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QUALIDADE DA ÁGUA
PARA
PISCICULTURA
A aquicultura mundial tem se expandido nas últimas décadas
acarretando um aumento de produção de biomassa de
organismos aquáticos e de nutrientes nos ecossistemas aquáticos
decorrentes da utilização de rações, fertilizantes, excretas dos
organismos e outras práticas utilizadas nestes sistemas de
produção. Estes fatos associados a técnicas inadequadas de
manejo acabam gerando impactos nos ambientes aquáticos.
Assim como a indústria a aquicultura pode chegar, em
determinados casos, a tornar-se um sério fator de poluição do
meio ambiente. Tudo que entra nas unidades de cultivo (ração,
fertilizantes, medicamentos, etc.) retorna de alguma forma ao
meio-ambiente. O aporte desordenado desses insumos pode
gerar uma má qualidade de água prejudicando não só a flora e
a fauna aquática, como a população que vive do abastecimento
público.
A piscicultura ao mesmo tempo que exige águas
ambientalmente saudáveis é uma atividade que contribui para
a deterioração da qualidade das águas em que acontece a
exploração.
O aumento do número de criatórios e consequentemente o
incremento da procura e uso da água, os aquicultores podem ou
até já estão se tornando alvos preferidos dos órgãos de
controle ambiental, através da imposição de regras, leis e
exigências, tanto no aspecto do uso do terreno, uso/reuso e
despejo das águas, escolha, introdução e translocação de
espécies exóticas ou nativas e até quanto ao aspecto sanitário
do produto obtido.
QUALIDADE DE ÁGUA
É de vital importância conhecer as características físicas, químicas
e biológicas da água, pois os peixes dependem da água para
realizar todas as suas funções, ou seja: respirar, se alimentar,
reproduzir e excretar.
Para um bom desenvolvimento dos organismos aquáticos e uma
produção economicamente viável, tem que ter certo controle da
água dos viveiros onde são cultivados.
ASPECTOS BÁSICOS DA QUALIDADE DA ÁGUA
Os Parâmetros Físicos e Químicos fundamentais no controle da
qualidade da água em piscicultura, normalmente, são os seguintes:
Físicos:
Temperatura
Cor
Turbidez
Visibilidade e Transparência
Químicos:
pH
Alcalinidade
Dureza
Oxigênio Dissolvido
Amônia
Distingui-se três categorias na água utilizada pela aquicultura:
• a água de origem,
• a água de uso,
• a água de lançamento
Água de origem - oriunda de uma fonte, nascente, represa, lago
ou córrego formado e que vai abastecer todo o sistema de
criação.
Água de uso - é a água utilizada no sistema em contato com a
criação (tanques, valetas, canais ou tubos de distribuição e reuso),
cuja qualidade depende do tipo de solo do tanque, da
composição da água de origem, do manejo do sistema de criação
(calagem, adubação e limpeza, etc.), da carga e composição do
alimento lançado e dos organismos ali criados.
Água de lançamento - oriunda de todo sistema de criação, com
todos os resíduos e de composição variável, dependendo do
manejo e do tipo de criação. Essas águas geralmente são
orientadas para um corpo receptor (córrego).
Nas águas de origem deve-se conhecer:
a) Quando forem obtidas em nascentes, poços, etc., as variáveis:
• pH;
• Temperatura do "ar e da água";
• Dureza total;
• Amônia;
• Nitrito;
• Condutividade;
• Ferro total na água e solo quando da suspeita de sua
presença no solo.
b) Quando em águas de percurso aberto como córregos,
reaproveitadas ou mantidas em represa, lago, etc., além das
variáveis acima, analisar também:
• Alcalinidade;
• Turbidez;
• Oxigênio dissolvido;
• Fosfato total;
• Colifórmes totais/fecais.
Tal levantamento deve ser obrigatório, sendo feito antes da
instalação do projeto e, posteriormente a cada reinício do ciclo de
criação ou quando suspeitar de alteração na qualidade da água.
Nas águas de uso, deve-se analisar:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Oxigênio dissolvido;
Temperatura "do ar e da água";
Transparência
pH
Alcalinidade ou Dureza em carbonatos;
Gás carbônico;
Amônia;
Nitrito;
Fosfato total;
Dureza total.
Logicamente, as variáveis como OD, temperatura, pH e
transparência das águas devem ser monitoradas com maior
frequência.
Quando de maior preocupação em relação a carga de nutrientes
ou em sistemas de recirculação (uso e reuso) deve-se monitorar as
variáveis como:
•
•
•
•
Demanda Química de Oxigênio
Demanda Bioquímica de Oxigênio
Colifórmes totais/fecais;
Condutividade.
Na água de lançamento é importante caracterizar:
• Temperatura
• OD
• Nitrito
• Amônia
• Nitrato
• Fosfato Total
• Condutividade
• DQO
• Turbidez
• DBO
• Colifórmes totais/fecais
TEMPERATURA – É um dos fatores mais importantes nos
fenômenos biológicos exigentes em um viveiro. Todas as
atividades fisiológicas dos peixes (respiração, digestão,
excreção, alimentação, movimentos) estão intimamente ligadas à
temperatura da água. Quanto mais alta a temperatura, maior a
atividade dos peixes e consequentemente, maior o consumo de
oxigênio.
É extremamente prejudicial aos peixes, sobretudo na fase de
ovos, larva a alevinos, uma variação na temperatura da água de
3 a 4°C no mesmo dia.
Para piscicultura tropical a faixa ideal de temperatura para
o cultivo está entre 26 e 30 oC.
Para um maior controle sobre esse aspecto, deve-se medir
regularmente a temperatura da água e do ar para podermos
verificar a influência de uma sobre a outra. As medições
devem ser feitas à sombra.
A temperatura deve ser medida em várias profundidades
para determinar a diferença entre a superfície e o fundo.
Medidas sistematicamente, a cada estação do ano, para
obter-se a curva da temperatura a fim de caracterizar o
comportamento térmico do viveiro.
TRANSPARÊNCIA - Indica a que profundidade a luz penetra na
coluna d’água. Muitos são os fatores que podem interferir na
transparência da água, mas ela é determinada principalmente
pela quantidade de materiais em suspensão, que podem ser
partículas minerais (argila e silte) e partículas orgânicas (plâncton).
Águas com valores inferiores a 30 cm indicam um excessivo
enriquecimento em nutrientes e plâncton.
O raio solar (luz) é a fonte de energia essencial para todos
os seres vivos, especialmente para as plantas cIorofiladas
(principalmente as algas), que produzem oxigênio através da
fotossíntese.
Por isso a Transparência é um fator de enorme importância
para a piscicultura. A Transparência que nos interessa medir
está relacionada diretamente com a existência ou não, na
água do viveiro, de pequenos vegetais e animais chamados
Plânctons.
COR - resulta da existência, na água, de substâncias em solução;
pode ser causada pelo ferro ou manganês, pela decomposição da
matéria orgânica da água (principalmente vegetais), pelas algas
ou pela introdução de esgotos industriais e domésticos.
A água que apresenta cor verde é mais indicada para a criação
de peixes, pois demonstra a existência de elementos básicos para a
manutenção da vida aquática. As colorações azuladas ou azuis
esverdeadas indicam também boa produtividade.
TURBIDEZ - presença de matéria em suspensão na água, como
argila, silte, substâncias orgânicas finamente divididas,
organismos
microscópicos
e
outras
partículas.
As águas turvas não prestam a aquicultura. Portanto, quanto
mais turva a água, menos indicada será para a criação de
peixes, pois impede a penetração de luz solar e
consequentemente o desenvolvimento do fitoplâncton
(microvegetais que vivem na água e que lhe dá cor verde).
Consideram-se águas turvas as águas cor de barro.
ALCALINIDADE – mede a capacidade da água de neutralizar
os ácidos, ou seja, controlar o pH de uma solução. Os valores
de alcalinidade entre 200 e 300 mg/L, suavizam as variações
de pH.
Indica a presença de sais minerais dissolvidos na água tais
como os carbonatos (CaCO3 ) e Bicarbonatos (HCO3- ),
medidos em mg/L. Se ao analisar a água forem encontrados
valores entre 20 e 300 mg/L de Alcalinidade, isso indica boas
quantidades daqueles sais minerais para a piscicultura
orgânica (ajudam na formação do Plâncton).
• CaCO3 + H2O → CO2 + Ca(OH)2
OXIGÊNIO DISSOLVIDO – A concentração de oxigênio dissolvido
é fundamental para assegurar o adequado desenvolvimento e a
sobrevivência de peixes. Fontes de águas desprovidas de oxigênio
são resultantes de algum tipo de poluição (orgânica ou química). A
decomposição da matéria orgânica por bactérias aeróbias é,
geralmente, acompanhada pelo consumo e redução do oxigênio
dissolvido da água; dependendo da capacidade de
autodepuração do manancial, o teor de oxigênio dissolvido pode
alcançar valores muito baixos, ou zero, extinguindo-se os
organismos aquáticos aeróbios.
A temperatura da água tem grande influência na quantidade de
Oxigênio Dissolvido assim:
• Quanto mais baixa for a temperatura, mais rico em Oxigênio
será o meio aquático.
• Quanto mais alta for a temperatura, menor será a quantidade
de Oxigênio na água.
A incorporação de oxigênio no meio aquático ocorre do seguinte
modo:
1. O ar atmosférico
2. A Fotossíntese do Fitoplâncton (a principal).
POTENCIAL HIDROGENIÔNICO (pH) – representa o equilíbrio
entre íons H+ e íons OH– O pH da água depende de sua
origem e características naturais, mas pode ser alterado pela
introdução de resíduos. Influi em diversos equilíbrios químicos
que ocorrem naturalmente ou em processos unitários de
tratamento de águas. Causa efeito direto sobre a fisiologia
das diversas espécies, e efeitos indiretos contribuem para a
precipitação de elementos químicos tóxicos como metais
pesados e solubilidades de nutrientes.
INFLUÊNCIA DO PH SOBRE O DESENVOLVIMENTO
Morte
0
Estresse
5
IDEAL
6,5
Estresse
8
Morte
11
14
NITROGÊNIO – O nitrogênio é escasso nas águas e pode ser
retirado do ar por algumas algas; alguns adubos utilizados na
agricultura possuem nitrogênio como principal nutriente dada a
sua importância e escassez no solo; mas também está presente
nas matérias orgânicas em decomposição. Pode estar presente
na água sob várias formas: molecular, amônia, nitrito, nitrato é
um elemento indispensável ao crescimento de algas, mas, em
excesso, pode ocasionar exagerado desenvolvimento desses
organismos, fenômeno chamado de eutrofização.
NITROGÊNIO AMONIACAL (AMÔNIA) – O Nitrogênio
Amoniacal, proveniente da composição da matéria orgânica,
ração, excrementos, etc., é tóxico e deve ser medido com
frequência. A toxidez da amônia ocorre quando a
concentração do oxigênio é baixa e do CO2 é alta. O valor
ideal
é
menor
que
0,1
mg/L.
Sua toxidade aumenta em função do aumento de pH, segundo
tabela
anexa:
6,5
7,0
7,5
8,0
8,5
9,0
pH
0,19
0,73
2,31
7,76
19,58
45,12
%NH3
ÁCIDO
NEUTRO
NH4+
Amônia Ionizada
BÁSICO
NH3
Amônia não Ionizada
NITRITO (NO2- ) - é o produto intermediário da transformação
da amônia em nitrato, por ação de bactérias do gênero
Nitrossomonas e suas concentrações estão relacionadas à
decomposição de componentes das proteínas da matéria
orgânica. Exposição contínua a concentrações sub-letais de
nitrito (0,3 a 0,5 mg/L) pode causar redução no crescimento e
na resistência dos peixes à doença.
NITRATO (NO3- ) – Um dos elementos que constituem as proteínas
é o Nitrogênio. Quando se apresenta em forma de Nitratos,
estes são mais facilmente assimilados pelas plantas, tanto
terrestres como aquáticos. Portanto, os Nitratos são importantes
para o desenvolvimento do Fitoplâncton, pois, após serem
absorvidos, são transformados em proteínas.
Sua acidez pode ser reduzida pela adição de cálcio e cloretos
ao meio. O limite de tolerância do nitrato para peixes é de 5,0
mg/L. O nitrato não é tóxico para os peixes, mesmo em
elevadas concentrações, por isso, não representa qualquer risco
para a piscicultura.
FÓSFORO – encontra-se na água nas formas de ortofosfato,
polifosfato e fósforo orgânico; é essencial para o crescimento
de algas, mas, em excesso, causa a eutrofização; suas
principais fontes são: dissolução de compostos do solo;
decomposição da matéria orgânica, esgotos domésticos e
industriais; fertilizantes; detergentes; excrementos de animais.
CONDUTIVIDADE ELÉTRICA – capacidade que a água possui
de conduzir corrente elétrica. Este parâmetro está relacionado
com a presença de íons dissolvidos na água, que são partículas
carregadas eletricamente Quanto maior for a quantidade de
íons dissolvidos, maior será a condutividade elétrica na água.
MATÉRIA ORGÂNICA – a matéria orgânica da água é
necessária aos seres heterótrofos, na sua nutrição, e aos
autótrofos, como fonte de sais nutrientes e gás carbônico; em
grandes quantidades, no entanto, podem causar alguns
problemas, como: cor, odor, turbidez, consumo do oxigênio
dissolvido, pelos organismos decompositores.
O consumo de oxigênio é um dos problemas mais sérios do
aumento do teor de matéria orgânica, pois provoca
desequilíbrios ecológicos, podendo causar a extinção dos
organismos aeróbios. Geralmente, são utilizados dois
indicadores do teor de matéria orgânica na água: Demanda
Bioquímica de Oxigênio (DBO) e Demanda Química de
Oxigênio (DQO).
DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO (DBO) - é a quantidade
de oxigênio necessária à oxidação da matéria orgânica por
ação de bactérias aeróbias. Representa, portanto, a quantidade
de oxigênio que seria necessário fornecer às bactérias aeróbias,
para consumirem a matéria orgânica presente em um líquido
(água ou esgoto). A DBO é determinada em laboratório,
observando-se o oxigênio consumido em amostras do líquido,
durante 5 dias, à temperatura de 20 °C.
DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO (DQO): é a quantidade
de oxigênio necessária à oxidação da matéria orgânica,
através de um agente químico. A DQO também é determinada
em laboratório, em prazo muito menor do que o teste da DBO.
Para o mesmo líquido, a DQO é sempre maior que a DBO.
SULFETOS – o acúmulo de matéria orgânica no fundo do
viveiro, cria um ambiente para formação de Sulfetos, também
bastante tóxico.
COMPONENTES INORGÂNICOS - alguns componentes
inorgânicos da água, entre eles os metais pesados, são tóxicos
ao homem: arsênio, cádmio, cromo, chumbo, mercúrio, prata,
cobre e zinco; além dos metais, pode-se citar os cianetos; esses
componentes, geralmente, são incorporados à água através de
despejos industriais ou a partir das atividades agrícolas, de
garimpo e de mineração.
COMPONENTES ORGÂNICOS - alguns componentes
orgânicos da água são resistentes á degradação biológica,
acumulando-se na cadeia alimentar; entre esses, citam-se os
agrotóxicos, alguns tipos de detergentes e outros produtos
químicos, os quais são tóxicos.
VARIÁVEIS HIDROBIOLÓGICAS
ALGAS - as algas desempenham um importante papel no
ambiente aquático, sendo responsáveis pela produção de
grande parte do oxigênio dissolvido do meio; em grandes
quantidades, como resultado do excesso de nutrientes
(eutrofização), trazem alguns inconvenientes: toxidez, turbidez
e cor; formação de massas de matéria orgânica que, ao
serem decompostas, provocam a redução do oxigênio
dissolvido.
CLOROFILA A - é um indicador da biomassa de algas. Assim a
clorofila a é considerada a principal variável indicadora de
estado trófico dos ambientes aquáticos. A clorofila a está
intimamente ligada às medidas de transparência e turbidez.
COLIFORMES - são indicadores de presença de
microrganismos patogênicos na água; os coliformes fecais
existem em grande quantidade nas fezes humanas e de
animais, e quando encontrados na água, pode conter
microrganismos causadores de doenças.
Coliformes Totais = indicador de poluição por fezes na água.
INTERVALO DE CONCENTRAÇÕES PARA MAIOR
PRODUTIVIDADE
PARÂMETRO
Temperatura
CONCENTRAÇÃO
26-30 oC
PARÂMETRO
Salinidade
pH
CONCENTRAÇÃO
10 a 12 ppt
6,5-8,0
Transparência
30 a 50 cm
Alcalinidade
10-400 mg/L
Clorofila a
> 50 μg/L
Dureza
10-400 mg/L
OD
> 5,0 mg/L
Nitrito
< 0,1 mg/L
Amônia
< 0,5 mg/L
Nitrato
0-5 mg/L
Fósforo
Rios - até 0,05 mg/L
Lagos - até 0,025 mg/L
Ferro
0,3 - 1,0 mg/L
PADRÕES DE QUALIDADE DA ÁGUA
Os teores máximos de impurezas permitidos na água são
estabelecidos em função dos seus usos. Esses teores constituem
os padrões de qualidade, os quais são fixados por entidades
públicas, com o objetivo de garantir que a água a ser utilizada
para um determinado fim não contenha impurezas que venham
a prejudicá-lo.
Os padrões de qualidade da água variam para cada tipo
de uso. Assim, os padrões de potabilidade (água destinada
ao abastecimento humano) são diferentes dos de
balneabilidade (água para fins de recreação de contato
primário), os quais, por sua vez, não são iguais aos
estabelecidos para a água de irrigação ou destinada ao uso
industrial.
Uma forma de definir a qualidade das águas dos mananciais,
foi enquadrá-las em classes, em função dos usos propostos para
os mesmos, estabelecendo-se critérios ou condições a serem
atendidos.
No Brasil, a classificação das águas foi definida pela Resolução
n° 20 de 18 de junho de 1986, do Conselho Nacional do Meio
Ambiente.
No Estado, ainda não foi feita esta classificação e pela
Normatização Federal todos os Rios dentro de um Estado são
considerados de classe 2.
X
Classe 4
Classe 3
X
X
Abastecimento doméstico, após tratamento simplificado
X
Abastecimento doméstico, após tratamento convencional
Preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas
Classe 2
Abastecimento domestico, sem prévia ou com simples desinfecção
Classe 1
Uso preponderante de água
Especial
Classificação
X
Proteção das comunidades aquáticas
X
X
Recreação de contrato primário (natação, esqui aquático e mergulho)
X
X
Irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se
desenvolvem rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de
X
película
Irrigação de hortaliças e plantas frutíferas
X
Irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras
Criação natural e/ou intensiva (aquicultura) de espécies destinadas à
alimentação humana
Dessedentarão de animais
X
X
X
X
Navegação
X
Harmonia paisagística
X
De tudo o que foi dito sobre qualidade da água, fica
demonstrado que a água de aqüicultura deve ser periodicamente
analisada para que se possam encontrar soluções quando os
problemas começarem a aparecer ou, nem deixar com que eles
aconteçam.
Outra coisa importante, a saber, quando estamos pretendendo
iniciar aquicultura, é que a água que iremos utilizar deve ser
analisada antes de se começar as construções dos viveiros.
Por que? Porque, em geral, quase todas as águas servem para
criar peixes, mas algumas não. Assim, a fim de evitar prejuízos
futuros, chame um técnico para fazer todas as análises necessárias,
antes de fazer investimentos.
O desenvolvimento da atividade aquícola, juntamente com a
tomada de consciência relativamente recente dos problemas
ambientais, justifica plenamente a atenção que se deva
oferecer ao item "qualidade da água" em especial à aquela
advinda das ações das criações intensivas e semi-intensivas.
Palestrante
Engenheiro Químico
NILTON BONELLE
Setembro/2012