Sífilis Congênita
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Transcript Sífilis Congênita
SÍFILIS
Acompanhamento
e
Controle
Seção Estadual das DST/Aids
Enfª Tatiana Heidi
Setembro/ 2014
Características Gerais
• Enfermidade sistêmica, exclusiva do ser humano, conhecida
desde o século XV.
• Agente etiológico: Treponema pallidum.
• Modo de Transmissão predominantemente sexual; presente
na corrente sanguínea da gestante, atravessa a barreira
placentária e penetra na corrente sanguínea do feto.
• Período de incubação: 21 dias a partir do contato sexual
infectante.
• Suscetibilidade e Imunidade.
Evolução da Doença
Primária
Recente
Secundária
Latente Precoce
Adquirida
Latente Tardia
Sífilis
Tardia
Recente
Congênita
Tardia
Terciária
Sífilis Adquirida Recente
Período de desenvolvimento imunitário na sífilis não tratada.
1- Sífilis Primária
Caracteriza-se por apresentar lesão inicial denominada
cancro duro, que surge entre 10 e 90 dias, desaparecendo
em 4 semanas sem deixar cicatriz.
Sífilis Adquirida Recente
2- Sífilis Secundária:
Disseminação dos treponemas pelo organismo. Suas
manifestações ocorrem de 4 a 8 semanas após o
desaparecimento do cancro. Aparece como manifestação
clínica o exantema cutâneo.
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Sífilis Adquirida Recente
3- Sífilis Latente Precoce
Não existem manifestações visíveis, mas há treponemas
localizados em determinados tecidos. Assim o diagnóstico
só é obtido pelas reações sorológicas.
Sífilis Adquirida Tardia
1- Sífilis Latente Tardia
Após o primeiro ano de evolução e ocorre em doentes que
não receberam tratamento adequado ou que não foram
tratados.
Sífilis Adquirida Tardia
2- Sífilis Terciária
Após o primeiro ano de evolução e ocorre em doentes que
não receberam tratamento adequado ou que não foram
tratados.
Suas manifestações clínicas surgem depois de um
período variável de latência que compreendem:
As formas cutâneo-mucosas: lesões
gomosas
e nodulares, de caráter
destrutivo.
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Diagnóstico da Doença
Clínico
Diagnóstico
Epidemiológico
Microscopia
Laboratorial
Sorológicos
Sorológicos
• Treponêmicos: empregam como antígeno T.
pallidum, e detectam anticorpos antitreponêmicos.
Esses testes são feitos apenas qualitativamente.
- Sensibilidade: 84%; 100%; 96%.
- FTA-abs (Fluorescent treponemal antibody absorption); TPPA
(Treponema pallidum particle agglutination assay); ELISA
(Enzyme-linked immunossorbent assay); Testes rápidos.
• Não Treponêmicos: detectam anticorpos não
treponêmicos. Podem ser:
- Qualitativos: rotineiramente são utilizados como triagem para
determinar se a amostra é reagente ou não.
- Quantitativos: determinar o título dos anticorpos presentes
que tiveram resultado reagente no teste qualitativo e também
para o monitoramento da resposta ao tratamento.
- Sensibilidade: 78%; 100%; 96%.
- VDRL (Venereal Disease Laboratory) e RPR (Rapid Test
Reagin).
Tratamento
Penicilina G
Benzatina
Intervalo entre
as séries
Controle de cura
(sorologia)
2.400.000 UI
Dose única
VDRL trimestral
4.800.000 UI
Uma semana
VDRL trimestral
7.200.000 UI
Uma semana
VDRL mensal
Definição de Caso –
Sífilis Adquirida
● Notificação: Portaria nº 1.271, de 6 de Junho
de 2014.
● Todo indivíduo com evidência clínica de sífilis
e/ou sorologia não-treponêmica reagente
E
evidência laboratorial com teste treponêmico
reagente.
Ficha de Investigação
Sífilis em Gestante
• Quadro clínico, manejo diagnóstico e terapêutico não diferem
do período não gestacional.
• Droga de escolha é a penicilina, que atravessa a barreira
transplacentária.
• Doença de notificação compulsória desde 2005.
• Definição de caso: Gestante que durante o pré-natal
apresente evidência clínica e/ou sorologia não treponêmica
reagente, com teste treponêmico positivo ou não realizado.
Tratamento Inadequado
• Realizado por qualquer medicamento que não seja a
penicilina; ou
• Tratamento incompleto, mesmo que tenha sido feito com
penicilina; ou
• Tratamento inadequado para a fase clínica da doença; ou
• Instituição de tratamento dentro do prazo de 30 dias
anteriores ao parto; ou
• Ausência de documentação de tratamento anterior; ou
• Ausência de queda dos títulos após tratamento adequado; ou
• Parceiro não tratado ou tratado inadequadamente ou quando
não se tem informação disponível sobre o seu tratamento.
Instrumentos disponíveis para controle
• Antes da Gravidez:
- Diagnóstico precoce em mulheres em idade reprodutiva e
seus parceiros.
- Realização do teste VDRL/TR em mulheres que manifestem a
intenção de engravidar.
- Tratamento imediato dos casos diagnosticados em mulheres e
seus parceiros.
• Durante a Gravidez:
- Realizar o teste VDRL/TR no 1º trimestre da gravidez ou na 1ª
consulta, e outro, no início do 3º trimestre.
Sífilis Congênita
Ocorre infecção fetal via placentária, em geral, em qualquer
momento da gestação ou estágio clínico da doença.
Sífilis Congênita Recente:
As manifestações clínicas se apresentam logo após o
nascimento, ou pelo menos durante os primeiros 2 anos.
Na maioria dos casos ESTÃO PRESENTES JÁ NOS
PRIMEIROS MESES DE VIDA.
Sífilis Congênita
Sífilis Congênita Precoce:
●
Assume diversos graus de gravidade:
- Lesões cutâneo-mucosas.
- Lesões ósseas.
- Lesões do SNC.
- Lesões do aparelho respiratório.
- Hepatoesplenomegalia, pancreatite.
- Rinite sanguinolenta.
- Anemia, plaquetopenia, púrpura.
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Sífilis Congênita
Sífilis Congênita Tardia: se declara após o segundo ano de
vida.
●
Principais características:
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- Fronte olímpica.
- Mandíbula curva.
- Arco palatino elevado.
- Dentes de Hutchinson.
- Nariz em sela.
- Tíbia em lâmina de sabre.
- Surdez, retardo mental.
- Hidrocefalia.
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Diagnóstico da Doença
Clínico
Diagnóstico
Epidemiológico
Laboratorial
Microscopia
Sorológicos
LCR
Rx ossos longos
Tratamento da Doença
Período Neonatal
Critérios de
Definição de Caso
Dados Regionais de Sífilis
Frequência por Ano Diagnóstico segundo Município de Residência
Fonte: MS/SINAN – notificados até 10/09/2014
Frequência por Ano Diagnóstico segundo Município de
Residência
Fonte: MS/SINAN – notificados até 10/09/2014
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