Hidráulica Prof. Marllus Gustavo F. P. das Neves www.ctec.ufal.br/professor/mgn Universidade Federal de Alagoas
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Universidade Federal de Alagoas Centro de Tecnologia Hidráulica ECIV046 EAMB029 Prof. Marllus Gustavo F. P. das Neves www.ctec.ufal.br/professor/mgn HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Introdução à hidráulica HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Apresentação HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Como será a disciplina ? Ementa: introdução, revisão de alguns conceitos da mecânica dos fluidos, cálculo de condutos forçados, perdas lineares e localizadas, temas diversos a respeito dos condutos forçados, hidráulica dos sistemas de recalques, movimentos uniforme e gradualmente variado HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Como será a disciplina ? Avaliação 3 Provas 2 questões práticas e um pergunta sobre a teoria AB1 maior nota das 3 provas ponderada com minitestes AB2 média aritmética das 2 provas restantes ponderada com minitestes Reavaliação prova que repõe menor AB Final prova abrangendo toda a disciplina Minitestes de conceitos vídeos no canal do Youtube Marllus Gustavo Neves HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Como será a disciplina ? Datas das provas: prova 1 (16/02/2016) prova 2 (15/03/2016) prova 3 (03/05/2016) Reavaliação 10/05/2016 Final 17/05/2016 HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Como será a disciplina ? Prova 1: Introdução, Revisão de Mecânica dos Fluidos, Escoamento em condutos forçados até aplicações de perda de carga Prova 2 : Escoamento em condutos forçados até aplicações de perda de carga (continuação), Máquinas hidráulicas e Análise dos sistemas de recalque Prova 3 : Características básicas dos escoamentos livres, escoamentos uniforme e gradualmente variado HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Bibliografia BAPTISTA, Márcio B. & COELHO, Márcia M. Lara P. Fundamentos de engenharia hidráulica. HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Vários autores. Hidráulica aplicada Coleção ABRH 8 www.abrh.org.br HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Bibliografia PORTO, Rodrigo de Melo. Hidráulica Básica HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Bibliografia AZEVEDO NETTO, J. M. Manual de Hidráulica HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves NEVES, Eurico Trindade. Curso de Hidráulica HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves A engenharia hidráulica HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Da etimologia para o conceito atual Escolas tradicionais hidráulica experimental e a hidrodinâmica Desafios Vejam a vídeo-aula 1 HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Hidráulica hydros + aulos água condução Conjunto de técnicas ligadas ao transporte de líquidos, em geral, e da água, em particular Conceito atual área da engenharia correspondente à aplicação dos conceitos da mecânica dos fluidos na resolução de problemas ligados à captação, armazenamento, controle, transporte e uso da água E para chegar a este conceito? HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Física Estados: sólido, líquido e gasoso Mecânica dos fluidos Líquidos e gases Hidráulica Líquidos (água) HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves 2. Revisão de alguns conceitos HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves 2.1. Propriedades Físicas dos Fluidos HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves •Forças de massa ou de corpo de superfície • Esforços Pressão Tensão • Massa específica e peso específico • Compressibilidade • Viscosidade Dinâmica Cinemática Fluidos Newtonianos • Pressão de vapor Vejam a vídeo-aula 2 HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves γ ρg Nosso curso g = 9.810 N/m3 HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves γ ρg Para a transformação Kgf N multiplica-se por 9,81 HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves 2.2. Classificação dos escoamentos HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves • Pressão reinante forçado Livre canais • Trajetória das partículas Laminar turbulento • variação no tempo Permanentes transitórios (não-permanentes) • Direção, módulo e sentido do vetor velocidade Uniforme e uniforme por seção Variado: gradualmente ou bruscamente • No de coordenadas do campo de velocidade Unidimensional Bidimensional Tridimensional Vejam a vídeo-aula 3 HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves forçado livre HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves r 2 u umax 1 unidimensional R bidimensional unidimensional e uniforme em cada seção HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Equações fundamentais do escoamento HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves dN ηρd ηρV n dA dt t VC SC vazão em massa através do elemento de área dA h N por unidade de massa Elemento de massa contido no VC Lei Conservação da massa N h M 1 Continuidade 2ª lei de Newton P V 1ª lei da termodinâmica E Nosso curso Quantidade de movimento e Bernoulli HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Equação da Continuidade HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Equação geral dN ηρd ηρV n dA dt t VC SC Lei Conservação da massa N h M 1 Continuidade 2ª lei de Newton P V 1ª lei da termodinâmica E Nosso curso Quantidade de movimento e Bernoulli HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Lei N h M 1 2ª lei de Newton P V 1ª lei da termodinâmica E e Conservação da massa dN ηρd ηρ V n dA SC dt t VC ρd A massa é constante 0 t em VC VC ρV n dA SC HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Supondo escoamento permanente 0 0 t ρd VC ρV n dA SC ρ V n dA 0 SC Fluxo líquido de vazão em massa na superfície de controle é nulo HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Supondo escoamento permanente ρ V n dA 0 SC No caso mais simples: vazão em massa que entra = vazão em massa que sai m ρV n dA SC M m kg/s T HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Para o escoamento incompressível r constante; VC indeformável forma e tamanho fixos Vazão em volume (Q) que entra no VC = Qsai Q V n dA A 3 L Q T m3/s, l/s, ft3/s... Vazão em volume chamada de Vazão HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves O caso mais simples Esc. permanente incompressível e uniforme em cada seção V1 n1 1 2 n2 V2 0 ρ V n dA ρ V1 n1dA1 V2 n2dA2 A1 SC A2 HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves V1 n1 1 2 V1 n1dA1 V2 n2dA2 0 A1 A2 uniforme por seção V1 n1 dA1 V2 n2 dA2 0 V1 n1A1 V2 n2A2 0 - V1A1 V2A2 V2 n2 A1 A2 V1A1 V2A2 Q HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves O caso de uma bifurcação escoamento permanente incompressível e uniforme em cada seção n 2 Q2,V2,A2 n1 Q1,V1,A1 Q3,V3,A3 0 0 t ρd VC n3 ρV n dA SC HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves 3 0 ρ V n dA ρ Vi nidAi i1 Ai SC Vi ni dAi Vi niAi Constante na seção integral Ai 3 0 ρ Vi niAi i1 Seção 1 n1 y x V1 HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Seção 2 n2 Seção 3 y x V2 n3 0 A1V1 A2V2 A3V3 V3 y x Q1,V1,A1 Q1 Q2 Q3 HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Equação da Quantidade de movimento HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Ns ηdm massa(s) Lei (s) N h Conservação da massa 2ª lei de Newton M 1 1ª lei da termodinâmica E e ηρd P V dN ηρd ηρV n dA dt t VC SC HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves dP V ρd V ρ V n dA dt t VC SC Resultante das forças no VC dP R dt R V ρd V ρ V n dA t VC SC HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves FB FS Vρd VρV n dA t VC Forças de massa SC Forças de superfície Equação vetorial decompor nas componentes V u, v, w Na direção x Rx ρud ρuV n dA t VC SC HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Analogamente nas demais Ry ρvd ρvV n dA t VC SC Rz ρwd ρwV n dA t VC SC Prestar atenção no sinal V n •verifica-se o sinal do produto escalar; •depois o sinal de cada componente de velocidade HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Para o caso mais simples Q constante, uniforme por seção, incompressível y x V1 n1 1 2 n2 V2 Na direção x Rx ρuV n dA SC Na direção y Ry ρvV n dA = 0, pois v = 0 SC HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves y V u, v, w V1 V1 ,0,0 V2 V2,0,0 V1 1 V2 2 x n1 n2 Rx ρ V1V1 n1dA1 V2V2 n2dA2 A1 A2 HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves V1 n1 1 2 n2 V2 Rx ρ V1V1 n1dA1 V2V2 n2dA2 A1 A2 Rx ρV1V1 n1 dA1 V2V2 n2 dA2 A1 A2 Rx ρ V1V1 n1A1 V2V2 n2A2 HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves V1 n1 V2 n2 Rx ρ V1V1 n1A1 V2V2 n2A2 1 2 Rx ρ- V1V1A1 V2V2A2 Q Q Rx ρQV2 V1 HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves O caso de uma bifurcação n2 n1 Q1 Q2 a b y x Q3 Regime permanente, incompressível e uniforme em cada seção n3 Precisamos dos ângulos decompor vetores HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves 3 R ρ VV n dA ρ ViVi nidAi i1 Ai SC ViVi ni dAi ViVi niAi Ai Constante na seção integral HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves O termo da direita Direção x ρ VV n dA ρV1 - V1A1 SC V2cos a V2A2 V3cos b V3A3 ρ VV n dA ρQ2V2cos a Q3V3cos b - V1Q1 SC Direção y (faça como exercício) ρ VV n dA ρQ2V2sen a Q3V3sen b SC HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Seção 1 n1 y x V1 Seção 2 Seção 3 n3 n2 y x V2 V3 y x HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Resumindo Rx ρQ2V2cosa Q3V3cosb - V1Q1 Ry ρQ2V2sen a Q3V3sen b Os lados esquerdos, Rx e Ry, podem ser decompostos, conforme as forças consideradas HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves De forma geral direção s qualquer n R s ρ QiVicos αisinali i1 •verifica-se o sinal do produto escalar; •depois o sinal de cada componente de velocidade HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves n R s ρ QiVicos αisinali i1 n3 Direção x: Produto escalar + Sentido da componente + Resultado + V3 y x Direção y: Produto escalar + Sentido da componente Resultado HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Equação de Bernoulli HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Ns ηdm massa(s) Lei (s) N h M 1 2ª lei de Newton P V 1ª lei da termodinâmica E e Conservação da massa ηρd dN ηρd ηρV n dA dt t VC SC HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves δQ δW δt δt t eρ d VC eρV n dA SC Taxa de trabalho realizado pelo VC Transferência da taxa de energia através da SC por causa de diferença de temperatura V e u zg 2 2 interna específica potencial específica cinética específica + HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves δQ δW δt δt t eρ d VC eρV n dA SC δWeixo Devido a eixos de rotação (bombas, turbina) δt δWcis Devido à ação do cisalhamento agindo em um contorno em movimento (correia móvel) δt p V n dA SC Resultante da força devida à pressão movendo na SC trabalho de escoamento HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves fazendo Weixo = 0 e Wcis = 0 δWcis δQ δWeixo pV n dA δt δt δt SC 0 0 eρ d eρV n dA t VC SC 0 Escoamento permanente V e u zg 2 2 Colocando na integral e separando os termos de energia interna ... HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves 2 δQ V p u gz ρV n dA δt SC 2 2 V δQ uρV n dA p gz ρV n dA δt SC 2 SC perdas Termos que representam formas de energia não-utilizáveis HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves V2 0 p gz ρV n dA perdas 2 SC Perdas soma de todos os termos representando formas de energia não-utilizáveis Tomando agora um caso simples (2 seções) V 0 p1 gz1 ρV1 n1dA1 2 A1 2 V2 p2 gz2 ρV2 n2dA2 perdas 2 A1 2 1 HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves V12 V22 0 p1 gz1 ρV1 n1A1 p2 gz2 ρV2 n2A2 perdas 2 2 V12 V22 0 p1 gz1 ρ(-V1A1 ) p2 gz2 ρV2A2 perdas 2 2 Q Q V12 V22 p1 gz1 ρQ p2 gz2 ρQ perdas 2 2 HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves m m V12 V22 p1 gz1 ρQ p2 gz2 ρQ perdas 2 2 Dividindo tudo pela vazão mássica e chamando o termo de perdas de DH p1 V p2 V z1 z2 DH12 γ 2g γ 2g 2 1 2 2 Relação entre velocidade, pressão e elevação p V2 z H carga (energia) total por unidade γ 2g de peso HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves p1 V p2 V z1 z2 DH12 γ 2g γ 2g 2 1 2 2 Relação entre velocidade, pressão e elevação p V2 z H carga (energia) total por unidade γ 2g de peso V é a velocidade ao longo de uma LC ou a velocidade média (idealização de perfil uniforme) velocidade média MUNSON, B. R., YOUNG, D. F., OKIISHI, T. H. Fundamentos da mecânica HIDRÁULICA – Marllus Gustavo dos F. P.fluidos das Neves p1 V12 p2 V22 z1 z2 ΔH12 γ 2g γ 2g H1 H2 HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves p1 V12 p2 V22 z1 z2 ΔH12 γ 2g γ 2g Significado dos termos p V H z γ 2g 2 Energia ou carga de pressão Carga de posição (energia potencial) Energia ou carga cinética HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves cotas piezométricas (CP) ou cargas piezométricas p CP z γ HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Caso de fluido sem atrito p V2 H z γ 2g V12 0 2g p1 p4 0 (manométri ca) γ γ HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Considerara não uniformidade do perfil de velocidade Várias trajetórias Levar em conta este fato coeficientes de não uniformidade HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Coeficientes de não uniformidade Coeficiente de Coriolis Ec2 α Ec1 V dA 3 A 1 3 Ec1 ρAU 2 Ec2 A α 1 3 Ec1 UA fator de correção de energia Ec2 1 ρV 3dA 2 1,05 ≥ a ≥ 1,15 Em correntes muito irregulares 1,10 ≥ b ≥ 2,00 HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Fazendo-se o mesmo com a QM β A 2 ρV dA 2 ρU A A 2 V dA 2 U A 1 b é o fator de correção da QM ou coeficiente de Boussinesq Escoamentos: turbulentos em condutos forçados b > 1,10 laminares em condutos forçados b > 1,33 turbulentos livres 1,02 ≥ b ≥ 1,10 HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Equação fundamental da hidrostática HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves A equação abaixo estabelece o campo de pressão em um fluido estático - p ρ g 0 Força de massa por unidade de volume em um ponto Força de pressão por unidade de volume em um ponto Variação de Pressão em um Fluido Estático Escolhendo um eixo de coordenadas no qual o vetor gravidade esteja alinhado com o eixo z... z - gk gz = -g HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Observando as restrições fluido estático a gravidade é a única força de massa eixo z vertical fluido incompressível hidrostática Sendo po no nível de referência zo integrando a equação geral p – po = -ρg(z-zo) = ρg(zo-z) HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Se a superfície do corpo fluido for tomada como referência z - zo = - h z p - po = ρgh Equação da hidrostática h Níveis de referência para pressão pm pbar pm é a pressão manométrica pabs= pbar+pm zero absoluto de pressão pbar é a leitura barométrica local ou pressão atmosférica local HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves pm pbar pabs patm padrão 1 atm 101 kPa 760 mmHg 14,696 psi 2.116 lbf/ft2 22,92 in mercúrio 33,94 ft água HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Elemento fluido imerso em água com a superfície exposta à atmosfera patm h pm = γh Da equação da hidrostática p - po = ρgh pm A pressão exercida pelo fluido é a manométrica HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Manometria HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Método de medição de pressões a partir de deslocamentos produzidos numa coluna contendo um ou mais fluidos piezômetro Manômetro em U Manômetro diferencial Manômetro inclinado,... HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves A pressão em B é a soma da pressão em A com a pressão da coluna h1 A pressão em B’ é a mesma que em B, pois estão no mesmo nível em um mesmo fluido HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Cálculo da pressão em B pB - pA = ρ1gh1 ou pB = γ1h1 + pA Por outro lado pB = γ2h2 + pc HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Isto resulta em pA = patm + γ2h2 - γ1h1 Se desprezarmos patm, calcularemos somente pressões manométricas HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Surgem então as regras práticas 1) Quaisquer 2 ptos na mesma elevação, num trecho contínuo do mesmo líquido, estão à mesma pressão 2) A pressão aumenta à medida que se caminha líquido, para baixo Lembrar da variação de pressão ao mergulhar numa piscina HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Forças hidrostáticas sobre superfícies submersas HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Superfícies planas dA dAk HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Não há tensões de cisalhamento força hidrostática é normal ao elemento de superfície Força no elemento dA Força resultante na área FR A Ou seja - pk dA Frk FR FR A dA dxdy dF pdAk dF dAk pdA HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves A força resultante tem um ponto de aplicação centro de pressão ou empuxo rc xc i yc j Como achar? ycFR A ypdA xcFR A xpdA Para um fluido estático e incompressível: p = p0 + rgh h = ysenq FR p0A ρgsenθ A ydA h q y HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves FR p0A ρgsenθ A ydA A última integral é o momento de 1ª ordem da superfície em relação ao eixo dos x A ydA ycg A ycg é a coordenada y do centro de gravidade (CG). Logo Chamando hcg = ycgsenq FR pcgA HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves módulo da força resultante em uma superfície plana submersa = produto da área pela pressão unitária que atua em seu centro de gravidade Como achar o ponto de aplicação (xc,yc)? Tomando a pressão manométrica (p0=patm) p=rgh=rgysenq ycFR A ypdA yc ycgA A 2 y dA A última integral é o momento de 2ª ordem da superfície em relação ao eixo dos x Ix HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Ou seja Ix yc ycgA Do teorema dos eixos paralelos e designando Icg o momento de 2ª ordem em relação ao eixo baricêntrico ou do CG 2 Ix Ixcg y cg A yc ycg Ixcg ycgA Para xc, o resultado é semelhante, usando Ixycg, que é o produto de inércia em relação ao par de eixos xy que passa pelo CG HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Ixy A xydA xc Ixy Ixycg xcg ycgA Ixy ycgA xc xcg Ixycg ycgA Resumindo superfície plana submersa com a superfície livre à pressão atmosférica FR pcgA yc ycg Ixcg ycgA xc xcg Ixycg ycgA HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Superfícies curvas caso mais geral FR continua sendo normal à superfície, contudo a direção dos elementos de força varia Determinar as componentes de FR HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves dF pdAn n cosθx , cosθy , cosθz dFR x dF i pdAn i z k j x i n y dFR x pdA cosθx , cosθy , cosθz 1,0,0 dFR x pdAcosθx pdAx FRx Ax dFRx Ax pdAx Da mesma forma FRy e FRz HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves No plano zy FRx γ Ax hdAx γhcgAx Ax No plano zx FRy γhcgAy Ay z hcgx x FRx Ax FRx γhcgAx Ax 0 HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Componente z FRz γ h Az hdAz γ d γ FRz γ HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves 3. Escoamento em condutos forçados HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Escoamento viscoso em condutos HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Forçado livre HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Escoamento em um sistema de tubos simples Resolvido analiticamente para o caso laminar, tubos longos, lisos e de diâmetro constante Resolvido com análise Dimensional e resultados Experimentais os outros casos HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Mecanismos que provocam escoamento Canal gravidade Conduto forçado gravidade em menor grau, gradiente de pressão principal p1 – p2 HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Experimento de Reynolds Laminar x turbulento Re ρUDh μ UDh n baixa U tem que ser baixa para ν o escoamento ser laminar HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Experimento de Reynolds Laminar x turbulento Re ρUDh μ UDh n baixa U tem que ser baixa para ν o escoamento ser laminar HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Região de entrada e escoamento planamente desenvolvido Seção 1 perfil uniforme Trecho 1-2 perfil não uniforme camada limite Seção 2 perfil constante final de le Trecho 2–3 esc. melhor descrito HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Região de entrada e escoamento planamente desenvolvido Trecho 3-4 esc. complexo como na entrada Trecho 4-5 ainda influência da curva Trecho 5–6 semelhante ao trecho 2-3 HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Tensão de cisalhamento e pressão A diferença de pressão força o fluido a escoar no tubo Os efeitos viscosos oferecem a força de resistência equilibra a força devida à pressão Fluido escoa sem acelerar E a gravidade? Único efeito em um tubo horizontal variação hidrostática de pressão mas .... é desprezível HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Tensão de cisalhamento e pressão Ocorre porque ? Escoamento laminar resultado direto da transferência de quantidade de movimento (QM) provocada pelo movimento aleatório das moléculas (fenômeno microscópico) Escoamento turbulento em grande parte resultado da transferência de QM provocada entre os movimentos aleatório de partículas fluidas de tamanhos finitos (fenômeno macroscópico) HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Escoamento laminar plenamente desenvolvido Características como perfil de velocidade, distribuição de t, etc. depende do tipo de escoamento (laminar ou turbulento) E estas características são fundamentais para entender perdas de carga Escoamento laminar fácil de se determinar Esc. turbulento não existe ainda uma teoria rigorosa para a sua descrição HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Perda de carga linear: fundamentos HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Plano de carga efetivo Perda de carga DH12 HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves A perda de carga costuma ser dividida em: Perda de carga linear, distribuída, contínua ou normal Perda de carga singular, concentrada ou abrupta HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves http://www.deg.ufla.br/site/_adm/upload/file/HfLocalizada2007.pdf HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Escoamento laminar plenamente desenvolvido HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Escoamento laminar plenamente desenvolvido Perda de carga contínua tensões de cisalhamento Tipo de regime de escoamento laminar Perfil de velocidade turbulento FT1 HagenPoiseulle HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Escoamento laminar plenamente desenvolvido Trecho de comprimento L e queda de pressão Dp Dp 4Lt p D πD Dp Q 128μL 4 Diret. prop. à Dp, inv. prop. à m, IP a L, DP a D4 HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Escoamento laminar plenamente desenvolvido A lei de Poiseulle pode ser reescrita na forma adimensional 4 πD Dp Q 128μL Dp L V2 f γ D 2g fator de atrito f = 64/Re Da eq. de Bernoulli DH tubo horizontal 2τL γr DH 4 τ pL γD HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Escoamento turbulento plenamente desenvolvido HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Escoamento turbulento plenamente desenvolvido Perda de carga contínua tensões de cisalhamento Tipo de regime de escoamento laminar Perfil de velocidade turbulento Perfil não é mais parabólico Descoberto com a ajuda de experimentos HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Escoamento turbulento plenamente desenvolvido y y=R–r generalizado Continua valendo Dp L V2 f f fator de atrito γ D 2g HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves O caminho 1. entender o escoamento turbulento Descobriu-se viscosidade se comportava de forma diferente tensões de cisalhamento diferentes Perto da parede e Longe Domina tlam viscosa m é mais importante Domina tturb r é mais importante HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves O caminho 2. Paralelamente: análise dimensional Dp L V2 f γ D 2g LV generalizado DH f D 2g 2 Rugosidade absoluta e Rugosidade relativa e/D L ε f Função Re, , D D HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves O caminho 2. Paralelamente: análise dimensional liso e<d Resistência depende somente de Re transição e < d ou e > d Resistência depende de Re ou de e/D rugoso e>d Resistência depende somente de e/D HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves O caminho 2. Paralelamente: análise dimensional L V equação de Darcy-Weisbach DH f D 2g ou equação universal 2 A dependência entre f, Re e e/D não é fácil de ser determinada. Grande parte das informações disponíveis veio da harpa de Nikuradse HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves O caminho 3. J. Nikuradse (1933) experimento com tubulações circulares gráfico chamado Harpa de Nikuradse HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves O caminho 3. J. Nikuradse (1933) experimento com tubulações circulares gráfico chamado Harpa de Nikuradse Fórmulas de f buscam concordância com este gráfico As fórmulas foram chamadas Leis de resistência HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Para qualquer escoamento permanente, incompressível e plenamente desenvolvido, em tubos horizontais ou inclinados 2 LV equação de Darcy-Weisbach ou DH f D 2g equação universal laminares f = 64/Re turbulentos f = F (e/D,Re) HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves J. Nikuradse (1933) experimento com tubulações circulares gráfico chamado Harpa de Nikuradse Fórmulas para f buscam concordância com este gráfico HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Ele utilizou tubos lisos cuja parede interna esteve revestida com grãos de areia esféricos HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Regiões da Harpa de Nikuradse I – Re < 2.300: escoamento laminar fórmula para laminar: f = 64/Re HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Regiões da Harpa de Nikuradse II – 2.300 < Re < 4.000 região crítica f não caracterizado HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Regiões da Harpa de Nikuradse III – curva dos tubos lisos: f = F(Re) fórmula para lisos: f = F(Re) HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Regiões da Harpa de Nikuradse IV – transição HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves V – rugosa f=F(e/D) para um tubo com e/D constante, f é constante Regiões da Harpa de Nikuradse fórmula para rugosos: f = F(Re,e) HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Desprendimento da curva de tubos lisos com aumento de Re O aumento da turbulência provoca diminuição de d expõe as asperezas da parede y HT HR HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Esc. laminares não sofrem influência de asperezas (rugosidade) Esc. turbulentos sofrem influência da relação asperezas (rugosidade) x espessura da subcamada viscosa e/D x d Esc. hidraulicamente Esc. rugosos (HR) hidraulicamente lisos (HL) Escoamentos de transição (HT) HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Do que depende a perda de carga ? Fator de atrito L V2 DH f D 2g rUD Re m HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Leis de resistências HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Harpa de Nikuradse Distribuição de velocidades Leis de resistência específicas Esc. hidraulicamente lisos (HL) Escoamentos de Esc. transição (HT) Numa tubulação pode hidraulicamente ocorrer quaisquer um rugosos (HR) destes HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Re f 2log 2,51 f 1 Tubos circulares lisos para 0 εu* n 5 Tubos circulares rugosos Re f 14,14 D/ε ou 1 3,71D 2log f e Re f eu* 198 para 70 ou D/ε n HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves fórmula de Blasius Curva limite dos tubos HL faixa 3.000 < Re < 105 Ajusta-se bem aos resultados para tubos lisos, como de PVC f Fórmula para o escoamento laminar a partir de Hagen-Poiseulle, lei de Newton e universal 0,3164 Re 0,25 64 f Re HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Laminar fórmula de Blasius HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Perda de carga linear: Leis de resistência em tubos comerciais HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Fórmulas racionais HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves 1939 Colebrook e White ε 2,51 2log 3,71D Re f f 1 Indicada para a faixa de transição entre os esc. liso e rugoso, no intervalo 14,14 Re f 198 D/ε 1944 Moody estendeu o trabalho diagrama de Moody Colebrook e White para velocidade média ε 2,51 ν U 2 2gDJlog 3,71D D 2gDJ J perda de carga unitária (m/m) e n a viscosidade cinemática (m2/s) HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves diagrama de Moody HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves 1976 Swamee-Jain fórmula explícita f 0,25 ε 5,74 log 0,9 3,7D Re 2 10-6 ≤ e/D ≤ 10-2 e 5.103 ≤ Re ≤108 No mesmo trabalho Q (m3/s) e D (m) J 0,203Q 2/gD5 ε 5,74 log 0,9 3,7D Re 2 D2 gJ D 2 Q 0,2 gJ 0,66ε 2 Q ε 1,78ν log 3,7D D gDJ 2 gDJ Q 0,2 1,25 π 1 ν 3 gJQ 0,2 0,04 HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves 1993 Swamee equação geral válida para escoamento laminar, turbulento liso, de transição e turbulento rugoso 8 ε 5,74 64 f 9,5ln 0,9 Re 3,7D Re 6 -16 2500 Re 0,125 O gráfico obtido concorda bem com o tradicional diagrama de Moody HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Fórmulas empíricas HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves A perda de carga unitária J pode ser escrita na forma J = K Qn/Dm 32μ U 64μ Q J Laminar 2 4 ρD 2g ρgπ D f U2 Q2 Fórmula universal J 0,0827f 5 Turbulento rugoso D 2g D 0,316 U2 Q1,75 Turbulento liso J 0,00078f 4,75 0,25 D2g Re D Fórmula de Blasius Sob esta inspiração, surgem as fórmulas empíricas HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Uma das mais utilizadas é a de Hazen-Williams Q 1,85 J 10,65 1,85 4,87 C D J(m/m), Q(m3/s), D(m) C coeficiente de rugosidade = F(natureza, estado das paredes) Recomendada, preliminarmente para •escoamento turbulento de transição •água a 20 oC não considerar o efeito viscoso •em geral D ≥ 4” (0,1m) •aplicação em redes de distribuição de água, adutoras e sistemas de recalque HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Material Aço corrugado (chapa ondulada) Aço com juntas lock-bar, em serviço C 60 Material Aço com juntas lockbar, tubos novos Aço galvanizado C 130 Aço rebitado, tubos novos Aço soldado, tubos novos Aço soldado com revestimento especial Concreto, bom acabamento 110 Aço rebitado, em uso 85 130 Aço soldado, em uso 90 130 Cobre 130 130 Concreto, acabamento comum 120 90 125 HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Material Ferro fundido novo C 130 Ferro fundido usado 90 Madeiras em aduelas 120 Material C Ferro fundido 15-20 anos 100 de uso Ferro fundido revestido de 130 cimento Tubos extrudados PVC 150 HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Comparação Hazen-Williams x Universal Porto (1999): A fórmula de Hazen-Williams, a despeito da popularidade entre projetistas, deve ser vista com reservas em problemas de condução de água [...] diante da incerteza sobre o tipo de escoamento turbulento, deve-se utilizar a fórmula, com f determinado pela equação de Colebrook e White ou Swamee-Jain HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Fórmula de Fair-Whipple-Hsiao Projetos de instalações prediais de água fria recomendada pela ABNT para PVC e aço galvanizado, em instalações hidráulico sanitárias J(m/m), D(m) e Q(m3/s) Aço galvanizado novo conduzindo água fria Q J 0,002021 4,88 D PVC rígido conduzindo água fria Q J 0,0008695 4,75 D 1,88 1,75 HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Resumo perdas lineares 1. Teoria para escoamento laminar 2. Teoria para escoamento turbulento 3. Nikuradse fez experimentos (1933) 4. Equações de Colebrook-White (1939) 5. Diagrama de Moody simplificar o uso das equações (1944) 6. Fórmulas empíricas Hazen-Williams 7. Swamee equação geral (1993) HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves Perda de carga unitária x linha de energia b ângulo de assentamento da tubulação a inclinação da LE DH J tga J 1 tg 2 b Lcos a cos a tga J 1 tg2 b Inclinação da LE > J, a não ser que b = 0 Para b < 15º diferença desprezível tga = 1,04.J HIDRÁULICA – Marllus Gustavo F. P. das Neves