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REDES OU MALHAS DE
TRANSPORTE PÚBLICO
Proposta de Rede para Circulação Geral em Lima - Peru
1
SEMELHANÇAS ENTRE PROJETOS DE EDIFICAÇÕES (PESSOAS) E
PROJETOS DE VIAS DE TRANSPORTE (VEÍCULOS E PESSOAS)
PROJETO DE EDIFICAÇÕES
(casas, prédios)
1)Cargas: estáticas Normas
2)Escolha do Sistema: Vigas,
paredes, pilares
3)Projetos: Arquitetônico,
estrutural, desapropriação, água,
luz, telefone, incêndio, paisagismo
4)Aparência: Arquitetos
5)Segurança: Cálculos estáticos
kg/m2
6)Economia: Custos de
construção- Logística e Venda
7)Exemplo de Empresas (Ctba)
Projetos e Construção: Thá, MRV,
Hugoperetti, Medieval, Casteval,
Cidrela, Rossi e inumeras
pequenas empresas.
PROJETO DE FACILIDADES
P/TRANSPORTES (ruas, vias, pontes, túneis)
Concorrência – Licitação, Pagamentos
Antecipados
1)Cargas: dinâmicas Carregamento e
estudos de Tráfego Normas + pesquisas e
Projeções, estudos topográficos,
geotécnicos, geológicos, hidrológicos
2)Escolha do Sistema: Rodovias x Ferrovias
x Aquavias; Vias simples ou duplicadas.
3)Projetos: geométrico, desapropriação,
terraplenagem, drenagem, pavimento, obras
de arte correntes e especiais, sinalização,
paisagismo.
4)Aparência: Urbanistas
5)Segurança: Cálculos dinâmicos
Capacidade – veíc/hora
6)Economia: Custos de construção Logística, operação, acidentes Tempos de
viagem Objetivos da comunidade; usuários;
não usuários; operadores
7)Empresas (Ctba) Projetos: Esteio, Engefoto Engemin,
2
Dalcon,
Prodec,
Engefer,
Vega,
Logitrans.
Construção:Marc; CRAlmeida; JMalucelli, Camargo Correa,
Andrade Gutierez, Odebretch
Possibilidades de trabalho em Transportes (TP):
Empresas Públicas (Prefeituras, Secretarias, Entidades Internacionais) e
Privadas (Construtoras, Projetistas, e Bancos de Desenvolvimento).
Proprietários, Funcionários e Autônomos – Consultores.
• Planejamento: Planos Diretores; Planos Diretores de Transporte -PDT;
Planos de Racionalização dos Transportes Públicos - PRTC; Planos de
Aumento de Capacidade e Segurança - PACS; Planos de Ação Imediata de
Tráfego e Transportes – PAITT; Estudos de Viabilidade; Definição de Redes
e Linhas; Estudos de Capacidade e Operação.
• Projetos: 1)Estudos: de Tráfego, Hidrológicos, Topografia, Geotécnicos,
Geológicos, 2)Projetos: Desapropriação, Pavimentação; Terraplenagem;
Drenagem; Geométrico; Sinalização; Obras de Arte Especiais; Operação –
Frota.
• Construção: Vias: ruas, rodovias, ferrovias, hidrovias, dutovias
(escadarias); Terminais – Portos, Rodoviárias, Estações, Aeroportos;
Estacionamentos; Sistemas completos (Novo Metrô de Curitiba).
• Supervisão da Construção.
• Administração e Operação: Órgãos Públicos (IPPUC, URBS),Empresas
de Transporte, Turismo (Puerto Mont – Bariloche); Pedágio; Ônibus; 3VLT;
Metrôs; Novos sistemas – (Monotrilho de Poços de Caldas). ;
•
•
•
•
•
•
•
•
Vantagens dos TP – Espaço e
Custos (vias e veículos)
ESPAÇO:Uma faixa de tráfego (3,5m) pode comportar cerca de 600 veículos de
passeio por hora, ou cerca de 720 pessoas (considerando uma ocupação média de
1,2 pessoas por veículo).
Uma faixa de tráfego pode comportar cerca de 250 ônibus por hora, ou cerca de
12.500 pessoas (considerando uma ocupação média de 50 pessoas por veículo).
(Ou cerca de 20 vezes mais pessoas).
CAPITAL RODANTE:Um carro de passeio vale em média R$ 30.000,00 enquanto
um ônibus com vida média vale R$ 150.000,00.
Para o deslocamento de 12.000 pessoas por hora, seriam investidos em veículos do
tipo carros de passeio R$ 300.000.000,00 [(12.000/1,2)x30.000)] =(300 milhões de
reais). Taxis fazendo 2 viagens por hora o investimento seria a metade.
Se as mesmas pessoas utilizassem ônibus o mesmo investimento em veículos seria
de R$ 18.000.000,00 [(12.000/50)x150.000)]/2viagens=(18milhões de reais).
(16vezes menos)
CAPITAL VIAS:12.000 pessoas por hora em carros de passeio necessitariam de
cerca de 16 faixas de tráfego (12.000/720). Se o deslocamento for de 5 km os
custos do sistema viário pode atingir valores extremamente altos, cerca de R$ 160
milhões (2 milhão x 16 x 5km).
12.000 pessoas por hora em ônibus necessitariam de apenas uma faixa de tráfego.
O custo do mesmo sistema viário seria de cerca de R$ 10 milhões. (16 vezes
menos)
CUSTO OPERAÇÃO - O custo de operação de um veículo de passeio em via
pavimentada por km é de cerca de R$ 0,25; de um ônibus normal de R$ 2,00. O
custo por km por pessoa no veículo de passeio é de 20 centavos; no ônibus é de 4 4
centavos. (5 vezes menos).
Consequências da Ineficiência do
Transporte Público
Fonte: Avaliação Comparativa das Modalidades de TPU
Escritório Jaime Lerner – 07/2009
Consumo de energia e poluição
OS CARROS OCUPAM ESPAÇO URBANO PRECIOSO
OS 3 PILARES DE UM SISTEMA DE MOBILIDADE
URBANA INTEGRADA
MOBILIDADE URBANA INTEGRADA
Índice – Redes ou Malhas TPU
2-Pelo Item das Considerações Gerais que Tópicos são
abordados neste capítulo?
•
•
•
•
•
•
•
•
A-Considerações Gerais
B-Restrições das Redes
C-Evolução das Redes
D-Tipos de Redes
E-Hierarquia da Rede e Modal de Transporte
F-Avaliação da Rede
G-Projeto e Análise de Redes por Computador
H-Exemplo de Redes
9
A. Considerações Gerais
• Objetivo Básico: Devem proporcionar a maior
“Cobertura” da área urbana (ou do operador) atraindo
ao mesmo tempo o maior “Número de Usuários”
quanto possível dentro das restrições financeiras
existentes.
• 1- Quais os tipos básicos de redes de transportes
públicos?
10
A- Considerações Gerais =
Resumo
1)Evolução – entidades públicas ou privadas – toda a área
•
urbana ou partes
•
- em geral falta integração (física, operacional,
•
tarifária e de informações)
2)-Tipos – Grelha, Radiais e de Pontos de Concentração.
•
Em geral as redes são mistas.
3)-Modos de Transporte
•
-Infra –estrutura fixa ou permanente: – Para elevadas demandas
•
Malhas modificadas concentrando em corredores
•
elevados volumes de passageiros
•
-Resposta à demanda: – Para demandas baixas
•
Rede de ruas desfavoráveis para rotas fixas
•
Custos mais elevados
4)-Avaliação – área de cobertura, variedade de viagens que possam ser
feitas, número de viagens, tempos, custos (operação, manutenção,
construção)
•
Índice de pass/km (IPK), relação B/C
11
5)-Projeto – Computador +Experiência
• 3”Cs” (Fazer de forma: Compreensiva; Cooperativa e Contínua)
B)Restrições das Redes
3-Por que a necessidade de cuidados especiais no projeto
de novas redes ou de modificações nas redes existentes?
• Novas redes e modificações e extensões devem ser bem
planejadas, pois os usuários dos TP são conservadores.
• Minimizar inconvenientes para usuários existentes pois são
mais importantes que os novos previstos teoricamente.
• Redes são limitadas pela rede viária existente que deve ser
melhorada para que os TP fiquem o mais livre possível de
demoras causadas pelo tráfego geral.
• Em geral poucos trechos
exclusividade pelos TP.
poderão
ser
usados
com
12
C)Evolução das Redes
1-Operadores Privados
•1-Operadores privados (operando inicialmente os bondes puxados por cavalos)
com licença da municipalidade para TP numa rua ou rota específica.
• A Cidade podia ter muitas empresas sem integração de tarifas e linhas.
4-As permissões das autoridades municipais podem regular que
Elementos dos Transportes Públicos?
• 1)Permissões municipais podem regulamentar: tarifas; níveis e
qualidade dos serviços; padrões de manutenção e uso das vias
públicas (eliminando a concorrência e formando redes coerentes).
No exterior foi comum que com o tempo empresas públicas
assumissem todos os serviços, no Brasil sobretudo a administração
da operação.
• 2)Objetivos dos Empresários privados: Lucro com TP ou
Valorização Imobiliária (Exemplo de grandes empresas no Japão).
• 3)Economias de escala obtidas na manutenção dos veículos
(poucas garagens), administração, aquisição de veículos e
equipamentos levam à fusão de pequenas empresas.
• 4)Nos últimos anos da permissão os gastos são evitados e os
próprios usuários podem incentivar o poder público a assumir 13
o
controle das empresas. (Ex. Toronto no Canadá).
C)Evolução das Redes
2- Administração (Operadores) Públicos
• 2- Administradores e/ou Operadores públicos possibilitam
redes unificadas, até chegar aos limites do município quando
podem ocorrer distorções com descontinuidades.
• A criação de operações regionais assumindo todos os modos
de TP (ônibus, trens, metrô e linhas intermunicipais) minimizam
os problemas.
• 5-Para maximizar o número de passageiros e
conveniência, como devem ser os serviços de Transportes
Coletivos de uma Comunidade?
A “Lição” dada pela história das redes de transporte é que a
mesma deve estender-se por toda comunidade da área
metropolitana maximizando número de passageiros e
conveniência de todos os serviços com coordenação (integração)
14
de linhas, horários, tarifas e informações.
3)Controle público – Operação Privada
Redes Integradas – BRT (Curitiba)
•
Entre as novas idéias implantadas em Curitiba, destacam-se, além das pistas exclusivas:
•
• O uso de Terminais de Integração ‘fechados’ para permitir a operação ordenada de poucas linhas
•
de alta frequência na via exclusiva (operação tronco-alimentadora).
•
• A oferta nesses terminais de novas opções de viagem, tais como linhas diretas e linhas interbairros
•
– que evitem o centro mais congestionado —, criando o conceito de Rede Integrada.
•
• A criação de uma Rede Integrada que permita a captação da demanda reprimida não atendida
•
pelo sistema convencional (que fica restrito à demanda servida entre origens e destinos ao longo de
cada linha convencional).
•
• O uso de veículos maiores, aumentando a capacidade da operação da via exclusiva com veículos
•
de alta capacidade – chegando ao ônibus biarticulado de 25 e 28 m (270 passageiros ou mais).
•
• O uso das estações ‘tubo’ para realizar o embarque pré-pago e em nível dos passageiros por
•
portas múltiplas, aumentando o conforto e segurança e reduzindo o tempo médio das paradas.
•
• A adoção de linhas diretas (ligeirinhos) entre terminais de integração, e pontos de grande
•
concentração de destinos, aumentando a velocidade comercial do sistema.
•
• O uso de portas na esquerda (o lado ‘errado’) para facilitar a integração e operação com estações
•
centrais.
•
• A prioridade nos cruzamentos controlados por semáforos.
D) TIPOS DE REDES
1- REDE IDEAL - sem transferências – 354 km em cidade de 8x8 km
divididos em 25 quadrados de 1,6x1,6 km (1x1 milha).
Neste caso, em geral, não há geração de demanda suficiente
6-Qual a grande vantagem da Rede Radial?
2 – REDE RADIAL – BÁSICA - todas ligações com o centro – 50 km no
exemplo – Torna difícil viagens de TP entre os bairros ->incentivando o
uso de automóveis
7-Quais os três tipos de redes que servem destinos múltiplos com o mínimo de
linhas?
3- REDE RADIAL MODIFICADA – rotas anelares
+transferências descoordenadas (diferenças de freqüências fora de pico)
4- MALHA EM GRELHA – Linhas em cruz; linhas passando pela área
central são dominantes e podem justificar serviços guiados fixos (Prémetro; Metrôs); ocorrem muitas transferências diretas e únicas porém
com demoras incertas (difícil integração operacional) – 64 km no exemplo
Inadequada para intervalos entre veículos de TP > 10 minutos ( ou seja
em áreas de baixa densidade populacional)
16
Hipotética Rede “Ideal”
17
Hipotética Rede “Radial”
18
Típica Rede “Radial”
Centro
19
Rede “Radial Modificada”
Centro
20
Hipotética Rede em “Grelha” (ou
Malha)
21
Típica Rede em “Grelha”
Centro
22
Hipotética Rede com “Pontos de
Transferência”
23
Típica Rede com “Pontos de
Transferência
Centro
24
Perguntas sobre a – Rede com
Pontos de Concentração
• 8-Por que no caso das Redes em Grelha (ou malha), os transportes
coletivos precisam ter uma freqüência elevada?
9-Por que a regulamentação dos horários é importante no caso das Redes com
Pontos de Transferência (ou de Concentração)?
10)De preferência, onde deverão ser localizados os “Pontos de Transferência” de
passageiros?
11)De que facilidades deverão ser dotados os Pontos de Concentração?
12)Quais as vantagens da Rede de Pontos de Transferência?
25
• 4REDE
COM
PONTOS
COORDENADOS
TRANSFERÊNCIA - 61 km no exemplo.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
DE
- Áreas de baixa densidade
- Conecções em horários programados: 1/2hora; 1 hora (intervalos
não podem ser maiores) Usar múltiplos ou sub-múltiplos inteiros de 60 min.
- Vários ônibus operam simultaneamente (8 a 12 vagas).
- Pode haver programação com horários independentes para
intervalos < 10 min.
- Terminais se possível em locais de geração de viagens (centro
comunitário, centro comercial, centro de recreação).
- Integrar c/ônibus escolar se for o caso.
-Integrar c/autos (estacionamentos não devem prejudicar os
usuários dos TP, fazer caminhos cobertos).
- Instalar abrigos, telefones, informações (mapas); incentivar lojas
(revistas, lavanderias...).
- Ponto crítico – regularidade, horários (não são aceitos atrasos > 3
min).
- Convenientes conexões em diversos pontos (são limitadas pelos
ajustes de horários).
- Ligações com o centro por serviços convencionais, paradas
limitadas e/ou expressos.
- Integração tarifária, física, operacional e de informação.
Ex. Edmonton (Canadá) – 500.000 habitantes c/ pré-metro e Curitiba (com
linhas radiais ainda não integradas na RIT).
26
E) HIERARQUIA MODAL
(perguntas)
13)Qual o número de viagens anuais per capita em TP, usado como
referência para o estabelecimento da operação diária normal (global)
dos coletivos?
14)Qual o número médio de passageiros por veículo-hora de operação
que justifica em geral os serviços de Transportes Coletivos em rotas
(linhas) fixas?
15)Quais as formas mais comuns de atender as baixas demandas de
passageiros de Transportes Públicos?
16)Quais os principais objetivos visados no projeto de uma Rede de TP?
27
E) HIERARQUIA MODAL
TP com operação global (6:00 às 23:00 horas, seis dias por semana com operação
reduzida aos domingos) torna-se viável para viagens anuais per capita entre 50 a 60.
1)Baixas demandas
-Serviços acionados pela demanda (telefone ou internet).
Pequenos veículos podem ter altos custos de operação, fiscalização,
manutenção e menor vida econômica (a menos que sejam dirigidos pelos
próprios proprietários).
Subsídios podem ser elevados. Centros comerciais podem oferecer
ônibus para atrair consumidores.
-Linhas fixas – mínimo 15 a 30 pass/veic/hora ou
-Pontos de concentração c/tempos de ciclo até 1 hora e limitar no. de horas
-Taxis coletivos – Ex. Transporte Escolar; Coletivos de Lima/Peru;
Transporte de Vizinhança em Brasília e Lotações de Porto Alegre. (Hoje com vans
legalizadas).
2)Altas demandas (Infra-estrutura fixa)
-Veículos maiores (articulados, bi-articulados, Pré-metrô, Metrô, algumas
Novas Tecnologias).
-Redes re-projetadas e reorientadas p/obter concentração de passageiros.
Terminais e transferências com desvios das linhas de desejo devem ser
compensadas pela maior velocidade e economias de escala (possibilitando
28
menores tarifas).
F) Avaliação das Redes
(Perguntas)
17)Quais os principais critérios usados na avaliação das redes?
18)Quais são os principais tipos de “produtividade”?
19)Qual o principal fator que afeta a utilização dos TP?
20)Você usaria a fórmula apresentada para a avaliação analítica de redes
de TP? Por que?
29
F) AVALIAÇÃO DAS REDES
1-Objetivos do Projeto – mobilidade p/pessoas que não podem utilizar
carros de passeio (são + ou – 40% , são principalmente os muito jovens e
idosos).
-redução de custos p/os que utilizam autos e p/ a comunidade (menos
vias expressas; viadutos e estacionamentos).
-qualidade ambiental (ruído, gases).
2-Critérios de Avaliação (utilização)
-Número total de usuários;
-Número de viagens anuais per-capita;
- % de divisão modal;
- Outros (freqüências; horas de serviço; área de cobertura, IPK);
30
• Os Critérios de Avaliação das redes de TP são em geral Expressos por
Índices de produtividade:
• a)Produtividade do Serviço – relação entre o nível de serviço oferecido
e a utilização dos usuários.
•
- No. de viagens/população = viagens per capita (medida de
penetração no mercado);
•
- Usuários x Km/ veiculos x Km (medida de utilização do serviço e
densidade de usuários) = IPK (Índice de Passageiros xKm).
• b)Produtividade Financeira – relação entre viagens e gastos.
•
- Receitas da operação / custos de operação;
•
- Déficit global / no. de passageiros = Subsídio individual.
c)Produtividade de Operação –relações de produtividade de veículos;
mão-de-obra; infra-estrutura; recursos financeiros e nível de serviço.
•
- Veíc.Km percorridos/No. veículos;
- Km percorridos/Km do sistema;
•
-Km do veículo/salário dos funcionários
•
-Custo total/km percorridos (custo por Km)
31
3-Fatores que afetam a utilização das redes de TP:
.Tempo de viagem (considerado o fator mais importante); podem,
contudo ser considerados outros fatores tais como:
-restrições de capacidade p/autos;
-facilidade p/atender destinos múltiplos;
-freqüência média; - conforto; - pontualidade; e principalmente a tarifa.
4-Avaliação Analítica – necessita de dados de matrizes de
O/D com número de usuários e tempos de viagem.
Exemplo 1: (Tempos de Viagem)
TT(n) = ΣijPij xt(n)ij + ΣijPoix[ax(Hij)1/2 +bxAi]
TT(n) = Tempo total para a alternativa de malha “n”;
Pij =Passageiros (viagens) por dia entre “i” e “j”;
t(n)ij = Mínimo tempo de viagem de i para j pela alternativa de rede “n”, incluindo
qualquer tempo de transferência;
Poi =Passageiros com origem na zona“i”;
Hij =intervalo em “i” da linha “ij”;
Ai = tempo de acesso (a pé) até a parada;
32
a = constante p/ponderar tempo de espera (2); e
b= constante p/ponderar tempo de acesso (a pé) (1,5)
4)Avaliação Analítica (cont.) –
Medida de Desconforto
• Exemplo 2): Medida de desconforto de cada rede.
• D(n) = Σijc[(HijxPij – TC)/T]e
•
•
•
•
•
D(n)= Índice de penalidade para o desconforto da rede (n);
“c” e “e” = constantes usadas para calibrar o modelo;
Hij = intervalos das linhas;
Pij = passageiros entre origem “i” e destino “j”;
T = Tempo ou período de simulação associado com a
matriz de origem e destino; e
• C = Capacidade em termos do número de assentos do
veículo.
O desconforto é medido pelo tempo em que os usuários ficam em pé no veículo. Para
33
atrair usuários dos carros de passeio devem haver assentos para todos os usuários.
G)Projeto e Análise de Redes por
Computador (Perguntas)
21)Que vantagens o método de “Análise de Sistemas” com o auxílio de
computadores, apresenta para os responsáveis pelos TP?
22)Em que casos são mais aplicados os métodos de pesquisa com
“redes hipotéticas” em computadores?
23)Quais as deficiências dos demais procedimentos utilizados por
computadores para auxílio na definição das redes?
34
G)Projeto e Análise de Redes por
Computador
•
•
•
•
•
Utiliza-se: 1)Análise de sistemas;
2)Métodos de Pesquisa com Redes Hipotéticas;
3)Processos Analíticos;
4)Métodos de Simulação; e
5)Modelos de Otimização.
1)Análise de Sistemas
Usa um único critério para alcançar a configuração ótima = minimizar o tempo de
viagem.
Fluxos alocados nas linhas em função de pesquisa de O/D.
Muito usado para melhorias em redes existentes.
Repete o processo de alocação modificando trechos da rede e frequências.
Ocorre interação fácil com o planejador que usa seus conhecimentos e intuição.
Pode usar métodos gráficos interativos onde a rede pode ser ajustada usando-se 35
“caneta ótica”.
Projeto e Análise de Redes em
Computador (cont.)
2-Pesquisa com Redes Hipotéticas
As alternativas de Redes de TP são especificadas, envolvendo diversos modos e
transporte, e em seguida são as fornecidas funções de avaliação com os níveis de
serviço requeridos.
Mais usada para planejamento de longo prazo ou planos iniciais em cidades ainda
sem TP.
3-Processos Analíticos
Trabalha com configurações geométricas fáceis de serem analisadas com relações
matemáticas (trigonometria) simples. A especificação da cidade e rede de TP pode ficar
distante da realidade limitando a utilização do método.
4-Métodos de Simulação
Procura reproduzir o comportamento de cada usuário de TP; exige quantidade enorme
de dados.
5-Modelos de Otimização
Difícil formular funções objetivos coerentes (contendo inúmeros aspectos).
36
Computadores são necessários para compilar e analisar dados porém não substituem
inteiramente um planejador experiente no projeto das redes de TP.
H)Exemplo de Redes (perguntas)
• 24)Relacione os principais passos a serem seguidos no projeto de
uma rede de TP de uma pequena cidade?
Superpor a rede sobre mapa de densidade da população, assinalando cada
linha e as frequências básicas. Acrescente os principais geradores de tráfego,
(centro principal, hospitais, escolas, centros de compra). Examine de forma
quantitativa o grau de cobertura, nível de serviço e conectividade da rede.
25)Qual sua proposta para melhoria da rede de TP de sua cidade? O que
seria necessário?
37
H) EXEMPLO
• -Príncipe George – Canadá (60.000 hab)
• -Análise do serviço existente; pesquisa de dados O/D (25 áreas);
• Centros de atividades à considerar e vias existentes.
• -Futura malha viária – futuras áreas residências; polos industriais,
novos centros; corredores.
• -Proposta de Alternativas (orçar e avaliar).
• -Detalhe das melhores alternativas (linhas, freqüências, frotas,
coordenação com serviços complementares –estacionamentos, taxis).
• -Escolha de Alternativas – tipo de veículo, pintura, paradas,
sinalização, horários, informação ao público, etc.
•
38
Cidade de Príncipe George – Canadá – CENTROS DE ATIVIDADE E
FUTURA MALHA VIÁRIA
Shopping
Indústrias
Estação
Prefeitura
Colégio
Hospital
Centro
Rodovias
Shopping
Biblioteca
Ferrovia
Aeroporto
Estação
Futura Rede
Viária
Pontes
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Propostas
Cidade de Príncipe George – Canadá – CORREDORES DE SERVIÇO
Norte
Noroeste
Sudoeste
Sudoeste
40
Sul
Cidade de Príncipe George – Canadá MALHA CONCEITUAL DE TP ESCOLHIDA DO
TIPO “PONTOS DE CONCENTRAÇÃO”
Norte
Noroeste
Centro
Sudoeste
Sudoeste
41
Sul
42
REDE DE TRANSPORTE PÚBLICO
DE SARAJEVO
43
Final – Redes de TP – Obrigado
pela atenção!
•
•
•
•
•
•
•
•
A-Considerações Gerais
B-Restrições das Redes
C-Evolução das Redes
D-Tipos de Redes
E-Hierarquia da Rede e Modal de Transporte
F-Avaliação da Rede
G-Projeto e Análise de Redes por Computador
H-Exemplo de Redes
Exemplo: Fazenda Rio Grande, Lima, Cuiabá.
44