Proteção Radiológica

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Transcript Proteção Radiológica

QUALIDADE DE
IMAGEM E PROTEÇÃO
RADIOLÓGICA
Ft. Ricardo Zacharias de Souza
Faculdade Anhanguera de Limeira – 2013
Curso de Graduação em Fisioterapia
Disciplina: Imagenologia – 3ª e 4ª Série
PEA – Cronograma de Aulas

Aula 2 – Tema:


Qualidade de Imagem, Tecnologia Digital e
Proteção Radiológica.
Bibliografia:

PLT – Cap. 2 – Págs.:
 35 a 37, 40, 42 a 44, 47, 48, 51, 59, 60, 62, 65
e 66.
Qualidade de Imagem – Exames
de Filme-Écran

Imagens em Filme

Fornecem uma
anatômicas.
imagem
bidimensional
de
estruturas

Dispositivo de aquisição de imagem = um par de écrans
intensificadores + filme entre eles.

Quando os écrans recebem a radiação remanescente do
paciente, estes produzem fluorescência (luz).

Esta luz expõe o filme, que deve ser então quimicamente
processado para que a imagem possa ser vista.
 Processamento Químico: revelação, fixação, lavagem e
secagem. Este processo dura entre 60 e 90 segundos.
Qualidade de Imagem – Exames
de Filme-Écran

Imagens em Filme

A imagem do filme é permanente, não podendo ser
alterada.
 Radiografia  composta por um depósito de prata
em uma base de poliéster.

Os vários graus de cinza dispostos sobre a imagem
representam as densidades e os números atômicos
dos tecidos que estão sendo examinados.

Normalmente, o filme convencional é referido como
uma imagem bruta (hard-copy).
Qualidade de Imagem – Exames
de Filme-Écran

Fatores de Exposição para o Exame em Filme-Écran

O Radiologista deve selecionar Fatores de Exposição no
painel de controle do equipamento de imagem.

Estes fatores de exposição são determinados por
algumas variáveis:

1. Densidade / Número atômico do tecido;

2. Espessura da parte anatômica;

3. Patologia presente;

4. Tecnologia de aquisição da imagem.
Qualidade de Imagem – Exames
de Filme-Écran

Fatores de Exposição = Fatores Técnicos

1. Kilovoltagem (kV):


2. Miliamperagem (mA):


Controla a energia (poder de penetração) do feixe de raios
X.
Controla a quantidade ou o número de raios X produzidos.
3. Tempo de Exposição (ms):
da
exposição
–

Controla a duração
milissegundos.
expressa
em

Obs.: Radiografia Ideal  A imagem tenha a mais alta
qualidade possível, enquanto o paciente exposto tenha a
mais baixa dose de radiação.
Qualidade de Imagem – Exames
de Filme-Écran

Fatores de Qualidade da Imagem

As Radiografias feitas em filmes são avaliadas com base
em 4 Fatores de Qualidade:
 1.
Densidade;
 2.
Contraste;
 3.
Resolução;
 4.
Distorção.
Qualidade de Imagem – Exames
de Filme-Écran

1. Densidade

É definida como a quantidade de “escurecimento” na
radiografia processada.

Quando se olha uma Radiografia com Alta Densidade,
menos luz é transmitida através da imagem.

Radiografia com Alta Densidade
visualização das estruturas anatômicas.
=
Melhor
Qualidade de Imagem – Exames
de Filme-Écran

1. Densidade
Baixa Densidade
Alta Densidade
Qualidade de Imagem – Exames
de Filme-Écran

2. Contraste


Contraste Radiográfico é definido como a diferença de
densidade entre as áreas adjacentes de uma imagem
radiográfica.
Quando a diferença de densidade é grande  Contraste
é Alto.


Quando a diferença de densidade é pequena 
Contraste é Baixo.
O contraste pode ser descrito também como Contraste
de Escala Longa ou Contraste de Escala Curta.
Qualidade de Imagem – Exames
de Filme-Écran

2. Contraste

Contraste Baixo = Contraste de Escala Longa

Contraste Alto = Contraste de Escala Curta

O contraste permite que seja visualizado o detalhe
anatômico de uma radiografia.

*OBS.: O Contraste Baixo (contraste de escala longa)
é preferível nas Radiografias de Tórax  Muitos graus
de cinza são necessários para melhor visualização da
trama dos pulmões.
Qualidade de Imagem – Exames
de Filme-Écran

2. Contraste
Contraste de Escala Curta
Contraste de Escala Longa
Qualidade de Imagem – Exames
de Filme-Écran

3. Resolução

É definida como a nitidez das estruturas encontradas
na imagem.

Na radiografia, a Resolução é demonstrada pela nitidez
ou acuidade das finas linhas e bordas das estruturas
anatômicas na imagem.

É conhecida também como detalhe, detalhe gravado,
nitidez da imagem ou definição.

A perda da nitidez visível ou da resolução é conhecida
como borramento ou má nitidez.
Qualidade de Imagem – Exames
de Filme-Écran

3. Resolução

A resolução com imagem em filme-écran é controlada por
alguns fatores:
1. Fatores Geométricos (tamanho do ponto focal);
 2. Aparelho de Exame;
 *3. Movimento do Paciente:
 Em relação ao posicionamento, o movimento do
paciente é o fator que mais impede a acuidade da
imagem.

 2 tipos de movimento: Voluntário e Involuntário.
 Involuntário – Ação peristáltica dos órgãos
abdominais, tremores ou calafrios.
Qualidade de Imagem – Exames
de Filme-Écran

3. Resolução

Tempo de exposição curto e aumento da cooperação do
paciente ajudam a minimizar o borramento por
movimento voluntário.

O borramento por movimento involuntário é controlado
apenas por tempo de exposição curto.
Qualidade de Imagem – Exames
de Filme-Écran

4. Distorção

É definida como a deturpação do tamanho ou da forma
do objeto quando projetado na gravação radiográfica.

Há 2 tipos de Distorção:
 1.
Distorção de Tamanho (Ampliação);
 2. Distorção de Forma.

*Obs.: Nenhuma imagem radiográfica reproduz o
tamanho exato da parte do corpo que está sendo
radiografada  Há sempre um grau de ampliação e/ou
distorção.
Qualidade de Imagem – Exames
de Filme-Écran

4. Distorção

Há 4 Fatores de Controle
Primário da Distorção:
1. Distância fontereceptor de imagem
(DFR);
 2. Distância objetoreceptor de imagem
(DOR);
 3. Alinhamento objetoreceptor de imagem;
 4. Alinhamento do Raio
Central.

Qualidade de Imagem – Radiografia
Digital

Imagens Digitais

A imagem digital na tecnologia radiológica envolve
tanto a aplicação da teoria de conversão analógicodigital como a utilização de software e hardware em um
computador.

As imagens radiográficas digitais também fornecem
uma
imagem
bidimensional
das
estruturas
anatômicas, porém, são visualizadas em um monitor de
computador e chamadas de imagens soft-copy.
Qualidade de Imagem – Radiografia
Digital

Processamento da Imagem Digital
Qualidade de Imagem – Radiografia
Digital

Fatores de Qualidade da Imagem Digital

Os fatores usados para avaliar a qualidade da imagem
digital incluem:
 *1.
Brilho;
 *2.
Contraste;
 *3.
Resolução;
 *4.
Distorção;
 5.
Índice de Exposição;
 6.
Ruído.
Qualidade de Imagem – Radiografia
Digital

Pós-processamento da Imagem Digital

É uma das vantagens da tecnologia do exame digital.

Refere-se à alteração ou ao realce da imagem
eletrônica com o intuito de melhorar a qualidade
diagnóstica.

Uma vez visualizadas, as alterações feitas podem ser
salvas ou os ajustes defeituosos da imagem podem ser
reaplicados para melhorar a qualidade diagnóstica da
imagem.
 Princípio de uma Máquina Fotográfica Digital.
Qualidade de Imagem – Radiografia
Digital

Aneurisma Cerebral avaliado com Angiografia por
Subtração Digital
Proteção Radiológica
Proteção Radiológica

É responsabilidade de todo tecnólogo sempre se
assegurar de que a dose de radiação tanto para ele
quanto para o paciente seja a mais baixa possível.

Unidades de Radiação
de Exposição Radiológica – Roentgen (R)
 Roentgen é uma medida da exposição
radiológica no ar, e feita pela quantidade de
ionização em uma dada unidade de ar.
 Unidades
de Dose de Radiação – RAD e REM
 Rad e Rem são unidades de dose (energia
absorvida pelo tecido).
 1 R = 1 Rad = 1 Rem
 Unidades
Proteção Radiológica

Proteção Radiológica
 1.
Dose-Limite Anual
 A recomendação dose-limite para trabalhadores
ocupacionais expostos é de 5 Rem de dose efetiva
(DE) para o corpo inteiro / ano.
 DE para o público em geral  0,1 Rem por ano,
para exposição contínua ou frequente, e 0,5 Rem
por ano para exposição não contínua.
 2.
Dose Cumulativa Limite
 A DE cumulativa por tempo de vida para um
funcionário ocupacional exposto é de 1 Rem
multiplicado pelos anos de idade.
Proteção Radiológica

Proteção Radiológica
 3.
Menores de Idade (< 18 Anos)
 Estes indivíduos não devem ser empregados em
situações nas quais fiquem expostos de forma
ocupacional.
 A DE limite = 0,1 Rem por ano para exposição
contínua ou frequente.
 4.
Tecnólogas Grávidas
 DE máxima recomendada = 0,05 Rem durante o 1º
mês de gestação.
 DE máxima recomendada = 0,5 Rem para todo o
período gestacional.
Proteção Radiológica

Proteção Radiológica
 Todos
os indivíduos envolvidos em um procedimento
radiológico devem usar um avental de chumbo como
medida de proteção.
 Um
avental equivalente a 0,5 mm de chumbo reduz a
radiação secundária para a maior parte do corpo em
torno de 10 vezes ou mais.
 *Obs.:
Um protetor separado de tireoide pode ser
adicionado ao avental de chumbo a fim de proteger a
região do pescoço.
Proteção Radiológica
Proteção Radiológica

Proteção Radiológica do Paciente
 Principais
cuidados necessários
exposição do paciente à radiação:
para
reduzir
a
 1. Repetição mínima de radiografias;
 2. Filtração correta;
 3. Proteção de áreas específicas (protetores
gonadais e das mamas femininas);
 4. Proteção para gestantes.
Proteção Radiológica

Protetores de Contato para as Gônadas
Proteção Radiológica

Proteção Radiológica durante a Gestação
 Os
exames a seguir resultam em doses mais altas para
o feto e o embrião, o que requer confirmação do
médico e do radiologista para que sejam indicados:
 1. Coluna lombar;
 2. Sacro e Cóccix;
 3. Urografia Excretora;
 4. Pelve;
 5. Fêmur Proximal e Quadril;
 6. Tomografia Computadorizada (TC).