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Diretrizes Curriculares Nacionais Para o Ensino Fundamental de 9 anos

Marta Sousa Vasconcelos Sá

Resolução CNE/CEB Nº 11\2010 de 07 de julho de 2010: - A resolução fixa a observação na organização curricular; - Aplica-se a todas as modalidades de Ensino Fundamental previstas na LDB: EJA, Ed. Campo, Ed. Indígena e Ed. Quilombola.

 A matriz curricular para o ensino fundamental de 9 anos não continuará a mesma. Exige reelaboração da proposta pedagógica das Secretarias Estaduais e Municipais, do Projeto Político Pedagógico e atualização curriculares pelos Conselhos de Educação.

Fundamentação

 É dever do Estado ofertar vagas, dar condições de permanência e primar pela qualidade dos serviços prestados a comunidade escolar;  É dever da família matricular e acompanhar o educando, assegurando o acesso ao conhecimento e desenvolvimento pessoal para a vida em sociedade;

 É dever da escola assegurar o acesso ao conhecimento, oferecer educação para a vida, fornecer meios para progredir no trabalho, ofertar serviços de qualidade respeitando o direito individual de cada um;  Oferecer aprendizagens significativas do ponto de vista das exigências sociais e de desenvolvimento pessoal;

 Conviver com a diversidade e com grupos sociais em desvantagem primando pelos direitos individuais e pela dignidade da pessoa humana;  A educação escolar será uma educação com qualidade social e deverá garantir o ingresso, permanência e o sucesso na escola com redução da evasão, da retenção e idade/ano/saúde.

das distorções:

Princípios:

 Éticos:  Justiça;  Solidariedade;  Liberdade;  Autonomia;  Dignidade;  Promoção do bem de todos;  Combater e eliminar preconceitos e discriminações.

Princípios:

 Políticos:  Direitos e deveres;  Respeito ao bem comum;  Preservação do regime democrático;  Preservação dos recursos ambientais;  Diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direitos entre alunos que apresentam necessidades diferentes.

Princípios:

 Estéticos:  Exercitar criatividade;  Construir identidades plurais e solidárias;  Cultivar sensibilidade e racionalidade;  Valorizar manifestações culturais;  Construir identidades plurais.

As propostas curriculares visam desenvolver assegurando o formação educando comum fornecendo meios para progredir no trabalho posteriores.

e em estudos

Objetivos da Escolarização:

 Desenvolver a capacidade de aprender para dominar leitura, escrita e cálculo;  Compreender o ambiente natural, social, político, das artes, das tecnologias e dos valores que fundamentam uma sociedade.

 Adquirir instrumentos e conhecimentos para se obter uma visão crítica de mundo;  Fortalecer vínculos com a família e com a comunidade, vislumbrando a solidariedade e a tolerância.

Matrícula no Ensino Fundamental de 9 anos

 Abrange a população dos 6 aos 14 anos de idade e se estende a todos os que não tiveram condições de freqüentar a escola na idade própria;  É obrigatória a matrícula de crianças com 6 anos completos ou a completar até 31 de março do ano em curso;

Matrícula no Ensino Fundamental de 9 anos

 As crianças que completarem 6 anos após 31.03, deverão ser matriculados na Ed.

Infantil;  A carga horária mínima será de 800 horas de relógio distribuídas em 200 dias de efetivo trabalho.

Currículo:

 É constituído pelas experiências escolares em torno do conhecimento e só terão concretude por meio de ações educativas que envolvem os alunos:  Conhecimento Científico;  Relações Sociais;  Vivências e Saberes;  Conhecimentos Acumulados.

 É parte explicita do currículo e contribui para parte implícita as experiências escolares que envolvem convívio, rituais, rotinas, normas de festividades, recreio, organização do tempo e do espaço escolar;  Os conhecimentos escolares são aqueles que os professores selecionam, transformam para serem ensinados e aprendidos. Servem de elementos para formação ética, política e estética do aluno.

Base Nacional Comum e Parte Diversificada

 Constituem um todo integrado e não podem ser considerados como dois blocos distintos.

Essa articulação deve ter sintonia com interesses mais amplos para a formação básica do cidadão de acordo com as necessidades, a realidade, as características regionais currículo.

e locais.

Perpassa todo o

 Os conhecimentos da Base Nacional Comum devem ser de acesso a todos, independente do lugar em que vivem;  Os conteúdos curriculares que compõe a parte diversificada serão definidos pelos sistemas de ensino e pelas escolas para enriquecer e assegurar a contextualização.

Base Nacional Comum e Parte Diversificada

 Os conteúdos da Base Nacional Comum são constituídos em componentes curriculares que se articulam com as áreas de conhecimento:  Linguagens;  Matemática;  Ciências da Natureza;  Ciências Humanas.

ÁREA DO CONHECIMENTO

LINGUAGENS MATEMÁTICA CIÊNCIAS DA NATUREZA CIÊNCIAS HUMANAS ENSINO RELIGIOSO

COMPONENTES CURRICULARES

Língua Portuguesa; Língua Materna; Língua Estrangeira; Arte; Ed. Física.

Matemática Ciências História Geografia Religião

 História e culturas indígena e afro-brasileira devem estar presentes obrigatoriamente nos conteúdos de todo o currículo, em especial:  Arte, Literatura e História do Brasil.

 Incluir conteúdos sobre História da África para ampliar o leque de referências culturais e contribuir para a mudança das concepções de mundo e construindo identidades plurais e solidárias.

 Em Artes, a Música constitui conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, que deverá compreender artes visuais, teatro e dança.

 A Ed. Física é componente obrigatório e facultativo nas circunstâncias previstas na Lei.

 Língua Estrangeira é obrigatória a partir do 6º ano, escolha a cargo da comunidade escolar  Professor Licenciado.

 O Ens. Religioso, matrícula facultativa, realizada nos horários normais das aulas;  Os componentes curriculares devem obrigatoriamente abordar temas que afetam a vida humana em escala global como: saúde, sexualidade e gênero, vida familiar, vida social, direitos e deveres, meio ambiente, ed. para o consumo, ed. fiscal, trabalho, ciência e tecnologia, diversidade sócio-cultural, direito dos idosos, ed. para o trânsito.

O “Ciclo da Infância” corresponde aos 3 primeiros anos do Ensino Fundamental com os objetivos de alfabetização, letramento e aprendizagem dos demais componentes curriculares; Componentes Curriculares A Transversalidade = Áreas do Conhecimento Temas Sociais

Relevância dos Conteúdos

 Adequar de acordo com a realidade e a necessidade;  Promover e participar de projetos;  Currículo Integrado: são propostas curriculares em torno de grandes eixos articuladores.

Currículo Integrado

 Projetos interdisciplinares em torno de temas geradores e articuladores aos componentes curriculares e as áreas de conhecimento que permitem trabalhar as questões cognitivas e culturais numa perspectiva transversal e projetos de trabalho com diversas acepções;  Integrar os conhecimentos escolares no currículo aproxima o processo educativo das experiências dos alunos;

 Os projetos propostos pela escola, redes e sistema de ensino, serão articulados ao desenvolvimento dos componentes curriculares e áreas de desenvolvimento.

Fundamentação Legal

 Constituição Federal/88;  ECA / Lei 8069/90;  LDB 9394/96;  Lei 9503/97 – Ed. Para o Trânsito;  Lei 9795/99 – Política de Ed. Ambiental;  Lei 10741/2003 Idosos/Temática; – Direitos dos  Lei 11161/2005 Espanhola; – Opção da Língua

Fundamentação Legal

 Lei 11645/2008 – Alteração do art. 26 da LDB / História da África;  Decreto Nº 656/2008, Parecer CNE/CEB 13/2009, Resolução 04/2009 – Ed. Especial e AEE;  Parecer CNE/CEB 02/2010, Resolução CNE/CEB 03/2010 – EJA com 15 anos;  Parecer CNE/CEB 29/2006 – anos finais EJA presencial ou a distância;

Fundamentação Legal

 Parecer CNE/CEB CNE Nº 36/2001, Resolução 01/2002, Parecer CNE Nº 03/2008 – Ed. Para o campo incorpora os espaços florestais, regiões ribeirinhas;  Resolução CNE/CEB Nº 03/99 – Ed.

Indígena;  Parecer Nº 04/2010 (CNE / CEB);  Parecer Nº 07/2010 (CNE / CEB).

SEMEC

 Reformular Diretrizes Curriculares de acordo com as necessidades e realidades de cada região;  Redimensionar o espaço físico;  Tomar medidas necessárias ao redirecionamento da educação infantil de forma a não prejudicar a oferta e a qualidade, pedagógica; preservando a identidade  Organizar o quadro de professores;  Realizar formação continuada;

SEMEC

 Adequação e aquisição de mobiliário e equipamentos;  Adequação e aquisição de material didático pedagógico;  Reorganização administrativa;  Manter processos de avaliação especiais ao ciclo de vida da infância.

GESTÃO ESCOLAR

 Reformular o regimento escolar e o Projeto Político Pedagógico;  Matrícula obrigatória no Ensino Fundamental as crianças com 6 anos completos ou a completar até 31/03 do ano em curso;  As crianças que completarem 6 anos após esta data deverão ser matriculadas na educação infantil;

GESTÃO ESCOLAR

 Promover formação continuada;  Aluno como parte ativa na elaboração do regimento interno, escolha de temas curriculares e elaboração do projeto político pedagógico;  Assegurar melhores condições de trabalho aos seus profissionais com provimentos de insumos;

GESTÃO ESCOLAR

 Trabalho compartilhado com compromisso coletivo de todos;  Atendimento às necessidades específicas: recursos, materiais, espaços;  Parceria com as famílias;  Lançar mão de todos os esforços para assegurar o progresso contínuo dos alunos, criando renovadas oportunidades para evitar que a trajetória escolar do aluno seja indevidamente interrompida;

GESTÃO ESCOLAR

 Adotar providências necessárias para que a operacionalização do princípio da continuidade não seja traduzida como “promoção automática” e para que o combate à repetência não se transforme em descompromisso aprendizagem.

com o ensino e a

ARTICULAÇÃO E CONTINUIDADE DA TRAJETÓRIA ESCOLAR

 Necessidade de assegurar aos alunos um percurso contínuo de aprendizagens torna imperativa a articulação de todas as etapas da educação, garantindo qualidade da Educação Básica;  Reconhecer que os alunos trazem conhecimentos prévios da educação infantil e recuperar o caráter lúdico, contribuirá para qualificar a ação pedagógica junto às crianças, sobretudo nos anos iniciais de escolarização;

ARTICULAÇÃO E CONTINUIDADE DA TRAJETÓRIA ESCOLAR

 Os 3 anos iniciais do Ensino Fundamental devem assegurar:  Alfabetização e letramento;  Aprendizado de todas as disciplinas currículo da Base Nacional Comum; do  Continuidade da aprendizagem tendo em conta a complexidade do processo de alfabetização e os prejuízos que a repetência pode causar, sobretudo na passagem do 1º para 2º e do 2º para o 3º ano;

ARTICULAÇÃO E CONTINUIDADE DA TRAJETÓRIA ESCOLAR

 Considerar os 3 anos iniciais do Ens.Fundamental

como um bloco pedagógico ou um ciclo seqüencial não passível de interrupção voltado para ampliar a todos os alunos oportunidades de sistematização e aprofundamento das aprendizagens básicas, imprescindíveis para o prosseguimento nos estudos;

 Cabe aos professores adotar formas de trabalho que proporcionem maior mobilidade nas aulas,explorar linguagens artísticas, oferecer materiais que ofereçam oportunidades de raciocinar, manuseando e explorando suas características e propriedades;  Do 1º ao 5º ano Arte e Ed. Física poderão estar a cargo do professor de referência ou de professores licenciados nos respectivos componentes.

 Nas escolas que optarem incluir Língua Estrangeira o professor deverá ter licenciatura específica;  Casos os componentes curriculares sejam desenvolvidos licenciatura por professores específica, deve com ser assegurada a integração com os demais componentes curriculares pelo professor de referência.

trabalhados

Normas Nacionais para a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração, estabelecendo a organização do Ensino Fundamental de 9 anos e da Educação Infantil, em Projeto de Resolução anexa, com a seguinte nomenclatura: Etapa de ensino Creche Educação Infantil Faixa etária prevista até 3 anos de idade até 5 anos de idade Duração Ensino Fundamental Anos Iniciais Anos Finais de 6 a 10 anos de idade de 11 a 14 anos de idade 9 anos 5 anos 4 anos

EF de 9 anos Correspondência Idade/Ano/Série EF de 8 anos

1º ano 6 anos -------- 2 º ano 3 º ano 7 anos 8 anos 1ª série 2 ª série 4 º ano 5 º ano 6 º ano 9 anos 10 anos 11 anos 3 ª série 4 ª série 5 ª série 7 º ano 8 º ano 12 anos 13 anos 6 ª série 7 ª série 9 º ano 14 anos 8 ª série

AVALIAÇÃO

 Processual, formativa, participativa, contínua, cumulativa e diagnóstica;  Deve identificar dificuldades; as potencialidades e  Utilizar estratégias e abordagens de acordo com as necessidades dos alunos;  Criar condições de intervir de modo imediato para sanar dificuldades e redirecionar o trabalho docente;  Manter a desempenho; família informada sobre o

  Permitir avaliações; a

AVALIAÇÃO

discussão dos resultados das Utilizar instrumentos como observações, registros descritivos e reflexivos, trabalhos individuais e coletivos, portfólios, exercícios, provas, questionários dentre outros de acordo com o desenvolvimento e faixa etária;  Aspectos qualitativos sob os quantitativos;  Assegurar tempos e espaços diversos para que os alunos com baixo rendimento tenham condições de atendimento ao longo do ano letivo;

AVALIÇÃO

 Prover obrigatoriamente períodos recuperação paralelos ao período; de  Assegurar tempos e espaços para reposição de conteúdos aos alunos com frequência insuficiente evitando retenção por falta;  Possibilitar aceleração para os alunos com defasagem idade-série;  Articular procedimentos de articulados as avaliações nacionais; avaliação  Analisar rendimentos e buscar resultados satisfatórios;

AVALIAÇÃO

 Os sistemas, as redes de ensino e os Projetos Políticos Pedagógicos devem expressar o que é esperado do aluno em relação a sua aprendizagem;  A melhoria dos resultados e a qualidade da educação obriga os sistemas de ensino a incrementarem dispositivos da carreira, valorização do magistério e demais profissionais da educação, oferecem recursos e apoios para melhorar sua atuação;  As escolas devem dar oportunidades reforçadas e incentivar aos que mais necessitem.

EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

 Considera-se período integral a jornada de no mínimo de 7 horas diárias com 1200 horas anuais;  As escolas devem conjugar esforços progressivos para aumentar a carga horária com vistas a maior qualificação do processo de ensino - aprendizagem, tendo como horizonte o atendimento escolar em período integral;

EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

 Com o período integral vem a ampliação dos tempos dos espaços e das oportunidades educativas e compartilhamento da tarefa de educar e cuidar entre profissionais da escola e de outras áreas, as famílias e outros, sob coordenação da escola e de seus professores, em especial populações mais vulneráveis.

entre as

EDUCAÇÃO EM TEMPO

INTEGRAL

O currículo da escola em tempo integral implica:  Ampliar a jornada escolar;  Atividades de acompanhamento pedagógico;  Reforço;  Aprofundamento da aprendizagem;  Pesquisa Científica;  Cultura e Arte;  Esporte e Lazer;  Tecnologias;  Promoção da Saúde;  Práticas Sócio-Culturais.

EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

Os Órgãos Executivos assegurarão que a escola de tempo integral possua estrutura adequada e pessoal qualificado.

Educação para o Campo, Educação Escolar Indígena e Quilombola.

 O atendimento escolar requer peculiaridades e condições de vida; respeito as  A Educação para o Campo incorpora os espaços da floresta, da pecuária, das minas, agricultura, espaços pesqueiros e ribeirinhos;  A Educação Escolar Indígena e Quilombola tem suas unidades educacionais em suas terras assegurados os direitos que permitem valorizar e preservar suas culturas e etnia;

Educação para o Campo, Educação Escolar Indígena e Quilombola.

 Objetivos:  Práticas ambientais sustentáveis;  Reafirmação do pertencimento étnico;  Cultivo da língua materna;  Flexibilização do calendário escolar, mantidas horas anuais obrigatórias no currículo;  Superação das desigualdades sociais;

EDUCAÇÃO ESPECIAL

 Deve ser contemplado no P.P.P. e no regimento escolar a melhoria de condições de acesso e permanência na escola dos alunos com deficiência ou com necessidades educacionais especiais.

EDUCAÇÃO ESPECIAL

 Que condições são essas?

 Acessibilidade;  Materiais didáticos;  Espaços adequados;  Mobiliários e equipamentos adequados;  Sistemas de comunicação;  Transporte;  Expansão e obrigatoriedade do atendimento educacional especializado no contra turno na própria escola ou escolas próximas ou Centros de Apoio.

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

 Aos jovens e adultos, com mais de 15 anos, que não puderam efetuar seus estudos em idade própria, inclusive àqueles em situação de privação da liberdade;  Deve estar previsto no P.P.P. peculiaridades desse atendimento;  Professores em formação continuada;

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

 Para garantir o atendimento é necessário:  Fazer chamada pública;  Estabelecer política própria que considere suas potencialidades e necessidades, inclusive com programas de aceleração;  Incentivar oferta diurna e noturna, com a avaliação em processo do 6º ao 9º ano podem ser presenciais ou a distância com 1600 horas de duração.

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

 Deve ser previsto no P.P.P. um modelo pedagógico próprio para essa modalidade devido aos diferentes perfis, faixas etárias;  Inserir a EJA no Sistema Nacional Avaliação da Educação Básica (SAEB); de  Contribuir para universalização e a melhoria da qualidade do processo educativo.

“Cada idade corresponde a uma forma de vida que tem valor, equilíbrio, coerência que merece ser respeitada e levada a sério; a cada idade correspondem problemas e conflitos reais, pois o tempo todo a criança tem que enfrentar situações novas. Temos que incentivá-la a gostar da sua idade, a desfrutar

Snyders).

do seu presente.”

(George

Grata pela atenção.