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Transcript apresentaç - Instituto do HPV
Workshop para Imprensa
Santa Casa de São Paulo, 19 de Junho de 2012
A mídia na divulgação do HPV e
sua prevenção:
uma reflexão sobre experiências
internacionais e o cenário brasileiro
Apoio: Faculdade de Ciências Médicas e Irmandade da Santa Casa de São Paulo,
Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho,
Merck, Sharp & Dohme, Ketchum
AGENDA
•
9h00 – 30 min: Welcome coffee
•
9h30 – 10 min: Abertura e recepção dos moderadores: Luisa Villa
•
9h40 às 12h40: Debate de temas
•
Luisa Villa Prevenção das doenças causadas por HPV. Atualização sobre as
vacinas contra HPV.
•
Gabriela Tannus. Custo efetividade da implementação da vacina contra HPV no
Brasil:resultados de estudo inédito
•
Luisa Lina Villa e José Humberto Fregnani. Atualização sobre programas de
vacinação no mundo e experiências brasileiras
•
Rosana Richtman e Adriana Campaner. Infecções e doenças causadas por
HPV em mulheres e homens
•
12h45 – Fim do evento, seguido de Brunch
Workshop para Imprensa: A mídia na divulgação do HPV e sua prevenção
Santa Casa de São Paulo, 19 de Junho de 2012
Prevenção das infecções por HPV.
Atualização sobre Vacinas preventivas
Especialista: LUISA LINA VILLA
Prevenção do câncer de colo do útero
• Screening regular com teste de
Papanicolaou
• Programas variam na sua efetividade e
cobertura; em algumas regiões não existe
• Os poucos programas bem organizados
esfão disponíveis apenas em regiões
urbanas desenvolvidas
• Profilaxia primária – vacinas contra HPV são
uma nova proposta para ajudar na prevenção
do câncer de colo do útero
Eficácia da vacina quadrivalente de HPV em
mulheres 16-26 anos (Munoz N et al. JNCI 2010)
Naïve to 14 HPV types
1. Muñoz N et al. J Natl Cancer Inst. 2010;102:325–339.
All women (incl HPV +)
Impacto da vacinação contra HPV: Australia
Redução de verrugas genitais em mulheres
Start of vaccination
programme (Apr 07)
% of new patients diagnosed
with GW (women <21 yo)
VCR>70%
25%
20,90%
20%
16,90%
18,80%
18,60%
15%
-90%
10%
6,00%
5%
4,50%
1,90%
0%
July 2004-June
2005
July 2005-June
2006
July 2006 - June
2007
July 2007- June
2008
July 2008 - June
2009
July 2009 - June
2010
July 2010 - June
2011
In Australia, 90% reduction of new episode of genital warts since start of
vaccination with Gardasil in young girls < 21 years old
No reduction of GW incidence in groups not eligible for free HPV vaccination programme,
i.e non-residents women >21 years old, males > 21 years old, and men having sex with
men (MSM)
VCR: Vaccine Coverage rate: >70%
Adapted from Read TRH et al. Sex Transm Infect 2011
Impacto da vacinação em HOMENS (Australia)
Proportion of men with genital warts by gender of sexual partners,
by half year 2004-2009
-28%
no change
Pre-vaccine period
Vaccine period
BRASIL
Vacina quadrivalente: 08/2006
Vacina bivalente: 02/2008
Disponível somente na esfera privada (sem financiamento público)
Não incluída no Programa Nacional de Imunização
O novo cenário para o controle do câncer de colo do
Schiffman, 2008
útero
HPV
PRE-CÂNCER
15 a
Estratégia
atual:
Futuro
imediato
30 a
CÂNCER
45 a
60 anos
teste Papanicolau
Vacinação
contra HPV
HPV DNA
Test 1
HPV DNA
Test 2
Screening deve continuar
em mulheres vacinadas
Workshop para Imprensa: A mídia na divulgação do HPV e sua prevenção
Santa Casa de São Paulo, 19 de Junho de 2012
Custo-efetividade da aplicação de
vacinas preventivas de HPV.
Atualização sobre programas de vacinação no
mundo
Especialista: GABRIELA TANNUS
AVALIAÇÃO DE
TECNOLOGIAS
EM SAÚDE (ATS)
Processo de investigação
das consequências
clínicas, econômicas e
sociais da utilização das
tecnologias em saúde medicamentos, correlatos e
diagnósticos
Como se avalia uma
nova tecnologia:
•Impacto epidemiológico
• Incidência
• Prevalência
•Impacto Clínico
• Ensaio clínico
• Revisão literatura
• Metanálise
• Dados vida real
•Impacto Econômico
• Custo efetividade
• Custo utilidade
• Minimização de custos
• Impacto Orçamento
•Impacto Social
• Qualidade de vida
• Absenteísmo
• Produtividade
• Financiamento
A Quarta
barreira no
mercado da
saúde
Eficácia
Toxicidade
Qualidade
Reembolso
Como funciona no Brasil
Resolução CMED no. 2 de
2004
Regras para
registro de preços:
Referência internacional;
Apresentação de revisão de
literatura; e
Estudos econômicos
Decreto No 7.508, DE 28 de
Junho de 2011
Reformulação da lei
orgânica da saúde
Definição da apresentação
de dados econômicos –
custo efetividade
Diretrizes de tratamento
(PCDT)
Regras para incorporação e
desincorporação
Decreto No 7.646 / 2011
Comissão Nacional de
Incorporação de Tecnologias
no Sistema Único de Saúde
(CONITEC), processo
administrativo para
incorporação, exclusão e
alteração de tecnologias em
saúde pelo Sistema Único
de Saúde – SUS
O que é Custo-efetividade
CUSTO - EFETIVIDADE
Análises que levam em conta os custos e os resultados de saúde no tratamento
da doença
O QUE É SER CUSTO – EFETIVO ?
É apresentar uma relação de custo-efetividade, ou seja, o valor adicional que
será pago pelo benefício adicional, dentro de um parâmetro aceitável de
investimento dentro do sistema de saúde
O QUE É UM PARÂMETRO ACEITÁVEL?
É o valor determinado pelo sistema de saúde no qual ele aceita investir em uma
nova intervenção em saúde
QUAL É ESTE VALOR ?
Brasil ainda não definiu este valor - Recomendação da OMS – 3 x PIB per capta
Assim, uma intervenção em saúde que custe adicionalmente até este valor por ano,
deveria ser considerado para incorporação
Considerando o
PIB per capta
Brasileiro de
2010 = R$
57.048,00
PERGUNTA:
O que acontece com a relação de custo-efetividade se a vacina
utilizada cobrir também os tipos de HPV relacionados às verrugas
genitais ?
Impacto em outros países
UK will use Gardasil in its HPV vaccination programme from nex t September | BMJ
10/ 04/ 12 20:39
BMJ
Helping doctors make better decisions
News
UK will use Gardasil in its HPV vaccination programme from
next September
BMJ 2011; 343 doi: 10.1136/bmj.d7694 (Published 25 November 2011)
Cite this as: BMJ 2011;343:d7694
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Workshop para Imprensa: A mídia na divulgação do HPV e sua prevenção
Santa Casa de São Paulo, 19 de Junho de 2012
Aspectos da Implementação de Vacina
contra HPV no Brasil
Especialistas: JOSÉ HUMBERTO FREGNANI e LUISA LINA VILLA
Introdução das vacinas de HPV
• As recomendações de implementação das vacinas contra HPV
podem variar em diferentes países, mas há consenso em:
• Vacinar ANTES do início da atividade sexual
– meninas e adolescentes entre 9 e 14 anos
– Há benefício em vacinar jovens e mulheres adultas (26 a 45
anos); e homens de 9 a 26 anos
• Não é necessário testar HPV antes de vacinar
– A vacinação é segura independente de prévia exposição ao
HPV e concomitância de anormalidades citológicas
O rastreamento deve continuar!
Teste de Papanicolaou – Teste molecular de HPV
VACINA CONTRA HPV
Indicações
A FAVOR DA VACINAÇÃO UNIVERSAL
(EM MENINOS E MENINAS)
“SUA CRIANÇA PODE SER UMA PESSOA A MENOS INFECTADA
PELO HPV”
Preocupações do governo brasileiro…
Custo-efetividade
Medo de piora no programa de rastreamento secundário (Papanicoloau)
Como implementar a vacina do HPV na comunidade?
OBJETIVO
Avaliar um programa de vacinação do HPV baseado em escola no Brasil:
Taxa de aceitação
Taxa de cobertura
Taxa de conclusão das três doses
Taxa de eventos adversos
Razões de recusa e de desistência
MÉTODOS
PREPARAÇÃO PARA VACINAÇÃO
(em cada fase)
Encontro com os diretores de escolas
DIVULGAÇÃO PÚBLICA:
Rádio, TV, Jornal, Outdoor,
Internet:
Encontro com os professores (em cada escola)
CONVITE À “REUNIÃO
DOS PAIS”
“Semana educativa” (em cada escola)
Convite aos pais pelas escolas (em cada escola)
“REUNIÃO DOS PAIS” (em cada escola)
VACINAÇÃO
RESULTADOS
Como souberam do projeto (*)
Convite da escola
80%
Mídia
17%
Conselho médico
2%
Outro
1%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
(*) Pode haver mais de uma resposta.
RESULTADOS
Aceitação (entre os responderam ao convite)
100%
92%
91%
N = 1,513
92%
80%
60%
Aceitou
Recusou
40%
20%
9%
8%
8%
0%
Escolas privadas
Escolas públicas
GERAL
RESULTADOS
Causas para recusa
N = 124
27%
Medo dos efeitos adversos
21%
Razões pessoais
15%
A menina não quer
A menina é muito nova
10%
A menina tem problemas de saúde
10%
Não há razão para vacinar
9%
6%
Informação incorreta sobre a vacina
6%
4%
2%
2%
2%
Médico aconselhou não fazer
Nâo quer participar de um estudo
Nunca ouviu falar sobre a vacina
Não acredita na eficácia da vacina
Dificuldade de marcar visita ao hospital
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
RESULTADOS
Taxa de cobertura vacinal
100%
88% 88% 87%
87% 86%
84%
N = 1,574
88% 86% 85%
80%
60%
1ª dose
2ª dose
3ª dose
40%
20%
0%
Escolas privadas
Escolas públicas
GERAL
Workshop para Imprensa: A mídia na divulgação do HPV e sua prevenção
Santa Casa de São Paulo, 19 de Junho de 2012
Atualizar informação sobre infecções por
HPV em Mulheres e Homens e aspectos
diagnósticos
Especialistas: ROSANA RICHTMANN e ADRIANA CAMPANER
HPV
O papilomavírus humano causa câncer cervical, o
segundo tipo de câncer mais comum entre as
mulheres;
Todo ano, quase 500.000 mulheres desenvolvem
câncer cervical e 274.000 morrem dessa doença;
Mais de 85% das mortes por câncer cervical são em países em
desenvolvimento, os quais respondem por 13% de todos os cânceres
femininos;
As infecções por HPV são transmitidos através do contato sexual;
HPV pode causar outros tipos de cânceres anogenitais, câncer de
cabeça e pescoço, e verrugas genitais em homens e mulheres;
1. WHO, Human papillomavirus em: http://www.who.int/nuvi/hpv/en/ Acesso em: 03/02/2012
Prevalência da papilomatose respiratoria recurrente (EUA)
4,3 por 100.000 crianças
1,8 por 100.000
2 a 4 anos (inicio juvenil)
20 a 40 anos (inicio adulto)
HPV 6 e 11 cerca de 100% dos casos
PRR
US$ 150M
NIC
US$ 113M
Verrugas vaginais
US$ 200M
Incidência do Câncer de Colo de Útero por
Estados
Colo do útero: segunda causa de
câncer nas mulheres
Estimativa 2012 INCA
Percentual de casos novos
30.00%
Incidência por 100 mil mulheres
25.00%
20.00%
Estados onde o Câncer de
colo do útero é neoplasia
feminina mais frequente
15.00%
9,3%
10.00%
5.00%
0.00%
Mama
Colo de
Cólon e
Feminina
Útero
reto
BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Estimativa 2012: incidência de câncer no Brasil. Disponível em:
http://www1.inca.gov.br/estimativa/2012/estimativa20122111.pdf Acesso em : 17 jan 2012.
Glândula
tireoide
Traqueia,
Bônquio e
Pulmão
INFECÇÃO PELO HPV
1) Infecção latente
2) Verrugas genitais
3) Neoplasia intraepitelial (cervical, vaginal, vulvar,
anal, peniana)
– grau 1 ou displasia leve
– grau 2 ou displasia moderada
– grau 3 ou displasia severa/ carcinoma
in situ
4) Câncer invasor
1.
2.
3.
Bosch FX. Epidemiology and natural history of human papillomavirus infections and type-specific implications in cervical neoplasia. Vaccine. 2008 Aug 19;26 Suppl
10:K1-16.
Chow el at. The natural history of human papillomavirus infections of the mucosal epithelia. APMIS 2010; 118: 422–449.
Castellsagué X. 14th World Congress of Cervical Pathology and Colposcopy – IFCPC, 2011.
CONDILOMAS
CÂNCERES
• Obrigada pela sua presença e interesse
em divulgar informações precisas e
atualizadas sobre tema tão relevante à
saúde de todos
• Grata também por preencher a
PESQUISA DE OPINIÃO sobre o evento.
Campanha Educação para a prevenção
das doenças asssociadas ao HPV
( Sociedade Portuguesa de Combate ao Câncer)
Nunca é
cedo para
te
protegere
s do HPV
O HPV
não
escolhe
idades
O HPV
não
escolhe
sexos
Adolescentes
Mulheres
Homens
• Obrigada aos especialistas e sua
constante dedicação
aos estudos e
Dúvidas??????
pacientes que sofrem das doenças
causadas por HPV.
•
Não deixe de consultar o
GUIA DOàsHPV
...
Nossos agradecimentos
empresas
e
instituições que contribuíram para este
evento.