Espécie - Curso EliteMaster

Download Report

Transcript Espécie - Curso EliteMaster

BIOLOGIA II
Prof. Alexandre Vieira de Figueiredo
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
Classificação biológica: sistemática e taxonomia
REVER
(UFMG) Observe estas figuras, em que estão representadas,
de acordo com alguns estudiosos da Biologia, modificações na
classificação dos seres vivos:
Considerando-se a sequência dessas representações e outros
conhecimentos sobre o assunto, é incorreto afirmar que, na
classificação de:
a) Aristóteles são desconsiderados os grupos de
microscópicos.
b) Copeland são separados os grupos de
microscópicos com e sem núcleo.
c) Haeckel são incluídos os grupos de
microscópicos produtores e consumidores.
d) Whitaker são separados os grupos de
unicelulares produtores.
organismos
organismos
organismos
organismos
(UFMG) Observe estas figuras, em que estão representadas,
de acordo com alguns estudiosos da Biologia, modificações na
classificação dos seres vivos:
Considerando-se a sequência dessas representações e outros
conhecimentos sobre o assunto, é incorreto afirmar que, na
classificação de:
a) Aristóteles são desconsiderados os grupos de
microscópicos.
b) Copeland são separados os grupos de
microscópicos com e sem núcleo.
c) Haeckel são incluídos os grupos de
microscópicos produtores e consumidores.
d) Whitaker são separados os grupos de
unicelulares produtores.
organismos
organismos
organismos
organismos
(PUCMG) O esquema apresenta o sistema de classificação em
cinco Reinos, idealizado por Whittaker em 1969. Esse sistema,
como todo sistema de classificação filogenético, baseia-se em
critérios unificadores e diferenciadores (I, II, III, IV, V e VI)
para a formação dos diferentes grupos, em que III e IV se
referem somente aos reinos pertencentes a II.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente todos os
possíveis critérios (I, II, III, IV, V e VI) que podem ser usados
no esquema de classificação apresentado.
CRITÉRIOS
a)
b)
c)
d)
I
II
III
IV
V
VI
Sem
cloroplastos
Com
cloroplastos
Com parede
celular
Sem parede
celular
Com
carioteca
Sem
carioteca
Uni ou
multicelulares
Uni ou
pluricelulares
Autótrofos
Heterótrofos
Eucariontes
Procariontes
Apenas
aeróbios
Sem
respiração
aeróbia
Respiradores
aeróbio ou
fermentadores
Com
mitocôndrias
Sem
mitocôndrias
Eucariotas
Com
cloroplastos
Sem
cloroplastos
Uni ou
pluricelulares
Apenas
unicelulares
Apenas
anaeróbios
Procariotas
CRITÉRIOS
a)
b)
c)
d)
I
II
III
IV
V
VI
Sem
cloroplastos
Com
cloroplastos
Com parede
celular
Sem parede
celular
Com
carioteca
Sem
carioteca
Uni ou
multicelulares
Uni ou
pluricelulares
Autótrofos
Heterótrofos
Eucariontes
Procariontes
Apenas
aeróbios
Sem
respiração
aeróbia
Respiradores
aeróbio ou
fermentadores
Com
mitocôndrias
Sem
mitocôndrias
Eucariotas
Com
cloroplastos
Sem
cloroplastos
Uni ou
pluricelulares
Apenas
unicelulares
Apenas
anaeróbios
Procariotas
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
Classificação biológica: sistemática e taxonomia
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
Classificação biológica: sistemática e taxonomia
Sistemática : ramo da Biologia que tem por
objetivo investigar as possíveis relações de
parentesco evolutivo entre as espécies, a fim
de compreender como surgiu a biodiversidade.
Taxonomia : conjunto de leis e de regras que
permite descrever, nomear e classificar os
organismos de acordo com um critério,
facilitando a identificação, o estudo ou a
localização. [do grego taxis, “ordenação”, e
nomos, “regra”].
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
Categorias taxonômicas
Sistema de
classificação
de LINEU
Sistema
atual de
classificação
REINO
CLASSE
ORDEM
GÊNERO
ESPÉCIE
REINO
FILO
CLASSE
ORDEM
FAMÍLIA
GÊNERO
ESPÉCIE
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
Categorias taxonômicas
Sistema
atual de
classificação
DOMÍNIO
REINO
FILO
CLASSE
ORDEM
FAMÍLIA
GÊNERO
ESPÉCIE
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
Classificação sucinta do Chimpanzé e da Jaguatirica
CATEGORIAS
Reino
Filo
Classe
Ordem
Família
Gênero
Espécie
CHIMPANZÉ
JAGUATIRICA
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
Classificação sucinta do Chimpanzé e da Jaguatirica
CATEGORIAS
CHIMPANZÉ
JAGUATIRICA
Reino
Filo
Animalia
Chordata
Animalia
Chordata
Classe
Ordem
Família
Mammalia
Primates
Hominidae
Mammalia
Carnivora
Felidae
Gênero
Espécie
Pan
Pan troglodytes
Leopardus
Leopardus pardalis
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
Categorias taxonômicas intermediárias (reuniões e
subdivisões das categorias tradicionais)
Fonte: AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Biologia dos Organismos. São Paulo: Moderna PLUS, 2009, v.2.
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
REGRAS INTERNACIONAIS de nomenclatura
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
REGRAS INTERNACIONAIS de nomenclatura
- Nomes científicos escritos em latim de origem
ou latinizados;
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
REGRAS INTERNACIONAIS de nomenclatura
- Nomes científicos escritos em latim de origem
ou latinizados;
- Categorias taxonômicas superiores à espécie
são uninomiais, escritas com inicial maiúscula;
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
REGRAS INTERNACIONAIS de nomenclatura
- Nomes científicos escritos em latim de origem
ou latinizados;
- Categorias taxonômicas superiores à espécie
são uninomiais, escritas com inicial maiúscula;
- Designação para espécie é binomial e para
subespécie, trinomial, com inicial minúscula.
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
REGRAS INTERNACIONAIS de nomenclatura
- Nomes científicos escritos em latim de origem
ou latinizados;
- Categorias taxonômicas superiores à espécie
são uninomiais, escritas com inicial maiúscula;
- Designação para espécie é binomial e para
subespécie, trinomial, com inicial minúscula.
- Nomes de gênero, espécie e subespécie: se
manuscritos, são grifados; se impressos ou
digitalizados, em “itálico”.
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
REGRAS INTERNACIONAIS de nomenclatura
- Nomes científicos escritos em latim de origem
ou latinizados;
- Categorias taxonômicas superiores à espécie
são uninomiais, escritas com inicial maiúscula;
- Designação para espécie é binomial e para
subespécie, trinomial, com inicial minúscula.
- Nomes de gênero, espécie e subespécie: se
manuscritos, são grifados; se impressos ou
digitalizados, em “itálico”.
Mycobacterium
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
REGRAS INTERNACIONAIS de nomenclatura
- Nomes científicos escritos em latim de origem
ou latinizados;
- Categorias taxonômicas superiores à espécie
são uninomiais, escritas com inicial maiúscula;
- Designação para espécie é binomial e para
subespécie, trinomial, com inicial minúscula.
- Nomes de gênero, espécie e subespécie: se
manuscritos, são grifados; se impressos ou
digitalizados, em “itálico”.
Mycobacterium
Mycobacterium leprae
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
REGRAS INTERNACIONAIS de nomenclatura
- Nomes científicos escritos em latim de origem
ou latinizados;
- Categorias taxonômicas superiores à espécie
são uninomiais, escritas com inicial maiúscula;
- Designação para espécie é binomial e para
subespécie, trinomial, com inicial minúscula.
- Nomes de gênero, espécie e subespécie: se
manuscritos, são grifados; se impressos ou
digitalizados, em “itálico”.
Mycobacterium
Mycobacterium leprae
Mycobacterium tuberculosis
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
REGRAS INTERNACIONAIS de nomenclatura
- Nomes científicos escritos em latim de origem
ou latinizados;
- Categorias taxonômicas superiores à espécie
são uninomiais, escritas com inicial maiúscula;
- Designação para espécie é binomial e para
subespécie, trinomial, com inicial minúscula.
- Nomes de gênero, espécie e subespécie: se
manuscritos, são grifados; se impressos ou
digitalizados, em “itálico”.
Mycobacterium
Mycobacterium leprae
Mycobacterium tuberculosis
Mycobacterium tuberculosis hominis
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
REGRAS INTERNACIONAIS de nomenclatura
- Nomes científicos escritos em latim de origem
ou latinizados;
- Categorias taxonômicas superiores à espécie
são uninomiais, escritas com inicial maiúscula;
- Designação para espécie é binomial e para
subespécie, trinomial, com inicial minúscula.
- Nomes de gênero, espécie e subespécie: se
manuscritos, são grifados; se impressos ou
digitalizados, em “itálico”.
Mycobacterium
Mycobacterium
Mycobacterium
Mycobacterium
Mycobacterium
leprae
tuberculosis
tuberculosis hominis
tuberculosis bovis
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
REGRAS INTERNACIONAIS de nomenclatura
- Citação de subgênero: entre gênero e espécie
pode ser escrito o nome de um subgênero, com
inicial maiúscula e entre parênteses.
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
REGRAS INTERNACIONAIS de nomenclatura
- Citação de subgênero: entre gênero e espécie
pode ser escrito o nome de um subgênero, com
inicial maiúscula e entre parênteses.
Anopheles (Nyssorhynchus) darlingi
Australopithecus (Plesianthropus) transvalensis
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
REGRAS INTERNACIONAIS de nomenclatura
- Nome de espécie com inicial maiúscula, se
derivado do nome de pessoa; latinizados na
declinação masculina, terminação “i” e declinação
feminina, “ae”.
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
REGRAS INTERNACIONAIS de nomenclatura
- Nome de espécie com inicial maiúscula, se
derivado do nome de pessoa; latinizados na
declinação masculina, terminação “i” e declinação
feminina, “ae”.
Carodinia vierai ou Carodinia Vieirai
Latimeria chulmanae ou Carodinia Chulmanae
Peripatus acacioi ou Peripatus Acacioi
Peripatus heloisae ou Peripatus Heloisae
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
REGRAS INTERNACIONAIS de nomenclatura
- Nome de espécie abreviado: Ao ser citado pela
1ª vez em um texto, o nome de uma espécie
deve ser necessariamente escrito por extenso
(nomenclatura binomial). Porém, nas demais
vezes que aparecer poderá ter o nome genérico
abreviado.
Schistosoma mansoni
(ao ser citado pela 1ª vez no texto);
S. mansoni
(se citado pela 2ª vez ou mais).
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
REGRAS INTERNACIONAIS de nomenclatura
- Nome genérico sem qualificação da espécie:
na nomenclatura binomial o epíteto genérico é
sempre um substantivo e o epíteto específico é
geralmente um adjetivo que qualifica o gênero.
Por isso, pode-se escrever o nome genérico
sozinho, desde que seguido de uma abreviatura
padronizada. Usa-se a abreviatura “sp.” após o
nome do gênero.
Ex:
“O que se pode dizer, pelos rastros do animal, é
que se trata de um Canis sp.”.
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
REGRAS INTERNACIONAIS de nomenclatura
- Referência a diferentes espécies de um mesmo
gênero: para referirmos simultaneamente a
várias espécies de um gênero, acrescenta-se a
abreviatura “spp.” após o nome do gênero.
Ex:
“Os Canis spp. possuem dieta essencialmente
carnívora”.
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
REGRAS INTERNACIONAIS de nomenclatura
- Citação do nome do autor e data da descrição
de uma espécie. Ex:
Somente autor:
Trypanosoma cruzi Chagas
Ancylostoma duodenale Creplin
Autor e data:
Trypanosoma cruzi Chagas, 1909
Ancylostoma duodenale Creplin, 1845
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
REGRAS INTERNACIONAIS de nomenclatura
- Reclassificação de uma espécie [Lei da
Prioridade]: Ex: Em 1758, Lineu classificou uma
espécie de formiga com o nome Formica
sexdens. Posteriormente, em 1804, Fabricius
transferiu-a para o gênero Atta. A citação deverá
ser:
Atta sexdens (Linnaeus, 1758) Fabricius, 1804
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
REGRAS INTERNACIONAIS de nomenclatura
- Terminações usadas para identificação
algumas categorias taxonômicas:
Na zoologia:
- Superfamília: terminação oidea
Ex: Hominoidea
- Família: terminação idae
Ex: Canidae, Culicidae, Atelidae.
- Subfamília: terminação inae
Ex: Crotalinae.
Na botânica:
- Família: terminação aceae
Ex: Myrtaceae, Musaceae, Fabaceae.
de
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
Conceito de ESPÉCIE
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
Conceito de ESPÉCIE
Darwin escreve “Origem das Espécies”. Huxley questiona:
O que é uma espécie?
Darwin argumenta:
“Nenhuma definição de espécie conseguiu, ainda,
satisfazer a todos os naturalistas, embora todos eles
saibam vagamente o que se quer dizer quando se fala em
espécie”.
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
Conceito de ESPÉCIE
Conceito Biológico de
ESPÉCIE
Conceito Filogenético
de ESPÉCIE
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
Conceito de ESPÉCIE
Conceito Biológico de
ESPÉCIE
“Espécie é um grupo de
populações cujos indivíduos,
em condições naturais, são
capazes de se cruzar e de
produzir descendentes
férteis, estando
reprodutivamente isolados
de indivíduos de outras
espécies”.
(Dobzhansky & Mayr, 1930/40)
Conceito Filogenético
de ESPÉCIE
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
Conceito de ESPÉCIE
Conceito Biológico de
ESPÉCIE
“Espécie é uma comunidade
reprodutiva de populações,
reprodutivamente isolada de
outras, que ocupa um nicho
ecológico específico na
natureza”.
(Mayr, 1982)
Conceito Filogenético
de ESPÉCIE
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
Conceito de ESPÉCIE
Conceito Biológico de
ESPÉCIE
Conceito Filogenético
de ESPÉCIE
“Espécie é uma comunidade
reprodutiva de populações,
reprodutivamente isolada de
outras, que ocupa um nicho
ecológico específico na
natureza”.
“Espécie é uma linhagem
derivada diretamente de uma
linhagem única ancestral,
com história evolutiva
própria e que mantém sua
identidade em relação a outras
linhagens equivalentes”.
(Mayr, 1982)
(Simpson, 1950/60)
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
Conceito de ESPÉCIE
Conceito Biológico de
ESPÉCIE
Conceito Filogenético
de ESPÉCIE
“Espécie é uma comunidade
reprodutiva de populações,
reprodutivamente isolada de
outras, que ocupa um nicho
ecológico específico na
natureza”.
“Espécie é um grupo
característico de organismos,
possível de ser
diagnosticado como distinto
de outros grupos
equivalentes, e dentro do qual
há um padrão que liga a
ancestralidade à
descendência”.
(Mayr, 1982)
(Cracraft, 1989)