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Sala de Aula
Interativa
Autor: Marco Silva
Introdução
UM CONVITE À INTERATIVIDADE
E À COMPLEXIDADE
Quando nos referimos à palavra “interatividade” é
comum nos depararmos com três diferentes
pensamentos/reações:
• Modismo;
• Marketing;
• Dominação.
Nesse sentido,Marco Silva faz um
convite aos pensadores e
educadores para dialogar sobre
essas visões que ele considera
ultrapassadas. Convida a olhar para
as novas tecnologias de forma a
utilizá-las como benefício e não
como prejuízo no cotidiano de todos.
Na antiga modalidade comunicacional, temos as mídias
de massa(rádio,televisão etc.) que apresentam
características como:
• A mensagem é fechada e não é permitida a sua
modificação a partir do receptor;
• A informação é sedutora para que não fomente
críticas ou questionamentos;
• O receptor se limita a apenas assimilar a
mensagem que recebeu,separando a recepção da
emissão.
Na nova modalidade,denominada
comunicacional interativa, algumas
características marcam a nova fase.Seriam
elas:
• Possibilidade de maior troca de informações em
menos tempo;
• Interferência/modificação da mensagem recebida
que logo é transmitida;
• Autonomia por parte do receptor,tornando-se
esse co-autor de uma mensagem recebida;
• A modificação da forma de comunicação permite mostrar que
a esfera social,a esfera do mercado e a esfera das TIC’s
também procuram se “adaptar” a essa nova fase. Um
exemplo disso se fixa no campo mercadológico onde cada
vez mais empresas observam a necessidade de interação
entre cliente e produtor,e assim criam os sites dinâmicos.
Constitui-se aí um canal de negócios e relacionamento, onde
há a interatividade e possibilidade de modificação das
mensagens e conteúdos existentes ali.
“Os hábitos que se adquirem manipulando o
controle remoto da tv, o joystick do video
game e o mouse mudaram a maneira pela qual
o indivíduo reage à mídia” D. Rushkoff
• Neste trecho percebemos que o usuário foi
adaptado ao tipo de informação que recebia.No
caso do controle remoto e do joystick,ele apenas
apertava teclas,mas não era capaz de modificar o
conteúdo recebido.Já o mouse,permite que o
usuário saia da relação passiva com a tela
estática e sinta a sensação da
participação,intervenção,multiplicidade de
conexões...
À organização e modificação de certo conteúdo em um tempo
ilimitado estabelecendo a co-autoria das mensagens recebidas
pelos usuários,Marco Silva denomina Recursividade.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Recursividade)
O hipertexto e o novo
espectador
“O termo “interatividade” tem sua origem nos anos 70 e ganha
notoriedade a partir do início dos 80 entre informatas e teóricos
que com ele buscaram expressar a novidade comunicacional de
que o computador “conversacional” é marco paradigmático,
diferente da televisão monológica e emissora.”
Marco Silva
O hipertexto é como uma teia de conexões de um texto com
inúmeros textos. Ele garante qualidade no desenvolvimento
técnico no campo da informática.
“Clicando ícones, o usuário pode saltar de uma ”janela” para outra
e transitar aleatoriamente por fotos, sons, vídeos, textos,
gráficos, etc.(...)
Marco Silva
O processo do hipertexto permite ao usuário múltiplas
navegações.
O hipertexto
• Democratiza a relação do
indivíduo com a
informação;
• Permite que o indivíduo
ultrapasse a condição de
consumidor (expectador
passivo);
• O indivíduo torna-se sujeito
operativo, participativo e
criativo;
• É o grande divisor de águas
entre a comunicação
massiva e a comunicação
interativa.
As novas tecnologias
hipertextuais
• Coloca o usuário em contato direto com a
experiência da complexidade no âmbito da
comunicação (ele experimenta a multiplicidade e a
junção da emissão e recepção, como hibridação);
• O usuário torna-se menos passivo diante da
separação da produção e consumo,da separação da
distribuição e comunicação;
• O usuário aprende que dele mesmo depende o gesto
instaurador, que cria e alimenta a experiência
comunicacional entendida como diálogo com e na
multiplicidade (um novo espectador).
• O usuário aprende a não aceitar passivamente o que
é transmitido.
• Diante da informação, da mensagem, o usuário pode
interferir, modificar, produzir e compartilhar.
O novo espectador
• Vem aprendendo a não seguir
de modo unitário uma
transmissão de TV;
• Aprende com a não-linearidade,
com a complexidade do
hipertexto;
• Aprende com a técnica de “abrir
janelas dentro do quadro para
nelas invocar novas imagens,
de modo a tornar a tela um
espaço híbrido de múltiplas
imagens, múltiplas vozes e
múltiplos textos. Janelas
móveis que permitem
adentramento e diálogo com
seus conteúdos igualmente
móveis.
O conhecimento não é mais emitido,
emergindo da atividade conexional,
abre-se à perspectiva do
pensamento complexo.
O pensamento que trabalha com
interações e interferências, que se
dão com as incertezas e
indeterminações.
Epistemologia da
Complexidade
Edgar Morin
em
“Introdução ao
Pensamento Complexo”
[1990]
 Primeiro fundamento do
conceito de interatividade
Epistemologia da Complexidade
• Faz oposição ao pensamento segundo o
paradigma da simplificação herdado da
ciência clássica
• Busca as interações entre as ciências
físicas, biológicas e humanas
• Desafio à busca da liberdade de pensar na
multiplicidade
“o conhecimento é uma estratégia que deve
trabalhar na incerteza e na dificuldade”
Princípios da Epistemologia da
Complexidade que servem de base à
interatividade
• Disposição social para o mais
comunicacional
Abertura para mais interações
• Atenção às interações em sua dialógica,
multiplicidade e recursividade
Pensamento complexo
Interatividade
Disponibilização consciente de um
mais comunicacional de modo
expressivamente complexo,
ao mesmo tempo atentando para as
interações existentes e promovendo
mais e melhores interações – seja
entre usuário e tecnologias digitais ou
analógicas, seja nas relações
“presenciais” ou “virtuais”
entre seres humanos.
Perspectivas para a
educação
• Essa parte da introdução, nos
convida a refletir sobre como é o
modo
de
transmissão
dos
educadores, e mais, nos leva a
refletir sobre novas possibilidades
de ensino.
• Como já dizia Paulo Freire: “A
educação tem que ser de ‘A’ com ‘B’,
e não de ‘A’ para ‘B’ ou de ‘A’ sobre
‘B’.
Porém, muitos educadores
ainda não se importam com esse
pensamento dele, permanecendo
com o tradicional falar/ditar do
mestre.
• Devemos lembrar também, que
muitas vezes essa forma de ensino
permanece devido ao receio que
muitos educadores têm de tornar
suas aulas mais interativas, não
deixando os alunos fazerem parte
da produção de conhecimento e
muito menos, deixando que as
novas tecnologias de informação e
comunicação adentrem no seu
ambiente de trabalho (a sala de
aula).
•
•
1.
2.
3.
Vale ressaltar que hoje a tecnologia está
bastante popularizada. No mundo, a maioria
das pessoas têm acesso a pelo menos um tipo
de tecnologia. Mas ainda assim, as escolas
resistem à inclusão das TIC’s no ambiente
escolar.
Em outros capítulos serão melhor abordados,
mas vale lembrar que a interatividade pode
ser dividida em três fundamentos:
Sugere que sejam disponibilizadas aberturas
para que os alunos possam participar e
intervir nas ações cotidianas do ensino e
aprendizagem.
Sugere que disponibilizem aberturas para que
seja rompida a transmissão unidirecional
autoritária e que a transmissão seja feita
então, de forma participativa, para que todos
possam ser emissores e receptores ao mesmo
tempo.
Sugere que deixem livres os acessos ao
conhecimento, apenas mostrando para os
alunos os caminhos possíveis a serem
seguidos e os deixando livres para escolher.
Defende-se a idéia de que cada um constrói o
seu próprio conhecimento. É como fala no
texto: “combinações livres e criação de
narrativas possíveis”. (p.23)
Interatividade: “O pão cada vez mais cotidiano
de uma sociedade inteira.”
•
•
•
A sala de aula interativa seria o ambiente ‘perfeito’ para
rompermos barreiras com o tradicional falar/ditar do mestre.
Nesse ambiente, ele abriria um leque de oportunidades para os
alunos, disponibilizando co-autoria e múltiplas conexões,
permitindo que o aluno escolha, busque e construa o seu próprio
conhecimento. E o aluno deixaria então de ser um mero receptor
de informações, e passaria a ser um co-autor delas, já que assim
ele ganha a oportunidade de auto-produzir conhecimento, e não
de apenas reproduzi-lo.
Vale ressaltar também que toda essa busca de transformação do
ensino escolar é muito importante nos dias de hoje, já que as
novas tecnologias de comunicação e informação estão se
tornando peças chaves no nosso dia-a-dia. Portanto, para
estarmos inseridos no mundo daqui algum tempo, possivelmente
precisaremos estar andando lado a lado com essas invenções
tecnológicas.
Enfim, para finalizar a introdução do livro, é interessante
ressaltarmos que a interatividade nada mais é que um meio de
todos se comunicarem com o todo. E dentro do ambiente escolar
ela se torna cada vez mais fundamental por causa do futuro
(acredito que não tão longe). Precisamos desde já, tentar inserir
na cabeça das pessoas que elas também têm o direito de se
comunicar, e acima de tudo, de produzir o seu próprio
conhecimento. Afinal, é como diz Marco Silva: “A interatividade é
o pão cada vez mais cotidiano de uma sociedade inteira.”. (p.24)
Trabalho realizado por:
• Ludmila do Sacramento
• Maria Cecília
• Mariana Lyra
• Renata Gonçalves
P.P.P. – Prof.: Marco Silva