Transcript ERA VARGAS
ERA VARGAS
O enfraquecimento econômico dos
cafeicultores contribuiu para desestruturar
as bases políticas que sustentavam a
Primeira República.
Política do “café com leite”.
SP – apoiava Júlio Prestes.
MG – apoiava Antonio de Andrade (PRM).
No entanto, políticos da oposição cansados
da política “café com leite” decidem apoiar
Getúlio Vargas que acaba tendo o apoio do
estado de MG.
Aliança Liberal (AL).
Partido AL – voto secreto, criação de leis
trabalhistas e incentivo à produção
industrial.
Apoio da classe média e militares.
Júlio Prestes vence as eleições de 1930 (SP),
porém os políticos da AL não se conformam
com o resultado.
O clima de revolta aumenta e vários segmentos
da sociedade começam a reivindicar .
Em julho de 1930 João Pessoa o vice de Getúlio
Vargas é assassinado e em outubro tem início a
Revolução de 30.
Com o perigo iminente da guerra civil militares
depõe Washington Luis e Vargas assume.
ANARQUISTAS
Os anarquistas eram contrários à
participação dos trabalhadores em partidos
políticos e eleições.
Para eles os trabalhadores deveriam realizar
uma ação direta por meio dos sindicatos, sem
intervenção do Estado
SOCIALISTAS
SOCIALISMO UTÓPICO – os adeptos
acreditavam que a sociedade pode mudar
por meio de revoluções a sociedade poderia
ser modificada.
SOCIALISMO CIENTÍFICO – os adeptos
afirmavam que a sociedade só poderia ser
modificada se houvesse uma revolução
armada para a tomada do Estado.
Os socialistas concordavam com a
participação política dos operários por meio
de partidos políticos e eleições.
Eram favoráveis a criação de leis de proteção
ao trabalho.
COMUNISTAS
Muitos adeptos do socialismo e anarquismo
se uniram para em 1922 criarem o Partido
Comunista do Brasil (PCB), ligado à
Internacional Comunista.
Objetivo: constituir um partido operário
forte, que dirigisse os trabalhadores na luta
por uma revolução social.
CAMADAS MÉDIAS – questionavam as
fraudes eleitorais “política do café com
leite”.
MOVIMENTO TENENTISTA – reivindicavam
o direito de participação política de todos os
militares e a instituição do voto secreto.
PARTIDO DEMOCRÁTICO - defendiam o
voto secreto e criticavam as fraudes.
ERA VARGAS
Governo provisório – 1930 a 1934
Governo constitucional – 1934 a 1937
Governo ditatorial – 1937 a 1945
GOVERNO PROVISÓRIO
Vargas tomou medidas para assumir o
controle político do país:
Fechou os órgãos do poder legislativo –
Congresso Nacional, Assembleia Legislativa e
Câmaras Municipais.
Indicou interventores militares (Tenentismo)
para chefiar os governos estaduais.
Vargas desfez a estrutura política da Primeira
República “política do café com leite”.
A ação dos interventores nos estados
diminuiu o poder dos fazendeiros na política.
Revolução constitucionalista
REVOLUÇÃO
CONSTITUCIONALISTA
A oposição (SP) e o Partido Democrata
estavam insatisfeitos com a política
empregada pelo governo Vargas.
Os ricos fazendeiros queriam novas eleições
porque ainda controlavam o viciado sistema
eleitoral.
Revolução de 1932
REVOLUÇÃO DE 1932
Em maio de 1932 em um movimento de
contestação quatro estudantes morreram em
um confronto com a polícia contra o governo.
MMDC – Martins, Miragaia, Dráusio e
Camargo.
O MMDC tornou-se o símbolo do movimento
que mobilizou armas e 30 mil homens em SP.
REVOLUÇÃO DE 1932
Depois de três meses de lutas os soldados
paulistas foram derrotados pelas tropas do
governo federal.
GOVERNO
CONSTITUCIONALISTA
Em 16 de julho de 1934 foi promulgada a
nova Constituição da república e estabelecia:
O primeiro presidente da república seria
eleito de forma indireta, ou seja, pelos
membros da Assembleia Constituinte;
Voto secreto;
Leis trabalhistas;
Nacionalismo econômico.
INTEGRALISMO
Em 1932 Plínio Salgado e outros intelectuais
lançaram o Manifesto a Nação, com os
princípios do integralismo baseado nas ideias
nazifascistas:
Combatia o comunismo;
Pregava o nacionalismo extremo;
Pregava a ideia de um Estado Forte;
Poder nas mãos de um único chefe.
ALIANÇA NACIONAL
LIBERTADORA
ANL – reuniu grupos de várias tendências:
socialistas, anarquistas e comunistas.
Partido Comunista – nacionalização das
empresas estrangeiras; não pagamento da
dívida externa; realização de uma reforma
agrária.
“Pão, terra e liberdade”.
INTENTONA COMUNISTA
1935 – rebelião contra o governo federal
(revolta militar) que foi rapidamente
controlada.
A intentona comunista serviu como pretexto
para os setores mais autoritários
radicalizarem o regime político.
GOVERNO DITATORIAL
Setembro de 1937 – “descoberta” do plano
Cohen.
Na verdade o plano era uma farsa tramada
pelo próprio governo com a ajuda dos
integralistas em nome do combate a “ameaça
comunista”.
10 de novembro de 1937: o governo ordenou
o cerco militar ao Congresso Nacional.
Implantou uma nova constituição
substituindo a de 1934 – Governo Ditatorial.
Foi instaurado o estado de emergência – o
governo podia invadir casas, prender
pessoas, julgá-las sumariamente e condenálas.
Os Estados perderam a autonomia política.
As bandeiras de cada estado brasileiro foram
proibidas.
Os partidos políticos foram extintos.
As eleições foram suspensas.
Criação do DIP (Departamento de Imprensa e
Propaganda).
POLÍTICA ECONÔMICA
Vargas estabilizou a situação cafeeira,
diversificou a produção agrícola e estimou o
desenvolvimento industrial.
Recuperação da atividade cafeeira – estimulou a
produção agrícola de algodão, cana-de-açúcar,
óleos vegetais e frutas tropicais.
Desenvolvimento industrial e criação de
empresas estatais.
FIM DO ESTADO NOVO
Em 1942, o governo decidiu entrar na
guerra ao lado dos aliados e contra os países
do eixo: Alemanha, Japão e Itália.
Com o final da guerra cresceu no Brasil as
pressões contra o governo ditatorial de
Vargas.
Em outubro de 1945 o governo de Vargas é
deposto através de um golpe militar.
Em dezembro de 1945, foi eleito um novo
presidente, o general Eurico Gaspar Dutra.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Toledo, Eliete; Dreguer, Ricardo. História. Editora:
Atual. São Paulo, 2009.
Projeto Araribá - História. Editora: Moderna. São
Paulo, 2007.
Campos, Flavio de; Miranda, Renan Garcia. A
Escrita da História. Editora: Escala Educacional.
São Paulo, 2005.
Cotrim, Gilberto. História global e geral. Editora:
Saraiva. São Paulo, 2007.