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Esclarecimentos sobre o livro: Informação: Uma história, uma teoria, uma enxurrada.

Prof. Dr. Marcos L. Mucheroni 1

James Gleick – Informação: Uma história, uma teoria, uma enxurrada.

Cap. 6 – Novos fios, nova lógica –

Não há nada que esteja mais envolto do desconhecido).

Novos fios e nova lógica

 Infância de Claude Shannon na pequena cidade de Gaylord, interesse por matemática e códigos, vai para Universidade de Michigan em 1932.

 1936 vê anuncio d emprego para alunos de pós graduação Massachusetts Institute of Technology.

 Vannevar Bush era o chefe do departamento de engenharia e procurava um assistente para sua máquina: Analisador Diferencial, computador de Charles Babbage, descrito no livro de Gleick:

”Ao contrário da máquina de Babbage, esta não manipulava os números. Funcionava com base nas quantidades – gerando curvas, como Bush gostava de dizer, para representar o futuro de um sistema dinâmico.

Diríamos hoje que o aparato era analógico em vez de digital.” (Gleick, 2013, p. 181).

James Gleick – Informação: Uma história, uma teoria, uma enxurrada.

Cap. 6 – Novos fios, nova lógica –

Não há nada que esteja mais envolto do desconhecido).

Shannon vai trabalhar com V.Bush

      Era da eletricidade – batalhas por pedaços de terra e “redes de arame farpado nos Estados Unidos” – 1874.

Em 1895 no New York Times: “adaptações primitivas do telefone andam sendo feitas” (Gleick, p. 177) Três grandes ondas da comunicação elétrica: a telegrafia, a telefonia e o rádio. (Gleick, p. 178).

Em 1936 - anuncio - vai ao MIT trabalhar com V. Bush, MIT – “analisador diferencial” Não números, mas curvas que  eram números em grandes quantidades.

Álgebra de Boole em circuitos.

James Gleick – Informação: Uma história, uma teoria, uma enxurrada.

Cap. 6 – Novos fios, nova lógica –

Não há nada que esteja mais envolto do desconhecido

Novos fios e nova lógica

 Vannevar - dispositivos de transmissão, e, portanto trata-se de informação nos dispositivos, e também o modelo de Shannon será isto.

 Desenvolve em ligação com a escrita desde o já é esta lógica (Bertrand Russel e Alfred N. Withehead):

” A invenção da escrita, catalisou a lógica, tornando possível raciocinar a respeito do raciocínio – trazer diante dos olhos um encadeamento de ideias para um exame atento – e então, tantos séculos mais tarde, a lógica era reanimada com a invenção de máquinas capazes de trabalhar a partir de símbolos.

Na lógica e na matemática, as formas mais elevadas de raciocínio, todas as peças pareciam estar se encaixando” (Gleick, 2013, p. 185).

James Gleick – Informação: Uma história, uma teoria, uma enxurrada.

Cap. 6 – Novos fios, nova lógica –

Não há nada que esteja mais envolto do desconhecido

Nascimento do computador

 Este aparato além de dispositivos comuns: engrenagens e polias, novos dispositivos eletromecânicos que são os relés, e eles são os primeiros dispositivos a simularem bits, dígitos binários, inicialmente SIM e NÃO, e depois 0 e 1.

 Ideia inicial era que informação nas pessoas seria igual se codificássemos o pensamento:

” Esse fugidio objetivo foi buscado por Boole, e, antes dele, por Babbage, e muito antes de ambos por Leibniz, e todos acreditavam que a perfeição do raciocínio poderia advir da codificação perfeita do pensamento” (Gleick, 2013, p. 186).

 Ver Olga Pombo “Leibniz” – Characteristica Universalis – em “três projetos complementares.

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Um aparte – Gödel e Circulo de Viena

A questão para a ciência

 Círculo de Viena (Universidade de Viena) 1922  Moritz Schlick . Encontro Wittgestein por seu   Tratado Lógico-Filosófico, negou a relação.

Influencia de Popper e no direito Hans Kelsen.

 Kurt Gödel – contradição do sistema lógico. Circulo de Viena – neopositivismo, Empirismo lógico ou logicismo.

Encerrou com a perseguição nazista.

James Gleick – Informação: Uma história, uma teoria, uma enxurrada. Um aparte – Gödel e Circulo de Viena

Problema teórico importante

 Kurt Gödel que formulou que qualquer teorema pode ser demonstrado por regras mecânicas:

“Qualquer teorema: pois o sistema era completo, ou afirmava sê-lo. Regras mecânicas, pois a lógica operava inexoravelmente, sem espaço para as variações da interpretação humana. Seus símbolos tinham sido exauridos de significado. Qualquer pessoa poderia verificar uma comprovação passo a passo simplesmente seguindo as regras, sem compreender o processo” (Gleick, 2013, pg. 190).

 Mas isto pode ser formulado de modo mais completo, uma vez que isto vai interessar a Shannon e Turing:

James Gleick – Informação: Uma história, uma teoria, uma enxurrada – Um aparte – Gödel e Circulo de Viena

Teorema de Gödel

    Teorema 1: "Qualquer teoria axiomática recursivamente enumerável e capaz de expressar algumas verdades básicas de aritmética não pode ser, ao mesmo tempo, completa e consistente . Ou seja, sempre há em uma teoria consistente proposições verdadeiras que não podem ser demonstradas nem negadas." Teorema 2: "Uma teoria, recursivamente enumerável e capaz de expressar verdades básicas da aritmética e alguns enunciados da inconsistente." teoria da prova , pode provar sua própria consistência se, e somente se, for Isto significa na prática que o determinismo caiu por terra.

Também W. Eisenberg com seu " principio da incerteza ”.

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Cap. 7 - Teoria da Informação – “cérebro Mundano”.

Shannon e Turing, se encontram

 Claude Shannon trabalha no MIT – com V. Bush, sugeriu trocar a engenharia pela Matemática e este vai ao a Bell Laboratories, onde Alain Turing trabalhava secretamente em decifrar o código da Máquina Enigma, enquanto Shannon codificar Sistema X.

” .. Eles falavam indiretamento a respeito de uma noção de Turing que envolvia uma forma de medir tudo aquilo ” (Gleick, 2013, p. 222).

” Shannon tinha chegado a uma noção parecida ...sua gerais de transmissão de informações ” “ análise análise de algumas propriedades fundamentais dos sistemas (Gleick, 2013, p. 223).

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Cap. 7 - - Teoria da Informação – “cérebro Mundano”.

Laboratório Bell – segredos

    Alain Turing: decodificar a alemã Enigma Claude Shannon – Máquina X codificar as conversas Roosevelt x Churchill Nos intervalos – conversas sobre Hilbert-Gödel

” Aquilo que Marshall McLuhan chamou se meio era para Shannon o canal, e o canal estava sujeito a um rigoroso tratamento matemático ” (Gleick, 2013, p. 272).

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Cap. 7 - - Teoria da Informação – “cérebro Mundano”.

Um cérebro mundano

 Ao debater o problema de Hilbert, Shannon e Turing – a máquina pode pensar ?

 Diz como uma piada – na verdade quero um cérebro humano - Presidente da Bell Labs !

 Então partem para um problema mais simples  Jogar xadrez, Shannon cria o seu labirinto.

 Ratos – mecanismos (vetores)  Norbert Wiener – Há pensamento

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Cap. 7 - - Teoria da Informação – “cérebro Mundano”.

Computador: Turing-Church

 Norbert Wiener seu professor via nisto um “pensar” algo como a teoria do behaviorismo da psicologia, que vê tudo no formado do controle, professor de Shannon, Vannevar Bush com o qual trabalhou em seu laboratório escreveu: Como podemos pensar ? referindo-se ao futuro.

 Também tinha clareza que este era um novo início de uma batalha

“Esta não foi uma guerra de cientistas; foi uma guerra onde todos

tiveram seu papel” BUSH,V. As we may thing ? 1945.

  Shannon trabalhou em sua máquina analítica, a qual muitos estudantes e professores recorriam no desespero para fazer gráficos de seus ensaios laboratoriais.

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Cap. 7 - - A virada informacional – o ingrediente básico de...

a Virada Informacional

”É provavelmente perigoso usar essa teoria da informação em campos para os quais ela não foi projetada, mas creio que o perigo não vai impedir as pessoas de fazê-lo” J. C.R. Lickelider, 1950 citado em (Gleick, 2013, p. 242).

Vannevar Bush – prof. MIT.

- Shannon trabalhou em sua máquina analítica, a qual Muitos estudantes e professores recorriam no desespero.

Norbert Wiener– prof. MIT.

.

Wiener, uma de suas influencias julgava ter compreendido o sistema de Shannon, mas a ligação entre os sistemas vivos e os sistemas cibernéticos propostos por ele viria mais tarde de uma forma inesperada: a 2ª. lei da termodinâmica que formulava a entropia.

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Cap. 8 - - A entropia e seus demônios – “separar as coisas”.

A entropia e a informação

    A Lei de Clausius da entropia , era sobre apenas a energia que era transformada em “trabalho”, Máquinas a vapor, mas a indústria química florescia na Alemanha e Maxwell -2ª. Lei da termodinâmica o universo como um sistema: - a energia do universo é constante, - a entropia então aumenta Paralelo – a entropia da informação.

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Cap. 8 - - A entropia e seus demônios – “separar as coisas”.

Entendendo o problema

 movimento dos gases, mas o que aconteceria se houve a torneira?

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Cap. 8 - - A entropia e seus demônios – “separar as coisas”.

As teorias matemáticas

 O demônio de Maxwell se tornou popular.

Henry Poincaré “sutileza infinita” “...reverter o universo”.

“Biologia descobre “membranas biológicas “ que funcionam como válvulas, biólogo James Johnstone (1914) Surgem questões curiosas do tipo: “Não devemos agora introduzir a demonologia na ciência”. (Gleick, 2013, p. 281).

 Pra física já era só a “medida estatística das velocidades.

 Assim a física e a matemática não eram mais “precisas”  e com isto o fundamento da “physis” moderna caia.

Num sistema termodinâmico: equilíbrio térmico depende como se movem as partículas.

James Gleick – Informação: Uma história, uma teoria, uma enxurrada .

Cap. 8 - - A entropia e seus demônios – “separar as coisas”.

O demônio se torna popular

 O demônio de Maxwell se tornou popular.

” A ideia da dissipação de energia depende da extensão do nosso conhecimento”. (Gleick, 2013, p. 281).

 Foi Maxwell que introduzia a desordem como algo não físico: ”

Mas o tempo esta ordem daí decorre a flecha do tempo fundamental no Big Bang.Tem o mesmo grau de verdade da afirmação que diz se, ao jogarmos uma jarra de água no mar, não se pode recuperar a mesma água novamente.

Ou seja, na caixa de gás é improvável estatisticamente desmisturar os gases”. (Gleick, 2013, p. 281).

O universo todo caminha para a entropia, e a informação?

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Cap. 8 - - A entropia e seus demônios – “separar as coisas”.

Síntese dos dois modelos

 Modelo da máquina de estado Turing-Church 0 1 2 3 4 ...

q Modelo dos “sinais” de Shannon-Weaver:

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Cap. 14 - Uma enxurrada– “um grande álbum de Babel”.

A informação física e “enxurrada”

   “O universo (que outros chamam de a Biblioteca) 2 (p.381) A informação ontológica ganha natureza física.

Do ser ao bit – informação ou sinal “ôntico”.

A “abundância” e a “virada informacional” foi devido a ciência e de certa forma ao neopositivismo – decada de 40.

A “enxurrada” é a “abundância” mais o uso da máquina.

Duas naturezas: A organização do conhecimento no ser. depende da “visão de mundo” e da “visão do Ser”.

Organização da dinâmica da máquina – algoritmos.

--- 2 Borges, Jorge Luis. A Biblioteca de Babel, in: Ficções, Abril, 1972.

Um personagem

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Cap. 14 - Uma enxurrada– “um grande álbum de Babel”.

    Jorge Francisco Isidoro Luis Borges Acevedo (1899-1986) poeta, tradutor, crítico, Em 1944 escreveu “A Biblioteca de Babel”, citado por Eco, Gabriel G. Marques, Manguel e William Gibson – “nosso tio heresiarca”.

1995 foi diretor da Biblioteca Nacional da República Argentina- prof. literatura na UBA.

A biblioteca e no pensamento de Jorge Luis Borges    

"Borges acreditava que nosso dever moral é sermos felizes e pensava que a felicidade podia ser encontrada nos livros, embora não

pudesse explicar o porquê disso" (

Manguel

, 1999, p. 3). A biblioteca se transformava em sonho, em uma virtualidade com a qual se mantinha um laço afetivo. Logo, a sua

biblioteca

estava em sua mente, era imaginária. A biblioteca imaginária tinha um catálogo verdadeiro e vários falsos.

“Borges escreveu sobre a Ciclopédia Anglo-Americana, um labirinto ...

Livro de James Gleick

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Cap. 14 - Uma enxurrada– “um grande álbum de Babel”.

Labirinto e ambiguidades

     o livro dá o exemplo de Babel: Torre, jornal iraquiano, carta de tarô..

Muito antes Charles Babbage – outra biblioteca de Babel ... No ar ...

registrar cada som humano ... “testemunho cambiante da vontade..” Edgar Allan Poe: “nenhum pensamento pode perecer” – em 1845.

Allan Poe e Babbage inspirados na Física de Laplace – inteligência seria capaz do conhecimento perfeito – antecedente da “decisão”.

Este englobaria na mesma fórmula os movimento dos maiores corpos do universo e aquele do mais leve átomo; para tal ser, nada seria incerto e o futuro, assim como passado, se faria presente diante dos olhos.

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Cap. 14 - Uma enxurrada– retomando alguns pontos.

A “visão de mundo” então

 Babbage toa a natureza uma grande calculadora.

- cada átomo uma vez perturbado comunica aos demais - cada embarcação deixa “rastros” no oceano.

- simultaneamente Louis Daguerre – foto placa de prata - não o artista faz a imagem – ela se faz por si mesmo - por isto era chamado de daguerreótipo.

- Turing pensou no sonho da perfeição de Laplace, mas ...

O sistema do “universo como um todo” é tal que erros bastante pequeno nas condições iniciais podem trazer efeitos irresistível num momento posterior ... Caos.

Problema: computar a informação – antes do computdador.

 antigos – 7 maravilhas do mundo 

Ignoraram a biblioteca de Alexandria e incluiram seu farol

O “conhecimento” encoberto

  Deslocou o centro do conhecimento de Atenas para Alexandria.

teatro de Sófocles, Ésquilo e Eurípides – matemática Euclides, Arquimedes, Eratóstenes – “verdadeiro princípio da História Moderna” – colocar tudo num “locus” e “organizar”.

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Cap. 14 - Uma enxurrada– retomando alguns pontos.

Wikipedia - desenvolvimentos

 Para Laplace – um ser – uma “inteligência” perfeita ...

 Turing pensava em colocá-lo numa máquina, mas pensando em Babbage:“caos esse depósito de informações”.

 Wikipédia - analogia com a Biblioteca imaginária de Borges.

 No início gratuita, sem ganhar nada, Jimmi Wales, lider.

 Mostra o início, crescimento, curiosidades, verbetes,etc.

 Contradições, As Aventuras do sr. Pickwick, o mesmo na Britânica, “texto na letra M” de metafísica e C de “China” um homem havia lido algo sobre a metafísica na China.

 Como em 2008, romancista Nicholson Baker foi tragado.

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Cap. 14 - Uma enxurrada– retomando alguns pontos.

Informações e nomes

Para Laplace – um ser – uma “inteligência” perfeita ...

 Sociedades mais complexas exigem nomes mais complexos  Carl Linnaeus não tinha inventado a taxonomia, mas ...

já tinha... 7700 plantas para nomear e 4400 animais  Na internet isto se complicou 2006 ... nomes registrados a Mercedes recuperouMERCEDESSHOP.COM, por ex.

Alicerces legais estavam abalados, amadores tinham muitos domínio e registros que interessavam a grandes empresas.

O nome de um homem é como uma sombra ... Não é uma substância e não é sua alma, vive com ele e por ele. Sua presença não é vital, mas como sua ausência não é fatal.

James Gleick – Informação: Uma história, uma teoria, uma enxurrada .

Cap. 14 - Uma enxurrada– religando os pontos.

Religando os pontos

      Quando Shannon pegou uma folha de papel e fez um rascunho ... (GLEICK, . p. 240) No todo de sua estimativa: Library of Congresso-10 14 bits.

Mas estamos crescendo - entropia ...10

21 (zeta)..10

24 (iota) Já chegamos ao Giga (70), Mega (´80´), Tera(´90)... 10 15 Lei de Moore, duplicamos a capacidade a cada 2 anos Jaron Lanier descreve este fenômeno como: É como se ajoelhássemos para plantar a semente de uma árvore e ela crescesse rápido a ponto de engolir nossa cidade inteira antes que tivéssemos tempo de levantar.

Conclusões – depois

Importantes para as tecnologias

       Nem tudo é computável A teoria da decisão, não é científica.

Todo formulação sistemática tem uma contradição.

A teoria da informação também pode ser pensada assim.

A entropia é a expansão infinita do conhecimento por situações de contradição.

Apesar disto a entropia pode ser formulada logicamente.

Todo problema de linguagem e codificação é finito, portanto limitado.

  Vídeo (se quiserem ver): http://globotv.globo.com/gnt/saia-justa/v/james-gleick-afirma que-informacao-nao-e-conhecimento/2641704