia - é a representação de um fato
inspirado na vida e no sentimento comum, de
riso fácil, em geral criticando os costumes.
Tragicomédia - modalidade em que se misturam
elementos trágicos e cômicos.
ÉPICO


Narrativa de fundo
histórico, narra os feitos
heróicos e os grandes
ideais de um povo.
O narrador mantém um
distanciamento em
relação aos
acontecimentos.
NARRATIVO


O Gênero narrativo é visto
como uma variante do gênero
épico, enquadrando, as
narrativas em prosa.
Encontramos a
representação da vida
comum, de um mundo mais
individualizado e
particularizado.


Compreende ao conjunto de obras em que
há narrador, personagens e uma seqüência
de fatos.
Dependendo da estrutura, da forma e da
extensão, as principais manifestações
narrativas são o romance, a novela, o conto e
a crônica.




Romance – é um texto completo, com tempo, espaço e
personagens bem definidos, de extensão maior.
Novela – é um texto caracterizado por ser
intermediário entre a longevidade do romance e a
brevialidade do conto. O personagem se caracteriza
existencialmente em poucas situações.
Conto – é um texto narrativo breve, e de ficção,
geralmente em prosa que conta situações rotineiras,
anedotas e até folclores (conto popular).
Crônica – é uma narrativa informal, ligada à vida
cotidiana, com linguagem coloquial, breve e com toque
de humor e crítica.