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ADMINISTRAÇÃO: Correntes do Pensamento da Administração

Professor: Fabio Azevedo

1

ORGANIZAÇÃO

• O’BRUN;Organização é um sistema • ALTER; As organizações são sistemas próprios, um conjunto de componentes que interage e que opera com vistas a alcançar algum objetivo PROF. FABIO AZEVEDO 2

HERBERT SIMON

4 CONCEITOS: • SATISFAZER EM VEZ DE OTIMIZAR • ATENDER RESTRIÇÕES EM VEZ DE TER OBJETIVOS • SOLUCIONAR PROBLEMAS • CONSIDERAR A ORGANIZAÇÃO COMO SISTEMA HIERARQUICO PROF. FABIO AZEVEDO 3

GARETH MORGAN

• “ Administrador eficaz precisa desenvolver suas habilidades na arte de “ler” as situações que estão tentando organizar ou administrar • A organização é como uma máquina feita de partes que se interligam PROF. FABIO AZEVEDO 4

Empresa como unidade de produção

• A empresa é uma organização • Organização é um conjunto articulado de pessoas , métodos e recursos materiais ( crença, valores, cultura etc) • A empresa é obra sempre inacabada do empresário PROF. FABIO AZEVEDO 5

EMPRESÁRIO

• Aquele que investe capital no negócio • Perfil: criador de atividade ADMINISTRADOR: • Trabalha para a organização PROF. FABIO AZEVEDO 6

Fig. I1.1. As três Habilidades do Administrador

N í v e l I n s t i t u c i o n a l A l t a D i r e ç ã o N í v e l I n t e r m e d i á r i o N í v e l O p e r a c i o n a l H a b i l i d a d e s C o n c e i t u a i s ( I d é i a s e c o n c e i t o s a b s t r a t o s ) G e r ê n c i a H a b i l i d a d e s H u m a n a s ( R e l a c i o n a m e n t o I n t e r p e s s o a l ) S u p e r v i s ã o H a b i l i d a d e s T é c n i c a s ( M a n u s e i o d e c o i s a s f í s i c a s ) F a z e r e e x e c u t a r

CORBETT 7

Fig. I.2. As Competências duráveis do Administrador

Saber fazer.

Visão pessoal das coisas.

Maneira prática de aplicar o conhecimento na solução de problemas e situações.

Saber .

Know-how. Informação.

Atualização profissional.

Reciclagem constante.

Saber fazer acontecer.

Comportamento ativo e proativo.

Ênfase na ação e no fazer acontecer. Espírito de equipe e empreendedorismo. Liderança e comunicação.

Saber diagnosticar situacoes .

Capacidade de analise critica.

Visao sistemica e holistica da situacao.

Definicao de necessidades e prioridades.

Bom senso e pragmatismo.

PROF. FABIO AZEVEDO 8

ÊNFASE Tarefas Estrutura Pessoas Ambiente Tecnologia Competitividade TEORIAS ADMINISTRATIVAS Administração Científica Teoria Clássica Teoria Neoclássica Teoria da Burocracia Teoria Estruturalista Teoria das Relações Humanas PRINCIPAIS ENFOQUES

Racionalização do trabalho no nível operacional.

Organização formal.

Princípios gerais da Administração.

Funções do administrador.

Organização formal burocrática.

Racionalidade organizacional.

Múltipla abordagem: Organização formal e informal.

Análise intra-organizacional e interorganizacional.

Organização informal.

Motivação, liderança, comunicações e dinâmica de grupo.

Estilos de Administração. Teoria das Decisões.

Integração dos objetivos organizacionais e individuais

Teoria do Comportamento Organizacional Desenvolvimento Organizacional Teoria Estruturalista Teoria da Contingência Teoria da Contingência Novas Abordagens na Administração

Mudança organizacional planejada.

Abordagem de sistema aberto.

Análise intra-organizacional e análise ambiental.

Abordagem de sistema aberto.

Análise ambiental (imperativo ambiental).

Abordagem de sistema aberto.

Análise ambiental (imperativo ambiental).

Abordagem de sistema aberto.

Caos e complexidade Aprendizagem organizacional. Capital Intelectual 9 PROF. FABIO AZEVEDO

Figura 1.1. As Principais Teorias da Administração:

Anos: Teorias: ---------------------------------------------------------------------------------------------------------

1903 --------------------------------------------  1909 ------------------------------------------  1916 ---------------------------------------  Administração Científica Teoria da Burocracia Teoria Clássica 1932 -------------------------------------  1947 ----------------------------------  Teoria das Relações Humanas Teoria Estruturalista 1951 --------------------------------  1953 -----------------------------  1954 ---------------------------  Teoria dos Sistemas Abordagem Sociotécnica Teoria Neoclássica 1957 ---------------------  1962 ------------------  1972 ----------------  1990 -------------  Teoria Comportamental Desenvolvimento Organizacional Teoria da Contingência Novas Abordagens PROF. FABIO AZEVEDO 10

Figura 1.2. As Variáveis Básicas da TGA

Competitividade Tecnologia Pessoas Organização Estrutura Ambiente Tarefas

PROF. FABIO AZEVEDO 11

As Perspectivas Futuras: 1. Mudanças rápidas e inesperadas no mundo dos negócios.

2. Crescimento e expansão das organizações.

3. Atividades que exigem pessoas de competências diversas e especializadas.

PROF. FABIO AZEVEDO 12

Os impactos futuros sobre as organizações: 1. Crescimento das organizações.

2. Concorrência mais aguda.

3. Sofisticação da tecnologia.

4. Taxas mais altas de inflação.

5. Globalização da economia e internacionalização dos negócios.

6. Visibilidade Maior das Organizações.

PROF. FABIO AZEVEDO 13

De:

Sociedade industrial Tecnologia simples Economia nacional Curto prazo

Para:

Sociedade da informação Tecnologia sofisticada Economia mundial Longo prazo

Alteração:

Inovação e mudança Maior eficiência Globalização e competitividade Visão do negócio e do futuro Democracia representativa Hierarquia Opção dual ou binária Centralização Ajuda institucional Democracia participativa Comunicação lateral Opção múltipla Descentralização Auto-ajuda Pluralismo e participação Democratização e empowerment Visão sistêmica e contingencial Incerteza e imprevisibilidade Autonomia e serviços diferenciados 14

Características da Primeira Revolução Industrial: 1. Mecanização da indústria e da agricultura.

2. Aplicação da força motriz à indústria.

3. Desenvolvimento do sistema fabril.

4. Espetacular aceleramento dos transportes e comunicações.

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Características da Segunda Revolução Industrial: 1. Substituição do ferro pelo aço.

2. Substituição do vapor pela eletricidade.

3. Desenvolvimento de máquinas automáticas.

4. Especialização do operário.

5. Crescente domínio da indústria pela ciência.

6. Transformações nos transportes e nas comunicações.

7. Novas formas de organização capitalista.

8. Expansão da industrialização.

PROF. FABIO AZEVEDO 16

Características do início do século 20: 1. Desenvolvimento tecnológico.

2. Livre-comércio.

3. Mudança dos mercados vendedores para mercados compradores.

4. Aumento da capacidade de investimento industrial.

5. Rapidez do ritmo de mudança tecnológica e redução de custos de produção.

6. Crescimento dos negócios e das empresas.

PROF. FABIO AZEVEDO 17

Desdobramentos da Abordagem Clássica:

Abordagem Clássica da Administração Administração Científica Taylor Ênfase nas tarefas Teoria Clássica Fayol Ênfase na estrutura

PROF. FABIO AZEVEDO 18

Administração Científica (Arrumando o Chão da Fábrica)

• A obra de Taylor.

• A Administração como ciência.

• A organização racional do trabalho.

• Os princípios da Administração Científica.

• Apreciação crítica da Administração Científica.

PROF. FABIO AZEVEDO 19

ESCOLA: administração cientifica • Frederick Taylor: criador do movimento da administração científica ( 1856-1915 Identificou problemas: • Não havia incentivos para melhoria do desempenho • Muitos trabalhadores não cumpriam suas responsabilidades PROF. FABIO AZEVEDO 20

• As decisões dos administradores baseavam se na intuição e no palpite • Não havia integração entre os departamentos da empresa • Os trabalhadores eram colocados em tarefas para as quais não tinham aptidão PROF. FABIO AZEVEDO 21

1ª fase: estudo dos tempos e movimentos

• Eliminar movimentos inúteis e substituir por outros mais eficazes • Tornar mais racional a seleção do pessoal • Melhorar a eficácia do operário • Distribuir uniformes de trabalho • Ter uma base uniforme para salários, equitativos PROF. FABIO AZEVEDO 22

OBJETIVOS DE TAYLOR

• Eliminação de todo desperdício de esforço humano • Adaptação dos operários a própria tarefa • Treinamento dos operários • Mais especialização das tarefas • Estabelecimento de normas bem detalhadas PROF. FABIO AZEVEDO 23

O primeiro período de Taylor: 1. O objetivo da Administração é pagar salários melhores e reduzir custos de produção.

2. Para tal objetivo, a Administração deve aplicar métodos científicos de pesquisa.

3. Os empregados devem ser cientificamente selecionados e colocados em seus cargos com condições de trabalho adequadas.

4. Os empregados devem ser cientificamente treinados para aperfeiçoar suas aptidões e executar uma tarefa para que a produção normal seja cumprida.

5. A Administração precisa criar uma atmosfera de cooperação com os trabalhadores para garantir a permanência desse ambiente psicológico.

PROF. FABIO AZEVEDO 24

A Organização Racional do Trabalho: 1. Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos.

2. Estudo da fadiga humana.

3. Divisão do trabalho e especialização do operário.

4. Desenho de cargos e de tarefas.

5. Incentivos salariais e prêmios de produção.

6. Conceito do homo economicus.

7. Condições ambientais de trabalho, como iluminação, conforto etc.

8. Padronização de métodos e de máquinas.

9. Supervisão funcional.

25 PROF. FABIO AZEVEDO

Objetivos do estudo de tempos e movimentos 1. Eliminação do desperdício de esforço humano e de movimentos inúteis.

2. Adaptação dos operários à tarefa.

3. Facilidade no treinamento dos operários, melhoria da eficiência e do rendimento da produção pela especialização das atividades.

4. Distribuição uniforme do trabalho para que não haja períodos de falta ou de excesso de trabalho.

5. Definição de métodos e estabelecimento de normas para a execução do trabalho.

6. Estabelecer uma base uniforme para salários eqüitativos e prêmios de produção.

PROF. FABIO AZEVEDO 26

Figura 3.2. A divisão do trabalho e a especialização do operário Cada operário desempenha a tarefa total Vários operários desempenham em paralelo partes da tarefa

PROF. FABIO AZEVEDO

Vários operários desempenham em série partes da tarefa total

27

Vantagens na simplificação do desenho de cargos: • Admissão de empregados com qualificações mínimas e salários menores para reduzir os custos de produção.

• Minimização dos custos de treinamento.

• Redução de erros na execução para diminuir rejeições e refugos.

• Facilidade na supervisão para que cada supervisor possa controlar.

• Aumento da eficiência do trabalhador permitindo maior produtividade.

PROF. FABIO AZEVEDO 28

As condições de trabalho para a Administração Científica: 1. Adequação de ferramentas de trabalho e equipamentos de produção para minimizar o esforço do operador e a perda de tempo na execução da tarefa.

2. Arranjo físico de máquinas e equipamentos para racionalizar o fluxo da produção.

3. Melhoria do ambiente físico de trabalho para evitar que ruído, ventilação, iluminação e conforto no trabalho não reduzam a eficiência do trabalhador.

4. Projeto de instrumentos e equipamentos especiais, como transportadores, seguidores, contadores e utensílios para reduzir movimentos inúteis.

PROF. FABIO AZEVEDO 29

2ª fase:

• Definição de tarefas: desconhecimento , pela gerência , das rotinas de trabalho e do tempo necessário • Falta de uniformidade das tarefas • Especialização de tarefas • Divisão de tarefas • Incentivos salariais e prêmios de produção PROF. FABIO AZEVEDO 30

3ª fase:

• Construir métodos de trabalho • Evitar desperdícios • Padronização de ferramentas • Cartões de instruções • Sistema de pagamento de acordo com o desempenho PROF. FABIO AZEVEDO 31

A supervisão funcional

Supervisor de Produção Supervisor de Manutenção Supervisor de Qualidade Operário A Operário B Operário C

PROF. FABIO AZEVEDO

Operário D

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Princípios de Administração Científica para Taylor: 1. Princípio do planejamento.

2. Princípio do preparo.

3. Princípio do controle.

4. Princípio da execução.

PROF. FABIO AZEVEDO 33

Princípios de Ford: 1. Princípio de intensificação.

2. Princípio de economicidade.

3. Princípio de produtividade.

PROF. FABIO AZEVEDO 34

Conceito de homo econômicus

• O homem procurava o trabalho não porque gosta dele , mas como um meio de ganhar a vida através do salário que o trabalho proporciona • O homem é exclusivamente motivado a trabalhar pelo medo de passar fome PROF. FABIO AZEVEDO 35

Condições de trabalho

Taylor e seus seguidores verificaram que a eficiência depende não somente de método de trabalho e do incentivo salarial, mas também de um conjunto de condições: • Adequação do instrumento e ferramentas/ arranjo físico das máquinas/ melhoria do ambiente físico de trabalho PROF. FABIO AZEVEDO 36

PADRONIZAÇÃO

• A organização racional do trabalho não se preocupou somente com a análise do trabalho , estudo dos tempos e movimentos, com a fadiga humana e com a divisão do trabalho, passou a se preocupou com a padronização dos métodos e processos de trabalho e instrumentos de trabalho PROF. FABIO AZEVEDO 37

SUPERVISÃO FUNCIONAL

• A especialização do operário deve ser acompanhada da especialização do supervisor e não de uma centralização da autoridade • Propunha uma supervisão funcional: existência de diversos supervisores, cada qual especializado em determinada área 38

ATRIBUIÇÃO DA GERÊNCIA

• Princípio do Planejamento: substitui a improvisação pelo método baseado em procedimentos científicos • Principio de preparo: seleção cientificamente os trabalhadores • Principio do controle: certificar que as normas são cumpridas • Princípios da execução: distribuir as atribuições PROF. FABIO AZEVEDO 39

CRITICAS A TAYLOR

• Acreditava que motivação era ganho material • A ADM científica nada mais era uma técnica para o operário trabalhar mais e ganhar menos • Visão microscópica do homem • Crença no homem preguiçoso 40

Considerações da adm cientifica para atualidade

• Divisão de tarefas • Eliminar movimentos desnecessários • Capacitação da técnica selecionada para um trabalho determinado • Unificação de ferramentas: padronização de tempos e movimentos • Seleção científica dos trabalhadores PROF. FABIO AZEVEDO 41

Apreciação Crítica da Administração Científica: 1. Mecanicismo da Administração Científica.

2. Superespecialização do operário.

3. Visão microscópica do ser humano.

4. Ausência de comprovação científica.

5. Abordagem incompleta da organização.

6. Limitação do campo de aplicação.

7. Abordagem prescritiva e normativa.

8. Abordagem de sistema fechado.

9. Pioneirismo na Administração.

PROF. FABIO AZEVEDO 42

Figura 3.4. Abordagem microscópica e mecanicista da Administração Científica Seleção Científica do Trabalhador Plano de incentivo salarial Determinação Estudo de do método Padrão de Tempos e de trabalho produção Movimentos (the best way) Supervisão Máxima funcional eficiência Maiores lucros e maiores salários Lei da Fadiga Condições ambientais de trabalho PROF. FABIO AZEVEDO 43

Conceito KAIZEN

( modelo japonês) • Significa aprimoramento contínuo: surgiu na década de 50 , uma aplicação do Taylorismo, busca pela padronização ( conceitos da qualidade total) PROF. FABIO AZEVEDO 44

Atividades:

• Construa um quadro com os principais conceitos da adm cientifica.

• Escolha um ponto positivo e um ponto negativo e fundamente-os.

• O que é padronização?

PROF. FABIO AZEVEDO 45

Teoria Clássica da Administração (Organizando a Empresa)

• A época.

• A obra de Fayol.

• A teoria da Administração.

• Os elementos da Administração.

• Os princípios de Administração.

• Apreciação crítica da Teoria Clássica.

PROF. FABIO AZEVEDO 46

A Obra de Fayol.

1. As Funções Básicas da Empresa.

2. Conceito de Administração.

3. Proporcionalidade das funções administrativas.

4. Diferença entre administração e organização.

5. Princípios Gerais de Administração para Fayol.

PROF. FABIO AZEVEDO 47

ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADM.

ADM. Científica Taylor Ênfase nas tarefas

• •

Abordagem clássica Teoria clássica Fayol Ênfase na estrutura

PROF. FABIO AZEVEDO 48

TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

• HENRI FAYOL- partia do estudo do todo organizacional e da sua estrutura para garantir a eficiência a todas as partes envolvidas 1864- 1920 PROF. FABIO AZEVEDO 49

Figura 4.1. As seis funções básicas da empresa segundo Fayol.

Funções Administrativas Prever Organizar Comandar Coordenar Controlar Funções Técnicas Funções Comerciais Funções Financeiras Funções de Segurança Funções Contábeis

PROF. FABIO AZEVEDO 50

As Funções do Administrador segundo Fayol: 1. Previsão.

1. Organização.

1. Comando.

1. Coordenação. 1. Controle.

PROF. FABIO AZEVEDO 51

DIFERENÇA ENTRE ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO • A administração é um todo do qual a organização é uma das partes FAYOL considera dois tipos de administração Organização formal ( divisão de trabalho e racionalidade Organização Informal ( amizades, grupos informais , relacionamentos) PROF. FABIO AZEVEDO 52

Figura 4.3. A proporcionalidade da função administrativa:

Mais elevados Funções Administrativas:

• Prever • Organizar • Comandar • Coordenar • Controlar

Níveis Hierárquicos Outras Funções Não-Administrativas

PROF. FABIO AZEVEDO

Mais baixos

53

PRESUPOSTOS DE FAYOL

A EMPRESA PODE SER DIVIDIDA EM SEIS GRUPOS: • Funções técnicas: produção de bens ou serviços • Funções comerciais: compra venda • Função financeira: procura e gerência de capitais • Função de segurança: Proteção e preservação de bens e pessoas PROF. FABIO AZEVEDO 54

PRESUPOSTOS DE FAYOL

• Funções contábeis: Inventários , registros, balanços • Funções administrativas: integração da cúpula das outras cinco funções CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO: • PREVER • ORGANIZAR • COMANDAR - LIDERAR • COORDENAR • CONTROLAR - ACOMPANHAR 55

Os 14 Princípios Gerais de Administração para Fayol.

1. Divisão do trabalho.

2. Autoridade e responsabilidade.

3. Disciplina.

4. Unidade de comando.

5. Unidade de direção.

6. Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais.

7. Remuneração do pessoal.

8. Centralização.

9. Cadeia escalar.

10. Ordem.

11. Eqüidade.

12. Estabilidade do pessoal.

13. Iniciativa.

14. Espírito de equipe.

PROF. FABIO AZEVEDO 57

Figura 4.5. Abordagem prescritiva e normativa da Teoria Clássica: Divisão do Trabalho Princípios Gerais de Administração Especialização Organização Formal Máxima Eficiência Unidade de Comando Amplitude de Controle PROF. FABIO AZEVEDO 58

CRITICAS A TEORIA CLÁSSICA

• Abordagem simplificada da organização formal não considera seu conteúdo psicológico e social • Ausência de trabalhos experimentais • Extremo racionalismo na concepção da administração – simplificação • Abordagem incompleta da organização – descuidou se da organização informal PROF. FABIO AZEVEDO 59

CRITICAS A TEORIA CLÁSSICA

• Abordagem típica da teoria da máquina – prisma do comportamento mecânico • Abordagem do sistema fechado – trata a organização como sistema composto de poucas variáveis PROF. FABIO AZEVEDO 60

Figura 4.6. Confronto das Teorias de Taylor e Fayol.

Taylor Fayol Administração Científica Teoria Clássica Ênfase nas Tarefas Ênfase na Estrutura Aumentar a eficiência da empresa por meio do aumento da eficiência no nível operacional Confronto das teorias de PROF: DANIELLE MONIQUE G. CORBETT Aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos componentes da organização e das suas inter-relações 61

ABORDAGEM ESTRUTURALISTA

• Teoria da burocracia:Max Weber É uma forma de organização humana e que se baseia na racionalidade WEBER APONTA TRES TIPOS DE AUTORIDADE LEGÍTIMA: • Autoridade tradicional • Autoridade carismática • Autoridade racional, legal ou burocrático PROF. FABIO AZEVEDO 62

DIMENSÕES DA BUROCRACIA

• Formalização: todas as atividades da organização são definidas por escrito ( rotinas e procedimentos) e a organização opera de acordo com o conjunto de leis ou regras ( regras, regulamentos, regimentos internos, estatutos) que são aplicáveis a todos os casos individuais • Divisão do trabalho; cada participante tem um cargo ou posição definida com esfera específica de competência, com deveres oficiais, atribuições delimitadas PROF. FABIO AZEVEDO 63

DIMENSÕES DA BUROCRACIA

• Principio da hierarquia; a burocracia assenta em uma hierarquia bem definida de autoridade. Cada funcionário é submetido a ordens impessoais eu guiam suas ações de modo a assegurar sua obediência • Impessoalidade; o funcionário ideal desempenha com impessoalidade no relacionamento com impessoalidade no relacionamento com outros ocupantes PROF. FABIO AZEVEDO 64

DIMENSÕES DA BUROCRACIA

• Competência técnica; a seleção e a escolha dos participantes é baseada na competência técnica e qualificação profissional dos candidatos e não nas preferências de ordens pessoais • Profissionalização dos funcionários; os funcionários da burocracia são profissionais, pois são especialistas em face da divisão do trabalho PROF. FABIO AZEVEDO 65

CRÍTICAS DA TEORIA DA BUROCRACIA

• Limita a espontaneidade • Limita a liberdade pessoal • Despersonalização do relacionamento • As pessoas são meras ocupantes de cargos hierarquizados • Substituição dos objetivos pelas normas • As normas passam a ser mais importantes do que os objetivos da organização PROF. FABIO AZEVEDO 66

CRÍTICAS DA TEORIA DA BUROCRACIA

• Conflito entre público e funcionário • A inflexibilidade do tratamento dispensado acarreta conflitos entre clientes e funcionários PROF. FABIO AZEVEDO 67

Segundo Weber, a burocracia tem as seguintes características principais • Caráter legal das normas e regulamentos • Caráter formal das comunicações • Caráter racional e divisão do trabalho • Impessoalidade nas relações • Hierarquia da autoridade • Competência técnica e meritocracia • Especialização da administração • Profissionalização dos participantes • Completa previsibilidade do funcionamento PROF. FABIO AZEVEDO 68

Caráter legal das normas e regulamentos

• A burocracia é uma organização ligada por normas e regulamentos previamente estabelecidos por escrito • As normas e regulamentos são RACIONAIS porque são coerentes com os objetivos visados PROF. FABIO AZEVEDO 69

Figura 8.3. O modelo burocrático de Weber Sistema Social Racional Burocracia Exigência de Controle Conseqüências Previstas Previsibilidade do Comportamento Conseqüências Imprevistas Disfunções da Burocracia Maior Eficiência PROF. FABIO AZEVEDO Ineficiência 70

Caráter formal das comunicações

• A burocracia é uma organização ligada por comunicações escritas

CARÁTER RACIONAL E DIVISÃO DO TRABALHO

• A burocracia é uma organização que se caracteriza por uma sistemática divisão do trabalho. Essa divisão do trabalho atende a uma racionalização. Daí o aspecto racional da burocracia PROF. FABIO AZEVEDO 71

Impessoalidade nas relações

• A distribuição de atividades é feita impessoalmente.

• O poder de cada pessoa é impessoal e deriva do cargo que ocupa • Cada cargo abrange uma área ou setor de competência e de responsabilidade PROF. FABIO AZEVEDO 72

Vantagem da burocracia

• Racionalidade ; em relação ao alcance dos objetivos da organização • Precisão; na definição do cargo e na operação, pelo conhecimento exato dos deveres • Univocidade de interpretação; garantida pela regulamentação específica e escrita, a informação é discreta, pois é fornecida apenas a quem recebe PROF. FABIO AZEVEDO 73

Vantagens da burocracia

• Uniformidade de rotinas e procedimentos; que favorece a padronização, redução de custos e erros, pois os procedimentos são definidos por escrito • Continuidade; por meio da substituição do pessoal que é afastado, os critérios de seleção e escolha do pessoal se baseiam na capacidade e na competência técnica PROF. FABIO AZEVEDO 74

Vantagens da burocracia

• Redução de atrito entre pessoas; pois cada funcionário conhece aquilo que é exigido dele e quais são os limites entre as suas responsabilidades e as dos outros • Constância; os mesmos tipos de decisão devem ser tomados nas mesmas circunstância PROF. FABIO AZEVEDO 75

Vantagens da burocracia

• Confiabilidade; o negócio é conduzido de acordo com as regras conhecidas e um grande número de casos similares é metodicamente tratado da mesma maneira sistemática • Beneficio sob prisma das pessoas; na organização a hierarquia é formalizada, o trabalho é dividido entre pessoas de maneira ordenada PROF. FABIO AZEVEDO 76

Disfunção da burocracia

• Excesso de formalismo e de papelório • Resistência a mudanças • Despersonalização dos relacionamentos • Exibição de sinais de autoridade • Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público PROF. FABIO AZEVEDO 77

Antecipação da burocracia com o ambiente

Ao formular o modelo burocrático de organização Weber não previu a possibilidade de flexibilidade da burocracia para atender a duas circunstância: • A adaptação da burocracia às exigências externas dos clientes; • Adaptação da burocracia às exigências internas dos participantes PROF. FABIO AZEVEDO 78

Teoria das Relações Humanas (Humanizando a Empresa)

• As origens da Teoria das Relações Humanas.

• A civilização industrializada e o homem.

• A Influência da motivação humana • A Liderança • A Comunicação • A Organização Informal • A Dinâmica de Grupo • A apreciação crítica à Teoria das Relação Humanas PROF. FABIO AZEVEDO 80

A Experiência de Hawthorne 1a. Fase: Grupo de observação e grupo de controle para conhecer o efeito da iluminação na produtividade.

2a. Fase: Grupo experimental e grupo de controle para conhecer os efeitos de mudanças nas condições de trabalho: 1. Estabelecer a capacidade de produção em condições normais.

2. Isolamento do grupo experimental na sala de provas.

3. Separação do pagamento por tarefas do grupo experimental.

4. Intervalos de 5 minutos na manhã e na tarde.

5. Aumento dos intervalos de descanso para 10 minutos.

6. Três intervalos de 5 minutos pela manhã e o mesmo pela tarde.

PROF. FABIO AZEVEDO 81

A Experiência de Hawthorne 7. Retorno a dois intervalos de 10 minutos (manhã + tarde).

8. Saída do trabalho às 16:30 e não mais às 17:00.

9. Saída do trabalho às 16:00 horas.

10. Retorno à saída às 17:00 horas.

11. Semana de 5 dias com sábado livre.

12. Retorno às condições do 3º período.

3a. Fase: Início do Programa de Entrevistas.

4a. Fase: Experiência: Análise da organização informal do grupo.

PROF. FABIO AZEVEDO 82

Conclusões da Experiência de Hawthorne 1. O nível de produção é resultante da integração social.

2. Comportamento social dos empregados.

3. Recompensas e sanções sociais.

4. Grupos informais.

5. Relações humanas.

6. Importância do conteúdo do cargo.

7. Ênfase nos aspectos emocionais.

PROF. FABIO AZEVEDO 83

Quadro 5.1. Comparação entre a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas • Trata a organização como máquina.

• Enfatiza as tarefas ou a tecnologia.

• Inspirada em sistemas de engenharia.

• Autoridade centralizada.

• Linhas claras de autoridade.

• Especialização e competência técnica.

• Acentuada divisão do trabalho.

• Confiança nas regras e regulamentos.

• Clara separação entre linha e staff.

• Trata a organização como grupos humanos.

• Enfatiza as pessoas e grupos sociais.

• Inspirada em sistemas de psicologia.

• Delegação de autoridade.

• Autonomia dos empregados.

• Confiança e abertura.

• Ênfase nas relações entre pessoas.

• Confiança nas pessoas.

• Dinâmica grupal e interpessoal.

PROF. FABIO AZEVEDO 84

Figura 5.2. Os níveis do moral e atitudes resultantes

Moral Elevado Moral Baixo

• Fanatismo • Euforia • Atitudes positivas • Satisfação • Otimismo • Cooperação • Coesão • Colaboração • Aceitação dos objetivos organizacionais • Boa vontade • Identificação • Atitudes negativas • Insatisfação • Pessimismo • Oposição • Negação • Rejeição dos objetivos organizacionais • Má vontade • Resistência • Dispersão • Disforia • Agressão PROF. FABIO AZEVEDO 85

Ângulos de visualização de liderança segundo os Humanistas 1. Liderança como um fenômeno de influência interpessoal; 2. Liderança como um processo de redução da incerteza de um grupo; 3. Liderança como uma relação funcional entre líder e subordinados; 4. Liderança como um processo em função do líder, dos seguidores e de variáveis da situação.

PROF. FABIO AZEVEDO 86

Comunicação

Alerta dos Humanista quanto a comunicação das Empresas:

1. Deve assegurar a participação das pessoas na solução dos problemas.

2. Deve incentivar franqueza e confiança entre indivíduos e grupos nas empresas.

Princípios Principais da Comunicação

1. Proporcionar informação e compreensão necessárias para que as pessoas possam se conduzir em suas tarefas.

2. Proporcionar atitudes que promovam a motivação, cooperação e satisfação nos cargos.

87 PROF. FABIO AZEVEDO

Características da Organização Informal 1. Relação de coesão ou de antagonismo. 2. Status. 3. Colaboração espontânea 4. A possibilidade da oposição à organização formal. 5. Padrões de relações e atitudes. 6. Mudanças de níveis e alterações dos grupos informais. 7. A organização informal transcende a organização formal. 8. Padrões de desempenho nos grupos informais. PROF. FABIO AZEVEDO 88

Características de um Grupo 1.

2.

3.

Finalidade, ou seja, um objetivo comum.

Estrutura dinâmica de comunicações.

Coesão interna.

PROF. FABIO AZEVEDO 89

Características

Tabela 5.2. A evolução conceitual

Teoria Clássica Teoria das Relações Humanas

1. Abordagem 2. Modelo de homem 3. Comportamento do indivíduo Engenharia humana: adaptação do homem à máquina e vice-versa Econômico-racional: - vantagens financeiras Animal isolado: - reage como indivíduo - atomismo tayloriano Ciência social aplicada: - adaptação do homem à organização e vice-versa Racional-emocional: - motivado por sentimentos Animal social: - carente de apoio e participação - reage como membro de grupo 4. Comportamento funcional do indivíduo Padronizável: - a melhor maneira 5. Incentivo Financeira (material): - maior salário 6. Fadiga 7. Unidade de análise 8. Conceito de organização Fisiológica: - estudo de T&M Cargo: - tarefa, T&M Estrutura formal: - conjunto de órgãos e cargos 9. Representação gráfica PROF: DANIELLE MONIQUE G. CORBETT Não-padronizável: - diferenças individuais Psicológica: - apoio, elogio e consideração Psicológica: - monotonia, rotinização Grupo: - relações humanas Sistema social: - conjunto de papéis Sociograma: - relações entre pessoas 90

Características da Teoria Neoclássica • Ênfase na prática da Administração.

• Reafirmação relativa dos postulados clássicos.

• Ênfase nos princípios gerais de Administração.

• Ênfase nos objetivos e nos resultados.

• Ecletismo da Teoria Neoclássica.

PROF. FABIO AZEVEDO 91

Administração como técnica social Administração consiste em: • Orientar • Dirigir • Controlar Os esforços de um grupo de indivíduos para um objetivo comum.

PROF: DANIELLE MONIQUE G. CORBETT 92

Aspectos Administrativos Comuns às Organizações • Quanto aos objetivos: Elas são meios para o alcance de objetivos. Todas elas são diferentes em seus objetivos.

Quanto à administração: Todas elas exigem uma reunião de muitas pessoas que devem atuar em conjunto e se integrar em um empreendimento comum. Todas elas exigem uma estrutura e uma administração.

Quanto ao desempenho organizacional: Todas elas exigem eficiência e eficácia no desempenho.

PROF: DANIELLE MONIQUE G. CORBETT 93

Eficiência: Eficácia:

• Ênfase nos meios.

• Fazer corretamente as coisas.

• Resolver problemas.

• Salvaguardar recursos.

• Cumprir tarefas e obrigações.

• Treinar os subordinados.

• Manter as máquinas.

• Freqüentar a igreja.

• Rezar.

• Jogar futebol com arte.

• Ênfase nos resultados.

• Fazer as coisas certas.

• Atingir objetivos.

• Otimizar o uso de recursos.

• Obter resultados.

• Dar eficácia aos subordinados.

• Máquinas em funcionamento.

• Praticar valores religiosos.

• Ganhar o céu.

• Ganhar o jogo.

PROF: DANIELLE MONIQUE G. CORBETT 94

Figura 6.5. Organização Centralizada x Descentralizada

Organização Centralizada Organização Descentralizada

PROF: DANIELLE MONIQUE G. CORBETT 95

Quadro 6.2. Vantagens e Desvantagens da Descentralização

Vantagens da Descentralização Desvantagens da Descentralização

1. As decisões são tomadas mais rapidamente pelos próprios executores da ação.

2. Tomadores de decisão são os que têm mais informação sobre a situação.

1. Pode ocorrer falta de informação e coordenação entre os departamentos envolvidos.

2. Maior custo pela exigência de melhor seleção e treinamento dos administradores médios.

3. Maior participação no processo decisório promove motivação e moral elevado entre os administradores médios.

3. Risco da subobjetivação: os administradores podem defender mais os objetivos departamentais do que os empresariais.

4. Proporciona excelente treinamento para os administradores médios.

4. As políticas e procedimentos podem variar enormemente nos diversos departamentos.

PROF: DANIELLE MONIQUE G. CORBETT 96

Quadro 6.3. O Processo Administrativo

Planejamento Organização Direção Controle

• Definir a missão • Dividir o trabalho • Formular objetivos • Designar as atividades • Definir os planos para alcançar os objetivos • Agrupar as atividades em órgãos e cargos • Programar as atividades • Alocar recursos • Definir autoridade e responsabilidade • Designar as pessoas • Coordenar os esforços • Comunicar • Motivar • Liderar • Orientar PROF: DANIELLE MONIQUE G. CORBETT • Definir os padrões • Monitorar o desempenho • Avaliar o desempenho • Ação corretiva 97

Figura 6.6. As quatro funções administrativas

Planejamento

Formular objetivos e os meios para alcançá-los

Recursos

• Humanos • Financeiros • Materiais • Tecnológicos • Informação

Controle

Monitorar as atividades e corrigir os desvios

Organização

Modelar o trabalho, alocar recursos e coordenar atividades

Resultados

• Desempenho • Objetivos • Produtos • Serviços • Eficiência • Eficácia

Direção

Designar pessoas, dirigir seus esforços, motivá-las, liderá-las e comunicar CORBETT 98

Figura 6.8. O desdobramento dos objetivos

Maior Amplitude Menor Objetivos organizacionais

Estabelecimento dos objetivos da organização

Políticas

Colocação dos objetivos como guias para a ação

Diretrizes

Linhas mestras e genéricas para a ação

Metas

Alvos a atingir a curto prazo em cada órgão

Programas

Atividades necessárias para cada meta

Procedimentos

Modos de execução de cada programa

Métodos

Planos de ação para a execução de tarefas

Normas

Regras para cada procedimento

Menor Detalhamento

PROF: DANIELLE MONIQUE G. CORBETT

Maior

99

Aspectos Principais Teoria Clássica Abordagens Prescritivas e Normativas da Administração Teoria das Relações Humanas

Organização formal exclusivamente Organização informal exclusivamente

Teoria Neoclássica

Organização formal e informal Abordagem da organização Conceito de organização Principais representantes Característica básica da administração Concepção do homem Comportamento organizacional do indivíduo Ciência mais relacionada Tipos de incentivos Relação entre objetivos organizacionais e objetivos individuais Resultados almejados Estrutura formal como conjunto de órgãos, cargos e tarefas Taylor, Fayol, Gilbreth, Gantt, Gulick, Urwick, Mooney, Emerson, Sheldon Engenharia humana/ engenharia de produção Homo economicus Ser isolado que reage como indivíduo (atomismo tayloriano) Engenharia Incentivos materiais e salariais Identidade de interesses.

Não há conflito perceptível Máxima eficiência Sistema social como conjunto de papéis sociais Mayo, Follett, Roethlisberger, Dubin, Cartwright, French, Tannenbaun, Lewin, Viteles, Homans Ciência social aplicada Homem social Ser social que reage como membro de grupo Psicologia social Incentivos sociais e simbólicos Identidade de interesses.

Todo conflito é indesejável e deve ser evitado Máxima eficiência PROF: DANIELLE MONIQUE G. CORBETT Sistema social com objetivos a serem alcançados racionalmente Drucker, Koontz, Jucius, Newmann, Odiorne, Humble, Gelinier, Schleh, Dale Técnica social básica Homem organizacional e administrativo Ser racional e social voltado para o alcance de objetivos individuais e organizacionais Ecletismo Incentivos mistos Integração entre os objetivos organizacionais e individuais Eficiência ótima 100

Figura 11.8 Graus de burocratização

Escassez de burocratização: Excesso de Burocratização :

Falta de especialização, bagunça, confusão

Divisão do trabalho

Superespecialização, hiper-responsabilidade Falta de autoridade Liberdade excessiva Ausência de documentos, informalidade Ênfase nas pessoas Apadrinhamento

Desordem Hierarquia Regras e Regulamentos Formalização das Comunicações Impessoalidade Seleção e Promoção do Pessoal

Excesso de autoridade.

Autocracia e imposição Ordem e disciplina Excesso de papelório.

Formalismo Ênfase nos cargos Excesso de exigências

Rigidez

101 CORBETT

ABORDAGEM COMPORTAMENTAL DA ADMINISTRAÇÃO

PROF. FABIO AZEVEDO 102

Figura 10.1. Hierarquia das Necessidades segundo Maslow

Necessidades Secundárias Necessidades Primárias

Necessidades de Auto-realização Estima Sociais Segurança • Trabalho criativo e desafiante • Diversidade e autonomia • Participação nas decisões • Responsabilidade por resultados • Orgulho e reconhecimento • Promoções • Amizade dos colegas • Interação com clientes • Chefe amigável • Condições seguras de trabalho • Remuneração e benefícios • Estabilidade no emprego • Intervalos de descanso • Conforto físico • Horário de trabalho razoável 103 CORBETT

Figura 10.2. Hierarquia de Necessidades

Auto-Realização Segurança Fisiológicas

• Alimento • Repouso • Abrigo • Sexo • Segurança • Proteção contra: -Perigo -Doença -Incerteza -Desemprego

Estima Sociais

• Relacionamento • Amizade • Aceitação • Afeição • Compreensão • Consideração • Satisfação do ego • Orgulho • Status e prestígio • Auto-respeito • Reconhecimento • Confiança • Progresso • Apreciação • Admiração dos colegas • Auto-realização • Autodesen volvimento • Excelência pessoal •Competência •Expertise 104

Quadro 10.1. Fatores Motivacionais e Higiênicos (Herzberg)

Fatores Motivacionais (Satisfacientes)

1.

1.

1.

Conteúdo do Cargo

(Como a pessoa se sente em relação ao seu cargo): 1.

1.

Trabalho em si.

Realização.

Reconhecimento Progresso profissional. Responsabilidade.

Fatores Higiênicos (Insatisfacientes) Contexto do Cargo

(Como a pessoa se sente em relação à sua empresa): 1.

Condições de trabalho.

2. Administração da empresa.

3.

Salário.

4. 5. Relações com o supervisor.

Benefícios e serviços sociais.

PROF. FABIO AZEVEDO 105

Figura 10.4. O enriquecimento vertical e horizontal

Carga Vertical (maior profundidade)

Atribuir responsabilidades mais elevadas

Carga Horizontal (maior amplitude)

Incluir o pré-trabalho Para enriquecer o cargo, deve-se rearranjar os seus elementos Incluir o trabalho posterior Automatizar ou atribuir as tarefas mais simples a outros 106

1.

Teoria X e Teoria Y

Teoria X

As pessoas são indolentes e 2.

3.

4.

Falta-lhes ambição e evitam o trabalho.

Resistem às mudanças Sua dependência as torna incapazes de autocontrole e autodisciplina.

1.

2.

3. A Administração é um processo de dirigir esforços das pessoas As pessoas devem ser persuadidas e motivadas.

As pessoas devem receber incentivos econômicos como recompensa.

1.

2.

3.

4.

5.

Teoria Y

As pessoas gostam de atividade.

As pessoas não são passivas.

Têm motivação e potencial de desenvolvimento.

Aceitam responsabilidade.

Têm imaginação e criatividade.

1.

2.

A Administração é um processo de dirigir o comportamento das pessoas em direção dos objetivos organizacionais e pessoais.

A tarefa da Administração é criar condições organizacionais através das quais as pessoas possam atingir seus objetivos pessoais.

107

Tabela 10.1. Os 4 sistemas administrativos de Likert

Variáveis Principais:

Processo Centralizado Decisório na cúpula Sistema de Comunicações Relações Interpessoais Sistemas de Recompensas e Punições

Autoritário Coercitivo Autoritário Benevolente Consultivo Participativo

Centralizado Consulta Descentralizado com pequena delegação, de permitindo A cúpula define delegação e políticas e rotina participação controla resultados Muito precário Só verticais e Precário Descendentes descendentes prevalecem sobre carregando ordens ascendentes São vedadas e prejudiciais à empresa Punições e ações disciplinares São toleradas mas a organização nas pessoas e informal é uma ameaça Menor arbitrarie dade. recompen Fluxo vertical (descendente e ascendente) e horizontal Certa confiança nas relações.

Eficiente e básico para o sucesso da empresa Trabalho em equipe com Formação de grupos.

Participação e envolvimento Recompensas Recompensas materiais e sociais e punições.