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18º Intercâmbio de Pesquisas em Linguística Aplicada
PUC-SP- jun/2011
Giselda Santos Costa- IFPI/ UFPE-PG
[email protected]
Roteiro
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Conceito de língua /texto norteador
Conceito de affordance
Affordance de Gibson x Norman
Affordances Linguística
Affordance do celular
M-learning – conceito
Alguns Projetos - Mlearning
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Objetivo
Esta comunicação tem como objetivo apresentar
resultados parciais de recentes projetos (SANTOS
COSTA, 2009-2011) que investigam o uso do
celular no ensino de inglês como língua
estrangeira. Nosso objetivo, também, é apresentar
conceitos de affordances e destacar brevemente
algumas das potencialidades multifacetadas para o
professor de língua, que tem à sua disposição
variedades de affordances linguísticas em sua sala.
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Língua / Texto
Na concepção interacional (dialógica) da língua, na qual
os sujeitos são vistos como atores/construtores
sociais, o texto passa a ser considerado o próprio
lugar da interação e os interlocutores, sujeitos ativos
que – dialogicamente – nele se constroem e por ele
são construídos (KOCH, 2004, p.30).
A linguagem é vista como um meio socio-cultural, que
ajuda as pessoas a agir em situações sociais (SÄLJÖ,
2000, pp 87-89).
4
Affordances
É uma relação recíproca entre um organismo e uma
característica particular do seu ambiente (GIBSON,
1979).
Uma propriedade particular do ambiente que é
relevante para o bem ou para mal a percepção do
ambiente é vista por um sujeito ativo (VAN LIER, 2000, P.
252) e como "relações de possibilidade" ( VAN LIER, 2007,
P. 53).
.... é normalmente um índice de oportunidades de ação
que representa o ambiente de percepção para um
indivíduo ativo e engajado (HARJANNE E TELLA ,2007).
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Affordances
A percepção direta é o ato de conhecer as possibilidades
de ação de um artefato sem necessidade de
informação explicita.
Fonte: McGrenere e Wayne Ho ( 2008)
Língua / Texto
http://www.flickr.com/photos/rene_ehrhardt/page5/
7
Língua / Texto
http://www.iqcontent.com/blog/2007/01/the-usability-of-garda-doors/
8
9
Affordance Linguística
Affordances são, então, o potencial linguístico e
social que o nosso meio ambiente nos reserva,
ou coloca à nossa disposição. Affordances
linguísticas são para serem aproveitadas por nós,
mas não de forma espontânea. Temos que ser
suficientemente ativos para observá-las e próativos o suficiente para começar a explorá-las,
mas isso depende de nossas percepções
individuais ( CREESE e MARTIN, 2008).
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Selva de affordances possibilidades
Ler – falar – escrever – ouvir - ver
Fotografia
Bluetooth
SMS/MMS
MP3 Audio
Televisão
Vídeo
Rádio/GPS
Internet
e-Mail
Gravador
Resources
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M-learning
13
M-learning
14
M-learning
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SMS
1-Learning English give us ability to communicate and understanding a new
culture and way of thinking.
2-English is my favorite school subject because it’s an international language
and I like to communicate with other person from different countries and
cultures.
Why do you believe it is important to learn about other culture and share
your learning with other? Answer me when possible. Ok? Giselda
Letícia: because nobody learn alone, we need to share our knowledge
developing skills. See you soon!
Rute: Because knowing other cultures you can improve yours. Noting
the negative points
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• As tarefas oferecidas aos alunos em uma aula
- presencial ou virtual - tornam-se affordances
somente quando se percebe e age em
conformidade, explorando-as como práticas,
participação, comunicação e oportunidades de
aprendizagem. Entendemos que com a
aprendizagem é possível perceber novas
affordances, que novamente tornam novas
ações possíveis.
)
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M- Learning
Aprendizagem móvel é a aprendizagem que ocorre
como consequência do exercício de atividades
que são dirigidas no sentido de atingir alguns
objetivos em múltiplos contextos (físico e social).
(OLIVER et al.,2008)
Estas definições permitem estudar casos do mundo real para
diferenciar a aprendizagem móvel e fixa.
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Contexto
Cole (1996) distingue entre o contexto como "aquilo que
nos rodeia” e contexto como" aquilo que entrelaça”.
‘Contexto‘
....uma combinação das propriedades do
local físico onde a atividade de aprendizagem está
ocorrendo, as regras e a divisão de trabalho
dentro da comunidade à qual o aluno pertence.
(OLIVER et al.,2008)
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• Exemplo1
• Um aluno lê um artigo usando seu laptop na universidade
e, em seguida, continua a ler em casa. A aprendizagem ,
neste caso, é móvel, pois as atividades de aprendizagem
que visam atingir um objetivo (ler um artigo) tiveram lugar
em múltiplos contextos físicos (universitário e casa). Neste
exemplo, o contexto social da atividade mantém-se
inalterado nos diferentes locais por causa da estabilidade
das regras (ler um artigo) divisão de trabalho (estudante) e
da comunidade envolvida na atividade (estudante). (OLIVER et
al.,2008)
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• Exemplo2
• Um aluno utiliza o seu celular para tirar uma foto de um
diagrama em um livro e então transfere a imagem para o
seu laptop , na biblioteca. Neste caso, embora o aluno
utilize um dispositivo portátil para facilitar a atividade, sua
aprendizagem é estática, porque ele conseguiu o objetivo
da atividade (captura de uma foto ou de uma imagem em
um livro), estando na mesma localização física (biblioteca).
O contexto social, neste exemplo , também permanece
inalterado, devido à estabilidade das regras (tirar uma foto
e transferi-la para o laptop) e da divisão do trabalho
(estudante), da comunidade envolvida na atividade
(estudante).(OLIVER et al.,2008)
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• A definição mostra que não é a tecnologia
que torna a aprendizagem móvel, mas a
continuidade das atividades de aprendizagem
em diferentes contextos (físicos e social).
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Projetos
ALLY M. et al. Accessible workplace learning using mobile
technology. Paper presented at the CNIE National
Conference, Ottawa, Canada ,2009.
KENNEDY.C.;LEVY. M. L’italiano al telefonino: Using SMS to
support beginner language learning. School of Languages and
Linguistics, Griffith University.Nathan QLD 4111, Austrália,
2008.
SARAN, M et al. Using mobile phones in pronunciation teaching
in English-medium universities in Turkey. Eurasian Journal of
Educational.Research. Vol. 34, pp. 97-114, 2008b.
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)
SONG, Y.; FOX, R. Uses of the PDA for undergraduate students’
incidental vocabulary learning of English. ReCALL, 20(3):
290–314, 2008.
STOCKWELL. G. Investigating learner preparedness for and
usage atterns of mobile learning.Waseda University, 1-6-1
Nishi-waseda Shinjuku-ku, Tokyo, Japan, 2008.
MOURA,A. M. C. Apropriacao do Telemovel como Ferramenta
de Mediacao em Mobile Learning: Estudos de Caso em
Contexto Educativo. Tese de doutorado. Universidade de
Minho: Portugal, 2011.
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Palavras finais
• A aprendizagem através de tecnologias
portáteis ajuda a criar contextos que os
dispositivos convencionais não podem criar
e, portanto, ajuda a criar novas experiências
de aprendizagem.
• A importância da aprendizagem informal se
torna muito mais importante do que antes,
as pessoas podem estudar e aprender fora
do ambiente institucionalizado.
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• os alunos de línguas são obrigados a perceber que
as línguas não são apenas ferramentas, mas
também parceira intelectual que ampliam a nossa
capacidade intelectual, criadores de novos
contextos que lhes permita trabalhar, comunicar e
estudar novos ambientes emergentes, tanto físicos
e virtuais e, finalmente, que as línguas podem
também tornar-se os mediadores de
empoderamento tanto na comunicação e
interação social.
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Referências
CREESE,A.;MARTIN,P. Linguistic diversity in the classroom: an ecological
perspective. 2007. Disponível em: <
http://www.naldic.org.uk/docs/members/documents/NQ3.3.5.pdf > . Acessado
em: 02 fev. 2011
HARJANNE,P.; TELLA. S. Strong signals in foreign language education, with
a view to future visions. 2008. Disponível em: <
http://www.helsinki.fi/~tella/strongsignals.pdf > . Acessado em: 02 fev. 2011
MCGRENERE, J.; WAYNE HO. Affordances: clarifying and evolving a concept.
2008. Disponível em: <
http://www.graphicsinterface.org/proceedings/2000/177/ > . Acessado em: 02
fev. 2011
VAN LIER, L. From in put to affordance: Social -interactive learning from an
ecological perspective. In: LANTOLF, J. (Ed.) Sociocultural theory and
second language learning. Oxford: Oxford University Press, 2000.
OLIVER et al. Maintaining, Changing and Crossing Contexts: an Activity
Theoretic Reinterpretation of Mobile Learning, 2008.
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