Exames Contrastados - Centro de Educação Profissional Integrado
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Transcript Exames Contrastados - Centro de Educação Profissional Integrado
Centro de Educação Profissional Integrado.
Curso Técnico em Radiologia Médica.
Exames Contrastados
Módulo: III
Turno: Noturno
Turma: 92
Docente: Jacira Aparecida Maurer dos Santos.
Discentes: Francileine Andrade
Maicon Mello do santos
Maria do Socorro Araújo guerra
Nilce Barbosa
Talita Moreira de Souza
Meios de contraste
Apresentação.
Mielografia.
Colangiografia.
Urografia excretora.
Mielografia
Mielografia
Finalidade do exame
Contra indicações
Indicação
equipamentos
Meios de contraste
Preparação do paciente
Procedimentos
Processo da injeção
riscos
Finalidade do exame
A mielografia é realizada para detectar várias lesões que
podem estar presentes dentro do canal espinhal ou podem
estar salientando-se para o interior do canal. Estas lesões
incluem, mais comumente, tumores cancerosos ou benignos,
cistos e núcleo pulposo herniado
indicação
Hérnias de discos
Tumores
Raiz nervosas machucadas
Contra -indicações.
Sangue presente no líquido cranioespinal (LCE) – indica
uma possível irritação no interior do canal espinal que pode
se agravar através do meio de contraste.
Aracnoidite – inflamação da membrana aracnoide que pode
se agravar pelo meio de contraste.
Aumento da pressão intracraniana – a inserção de uma
agulha no espaço subaracnoide pode causar complicações
severas, pois a pressão da área do cérebro se iguala a da
medula espinhal.
Equipamentos.
Os acessórios necessários são: cassetes gradeados com
pregadores (para radiografias com raios horizontais) uma
bandeja de mielografia, luvas estéreis, uma solução
antisséptica, requisições laboratoriais adequadas e um
travesseiro para conforto do paciente.
O tamanho dos chassis dependem do nível da porção do
canal espinhal a ser examinado.
Meios de contraste.
É utilizado o meio de contraste não iônico, hidrossolúvel à
base de iodo ,depois e excretado pelo fígado.
A absorção começa aproximadamente 30 minutos após a
injeção.
A dosagem de contraste é recomendada pelo fabricante e
varia de acordo com a concentração utilizada e com a região
da coluna em questão.
Deve-se ter o cuidado e evitar que o contraste se infiltre na
área da cabeça durante o exame da coluna cervical.
Preparação do paciente.
Deve se fazer anamnese no paciente informando se a
possibilidade de gravidez, e medicamentos
que esta
ultizando,tipo de alergias etc
Normalmente, o paciente apresenta ansiedade e nervosismo
com o procedimento e para relaxa-lo, um sedativo/relaxante
muscular injetável administrado 1 hora antes do exame pois
reduz a ansiedade.
Procedimentos.
Normalmente, as áreas cervical (C1 e C2) e lombar (L3-L4)
são usadas com mais frequência, sendo a lombar a mais
segura e fácil para o paciente.
Para a punção lombar o paciente deve estar em decúbito
ventral, com um travesseiro ou bloco no abdome para que o
espaço intraespinal aumente, facilitando a introdução da
agulha ou na posição lateral esquerda com a coluna
flexionada.
Posição decúbito ventral para punção lombar.
Processo da injeção.
Primeiramente, o radiologista realiza a tricotomia .
Em seguida, é feita a limpeza e a desinfecção da área que é
seca com gazes e coberta com campo fenestrado que tem a
capacidade de servir de barreira microbiana bem como de
ser impermeável a líquidos.
É dada a anestesia local no paciente, e após o seu efeito
ocorre a introdução da agulha espinal pela pele até o espaço
subaracnoide. Sua localidade é confirmada pelo livre retorno
de líquido cerebrospinal (LCE) que é coletado e enviado
para o laboratório para análise.
Continuação...
Após a coleta, a agulha é mantida posicionada para que a
injeção do meio de contraste seja concluída.
•Quando concluída a injeção, remove-se a agulha do
paciente.
É feito um pequeno curativo no local da punção e as
imagens radiográficas podem ser feitas.
Riscos.
Riscos leves
náuseas,espiros,pruido e erupçoes cutânias.
Riscos graves
Envolvem problemas de coração e pulmão
É incomum, mas pode ocorrer lesão de nervos e
sangramento ao redor das raízes nervosas no interior do
canal vertebral. Além disso, pode haver a inflamação e
infecção das meninges. Convulsões são complicações
extremamente raras da mielografia.
Radiografias.
Colangiografia.
Definição do exame
Colangiografia endovenosa;
Colangiografia endoscópica;
Colangiografia intra-operatória;
Colangiografia pós-operatória pelo dreno de Kehr (tudo T).
Objetivo do exame.
objetivo é visualização o trajeto da bile desde o fígado até o
duodeno que permite identificar eventuais obstruções dos
canais por onde a bile passa, bem como outras lesões,
estenoses ou dilatação desses ductos.
Colangiografia endovenosa
Colangiografia endovenosa.
é estudar radiologicamente as vias biliares através de
infusão endovenosa.
Indicação e contra- indicação.
Litíase biliar ,estenoses, hepatopatia,
É indicada para estudo da vesícula biliar que não foi
observada através de um colescistograma oral, pacientes
colecistomizados (ressecção da vesícula biliar) e que
apresentam vômito e diarréia intensos impossibilitando a
absorção do contraste.
É contra-indicado em casos de alergia ao meio de contraste
em questão,e pacientes ictéricos.
Preparo do paciente
Os laxativos são evitados num período de 24 hs antes do
exame.A sua utilização fica à critério médico.
A refeição na véspera do exame deve ser leve e não conter
quaisquer gordura.
Ao chegar pela manhã, no departamento de radiologia, o
paciente poderá ser submetido a dois tipos de
procedimento:
Infusão contínua: consiste em injetar 30 gramas de
ioglicamato de meglumina, nome comercial Miligrama®, por
via endovenosa, de modo que a administração demore no
mínimo 10 minuto.
Procedimentos.
Normalmente são obtidas com tempos determinados, após
iniciar o contraste com: 30 minutos em projeção AP.,60
minutos, 90 minutos 120 minutos,150 minutos,180 minutos,
240 minutos 300 minutos até o encerramento, ou à critério
médico.
Nos exames realizados em pacientes colecistectomizados,
é recomendado manter o paciente em D.D. durante todo o
exame. (Método de Robert Wise).pacientes q fazem uso de
anticoncepcionais ou antibioticos teram imagem prejudicada.
BS: A colangiografia endovenosa é raramente realizada hoje
devido à elevada incidência de reações ao meio de
contraste. Com este risco adicional de possível reação ao
meio de contraste, outros procedimentos de diagnóstico são
mais seguros e mais precisos, como a ultra-sonografia.
Colangiografia intra-operatório.
Procedimento realizado durante o ato cirúrgico de remoção
da Vesícula Biliar com o objeto de:
1- Investigar a perviedade do trato biliar.
2- Revelar quaisquer coleios não detectados previamente
3-Demonstrar pequenas lesões estreitamentos ou dilatações
dentro dos duetos biliares.
Meios de contraste: iodado não iodado ou iodado iônico.
Indicações e contra- indicações.
Litída biliar
Estenose
E contra indicado para pacientes com alergia ao contraste
Metodologia.
Paciente em decúbito dorsal, hipocôndrio direito localizado e
realiza-se uma radiografia simples
1. Injeta-se 5 ml de contraste e realiza-se uma radiografia
2. Injeta-se 5 ml de contraste e realiza-se outra radiografia
3. Injeta-se 10 ml de contraste e realiza-se outra radiografia
o - Chassis - 24 x 30
Os matérias necessários são :
o seringa,contraste,cateter e clip cerúgico.
R.C. - perpendicular ao abdome, entrando 5 cm acima
da Crista Ilíaca- Chassis - 24 x 30
Colangiografia dreno de kher
Colangiografia pelo dreno de Kher.
Objetivo:
Visualizar quaisquer colelitos residuais ou previamente não
detectados.
Avaliar o estado do sistema ducto biliar.
Demonstrar pequenas lesões, estenoses ou dilatações
dentro dos ductos biliares.
Indicação e contra -indicação.
Indicações: cirurgia de via bibiar em que se pretende realizar
a cologiografia a posterior
Quando há má drenagem biliar (papilite)
Quando há cálculo residual na via biliar e o cerúgico não
consegue retira lo
Neoplastia inoperável
Contra indicação pacientes com alergia ao meio de
contraste.
Preparo do paciente e
Materiais utilizados.
Preparo do paciente.
Jejum de 8 horas
Preparo intestinal a critério médico.
Materiais utilizados
Seringa
Contraste iodado
Materiais para assepsia
pinça
Procedimentos.
O procedimento mais indicado é a fluoroscopia, mas quando
são realizados em aparelhos de Raios-X convencionais, sem
TV, a procedência deverá ser a seguinte:
1. Injetar de 3 a 5 ml de contraste iodado e radiografar as
vias biliares.
2. Aguardar cerca de 3 minutos, para que o contraste se
encaminhe para o duodeno, e radiografar as vias biliares.
3. Injetar o restante do contraste, cerca de 10 ml e
novamente radiografar as vias biliares.
São realizadas radiografias: piloto AP oblíqua anterior
esquerda,rotacionando levemente o paciente para direita.
Incidêcias
pós-contraste
AP
oblíqua
anterior
esquerda,rotacionando levemente o pacietepara a direita.
Colangiografia endoscópica.
Colangiopancreatografia Endoscópica é um exame usado
para o diagnóstico de distúrbios do pâncreas, ductos biliares,
fígado e vesícula biliar.
Indicação e contraindicação.
indicação:litiase biliar
Estenoses
Quando há má drenagem biliar(papilite)
Neoplastia inoperável
Contraindicaçao paciente com alergia ao contraste iodado
não iodado ou iônico
Preparo do paciente.
O exame exige uma avaliação anestésica prévia e exame de
coagulação (TAP) recente.
Permanecer em jejum após as 22h, na véspera do exame.
Caso faça uso de medicação para hipertensão ou
medicações para problemas cardíacos, deve ingeri-la com
pouca água.
Não tome antiácidos.
AAS ou qualquer tipo de anticoagulantes devem ser
suspensos 7 dias antes do exame.
Procedimentos.
O exame será realizado sob supervisão de um anestesista .
Logo após, o exame será realizado com a introdução do
aparelho pela boca até o início do intestino, visualização e
introdução de cateter na papila e avaliação da anatomia dos
ductos biliares e pancreáticos. Se necessário, haverá
tratamento com papilotomia, retirada de cálculos, dilatação e
colocação de prótese biliar, que deverão ser efetuados
durante o mesmo procedimento.
Duração do exame de 30 a 60 minutos.
Visícula biliar normal obtido durante a colangiogrfia.
Riscos.
embora sejam mínimas, existe chance de ocorrer
complicações durante este exame, como sangramento,
infecções, perfurações, reações adversas ao sedativo, sendo
que as complicações também ficam na dependência do
estado de saúde do paciente.
Sistema excretor.
Urografia excretora.
Objetivo do exame
Indicação e contra indicação
Materiais necessário
Preparo do paciente
Metologia do exame
Urografia excretora
objetivos:
Visualizar a porção coletora do sistema urinário.
Avaliar a capacidade funcional dos rins,detecçao de
anomalias genéticas,deformidades patólogicas ,cálculos e
tumores renais.
Indicações.
Cálculos renais
Cálculos vesicais
Estenose de ureter
Cistite
Obstrução renal
Anomalias congênitas
Hidronefrose
Hipertensão renal
Contra indicação.
Alergia ao meio de contraste
Anúria
Diabetes
Doença renal
Gestantes
Anemia falciforme
Hipertireoidismo
Insuficiência renal
Miolema múltiplo
Materiais necessários.
Agulha 40x12
Jelco ou scalp
Garrote
Cinta para compressão abdominal
Seringa 20ml
Carrinho de emergência próximo
Preparo do paciente.
Realizar um preparo intestinal ,com jejum de 8 horas e
laxante no dia anterior do exame.
Esvaziar a bexiga urinária antes de iniciar o exame.
Vestir apenas o avental hospitalar com abertura para trás.
Paciente em decúbito dorsal, realiza-se uma radiografia
simples do abdome, para verificação de técnica,
posicionamento e preparo intestinal adequado.
Após radiografia simples, é administrado por via endovenosa
meio de contraste iodado (hidrossolúvel) o qual irá contrastar
o sistema urinário. Realiza-se a seguinte sequência de
radiografias:
Procedimentos.
1- Imediatamente após a administração do meio de
contraste realiza-se uma radiografia localizada dos
rins;
2- Realizar radiografia das lojas renais após 5
minutos a administração do contraste
3- Após a exposição de 5 minutos, deve-se colocar a
faixa de compressão no abdome do paciente.
4- Realizar radiografia das lojas renais após 10
minutos a administração do contraste
Continuação...
Aos 15 minutos, deve-se tirar a faixa de compressão, e
imediatamente realizar uma radiografia panorâmica,
compreendendo das lojas renais até a bexiga;
Radiografia panorâmica, após 25 minutos a administração
do contraste.
Radiografias localizadas da bexiga cheia e pós-miccional.
Em casos de pacientes hipertensos, deve-se realizar
sequências rápidas de exposição logo após a administração
do meio de contraste; com 1 m, 2 m, e 3 m.
Incidências: AP – Panorâmica
AP – Loc. Rins
AP – Loc. Bexiga
Filmes: 35 x 43, 24 x 30, 18 x 24.
radiografia
Referências bibliográficas.
Livro “Tratado de Posicionamento Radiográfico e Anatomia
visualizada, BONTRAGER e LAMPIGNANO. •
www.radiologyinfo.org • http://www.infoescola.com/examesmedicos/mielografia/
www.tecnologiaradiologica.com/rxcontrastado_uroexcretora.htm
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