MANEJO_DE_GESTANTES_SIFILIS_2010

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Renato Luiz Sbalqueiro
Departamento de Tocoginecologia
UFPR
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Medidas que podem reduzir ou
erradicar a Sífilis Congênita



Minuciosa investigação epidemiológica,
tratamento e prevenção da Sífilis nas
comunidades heterossexuais
Educação das mulheres sobre a
necessidade de um pré-natal precoce e
contínuo
Solicitação dos testes sorológicos para
sífilis de rotina no primeiro e terceiro
trimestres e nos internamentos (aborto,
TPP ou nascimento)
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RLS-UFPR
Fatores que impedem a
erradicação da Sífilis congênita

Privação sócio-econômica
* Atendimento tardio de pré-natal
* Drogadição
* Atrasos na comunicação
RLS-UFPR
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Fatores que impedem a
erradicação da Sífilis congênita

Falta de recursos
* Falta de pessoal treinado
* Clínicas superpopulosas
* Atraso no rastreamento e acompanhamento
* Falhas na repetição da sorologia
* Falha no tratamento de parceiros sexuais
* Falha no reconhecimento de infecções
adquiridas tardiamente na gestação atual
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BREVE HISTÓRICO


Tempos antigos = sem referências
precisas
Idade média (1493) = França –
“Doença Napolitana”
= Itália –
“Il Morbo Gálico”
* Fracastoro de Verona em 1530 escreve
poema “Syphilis sive Morbus Gallicus”
( “A Sífilis ou a Doença Francesa”)
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Sífilis



Agente causador: Treponema pallidum
Localização:
Extra-celular
Intra-celular
Quadro clínico:
doença sistêmica
múltiplas manifestações
evolução lenta
endarterite obliterante
múltiplas manifestações
comprometimento fetal
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Sífilis
*TRANSMISSÃO :




SEXUAL
CONTACTO DIRETO COM LESÕES
SANGÜINEA
VERTICAL
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Sífilis
A
transmissão depende:
Tempo de infecção
Presença de lesões úmidas infectantes
Tipo de contacto íntimo
Número de microorganismos
Porta de entrada adequado
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Sífilis

INFECÇÃO PRIMÁRIA:
* EM MULHERES PODE SER DE DIFÍCIL
DIAGNÓSTICO
* CANCRO PRIMÁRIO
* VULVA
* PAREDES VAGINAIS
* COLO UTERINO
* ANAL
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Sífilis

INVESTIGAR SEMPRE
PARCEIRO(S) SEXUAL(AIS)
PARA EVITAR NOVAS
CONTAMINAÇÕES
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Sífilis
INVESTIGAR SEMPRE
HIV E OUTRAS DSTs
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Sífilis
Infecção Primária
(incubação em torno de
21 dias)
Latência
( 2 meses a 1 ano)
Latência
(Anos)
Resolução espontânea
sem cicatriz
(3-8 semanas)
Secundarismo
(pleomorfismo)
Terciarismo
(Lesões
gomosas
Neurolues,
Cardite, etc.)
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 Lembrar
Sífilis
que :
Sífilis recente:
 Até
um (1) ano de evolução
Sífilis tardia:
 Após
um (1) ano
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Sífilis

Sífilis primária
* Presença do cancro no local
de inoculação
* Geralmente único, podendo haver
outros
* Adenopatia satélite (10 dias após o
aparecimento do cancro) bilateral,
indolor, gânglios endurecidos
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CANCRO PRIMÁRIO
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ÚLCERAS GENITAIS – VIH/ITS
SÍFILIS
R.L.S UFPR
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Sífilis
Diagnóstico diferencial da
Sífilis primária
*Cancro Mole
*Herpes genital
*Donovanose
*Linfogranuloma inguinal
*Lesões traumáticas
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ÚLCERAS GENITAIS – VIH/ITS
CANCRO MOLE
R.L.S UFPR
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Sífilis
 Sífilis
secundária
* Infecção sistêmica
* Lesões mucocutâneas
* Linfadenopatia
* Múltiplos sintomas e sinais
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Sífilis

Diagnóstico diferencial da sífilis
secundária
*Doenças exantemáticas não vesiculosas
*Hanseniase não virchowiana
*Processos alérgicos
*Farmacodermias
*Dermatopatias
*Colagenoses
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Sífilis
 Sífilis
terciária
*Lesões cutâneo-mucosas
*Lesões neurológicas
*Lesões cardiovasculares
*Lesões articulares
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Sífilis
 Estudo
de Tuskegel
Realizado no Tuskegel Institut, em Macon
County, Alabama, EEUU
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Sífilis
Devido a todos estes
diagnósticos diferenciais,
pode-se dizer que trata-se
da doença das mil e uma
faces
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Sífilis
No produto concepcional
 Pode
ser causa de:
 Abortamento
 Óbito
intra-útero
 Prematuridade
 Lesões fetais
 Infecção fetal
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Sífilis
 Clínico:
Diagnóstico
Reconhecimento das lesões tanto
primárias quanto secundárias e/ou
terciárias
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Sífilis
Diagnóstico Laboratorial:
Pesquisa direta em campo escuro
Imunofluorescência direta
Provas não treponêmicas
(VDRL;RPR)
Provas treponêmicas
(FTA-Abs; MHA-Tp; TPI)
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Sífilis
Percentagem de sensibilidade
Estágio Primária
Secundár Latente
ia
Tardia
VDRL
59-87
100
73-91
37-94
FTA-Abs
86-100
99-100
96-99
96-100
CDC
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Sífilis
No Pré-natal

Solicitar
VDRL
quantitativo
na
primeira consulta; novo exame no 2º e
início do 3º trimestre; e quando do
internamento (parto, cesariana ou em
abortamento)
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Sífilis
TESTE RÁPIDO – RPR
REALIZAR EM:
*CASOS DE ABORTAMENTO,
PACIENTES SEM SOROLOGIA
PRÉVIA
*EM PARTURIENTES, PODEMOS
UTILIZAR
NORMALMENTE O VDRL
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Sífilis
Atenção



O resultado do VDRL deve ser
fornecido com a sua titulação:
 1:1; 1:2; 1:4; 1:8; etc
Considerar
sífilis
sempre
que
diluição for 1:8 ou superior
Fenômeno de De Prozona pode
ocorrer em situações especiais
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Sífilis

Em situações de titulação baixa; ou seja
inferiores a 1:8 deve
SEMPRE ser
realizada
uma
boa
história
clínica
investigando tratamento anterior e se
este foi correto. Neste caso, não há
indicação
de
solicitar
provas
treponêmicas.
Seguimento destas pacientes através de
VDRL quantitativo mensal.
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Sífilis
Seguimento


O acompanhamento pós tratamento:
- VDRL quantitativo trimestral
Considerar
tratamento
eficaz
quando
houver queda de duas ou mais diluições
 Comunicar
sempre o pediatra
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Sífilis
Tratamento

Penicilina benzatina
Sífilis primária : 2.400.000 UI(dose única)
 Sífilis recente : 4.800.000 UI (dividida em
2 doses- uma por semana)
 Sífilis tardia ou desconhecida :
7.200.000 UI (dividido em
3 doses- uma por semana)

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Sífilis

DROGAS ALTERNATIVAS
Sífilis recente e latente precoce :
Azitromicina 1 g VO/sem. duas a três sem.
Doxiciclina 100 mg VO 12/12 h por 20 dias
Eritromicina (estearato) 500 mg VO 6/6 h
20 dias
Tetraciclina 500 mg VO 6/6 h 20 dias
Sífilis latente tardia :
Doxiciclina 100 mg VO 12/12 h 40
dias 47
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Sífilis
Atenção
NAS GESTANTES:
 Para
pacientes
alérgicas
ou
suspeita de alergia à Penicilina:
 Seguir protocolo do Ministério da
Saúde para identificação (Testes)
e desensibilização
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Medidas que podem reduzir ou
erradicar a Sífilis Congênita



Minuciosa investigação epidemiológica,
tratamento e prevenção da Sífilis nas
comunidades heterossexuais
Educação das mulheres sobre a
necessidade de um pré-natal precoce e
contínuo
Solicitação dos testes sorológicos para
sífilis de rotina no primeiro e terceiro
trimestres e nos internamentos (aborto,
TPP ou nascimento)
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RLS-UFPR
Fatores que impedem a
erradicação da Sífilis congênita

Privação sócio-econômica
* Atendimento tardio de pré-natal
* Drogadição
* Atrasos na comunicação
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Fatores que impedem a
erradicação da Sífilis congênita

Falta de recursos
* Falta de pessoal treinado
* Clínicas superpopulosas
* Atraso no rastreamento e acompanhamento
* Falhas na repetição da sorologia
* Falha no tratamento de parceiros sexuais
* Falha no reconhecimento de infecções
adquiridas tardiamente na gestação atual
RLS-UFPR
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Sífilis
Observações






Notificação obrigatória (MS)
Informar ao pediatra quadro clínico materno
Mãe tratada com eritromicina =>
RN considerado não tratado
Investigar parceiro sexual
Sexo seguro
Investigar outras DSTs
RLS-UFPR
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SÍFILIS CONGÊNITA

Considera-se como sífilis congênita
recente os casos manifestados até o
segundo ano de vida, e como sífilis
congênita tardia, os casos
manifestados após esta data.
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SÍFILIS CONGÊNITA

Na maioria dos casos, a infecção
congênita não produz
manifestações clínicas no
momento do nascimento. As
manifestações clínicas mais
importantes são cutâneomucosas, ósseas e viscerais.
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SÍFILIS CONGÊNITA

Na sífilis congênita recente, a
hepatomegalia e esplenomegalia
estão presentes na maioria dos casos,
podendo ser acompanhadas por
anemia, púrpura, e icterícia com
grande aumento de TGO.
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SÍFILIS CONGÊNITA

As lesões ósseas na maioria dos
casos não apresentam
sintomatologia, mas podem ser
detectáveis ao exame radiológico sob
o aspecto de osteocondrite, periostite
ou osteíte, sem contudo serem
consideradas patognomônicas da
doença.
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SÍFILIS CONGÊNITA

Lesões cutâneas precoces
quando presentes nas nádegas
podem ser responsáveis por um
quadro semelhante ao de
"dermatite de fraldas", da qual
se diferencia também por não
responder a medidas locais
habitualmente eficazes.
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SÍFILIS CONGÊNITA

No período neonatal, a concomitância
de prematuridade, baixo peso,
alterações liquóricas ou
acometimento pulmonar pioram
consideravelmente o prognóstico da
doença.
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SÍFILIS CONGÊNITA

Sorologia não treponêmica:
VDRL (Venereal Diseases
Research Laboratory)
Indicado para o diagnóstico e
seguimento terapêutico.
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O VDRL


O teste pode resultar reagente por
longos períodos, mesmo após a cura
da infecção, porém apresenta queda
progressiva nas titulações até que se
torna não reagente.
Recém-nascidos não infectados
podem apresentar anticorpos
maternos transferidos por meio da
placenta. Neste caso, o VDRL só será
reagente até aproximadamente o
terceiro mês de vida.
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SÍFILIS CONGÊNITA

Sorologia treponêmica: FTA-Abs
(Fluorescent Treponemal
Antibody - Absorption)
São testes mais específicos, úteis na
exclusão de
resultados de VDRL falsos positivos.
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SÍFILIS CONGÊNITA


O FTA-ABs/IgG, quando reagente em
material do RN, não significa infecção
pré-natal, pois os anticorpos IgG
maternos ultrapassam a barreira
placentária.
Em geral, os testes treponêmicos
permanecem reagentes por toda a
vida, mesmo após a cura da infecção.
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SÍFILIS CONGÊNITA

RX de Ossos Longos
Demonstram alterações ósseas nas
metáfises e /ou epífises.
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SÍFILIS CONGÊNITA
Exame do Líquido Céfalo-Raquidiano
(LCR)
Na neurossífilis, detectam-se alterações
na contagem de linfócitos, na dosagem
de proteínas, e os testes sorológicos
para sífilis podem ser reagentes

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Manejo clínico da sífilis
congênita

No Período Neonatal
Para todos os casos:
Toda gestante terá VDRL à admissão
hospitalar ou imediatamente após o
parto;
Todo recém-nascido cuja mãe tenha
sorologia positiva para sífilis, deverá
ter VDRL de sangue periférico.
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Manejo clínico da sífilis
congênita
 Nos recém-nascidos de mães com
sífilis não tratada ou
inadequadamente tratada,
independentemente do resultado do
VDRL do recém-nascido, realizar: raio
X de ossos longos, punção lombar, e
outros exames quando clinicamente
indicados.
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Manejo clínico da sífilis
congênita


Se houver alterações clínicas e/ou
sorológicas e/ou radiológicas, o
tratamento deverá ser feito com Penicilina
Cristalina na dose de 100.000 U/Kg/dia
E.V. em 2 ou 3 vezes, dependendo da
idade, por 7 a 10; ou Penicilina G Procaína:
50.000 U/Kg I.M. por 10 dias.
Se houver alteração liquórica - prolongar o
tratamento por 14 dias com Penicilina G.
Cristalina na dose de 150.000 U/Kg/dia
E.V. em 2 ou 3 vezes, dependendo da
idade, por 14 dias.
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Manejo clínico da sífilis
congênita
 Se não houver alterações clínicas,
radiológicas, liquóricas e a sorologia
for negativa no recém-nascido,
dever-se-á proceder ao tratamento
com Penicilina Benzatina, via IM, na
dose única de 50.000 U/Kg. O
acompanhamento é desejável,
incluindo o seguimento do VDRL
sérico com 1 e 3 meses.
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Manejo clínico da sífilis
congênita
 Nos recém-nascidos de mães
adequadamente tratadas: realizar o
VDRL em amostra de sangue
periférico do recém-nascido; se este
for reagente ou na presença de
alterações clínicas, realizar raio X de
ossos longos e punção lombar.
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Manejo clínico da sífilis
congênita



Observações:
No caso de interrupção por mais de 1
dia de tratamento, o mesmo deverá
ser reiniciado.
Em todas as crianças sintomáticas
deverá ser efetuado exame
oftalmológico (fundo de olho).
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Manejo clínico da sífilis
congênita




Seguimento:
ambulatorial mensal;
realizar VDRL com 1, 3, 6, 12, 18 e 24
meses, interrompendo quando
negativar;
diante das elevações de títulos
sorológicos ou não-negativação
destes até os 18 meses, reinvestigar
o paciente.
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