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REALIZAÇÃO
cia4pesdemeia.blogspot.com
“Dorotéia foi descobrindo que nessa cidade, onde tudo é tão
grande, a gente tem que se apegar nas coisas pequenininhas. E ela,
que já gostava de ver as coisas menores da vida, aqui só ampliou
esse dom. Quando andava pela cidade com sua mãe, ficava
reparando nas pessoas. Como uma pessoa pode ser tão diferente
da outra? Como uma pode estar feliz, ao lado de uma outra com
cara de braveza de calo de pé apertado? Reparava que no meio do
asfalto, às vezes nasce uma flor e que numa poça d´água que se
forma depois das chuvas fortes, um passarinho, pode ali mesmo,
formar a sua morada e tomar um banho jogando as águas para tudo
qualquer lado.”
Histórias Contadas dos
Cantos de mim
Cia 4 Pés de Meia
Contar histórias
“Crianças habituadas a frequentar
salas de teatro, cinemas, e a ouvir
histórias demostram maior facilidade
de conceber um discurso narrativo,
de criar histórias, de organizar e
apresentar os acontecimentos da
própria vida. (...) Quem sabe ouvir
uma história sabe contar histórias.
Quem ouve histórias,
sendo
estimulado
a
compreendê-las,
exercita também a capacidade de
criar e contar histórias sentindo-se,
quem sabe, motivado a fazer
história.”
Flávio Desgranges (ECA/USP)
Pedagogia do Teatro
Sobre o Projeto
Esse projeto teve inicio em 2009, a partir da percepção sobre a ocupação de
bibliotecas públicas municipais. Enquanto bibliotecas com maior visibilidade
contam com oficinas, contações de histórias, visitas orientadas, mostras de
filmes, saraus, a maior parte dessas instituições não apresentam nenhuma
programação cultural. Grande parte da população nem ao menos conhece a
localização das bibliotecas públicas e jamais estiveram nas instituições.
Posto isso, no contexto histórico em que livros perdem espaço para
pesquisas rápidas da internet, encontros reais são trocados por perfis
virtuais e bibliotecas vão ficando cada vez mais distante da população jovem
e infantil, criamos o projeto Contação de Histórias em Bibliotecas Públicas
da RM de São Paulo, com o objetivo de aproximar as bibliotecas municipais
de sua população, e caracterizá-las como um centro de cultura de suas
cidades.
O Projeto
O que será apresentado?
A contação de história Pequena Dorotéia.
O que é contação de histórias?
Uma história contada com elementos teatrais por personagens narradores a
partir de obras literárias e objetos cênicos.
Local
Bibliotecas públicas das cidades da Região Metropolitana de São Paulo.
Público-alvo
Jovens, Crianças, Família.
Duração do Projeto
Fevereiro de 2011 a Junho de 2012.
Cia 4 pés de Meia
A cia surgiu em 2007, a partir do encontro de Fabio Figueiredo, sociólogo da
USP e ator da Cia Teatro de Ruínas, e Fernanda Machado, mestre em Artes
Cênicas (ECA/USP) e atriz da Cia São Jorge de Variedades, com o objetivo de
contar histórias baseadas em autores clássicos da literatura brasileira, que
pensamos ser fundamentais para o crescimento cultural e crítico de qualquer
cidadão. Nossas contações são baseadas em obras de Guimarães Rosa,
Graciliano Ramos, Machado de Assis, Clarice Lispector, além de autores
contemporâneos como Gero Camillo.
Pequena Dorotéia: Sinopse
Dorotéia é uma menina muito esperta que mora pelas bandas de lá. A chegada de um
homem em seu vilarejo mudou os rumos da vida de Dorotéia. Ela que não sabia ficar
parada quando via alguma coisa de muito errado no mundo, juntou suas trouxinhas, a
pouca coragem que tinha e foi trilhar o seu caminho. Como não podia ser diferente,
Dorotéia encontrou pessoas que a fizeram entender que o mundo não é tão simples
quanto passava por suas ideias. Cada encontro vai deixando uma pontinha de sabedoria
nos sentimentos e sentidos de Dorotéia. As histórias ouvidas vão transformando a sua
própria história. Hoje, Dorotéia não é a mesma menina que foi ontem. E amanhã...
Pequena Dorotéia é
uma história sensível
que inspira jovens e
adultos a reverem
seus desejos e faz
com que crianças
mantenham
seus
sonhos sempre vivos.
Processo de criação
A Cia 4 Pés de Meia inicia seus trabalhos com um roteiro simples sem falas,
diálogos ou ações previamente escritas. Seguimos para o primeiro processo
cênico: a improvisação. A cada ato de improvisar, registramos em nossos
“diários” os diálogos/ cenas/ imagens criadas naquele dia. Esses registros
viram nossa dramaturgia que é levada para a sala de ensaio até fecharmos a
cena que será apresentada ao público. A finalização do processo ocorre com
a revisão da dramaturgia, a criação de cenas de transição e pequenos ajustes
que ajudam a compreensão da contação em sua totalidade.
Metodologia: objetos cotidianos
Durante o processo de criação, temos
sempre em mãos, alguns objetos cotidianos e
outros que podem ser transformados, ali mesmo,
no ato de improvisar: uma criação cenográfica
unida ao processo de criação cênica. Esses objetos
simples compõem nossas contações e acreditamos
que desse modo podemos estimular o potencial
criativo de jovens e crianças que nos assistem.
Contar histórias é um ato simples, e pode
ser realizado por qualquer criança. Elas nos
ensinam todo o tempo a contar, criar, brincar. A
utilização de objetos cotidianos em um
“espetáculo” pode despertar na criança o desejo
pela criação cênica formalizada, fomentando,
assim, a criação de novos contadores e
histórias.
Metodologia: sinestesia
Durante o processo de criação, baseado na improvisação, tentamos
sempre trazer a cena imagens que possam promover sensações no
espectador. Procuramos trabalhar com cheiros (comidas, perfumes,
purificador de ar, flores), variação de temperatura (vento, gelo), imagens
criadas a partir do tato (objetos que possam ser tocado pelo público).
Dessa maneira, podemos “brincar” com os sentidos dos
espectadores, estimulando-os a compreender uma história não apenas pela
audição e visão, sentidos que estamos acostumados a utilizar cotidianamente.
Desse modo, podemos incluir também nas contações, pessoas portadoras de
necessidades especiais, que muitas vezes já utilizam esses sentidos como guia
no seu dia-a-dia.
Metodologia: participação de público
A Cia 4 pés de meia utiliza a participação de público como método
fundamental em suas contações. Nossas dramaturgias contém lacunas que
são preenchidas pelo público que nos assiste. Acreditamos que desse modo,
aproximamos a história dos espectadores que se tornam contadores e passam
a se identificar com o que é narrado.
Nesse momento, vamos aprendendo com o público e nos
transformamos. É possível dizer então, que a contação nunca se acaba e que a
cada novo encontro – não apresentamos espetáculos, e sim, nos encontramos
com pessoas para trocar experiências – temos uma narrativa diferente.
Acreditamos que ao participar de uma contação de história, de um
espetáculo teatral ou qualquer outra manifestação artística, o público passa a
querer atuar em sua própria história, tornando-se então, um sujeito ativo dos
fatos, refletindo e transformando a sua própria realidade.
Roteiro de Improvisação
Movimento 01 – Identificação: Apresentação dos narradores, de Dorotéia e
dos cantos de lá (vilarejo onde se passa a história).
Movimento 02 – Conflito: A chegada de um homem que busca um outro
vilarejo para fazer algo que Dorotéia não concorda.
Movimento 03 – Conflito interno: Dorotéia terá que vencer seus medos para
seguir e modificar o contexto que se colocou em sua vida.
Movimento 04 – Rito de passagem: Três encontros. Cada um deles deve
mostrar maneiras as quais as personagens encontraram para modificar
situações adversas as quais estavam inseridos. Dorotéia vai se modificando.
Construção de como cada história atinge Dorotéia.
Movimento 05 – A chegada no destino final: A desconstrução da imagem de
heroína; o encontro com o velho sábio que coloca a solução no coletivo.
Movimento 06 – A construir: Apenas volta? Resolução do conflito? Impotência
diante dos fatos? Encontro com o homem que aparece no início da
história?
Modelos de cartazes
Etapas
Março/ Maio de 2011
Captação de Recursos e Pré-produção
Maio/ Agosto de 2011
Ensaios e Produção
Agosto de 2011/ Abril de 2012
Apresentações e Produção
Abril/ Junho de 2012
Finalização
Etapas detalhadas
Março/ Maio de 2011
1. Captação de recursos: Divulgação e esclarecimentos sobre o projeto às empresas;
firmar o apoio cultural.
2. Ministério da Cultura: Envio de documentos firmando a captação de recursos;
Pedido de autorização do Minc para abertura de conta corrente do projeto.
Maio/ Agosto de 2011
1. Ensaios: Processo de improvisação; Criação da dramaturgia; Criação da Contação
de História Pequena Dorotéia.
2.
Produção: Contato com parceiros para agendamento das apresentações e
logística de divulgação.
3. Designe Gráfico: Criação e confecção dos materiais de divulgação: Cartazes,
folderes, fliers.
Etapas detalhadas
Agosto de 2011/ Abril de 2012
1. Apresentações: Nesse período serão realizadas 50 apresentações seguindo o
cronograma abaixo:
2011
2012
Mês
Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março
Apresentações
6
6
6
6
4
4
6
Abril
6
6
2. Produção: Continuidade no contato com parceiros para agendamento das
apresentações e logística de divulgação.
3. Divulgação: Distribuição de cartazes, folderes e fliers nas instituições parceiras.
4. Registro: Serão registradas apresentações no mês de fevereiro com fotos e
filmagens.
Abril/ Junho de 2012
1. Finalização: Edição e tratamento dos registros; Elaboração de relatórios a ser
enviado ao Ministério da Cultura; Prestação de contas junto ao Minc;
Encerramento da conta projeto.
Orçamento
Especificação
Tipo
Cachê atores
Produtor
Captação
Filmagem
Fotógrafo
Designer Gráfico
Mensal
Mensal
Serviço
Serviço
Serviço
Serviço
Adereços
Folderes
Cartazes
Orçamento
Valor Unitário Ocorrência
Quantidade
Recursos Humanos
R$ 1.200,00
12
R$ 800,00
14
R$ 3.800,00
1
R$ 450,00
1
R$ 450,00
1
R$ 3.000,00
1
Total Item
2
1
1
1
1
1
R$ 28.800,00
R$ 11.200,00
R$ 3.800,00
R$ 450,00
R$ 450,00
R$ 3.000,00
Valor
Cenografia
R$ 300,00
1
1
R$ 300,00
Valor
Valor
Papelaria
R$ 0,30
R$ 1,50
1
1
2000
200
R$ 600,00
R$ 300,00
Total Geral
R$ 48.900,00
Cronograma de desembolso
2011
Mês
Valor
Maio
Junho
Julho
Agosto
R$ 3.200,00 R$ 3.500,00 R$ 7.100,00 R$ 3.200,00
Setembro
Outubro
R$ 3.200,00 R$ 3.200,00
Novembro
R$ 3.200,00
Dezembro
R$ 3.200,00
2012
Mês
Valor
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
R$ 3.200,00 R$ 4.100,00 R$ 3.200,00 R$ 3.200,00
Maio
R$ 800,00
Junho
R$ 4600,00
Total Geral
R$ 48.900,00
Números
•
50 apresentações (40 Região
Metropolitana SP + 10 em locais a
definir com patrocinadores);
•
12 cidades;
•
15 bibliotecas públicas;
•
100 instituições parceiras;
•
2000 espectadores.
Cidades
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
São Paulo,
Barueri;
Osasco;
Itapevi;
Carapicuíba;
Taboão da Serra;
Itapecerica da Serra;
São Bernardo do Campo;
São Caetano do Sul;
Santo André;
Diadema;
Guarulhos.
Programação
Todas as bibliotecas receberão entre 03 e 06 apresentações de Pequena
Dorotéia. As apresentações serão firmadas em acordo com a disponibilidade
das instituições, visando criar uma pequena temporada com cronograma
regular. Exemplo:
01. Dias seguidos (quinta a domingo);
02. Sempre no mesmo dia do mês (todas as quartas do mês de outubro).
Os dias e horários serão firmados com cada biblioteca, buscando aprofundar a
relação com seu público e trazer às instituições, jovens e crianças que nunca
estiveram no local.
Também buscaremos datas que possibilitem parcerias com artistas e grupos
locais, para que outras ações possam compor uma programação cultural para
as bibliotecas. Exemplo:
14h. Oficinas de quadrinhos;
16h. Pequena Dorotéia;
18h. Visita monitorada;
19h. Sarau Literário.
Divulgação
•
•
•
•
•
400 Cartazes e 2000 folderes serão anexados em escolas,
instituições públicas (posto de saúde, secretarias municipais,
prefeituras), ONGs, Centros Culturais e nas próprias bibliotecas;
Jornais, programas de rádio e de televisão;
Guias de cultura e materiais de divulgação pertencentes às
Secretarias Municipais de Cultura e Educação;
Blog da Cia 4 Pés de Meia;
Sites com temática artística, cultural e educacional.
Relações Institucionais e Parcerias
•
•
•
•
Bibliotecas Públicas: Apoio logístico (adequar os espaços para a
realização das contações) e Divulgação;
Secretarias de Educação e Secretarias de Cultura: Apoio
institucional (autorizar o uso dos espaços públicos e viabilizar
contato com as bibliotecas), contato com imprensa local,
divulgação do projeto em instituições e guias de cultura de sua
alçada;
Escolas públicas e privadas, ONGs: Divulgação e parcerias
(viabilizar excursão de estudantes como atividade extracurricular).
Grupos culturais e artistas locais: Parcerias para que esses possam
apresentar seus trabalhos e integrar a programação das bibliotecas,
possivelmente, criando um dia de eventos com contações de
histórias, oficinas, saraus e outras apresentações culturais.
Contrapartida Social
Jovens e Crianças:
1. Aproximá-los das bibliotecas públicas;
2. Aproximá-los da literatura e livros;
3. Estimular sua criação cênica e literária.
Bibliotecas Públicas:
1. Desenvolver o seu potencial cultural transformando-as em
um centro de cultura de seu município;
2. Fomentar a criação de uma programação cultural;
3. Consolidar a frequência de estudantes que as utilizam
pontualmente;
4. Possibilitar a vinda de novos frequentadores.
Lei Rouanet
É uma lei federal que contempla projetos culturais
importantes para o desenvolvimento do país através da
renúncia fiscal de seus patrocinadores que não
apresentam nenhuma despesa com o patrocínio.
http://www.cultura.gov.br/site/2011/01/13/projetos-culturais-via-renuncia-fiscal/
Benefícios para empresa
•
•
•
•
•
•
Vínculo da marca da empresa em apoio a Arte e Cultura do Brasil;
Vínculo da marca da empresa em ação de Responsabilidade Social;
Vínculo da marca da empresa em projeto do Ministério da Cultura;
Promoção da marca da empresa nos materiais de divulgação do
projeto distribuídos em instituições de 12 cidades;
Apresentação do patrocínio em relações com outras empresas;
Abatimento total dos gastos com o apoio cultural no seu Imposto
de Renda.
Valor
R$ 48.900,00 com abatimento direto no Imposto de Renda do CNPJ;
O valor não poderá ultrapassar 4% do valor total referente ao IR das
Pessoas Jurídicas;
As empresas poderão apoiar o projeto com valores parciais, desde
que não ultrapasse 4% de seu IR;
Caso a empresa não queira utilizar a Lei Rouanet, ela pode apoiar o
projeto em forma de doação.
Informações do projeto no Minc
Acesse o site do Ministério da Cultura no link abaixo:
http://sistemas.cultura.gov.br/salicnet/Salicnet/Salicnet.php
Número do projeto: 108648
Contato
Cia 4 pés de meia
Fábio Figueiredo – Produtor Cultural
Telefone:
11 9846 2060
11 7168 6800
E-mail: [email protected]
Blog: cia4pesdemeia.blogspot.com
Realização
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