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PROGRAMA DISCIPLINA DE LOGÍSTICA
1-IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA E DOS TRANSPORTES
2-CONCEITOS PARA "AÇÃO DE MELHORIA”
3- "PROGRAMA DE TRANSPORTES”
4 -ORGANIZAÇÃO DE PERCURSOS DE SUPRIMENTO E DISTRIBUIÇÃO
5-ESCOLHA DE "PERCURSOS MÍNIMOS"
6 -CONCEITOS DE CUSTOS DE OPERAÇÃO
7 - CONCEITOS SOBRE DIMENSIONAMENTO DA "FROTA".
8-”PROBLEMA DE ALOCAÇÃO" DE VEÍCULOS E CARGAS
9- “PROBLEMA DOS TRANSPORTES” E DE CONCORRÊNCIA
10-ANÁLISE ECONÔMICA DE ALTERNATIVAS DE TRANSPORTE
11-VIDA ECONÔMICA E SUBSTITUIÇÃO DE VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS
12-EQUIPAMENTOS AUXILIARES -PALETES E CONTEINERS
13-LOCALIZAÇÃO DA EMPRESA E/OU FILIAIS
14-ORIENTAÇÕES PARA O TRABALHO PESSOAL
15-GESTÃO DA PRODUÇÃO
IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA DOS TRANSPORTES
1.- INTRODUÇÃO, OBJETIVOS E DEFINIÇÕES
2.- HISTÓRICO - DESENVOLVIMENTO
3.- DIVISÃO E ATIVIDADES CHAVES
4.-CUSTOS DE LOGÍSTICA E DE TRANSPORTES
5. DIFICULDADES PARA AFERIÇÃO E COMPARAÇÃO
CORRETA DOS CUSTOS
6. CONCLUSÕES
1.- INTRODUÇÃO - OBJETIVOS - DEFINIÇÕES
LOGÍSTICA = LOGER = ADMINISTRAR - Planejamento,
Organização, Controle de Transportes e Estoques
(Velocidade,
frequência,
regularidade,
capacidade,
disponibilidade - Qualidade, Garantia, Lucros, Otimização)
O “Council of Logistics Management”, define logística como “planejamento,
implementação e controle eficiente e eficaz do fluxo e armazenagem de
mercadorias, serviços e informações desde ponto de origem até o ponto de
consumo, atendendo ao cliente” . (Citado por BOWERSOX, 1999, pg.20).
“O objetivo da Logística é tornar disponíveis produtos e serviços no local onde
são necessários, no momento em que são desejados” (BOWERSOX-1999) =
padrão de vida
“A missão da logística é dispor a mercadoria ou o serviço certo, no lugar
certo, no tempo certo e nas condições desejadas, ao mesmo tempo em que
forneça a maior contribuição à empresa.” BOLLOU(2001)
Numa empresa com 5 diretorias: administração, operações, finanças,
marketing e recursos humanos. A diretoria de operações é a que está ligada
com a logística e gestão de frotas.
Logística = diversas disciplinas (Administração de pessoas e
materiais, Economia de Empresas, Contabilidade, Pesquisa
Operacional, Matemática Financeira, Economia de Engenharia,
Simulação, Teoria de Jogos, Econometria, Estatística, Seguros,
Gestão de Produção e outras)
As Técnicas de Logística otimizam as atividades de transporte requerem
conhecimentos de 7 (sete) áreas: NOVAES (97)
1 – O Processo Iterativo de Avanço.
2 – Noções sobre Custos (diretos e indiretos; fixos e variáveis; médios e
marginais; Iteração ente Custos e Níveis de Serviço).
3 – A Classificação ABC (Lei de Pareto) define importância. (estoques,
percursos, locais de carga, produtos, custos operacionais, etc.)
4 – Estatística para dados operacionais e custos (média, desvio padrão,
distribuição normal) e Informática
5 – Custo de capital: juros, taxas e das relações de equivalência.
6 – Decisão em Grupo (Método de Delphi).
7 – Enfoque Sistêmico. objetivos (lucros, tempos, market share, prazos, etc.);
medidas de rendimento (nível de serviço, produtividade, qualidade, eficácia,
eficiência, etc.); avaliar alternativas; controle permanente e interações com o
ambiente.
Distinção entre Logística, Marketing e Transporte
A Logística atua sobre problemas concretos, produtos a serem
transportados, prazos de entrega, níveis de estoque, depósitos.
O Marketing trabalha, em geral, com conceitos e variáveis abstratas
(tendências de mercado, nível de serviço desejado pelos clientes, etc.),
embora também quantifique custos, operação, recursos de pessoal, etc.
A característica principal da logística é sua integração sistêmica indo além do
transporte, coleta/entrega, armazenagem, etc.
A logística procura harmonizar os desejos da área de marketing com os
desejos da área de finanças.
As redes de suprimento e de distribuição e os processos de produção são
estudados em separado e em seguida de forma integrada.
Na análise da logística dos transportes estuda-se: atrasos em viagens, prazos
de entrega, pontos de estoque, avarias na carga e descarga, equipamentos
especiais para a carga e descarga. Medindo-se o rendimento do sistema
(custos e ganhos, tempos, avarias e defeitos, reclamações, quantidades
transportadas, etc).
2. HISTÓRICO - DESENVOLVIMENTO
Paradoxo da Logística
Avanços após 1950 com evolução da Informática
(processamento de pedidos, previsões, controle de estoque,
transporte) e das Comunicações (fax, satélites, GPS) e mais
recentemente através da INTERNET, facilitando a chamada
“Logística Integrada” utilizada hoje em dia com informações em
tempo real (prazos, novas estratégias entre cliente e fornecedor)
-JIT (Just in Time – Na hora exata);
-QR (Quick response – Resposta rápida) e
-CR (Continuous Replenishment – ressuprimento contínuo).
Também qualidade (TQM – Total Quality Management);
(produtos entregues com atraso/danificados não são aceitáveis)
A Logística passou a usar intensivamente a tecnologia de
Informações (TI), representada pelos equipamentos (hardware)
e aplicações (programas – software) como apresentados a seguir.
Aplicações de TI em Logística
Tabela 1.1 – Aplicações de TI em Logística
Aplicações Hardware
Aplicações Software
-Microcomputadores
-Roteirizadores
-Palmtops
-WMS (Warehouse Management System –
Sistemas de Gerenciamento de Armazém)
-Código de Barras
-GIS (Geographical Information System –
Sistemas de Informação Geográfica)
-Coletores de Dados
-DRP (Distribution Resource Planning –
Planejamento dos Recursos de Distribuição)
-Rádio Frequência
-MRP (Manufacturing Resource Planning –
Planejamento dos Recursos de Manufatura)
-GPS
-Simuladores
-Computadores de Bordo
-Otimização de Redes
-Picking Automático
-Previsão de Vendas
-Transelevadores
-EDI (Eletronic Data Interchange – Intercâmbio
Eletrônico de Dados)
Fonte: FLEURY, 2000
Exemplos de Softwares de Logística:
SOFTWARES – GIS
Site (Fabricante)
Arc-Info, BusinessMap
www.esri.com
Deskmapp
www.gfmi.com.br
MapInfo
www.mapinfo.com
Maptitude, TransCAD
www.caliper.com
MaxiCAD
www.maxidata.com.br
Tactician
www.tactician.com
SOFTWARES – SIMULAÇÃO
Site (Fabricante)
ARENA
www.sm.com (Systems Modeling Corporation
AutoMod
www.autosim.com (Autosimulations)
Extend
www.imaginethatinc.com (Imagine That)
GPSS H
Wolverine Software
Micro Saint
www.madboulder.com (Micro Analysis & Design
ProModel
www.promodel.com (ProModel Corporation)
SIMPLE ++
www.aesop.de (AESOP Alemanha)
Simscript II.5 e MODSIM III
www.caciasl.com (CACI Products Company)
TAYLOR II
www.taylorii.com (F&H Simulations Holanda)
VisSim
www.vissim.com (Visual Solutions)
SISTEMAS DE GESTÃO EMPRESARIAL (ERP)
SAP
Oracle Applications
PeopleSoft
Baan
J.D.Edwards
COMPUTADOR DE BORDO
PRRs - PROGRAMAS DE RESPOSTA RÁPIDA:
QR, ECR, CRP, VMI, CPFR, JIT II
PRRs são serviços logísticos alicerçados na cooperação e no
compartilhamento das informações da demanda do cliente com o
seu fornecedor.
EMPRESAS OTIMIZAÇÃO DE ROTAS - EUA
enVista
Los Angeles, CA
Penchant Software
Minneapolis, MN
Extreme Logic, Inc.
Menlo Worldwide
Redwood City, CA
GENCO
AIT Worldwide Logistics
Chicago, IL
General Warehouse & Transportation Co.
Alloquor Consulting
Beverly Hills, CA
GT Nexus
Pittsburgh, PA
Elmhu
Alameda, CA
HighJump Software
Americold Logistics, LLC Atlanta, GA
Atlanta, GA
Eden Prairie, MN
Appian Logistics Software Oklahoma City, OK
Irista
Arzoon
New Berlin, WI
San Carlos, CA
Homeland Security Technology Corp.
BigDogLogistics
CGR
Los Angeles, CA
Chesapeake Decision Sciences
CMAC, Inc. Atlanta, GA
Compaq Computer Corp. Frederick, MD
Datex Corp. Clearwater, FL
DSC Logistics
Elogex, Inc. Charlotte, NC
i2 Technologies, Inc.
Dallas, TX
IFS
Schaumburg, IL
ILOG, Inc.
Mountain View, CA
Marietta, GA
Insight, Inc. Manassas, VA
Waterloo, O
Des Plaines, IL
e*Fleisher Consulting Services
West Valley City, UT
Infologix Technologies, Inc.
Jenison, MI
Descartes Systems Group, Inc.
Hub Group, Inc.
Ottawa, ON
Clicklogistics Billerica, MA
Concentrek, Inc.
Richmond Hill, ON
Houston, TX
Intermec
Everett, WA
J.A.T. of Ft. Wayne, Inc.
Fort Wayne, IN
Kenco Group, Inc.
Chattanooga, TN
Dubuque, IA
Resumo dos principais PRRs atualmente desenvolvidos em
Diferentes Cadeias de Suprimento
Resumo dos Principais PRRs
Diferentes Tipos de Relação entre Clientes e Fornecedores
Podem ser analisados num continuum.
Num dos extremos está o compartilhamento de informações e no outro, a
consignação de estoques
O compartilhamento de informações possibilita aos fornecedores um planejamento e
tomada de decisão mais eficiente. Na consignação, fornecedor é o proprietário dos
estoques e o responsável por sua gestão até que os mesmos sejam utilizados pelo
cliente
No compartilhamento de informações o fornecedor pode utilizá-la de
duas formas:
1. Para o aprimoramento da previsão e da programação em políticas
empurradas de gestão de estoques, sobretudo de produção;
2. Para a operacionalização dos princípios da melhoria contínua de
processos do STP (Sistema Toyota de Produção) na distribuição , levando
ao ressuprimento frequente de pequenas quantidades no momento exato
ou seja, ao ressuprimento enxuto.
A adoção de sistemas de informação é um dos elementos mais importantes
- EDI e Internet são fundamentais para uma ágil e precisa transferência de
dados: código de barras, e scanner ótico; sistemas de suporte à decisão
para integrar gestão estoque, operações de produção e de distribuição.
1. QR - QUICK RESPONSE
Os fornecedores recebem os dados coletados nos pontos de venda do cliente e utilizam
essa informação para sincronizar suas operações de produção e seus estoques com as
vendas reais do cliente. Esses dados são utilizados pelo fornecedor para aprimorar sua
previsão e sua programação.
`Representação do Fluxo de Produtos e de Informações no QR
2. ECR - EFFICIENT CONSUMER RESPONSE
A estratégia básica do ECR teve origem no setor de alimentos nos
EUA. Fabricantes e supermercadistas se comprometeram em
cooperar em cinco área principais:
- o compartilhamento de informações em tempo real,
- o gerenciamento de categorias,
- a reposição contínua,
- o custeio baseado em atividades e
- a padronização.
A reposição contínua permite gerenciar os estoques do modo “just in
time”. Assim como no QR, os produtos não são mais estocados em
centros de distribuição, mas sim movimentados rapidamente por
instalações de cross-docking.
O compartilhamento de informações assegura a sequência mais
apropriada para montagem dos carregamentos e mix de produtos.
Representação do suprimento Contínuo num
Programa ECR entre um varejista e um fabricante de
cerveja
3. CPFR - Collaborative Planning, Forecasting and
Replenishment
Representa uma estratégia que promete ultrapassar as barreiras
encontradas até hoje para a integração e oferecer parte dos benefícios
de uma cadeia de suprimentos sincronizada a partir do planejamento
integrado de vendas e reposição de estoques entre indústria e varejo.
Mudanças preconizadas pelo CPFR:
-Incorporação das informações de promoção na previsão de vendas,
-Análise conjunta (fornecedor e cliente) das previsões de venda individuais e
das previsões de ressuprimento, identificando sua viabilidade,
-Reavaliação da prática comum de manter altos níveis de estoque para
garantir disponibilidade de produto,
-Aumento de coordenação entre a loja, o processo de ressuprimento e o
planejamneto logístico dos varejistas,
- Aumento de coordenação entre os departamentos do fornecedor: vendas,
produção e distribuição,
- Eliminação das diversas previsões de vendas existentes (Marketing,
Compras, Logística e Finanças).
A figura a seguir apresenta de forma esquemática, o papel de cada sistema no
processo de troca de informações no CPFR.
Os provedores de aplicativos com sistemas colaborativos vêm a substituir a
necessidade de servidores web próprios com ferramentas de colaboração
instaladas.
Aspectos Brasileiros da
Logística
No caso brasileiro, segundo FLEURY, 2000 “até meados da
década de 90, a logística era o elo perdido da modernização
empresarial no Brasil”.
a) Possibilitaram grande avanços da Logística no Brasil:
- O processo de abertura econômica,
- A explosão do comércio internacional,
-A estabilização econômica do Real e
- As privatizações de infra-estrutura (telecomunicações,
ferrovias, rodovias pedagiadas e terminais portuários)
b) No Brasil, têm realizado grandes investimentos em logística:
. ECT - Correios,
. As montadoras de veículos (Volkswagen, GM, Fiat, Ford,
Renault, Volvo, Mercedes Benz, Scania, Peugeot ),
. Os grandes grupos varejistas (Carrefour, Wal-Mart, Pão de
Açucar, Lojas Americanas),
. Petrobrás e Bunge e grupos atacadistas (Martins de Uberlândia em
Minas Gerais e Sonae),
.Grandes mpresas de transporte (Gol -Varig, TAM,MasterCargo, Cargolift,
Estrela do Oriente, FedEx, Ramos, Rodo Mar, Vectra e muitas outras)
CLASSIFICAÇÃO DOS TRANSPORTADORES
c) Os transportadores no Brasil segundo o “Registro de
Transportadores de Bens-RTB do DNIT (ex-DNER) são classificados
em:
•Autônomos (TCA);
•Empresas de transporte (ETC);
•Transportadoras de Carga Própria(TCP) e
•Empresas Locadoras de Veículos (ELV)
Segundo YOSHIZAKI – 2000, haviam em 2000 mais de 12.000 empresas de TRC
(Transporte Rodoviário de Carga) sendo 95% pequenas e médias .
-6 empresas tem faturamento anual superior a R$ 100 milhões;
-as 20 maiores empresas não chegam a 9% do mercado.
Ocorrem mais de 370.000 transportadores autônomos (1/3 da frota nacional de
caminhões em 2000).
d) Entidades como o Serviço Social do Transporte –
SEST;
• o Serviço Nacional de Aprendizagem do
Transporte – SENAT;
• Instituto de Desenvolvimento, Assistência e
Qualidade em Transporte – IDAQ;
• Confederação Nacional do Transporte –CNT e
• os fabricantes de veículos (estes últimos para
veículos novos) oferecem algum apoio aos
transportadores autônomos no sentido de
treinamento e assistência social.
DIFICULDADES NO SETOR DE
TRANSPORTES NO BRASIL
Para os transportadores autônomos e pequenas empresas,
segundo VALENTE (97) as principais dificuldades são:
•Procedimentos empíricos e intuitivos são adotados.
•Avanços da informática, telecomunicações e sensoriamento
remoto são pouco usados.
•Insegurança e resistência para incluir novas técnicas.
•Carência de ferramentas ou sistemas computacionais a custos
acessíveis para planejar as operações de transporte
DEFICIÊNCIAS NO SETOR DE
TRANSPORTES NO BRASIL
•
Vias de transporte rodoviário com má conservação,
•
Falta de ferrovias, dutovias e hidrovias, com custos para o transporte de
longa distância (superior a 300 Km) respectivamente 3,5 ; 6 e 9 vezes menor
que o custo rodoviário.
•
Motoristas rodoviários não possuem regulamentação das condições de
trabalho e trabalham muitas vezes com veículos obsoletos (fora da vida
econômica).
•
Produtividade nos portos (FLEURY 2000) é de 20% da européia, navios
esperam até 2 semanas para atracar, sendo o padrão internacional de 24
horas.
•
Falta de pessoal especializado - já existem diversos cursos de nível superior
em Logística, como o oferecido pela COPPE (Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) da UFRJ (Universidade
Federal do Rio de Janeiro), FGV, IME, USP, UFSC, UFPR .
•
O transporte de cargas no Brasil opera em um mercado de alta
concorrência sendo a eficiência na logística e gestão de frotas fator decisivo
para a sobrevivência.
Roubo de Cargas no Brasil
• podem ser minimizados com a logística, muito
embora os números tem aumentado, como a
seguir:• 3000 Ocorrências em 1994
• 7000
“
em 2001
• Prejuízos:
• 100 milhões R$ em 1994
• 450 milhões R$ em 2001
• 600 milhões R$ em 2008
Anualmente, os desvios
de cargas em rodovias
de todo o País
provocam prejuízos da
ordem de R$ 600
milhões. Metade dos
crimes ocorrem em
estradas localizadas no
estado de São Paulo.
3.-DIVISÃO E ATIVIDADES CHAVES
•
•
•
•
A Logística se divide em:
-Logística de Suprimentos
-Logística de Produção e
-Logística de Distribuição
Atividades Chaves:
-Padrões de serviço ao cliente-Transportes (seleção modal,
consolidação de fretes, roteiro do transporte, programação de
veículos, seleção de equipamentos, processamento de
reclamações, auditoria de tarifas)-Administração de estoquesFluxo de informações e processamento de pedidos
Atividades de Suporte:
-Armazenagem-Manuseio de Materiais-Compras-Embalagem
protetora-Acompanhamento da produção-Controle de
Informações
FORMAS DE ARMAZENAGEM
PLANEJAMENTO PARA OS
ESTUDOS DE LOGÍSTICA
Depende dos seguintes dados:
• Fluxos nas diversas ligações da rede;
• Nível de serviço atual;
• Nível de serviço desejado;
• Características da carga;
• Tipos de equipamentos disponíveis;
• Aplicação dos conhecimentos de forma sistêmica.
• Planilha de Custos;
• Renovação da frota e de equipamentos;
• Características dos depósitos;
• Operações de carga e descarga;
• Formas de armazenagem das cargas;
• Roteirização dos veículos;
RENOVAÇÂO DE FROTAS E DE EQUIPAMENTOS
GERÊNCIA DE FROTAS
•
VALENTE (97), apresenta as seguintes atividades principais:
•
Avaliação de custos e desempenho da frota,
•
Avaliação do índice de produtividade dos transportes,
•
Avaliação e investigação da ocorrência de faltas, sobras e avarias,
•
Contratação de veículos de terceiros (autônomos ou não),
•
Roteirização e despacho de veículos,
•
Determinação dos padrões de operação da empresa,
•
Dimensionamento e renovação da frota e de equipamentos,
•
Serviços de manutenção (próprio ou de terceiros),
•
Operações de carregamento,
•
Lay out de pátios,
•
Programação e controle dos veículos
•
Solução em caso de acidentes.
4.- CUSTOS DE LOGÍSTICA E DE
TRANSPORTES
4.1-LOGÍSTICA
De acordo com o Fundo Monetário Internacional, o custo
da logística representa 12% do PIB mundial (citado por
BALLOU – 2001 pg.25). Para as empresas, os gastos
de logística variam de 5 a 35% do valor das vendas
(BOWERSOX, 1999). –
No Brasil os gastos estimados (FLEURY 2000) em
logística são de 17% do PIB (10% para gastos com
transporte que em média correspondem a 60% dos
custos logísticos).
Para uma empresa industrial típica brasileira, os custos e
margem de lucros são dados pela tabela:
• Composição de Custos e Margens de Lucro de Empresa
Industrial Típica
Margem de Lucro
Custos Logísticos
Custos de Marketing
Custos de Produção
Fonte: FLEURY 2000
8%
19%
20%
53%
- Na tabela, os custos de logística representam mais do que o
dobro da margem de lucro, qualquer redução dos mesmos é
muito importante.
-Para empresas de comércio, a margem de lucro pode ser de
2% e os custos logísticos cerca de 10 vezes maiores (20%)
dando a importância com que o assunto deve ser estudado.