Semiótica – Teoria dos Signos

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Semiótica – Teoria dos Signos
Mestrado da
Faculdade Cásper Líbero
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Raízes das 3 categorias
• Fenômeno: tudo aquilo que se apresenta à
percepção.
• Peirce procura as categorias mais universais
da experiência.
• Primeiridade
• Secundidade
• Terceiridade
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Primeiridade
É o modo de ser daquilo que é tal como é, sem
referência a qualquer coisa. Pura qualidade de
sentimento.
“A mera qualidade em si mesma da vermelhidão,
sem relação com nenhuma outra coisa, antes
que qualquer coisa no mundo seja vermelha”.
Momento de suspensão do pensamento. A
consciência aberta para aquilo que a ela se
apresenta.
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Secundidade
• É o modo de ser daquilo que é tal como é,
em relação a qualquer outra coisa.
• É a nossa consciência que reage
constantemente com o mundo.
• “[...] a qualidade sui generis do vermelho no
ceu de um certo entardecer de outubro”.
• Momento da surpresa, do choque, do
conflito.
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Terceiridade
• É o modo de ser daquilo que coloca em
relação recíproca um primeiro e um
segundo “numa síntese intelectual [...]
pensamento em signo”.
• Primeiro: o simples e positivo azul
• Segundo: o céu onde se encarna o azul
• Terceiro: a síntese intelectual “o azul do
céu”.
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Semiose ou ação do signo
• A ação de ser interpretado em outro signo.
• Um signo provoca na mente de uma pessoa
um signo equivalente: o interpretante.
• O signo
• O objeto ao qual o signo se refere
• O interpretante
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O objeto
• Objeto dinâmico: o objeto em si próprio.
“Tudo aquilo sobre o qual podemos pensar
ou falar ou ainda o tema que determina o
signo”.
• O objeto imediato: o objeto tal como está
representado. “Aquele aspecto que o signo
recorta do objeto dinâmico ao representálo”.
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Os três interpretantes
• Interpretante imediato. Tudo aquilo que um
signo está apto a produzir em uma mente
interpretadora.
• Interpretante dinâmico. Aquilo que o signo
efetivamente produz em cada mente singular. Pode
ser emocional, energético ou lógico.
• Interpretante em si ou final. Modo como
qualquer mente reagiria ao signo, dadas certas
condições.
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Classificações de signos
• As relações do signo com ele mesmo.
• As relações do signo com seu objeto
dinâmico.
• As relações do signo como seu
interpretante dinâmico.
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A relação do signo com ele
mesmo
• Qualisigno. Uma qualidade que é signo. A
qualidade do azul sugerindo a imensidão do
céu.
• Sinsigno. O qualisigno corporificado em
um existente singular. Uma fotografia de
um céu azul.
• Legisigno. Um signo que é lei, na maior
parte das vezes convencional, arbitrado. O
azul da bandeira do Brasil simbolizando o
ceú do país.
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Relação do signo com o
objeto dinâmico
• Ícone. Mostra uma qualidade que é similar
à do objeto a que se reporta.
• Índice. Um signo que mantém uma conexão
física ou relacional com seu objeto.
• Símbolo. Um signo que mantém uma
relação baseada em uma lei de
representação.
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Relação do signo com seu
interpretante
• Como o signo é interpretado?
• Um rema. Uma conjectura.
• Um dicente.Um signo atual, existente.
• Um argumento. Um signo que é lei.
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Exemplo
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A Teoria Sígnica de Saussure
• Livro editado pelos alunos: Curso de Lingüística
Geral (1916).
• Saussure (1857-1913): analisa a natureza do signo
lingüístico.
• Seguidores transferem modelo lingüístico aos
signos não-lingüísticos (ex: fotografia, moda ...).
• Modelo bilateral com três termos: o signo e seus
constituintes, significante e significado.
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Duas faces do signo - Saussure
• Signo lingüístico: uma entidade psíquica de duas
faces que consiste de um conceito e uma imagem
acústica.
• O conceito ilustrado pela imagem de uma
“árvore”. A imagem acústica pela palavra latina
arbor.
• Duas faces de uma folha de papel: “o pensamento
é o anverso e o som o verso; não se pode cortar
um sem cortar, ao mesmo tempo, o outro”
(Saussure).
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Signos não lingüísticos
• Na tradição semiológica encontramos, entre outros,
Roland Barthes (1915-1980).
• A Câmara Clara. São Paulo: Nova Fronteira, 1984.
• Fragmentos de um discurso amoroso. Rio: Francisco
Alves, 1981.
• A aula. São Paulo: Cultrix, 1977.
• Texto: “A mensagem fotográfica”. 1962. Disponível no
livro: LIMA, Luiz Costa. Teoria da Cultura de Massa. Rio
de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
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A mensagem fotográfica
• A denotação. Estatuto denotante da fotografia. Uma
objetividade quase mítica.
• A conotação. O tratamento ou a retórica da fotografia.
• O paradoxo fotográfico. Coexistência de duas mensagens.
Uma sem código (seria análogo fotográfico) e outra com
código (tratamento ou retórica da fotografia).
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Processos de Conotação
•
•
•
•
•
•
Trucagem
Pose
Objetos
Fotogenia
Estetismo
Sintaxe
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