Comunicação Política como Ponto Fulcral para a Agenda Pública
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Comunicação Política como Ponto Fulcral para a Agenda
Pública
{
Tópicos para reflexão e debate:
Comunicação Política?
Influência permanente? Eficácia?
Palco político é palco público?
Mediatização da Política
Gestão de situações de crise junto do público – Como proceder?
Blog Agenda
Comunicação Política
“A arma que mais se parece com a linguagem, do ponto de vista funcional, é o projétil, pois,
tanto quanto a palavra, é capaz de causar dano à distância”.
Harold Lasswell (1979: 32)
“Nenhum governo pode esperar ganhar sem uma nação unida, e nenhum governo consegue
uma nação unida a não ser que controle as mentes do seu povo”.
Lasswell (1971: 10
)
“A imagem, sem necessária coincidência com a realidade, é um ingrediente da força do poder
efectivo”.
Adriano Moreira (1993: 382-3)
“Toda a acção política é um facto propagandístico”.
Alejandro Pizarroso Quintero (1990: 238)
“O domínio de uma elite depende em parte da manipulação próspera do seu ambiente.” Harold
Lasswell (1950: 235)
“Para ser justo, não é suficiente fazer o bem: é igualmente necessário que os administrados disso
estejam convencidos.”
Napoleão
Comunicação Política
(i) Processo de troca
(ii) Influência
(iii) Imagem do poder
Comunicação Política (i)
Processo de transmissão de significados através do
uso de símbolos (mensagens políticas) (Austin Ranney,
2001).
O processo básico através do qual os grupos políticos
se formam e se mantêm e, por outro, assume-se como
um elemento do processo social através do qual uma
pessoa ou grupo procura influenciar outros indivíduos
e grupos (Ranney).
Comunicação Política (i)
Elementos (Ranney):
(1) Comunicadores: pessoas e grupos que intentam influenciar as
políticas governamentais (partidos, grupos de pressão, etc.)
(2) Mensagens: palavras, símbolos, imagens, gestos, através dos quais
os comunicadores convertem as suas ideias
(3) Meios: instrumentos de transmissão e suporte das mensagens
(4) Receptores: destinatários (diretos e indiretos) das mensagens
(5) Respostas: as expetativas da comunicação política. O intuito, a
razão de existir, de toda a comunicação política
Comunicação Política (i)
Natureza bidirecional da comunicação, no sentido em que
todos os elementos se influenciam reciprocamente (Ranney;
Cotteret, 1973).
Schwartzenberg (1979): o governante intenta fazer aceitar as
suas decisões, o governado procura formular e fazer tomar
em conta as suas necessidades
Cotteret: a comunicação política assegura a adequação
das relações entre governantes e governados pela troca
permanente de informação. Os governantes devem ser o
eco das aspirações, reclamações, anseios e exigências dos
governados, e estes devem aceitar as decisões coercivas
empreendidas pelos governantes.
Comunicação Política (ii)
“intenção de condicionar o ambiente político”
Brian MacNair (1999): sistema de interações pelo
qual governantes e governados intentam influenciarse mutuamente. Um instrumento de persuasão
consciente dos agentes políticos, no sentido em que
o intento de influenciar é a essência do fenómeno
político.
Comunicação Política (iii)
“Espetacularização” da ação política
“Mercantilização” da política
“Tendência para a despolitização, simplificação e
uniformização das mensagens políticas que o poder adopta
(Meirinho, 2006: 26).
Eficácia da comunicação
Adriano Moreira repara que o conteúdo tem cedido lugar à
forma e chega a vez do tudo ser possível. Pois se um político
não possui carisma, a tecnologia inventa-a, e se um partido
não tem ideário político capaz, a mesma tecnologia
reinventa-a (1993: 382-383).
FIGURA 1. Modelo do Processo de Propaganda
Política
Fonte: Jowett; O’Donnell
(1992: 265)
Comunicação Política Formas
Persuasão
Manipulação
Propaganda
Marketing político
Persuasão
VER:
http://videos.sapo.pt/s9CILWr0Ntkht7PYOdVG
Persuasão
“Conjunto de acções políticas, onde integramos
as acções de propaganda mas também, e
sobretudo, todas as que de forma menos
agressiva, mais técnica (recorrendo ao consenso
dirigido) são empreendidas pelo Poder Político
(ou pelos que pretendem ocupar a sua sede)
relativamente à sociedade civil. Pretendemos,
assim, também distinguir a persuasão da acção
exercida pelos grupos de pressão sobre o Poder
Político” (Paula Espírito Santo, 1997: 16).
Persuasão
Marcus Tullius Cícero: persuadir compreende
a "Tria Officia”, os três modos de persuadir:
convencer (lógica),
comover (afetiva),
e agradar (estética).
Manipulação
Pressupõe um controlo no sentido da obtenção do comportamento pretendido
do sujeito-alvo, que não se apercebe, agindo cegamente.
O uso da palavra “manipulação”, originariamente, foi empregado para
designar certas intervenções humanas na natureza, com o intento de alterar a
sua forma. Contudo, o uso derivado do termo, por analogia com o seu
significado primitivo, indica “uma série de relações que se distinguem por uma
acentuada diferença entre o caráter ativo e intencional da ação do
manipulador, que visa transformar o comportamento do manipulado, e o
caráter passivo e inconsciente do comportamento deste” (Mario Stoppino, 2004:
727).
O manipulado é tratado como se fosse uma coisa, é ludibriado, iludido, induzido
em erro, crê no que é falso, conduzido a um comportamento, não tendo
consciência da armadilha. Apesar de acreditar que adopta o comportamento
que optou, ignora que a sua escolha foi guiada, oculta e ardilosamente, pelo
agente manipulador. Philippe Breton aprova este raciocínio, ao afirmar que
“aquilo que especifica a manipulação não é tanto o facto de haver uma
estratégia, um cálculo, mas a sua dissimulação aos olhos do público” (1997: 29).
A manipulação da informação pode manifestar-se pela via da mentira, da
supressão, do excesso, da propaganda, do doutrinamento.
Propaganda
Harold Lasswell designou-a como “a guerra das ideias sobre as
ideias” (1971: 12), Adolf Hitler como “conquista de almas” (1976:
140). Garth S. Jowett e Victoria O’Donnell afiançam que
“examinar a propaganda à luz da Ciência Política é analisar as
ideologias dos praticantes e a sua disseminação e impacto na
opinião pública” (1992: 1).
Esclarecem que é uma forma comunicacional com potencial
para criar uma mudança (ibid.: 269-270). Que não é
necessariamente má (ibid.: 271) – como fez crer a propaganda
totalitária do século XX – e que, mesmo sabendo de antemão
que uma mensagem é propaganda, os visados respondem-lhe
favoravelmente: o conhecimento da sua índole propagandística
não neutraliza necessariamente a sua reação (ibid.: 270), o que
permite já vislumbrar o seu potencial.
Propaganda
Oliver Thomson frisa, neste sentido, que, na
propaganda política, se incluem “não apenas as
campanhas eleitorais e a retórica partidária, mas as
formas mais subtis de projeção de imagem que estão
na base de todo o poder político” (2000: 23).
Manuseadora ardilosa de mentes, é detentora de
capacidades
extraordinárias
de criação
de
concordância
ou
discordância,
à
partida
condenada a não vingar – daí Walter Lippmann tê-la
designado como “revolução na arte da democracia”.
Marketing Político
Propaganda Política – Marketing Político: O grande distinguo entre
propaganda e marketing político é a sua base de suporte, os
mecanismos de atuação. Pois enquanto aquela se vale da
manipulação subliminar, de métodos menos credíveis, este recorre a
valores, à verdade, a pressupostos científicos (Margarida Ruas dos
Santos, 1996: 180).
Contudo, nota-se que “todas as campanhas têm os seus momentos de
encenação” (Helena Pereira, 1999: 3), e que se investe em “valorizar as
qualidades naturais e identificá-las com as necessidades e anseios dos
eleitores” (Rosalina Machado, 1996: 19).
Podemos, com toda a pertinência, equacionar a pureza dos intentos
do marketing político e interrogarmo-nos se este não será uma
expressão mais moderna e sofisticada da clássica propaganda.
Mediatização da Vida
Política
Confrontada com o novo estilo mediático de
divertimento, Pierre Bourdieu observa que a política “vêse votada a aparecer como um tema ingrato que se
exclui o mais possível das horas de grande audiência,
um espectáculo pouco excitante, ou até deprimente, e
difícil de tratar, que é preciso tornar interessante” (1997:
107).
Wilson Gomes repara que a encenação é o fruto mais
característico da aproximação entre a política e os
media, que praticamente atravessou o século XX e
desembocou na política mediática, que presenciamos
(1995: 299).
Os media modificaram, radicalmente, o seu papel de
meros transmissores de notícias para se tornarem em
interlocutores ativos no processo de influência.
Mediatização da Vida
Política
Rieffel (2003: 26-9) acentua a mutação das regras do jogo
democrático, pela influência dos media sobre os governantes,
manifestada a três níveis:
(1)a sua imagem – passa pela adequação da imagem
ostentada à apreendida, pois se o público se apercebe que há
ruptura entre as duas, poderá distanciar-se do(s) político(s),
pelo abalo da credibilidade;
(2)o seu trabalho – submetidos à pressão da urgência, os
políticos confrontam-se com a imposição de construir respostas
no rescaldo, a fazer intervenções nos diversos mass media, a
procurar o efeito de anúncio ou frase-chave. A sua atividade é,
crescentemente, auscultada pelos media e público.
(3)o seu recrutamento – o capital exigido para se ser designado
não se cinge à arte oratória nos comícios ou à força das
convicções, mas também à visibilidade e ao desempenho
perante os media. A legitimação processa-se em virtude da
boa prestação mediática – a telegenia –, do bom acolhimento
pela opinião pública, a popularidade.
Mediatização da Vida
Política
Podem-se destacar quatro consequências, fruto da mediatização da vida
política (Rieffel, 2003: 29-32):
(1) aumento dos conhecimentos – uma forte exposição aos media favorece a
exatidão da percepção das tomadas de posição dos candidatos e dos
desafios políticos do momento.
(2) alargamento da sua capacidade de expressão – as ferramentas de
comunicação atuais convidam à intervenção do telespetador em debates
políticos, favorecendo o diálogo e a inserção de problemáticas ignoradas;
(3) dependência quanto ao calendário de eventos – a agenda do público
toma forma pela revelação da agenda dos media: os assuntos discutidos são
os pontos quentes do debate político;
(4) eventual alteração do sentido eleitoral – os media podem auxiliar os
indecisos no seu voto.
Descrença na política
Mediatização da Vida
Política
Aplaude-se o marketing político, que procura (1) conhecer
melhor, numa perspectiva operacional, o clima político e
eleitoral, (2) urdir as atividades de consultoria estratégica, para
orientar a argumentação dos candidatos num determinado
sentido, e (3) conduzir operações diversas, que visem uma
melhor utilização dos media (Philippe Breton; Serge Proulx, 2000:
258).
(i) A sondagem de opinião, cujo difusor aparenta possuir um
conhecimento sobre o terreno eleitoral ou, na ausência de um
acontecimento real, um seu sucedâneo, (ii) a publicidade
política, com formulação argumentativa distorcida, e (iii) a
emissão política, que cria em lugar de testemunhar um
acontecimento político, são os grandes instrumentos do
marketing político (Breton; Proulx, 2000: 258-261).
Mediatização da Vida
Política
Tecem-se, inclusive, ciclos de funcionamento das ofensivas mediáticas (João
Cardoso da Cruz, 2002: 444):
(1) irrupção brusca, com várias emoções à mistura;
(2) acompanhamento, pela televisão e jornais, com mútuas conexões e
desenvolvimentos,
a
que
se
juntam
desmentidos
e
sucessivos
desenvolvimentos, gerando-se um efeito de bola de neve;
(3) aumento das tiragens e das audiências à medida que os escândalos
atingem o clímax;
(4) elevação do interesse do público, que conduz às primeiras intervenções do
Estado;
(5) início do desinteresse por parte do público;
(6) enfraquecimento e esquecimento proporcional ao choque inicial.
Caso do Sócrates – Como Gerir
Controvérsias junto do público?
Licenciatura na Universidade Independente (Unl)
Computador Magalhães
Caso Freeport de Alcochete
Face Oculta
Controlo dos media – plano do Governo para controlar a
TVI e condicionar jornalistas
Cedência de espaço nacional para passagem de
prisioneiros de Guantánamo
Gestão da crise económica
Blog Agenda
Two Step Flow of Communication?
Agenda dos Media
Blogues
Bloggers
Agenda dos Media
Audiências dos
Agenda Pública
Blog Agenda
“os blogues já passaram de uma fase em que comentavam,
referiam e citavam, de forma quase exclusiva, as notícias e
opiniões dos MSM [mainstream media], para apontarem, cada
vez mais, uns para os outros.”
“a blogosfera torna-se (…) uma esfera mediática não só
dotada de um certo grau de autonomia mas também cada vez
mais popular no que se refere à procura de notícias e outra
informação – a tal ponto que as audiências parecem tender,
nesta matéria, a não distinguir entre os blogues e os MSM
[mainstream media]” (Paulo Serra, 2009: 5).
Blog Agenda
Kevin Wallsten (2007: 568), a par das agendas de
McCarthy et al. (1996 apud Wallsten, 2007:568) – a agenda
dos media, a agenda pública, a agenda governamental e
a agenda eleitoral – define uma quinta: a agenda dos
blogues, referindo-se ao conjunto de assuntos que
recebem atenção por parte da blogosfera.
Blog Agenda
“Primavera Árabe”
Manifestação 15-M ou Manifestação dos Indignados
Convocar manifestações violentas via Internet é
considerado
delito.
VER:
http://www.publico.pt/Mundo/espanha-convocarmanifestacoes-violentas-via-internet-seraconsiderado-delito-1541679
Blog Agenda
VER:
https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/1
8603/1/Dissertacao-de-Mestrado_AnaAraujo.pdf
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