Transcript O Processo de Planejamento e o Feedback Estratégico: Um Estudo de Caso em um Laboratório Nacional

O Processo de Planejamento e o Feedback
Estratégico: Um Estudo de Caso em um
Laboratório Nacional
Riccio, Edson Luiz*
Cardoso, Ricardo Lopes*
Frare, Eduardo**
* Programa de Pós-Graduação em Controladoria e
Contabilidade da FEA-USP
** ABTLuS – Associação Brasileira de Tecnologia de Luz
Síncroton
Objetivo
O objetivo deste artigo é analisar a integração
do
sistema
de
planejamento
e
acompanhamento gerencial em relação ao
processo de comunicação externo e o
feedback estratégico interno de um
Laboratório Nacional de pesquisas científicas
sem finalidade lucrativa. Cuja complexidade,
especificidade e cultura agregam muitas
particularidades ao estudo de caso..
Metodologia
 Por se tratar de um estudo basicamente
exploratório, a metodologia utilizada é
fundamentada nos conceitos de YIN
(2001) sobre estudo de caso com uso
de entrevistas e observações.
Aspectos gerais
Uma visão integrada do processo de
administrar implica em localizar,
adequadamente, o sistema de
informações integrado ao processo
gerencial de planejar e acompanhar.
Histórico da Instituição
 Criação
 Sem Fins Lucrativos
 Laboratório Nacional – Aberto
 P,D&I
Ações: operando
O anel de armazenamento
Sala de controle
Anel instalado
Resultados
Laboratório Nacional de
Luz Síncrotron
LNLS
Campinas, São Paulo, Brasil
1991
1999
Resultados
Retornos
Objetivos
Estrutura conceitual do
processo decisório
 A estrutura conceitual do processo decisório
raramente é explicitada.
 Ela foi construída, como a própria organização,
na prática, a partir da realidade. A equipe
gerencial opera naturalmente desta maneira.
 À medida que a organização cresce, torna-se
necessário mais e mais explicitar a base
conceitual de certos processos, especialmente
para os mais “jovens”.
 Corre-se o risco, entretanto, de mecanizar e
enrijecer algo que tem sido e deve ser orgânico
e flexível. Portanto, é preciso proceder com
cautela.
A base conceitual
Onde são explicitadas, de forma
genérica, as etapas do processo
de planejamento.
Oportunidades/Riscos
ADEQUAÇÃO:
definição de objetivos
Retornos
Objetivos
EFETIVIDADE: resposta dos usuários
e da sociedade aos retornos obtidos
EFICÁCIA: análise custo/benefício
dos resultados obtidos
Resultados
Meios
EFICIÊNCIA: avaliação por pares,
benchmarking
Programas/Ações
Recapitulando
Oportunidades/Riscos
ADEQUAÇÃO:
definição de objetivos
Retornos
Objetivos
ESTABELECER
MACRO-OBJETIVOS
E OBJETIVOS
Oportunidades/Riscos
ADEQUAÇÃO:
definição de objetivos
Retornos
Objetivos
FORMULAR
PLANO e
ATIVIDADES
Meios
Programas/Ações
Oportunidades/Riscos
ADEQUAÇÃO:
definição de objetivos
Retornos
Objetivos
EXECUTAR
Resultados
Meios
Programas/Ações
Oportunidades/Riscos
Retornos
Objetivos
AVALIAR
EFICÁCIA: análise custo/benefício
dos resultados obtidos
Resultados
Meios
EFICIÊNCIA: avaliação por pares,
benchmarking
Programas/Ações
Oportunidades/Riscos
ADEQUAÇÃO:
definição de objetivos
Retornos
Objetivos
EFETIVIDADE: resposta dos usuários
e da sociedade aos retornos obtidos
EVOLUIR
Resultados
Meios
Programas/Ações
Oportunidades/Riscos
ADEQUAÇÃO:
definição de objetivos
Retornos
Objetivos
EFETIVIDADE: resposta dos usuários
e da sociedade aos retornos obtidos
EFICÁCIA: análise custo/benefício
dos resultados obtidos
Resultados
Meios
EFICIÊNCIA: avaliação por pares,
benchmarking
Programas/Ações
O Feedback deste Processo
 Contata-se claramente os seguintes pontos
fundamentais:



Estrutura de programas sem relação com a
hierarquia;
Flexibilidade organizacional;
Transparência;




Conselho Administração;
Comitê Científico Internacional;
Avaliação do Contrato de Gestão.
Web, “Activity Report" anual e o “Newsletter"
quatrimestrais.
 Pilares: cultura e modelos gerenciais
Integração entre
Planejamento e SIG
Missão da
ABTLuS
Feedback
O Processo de
Planejamento
Gerenciamento
das Operações
Processo de
Acompanhamento
• Eficiência;
• Eficácia;
• Efetividade
Informações qualitativas e quantitativas
Considerações Finais
 Pilares: Cultura e os Modelos Gerenciais
 Outro ponto, é a comunicação externa é a
complexidade do processo de avaliação de uma
Instituição como o LNLS onde indicadores
financeiros têm baixa relevância e o que
efetivamente têm efeito é a questão da eficácia e
da efetividade.
 É neste ponto que o processo de comunicação
externo deve ser bem pensado e analisado sob a
ótica do receptor da informação.