Transcript Slide 1 - seape
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Analisar e interpretar os resultados do SEAPE/2012
para (re)planejamento das ações pedagógicas
implementadas em sala de aula.
Refletir sobre a avaliação externa;
Analisar a Matriz de Referência;
Apresentar e analisar exemplos de itens;
Apresentar e interpretar a Escala de Proficiência,
considerando os Padrões de Desempenho;
Analisar e interpretar os resultados da avaliação de
Língua Portuguesa.
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Vídeo 1
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Avaliar é refletir sobre uma
determinada realidade,
a partir de dados e informações,
e emitir um julgamento
que possibilite uma ação.
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Diagnóstica
Somativa
Formativa
Interna (pequena escala)
Externa (larga escala)
SEAPE
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Testes de
Proficiência
Questionários
Contextuais
Oferecem uma
medida do
DESEMPENHO
ESCOLAR
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Os Testes de Proficiência têm como objetivo aferir habilidades que são
esperadas dos estudantes em diferentes etapas de escolarização.
Essas habilidades são descritas por descritores.
Um conjunto de descritores formam uma Matriz de Referência.
A Matriz de Referência apresenta o objeto de uma avaliação.
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Elemento base de origem dos testes utilizados no SEAPE. Garante
legitimidade e transparência à avaliação.
É formada por um conjunto de descritores que, agrupados em
tópicos/temas, apresentam as habilidades consideradas básicas e
possíveis de serem aferidas por meio do instrumento utilizado em
avaliações em larga escala.
Não abarca todo currículo escolar. Por isso, não pode ser confundida com
parâmetros curriculares, nem com o conteúdo a ser trabalhado pelo
professor em sala de aula.
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Língua: interação entre sujeitos em contextos sociais específicos.
Letramento: práticas sociais de leitura e escrita que se constituem na
interação entre sujeitos ou grupos de sujeitos.
Perspectiva dos tipos e gêneros textuais.
Papel da escola: instância de aprendizagem da escrita em seus
aspectos gráficos e formais e de vivências de práticas de letramento.
Como transpor concepções e conteúdos para a Matriz de Referência?
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Segundo Perrenoud (1999), competências referem-se ao domínio prático de
um tipo de tarefa ou situação. Tais domínios práticos só podem ser alcançados se
junto com eles forem desenvolvidas as habilidades dos estudantes, as quais
compreendem os conteúdos/conhecimentos que precisam ser acionados para que
um determinado domínio/competência seja realizado.
Exemplo:
Para realizar procedimentos básicos de leitura o estudante precisa acionar
diversas habilidades leitoras, tais como: localizar, identificar, inferir e distinguir
elementos presentes na superfície textual ou sugeridas pelo texto.
O conjunto dessas habilidades constitui uma competência.
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Habilidades de leitura
Conjunto de descritores
Conteúdo programático da
área de conhecimento a ser
avaliada
Nível de operação mental
necessário para a
aprendizagem
Descritores originados do cruzamento entre conteúdos programáticos e as
habilidades e competências cognitivas que lhes são próprias.
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Analise os descritores/habilidades da Matriz de
Referência que norteiam a elaboração dos itens que
compõem os testes de Língua Portuguesa do SEAPE.
Encontre o tópico que agrupa a habilidade que você
representa.
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Tópicos que compõem a Matriz de Referência
I – PROCEDIMENTOS DE LEITURA
II – IMPLICAÇÕES DO SUPORTE, DO GÊNERO E/OU DO
ENUNCIADOR NA COMPREENSÃO DE TEXTOS
III – RELAÇÕES ENTRE TEXTOS
IV – COERÊNCIA E COESÃO NO PROCESSAMENTO DO
TEXTO
V – RELAÇÕES ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS E
EFEITOS DE SENTIDO
VI – VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
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A Matriz não esgota o conteúdo a ser trabalhado em sala de aula e, portanto,
não pode ser confundida com propostas curriculares, estratégias de ensino ou
diretrizes pedagógicas.
CONTEÚDO:
ARGUMENTAÇÃO
SELEÇÃO DE TEMA
SOCIAL
CONTROVERSO
PESQUISA
BIBLIOGRÁFICA
SOBRE O TEMA
ORGANIZAÇÃO
DAS
INFORMAÇÕES
PRODUÇÃO DE
TEXTO: ARTIGO DE
OPINIÃO
DEBATE REGRADO
OU JÚRI
SIMULADO
CONSTRUÇÃO DOS
ARGUMENTOS
PROCEDIMENTOS DE
LEITURA
IMPLICAÇÕES DO GÊNERO
RELAÇÃO ENTRE TEXTOS
COERÊNCIA E COESÃO
RECURSOS EXPRESSIVOS
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
D09 / D14 / D15 / D17 / D18 /
D19 / D20 / D21 / D22 / D23 /
D27 / D29 / D31
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Matriz
Tema / Tópico
• Agrupa as habilidades
passíveis de avaliação em um
teste de proficiência.
• Representa uma subdivisão de
acordo com o conteúdo,
competências de área e
habilidades.
Descritor
Item
• Avalia apenas uma única
habilidade.
Teste
• Instrumento de Avaliação.
• Descreve cada uma das
habilidades da Matriz .
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ENUNCIADO
SUPORTE
COMANDO
DISTRATORES
GABARITO
Esse item avalia a habilidade de identificar efeitos de ironia ou humor (D16)
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É uma questão do teste em larga escala.
Avalia uma única habilidade, portanto o item é
unidimensional.
Obtém um resultado por estudante, que permite avaliar as
hipóteses levantadas por ele.
Todos os distratores devem ser plausíveis, para que
indiquem hipóteses cognitivas levantadas pelos estudantes
para a escolha de cada alternativa.
Na formulação de um item, deve-se considerar:
GRAU DE DIFICULDADE
(diz respeito à adequação entre a formulação do item e a capacidade de resposta do estudante)
DISCRIMINAÇÃO
(capacidade de o item de distinguir estudantes com diferentes níveis de habilidade)
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Resolvam os itens.
Identifiquem a habilidade avaliada pelo item em
análise.
Elaborem hipóteses cognitivas para os distratores.
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Habilidades de leitura x realidade em sala de aula
Dentre essas habilidades, quais seriam as mais
acertadas pelos estudantes?
E as menos acertadas?
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80.0
70.0
Inferir sentido de
palavra ou expressão
Inferir sentido de
palavra ou expressão
60.0
50.0
ESTADUAL 9 9º ANO
40.0
MUNICIPAL 9 9º ANO
30.0
20.0
Identificar a tese
de um texto.
Reconhecer
posições distintas
10.0
0.0
D01 D02 D03 D04 D05 D06 D07 D08 D09 D10 D11 D12 D13 D14 D15 D16 D17 D18 D19 D20 D21
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Vídeo: Aprender a aprender
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A ESCALA DE PROFICIÊNCIA foi desenvolvida com o
objetivo de traduzir medidas em diagnósticos qualitativos do
desempenho escolar.
Ela orienta, por exemplo, o trabalho do professor com
relação
as
competências
que
seus
estudantes
desenvolveram, apresentando os resultados em uma
espécie de régua, onde os valores obtidos são ordenados e
categorizados em intervalos ou faixas que indicam o grau de
desenvolvimento das habilidades para os estudantes que
alcançaram determinado nível de desempenho.
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ESCALA DE PROFICIÊNCIA EM LÍNGUA PORTUGUESA
PADRÕES DE DESEMPENHO
RELAÇÃO ESCALA - MATRIZ
DOMÍNIOS E COMPETÊNCIAS
NÍVEIS DE PROFICIÊNCIA
A gradação das cores indica o grau de complexidade da tarefa.
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ESCALA DE PROFICIÊNCIA EM LÍNGUA PORTUGUESA
Identificam o tema em textos
menos familiares que exijam a
realização de inferências.
Esses estudantes já
consolidaram essa habilidade.
Ainda não
desenvolveram
a habilidade.
Começam a desenvolver
a competência.
Identificam o tema de
textos curtos, de
linguagem simples, cujo
tema vem indicado no
título.
Identificam o
tema de um
texto valendo-se
de pistas
textuais.
Identificam o tema a partir da
conjugação das pistas textuais
e do conhecimento de mundo
do leitor, desde que seja em
textos de temática e gênero
familiares.
A gradação das cores indica o grau de complexidade da tarefa.
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Os Padrões de Desempenho são categorias definidas a partir de cortes
numéricos que agrupam os níveis da Escala de Proficiência, com base nas
metas educacionais estabelecidas pelo SAEPE Esses cortes dão origem a
quatro Padrões de Desempenho – Abaixo do Básico, Básico, Adequado e
Avançado – os quais apresentam o perfil de desempenho dos estudantes.
GRAU DE
REALIZAÇÃO DAS
AÇÕES
EDUCACIONAIS
CARACTERIZAÇÃO
DO DESEMPENHO
ESCOLAR
ESTABELECIMENTO E
MONITORAMENTO
DAS METAS DE
QUALIDADE
EDUCACIONAL
PADRÕES DE
DESEMPENHO
ESTUDANTIL
POLÍTICAS
PÚBLICAS
VOLTADAS À
PROMOÇÃO DA
EQUIDADE
IDENTIFICAÇÃO DO
PERCENTUAL DE
ESTUDANTES EM
RISCO PEDAGÓGICO
(EVASÃO,
REPROVAÇÃO OU
ABANDONO)
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Padrões de
Desempenho – 9º EF
Neste Padrão de Desempenho, os estudantes:
se limitam a realizar operações básicas de leitura, em textos do cotidiano, de
estrutura simples;
localizam informações explícitas e realizam inferências menos complexas.
manifestam-se operações de retomada de informações, por meio de pronomes
pessoais retos, por substituição lexical e por reconhecimento de relações lógicodiscursivas básicas;
reconhecem expressões representativas da linguagem coloquial;
apresentam lacunas no processo de desenvolvimento da competência leitora.
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D10 Identificar elementos da narrativa.
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Neste Padrão de Desempenho, os estudantes:
interagem com textos de temática menos familiar e de estrutura um pouco mais
complexa.
distinguem fato de opinião e identificam a tese de alguns textos;
manifestam operações de retomada de informações, por meio de pronomes pessoais
e, também, de indefinidos, por substituição lexical e por reconhecimento de relações
lógico-discursivas no texto.
inferem o assunto de textos de temática do cotidiano e distinguem informação
principal de secundária;
identificam interlocutores por meio das marcas linguísticas;
depreendem informações implícitas, o sentido de palavras ou expressões e o efeito
do uso de pontuação e de situações de humor.
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D12 Reconhecer a finalidade do texto.
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Neste Padrão de Desempenho, os estudantes:
demonstram uma autonomia de leitura em face das atividades cognitivas que lhes são
exigidas e dos textos com os quais irão interagir. Já interagem com textos expositivos e
argumentativos com temáticas conhecidas e são capazes de identificar informações
parafraseadas e de distinguir a informação principal das secundárias;
manifestam operações de retomada de informações baseados na omissão de um
item, elipse de uma palavra, um sintagma ou uma frase.
identificam expressões próprias de linguagem técnica e científica;
fazem a leitura comparativa de textos que tratam do mesmo tema;
reconhecem o tema do texto e efeitos de sentido;
conseguem identificar a tese e os argumentos que a sustentam; reconhecem a função
social de textos fabulares e de outros com temática científica, identificando, ainda, sua
finalidade.
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D15
Estabelecer relações lógico-discursivas
presentes no texto.
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Neste Padrão de Desempenho, os estudantes:
interagem com textos de tema e vocabulário complexos e não familiares;
reconhecem os efeitos de sentido do uso de recursos morfossintáticos diversos, de
notações, de repetições, de escolha lexical, em gêneros de várias naturezas e
temáticas;
realizam operações de retomadas com alta complexidade;
analisam, com profundidade, uma maior gama de textos argumentativos, narrativos,
expositivos, instrucionais e de relato, observando diversas categorias ainda não
atingidas anteriormente, tanto no interior do texto quanto na comparação entre eles.
em textos literários complexos, inferem o significado da metáfora e o efeito de sentido
pretendido com seu uso.
estão próximos da manifestação de habilidades de leitura que os tornarão,
efetivamente, leitores proficientes, ou seja, leitores que, de modo consciente ou não,
conseguem perceber o ritmo do texto, firmando o pacto pretendido pelo autor ou
criando um ritmo todo seu.
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D18
Reconhecer o efeito de sentido do uso
de palavras ou de expressões
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Vídeo 2
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PARTICIPAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO DO
PERCENTUAL DE
ESTUDANTES POR
NÍVEL DE PROFICIÊNCIA
E PADRÃO DE
DESEMPENHO
PROFICIÊNCIA
MÉDIA – MÉDIAS
COMPARADAS
APRESENTAÇÃO
DOS
RESULTADOS
EVOLUÇÃO DO
PERCENTUAL DE
ESTUDANTES POR
PADRÃO DE
DESEMPENHO
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Slide 42
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ESCALA DE PROFICIÊNCIA EM LÍNGUA PORTUGUESA
ESCOLA
Município
Estado
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SEAPE 2012
9º ano EF - Língua Portuguesa
Percentual de alunos por nível de proficiência e padrão de desempenho
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SEAPE 2012
9º ano EF - Língua Portuguesa
Percentual de alunos por nível de proficiência e padrão de desempenho
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SEAPE 2012
9º ano EF - Língua Portuguesa
Percentual de alunos por nível de proficiência e padrão de desempenho
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ATIVIDADE 3:
Lendo e interpretando os resultados
Compare a proficiência média da escola com as outras médias
apresentadas.
Como você interpreta a posição da sua escola?
As ações implementadas a sua escola serão as mesmas de todas
as outras?
E a participação?
De que forma você acha que a participação pode interferir nos
resultados de nossa escola?
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ATIVIDADE 4:
Lendo e interpretando os resultados
Calcule a quantidade de alunos da escola em cada padrão de
desempenho.
Ex: quantidade de alunos no padrão Abaixo do básico (regra de 3)
100% de participação = 29 estudantes
27,6% Abaixo do básico = X estudantes
100x = 29 . 27,6
x = 800,4 / 100
x = aproximadamente 8 alunos.
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Quais alunos estão nos padrões mais baixos? O que
pode ser feito para diminuir o risco de evasão desses
alunos?
Verificar as habilidades já desenvolvidas e quais ainda
precisam ser trabalhadas?
Quais práticas pedagógicas podemos implementar em
sala de aula para o desenvolvimento de habilidades
nesses grupos de estudantes?
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Tema: Variação Linguística – 6EF
1- Trabalhar o texto “Causo mineiro”,
incentivando a leitura em voz alta,
para enfatizar as características
da linguagem regionalista em questão.
2- Abordar: linguagem oral x escrita;
formal x coloquial; adequação da
língua à situação de uso; etc.
3- Solicitar a reescrita do texto
simulando uma situação formal de
uso da língua. Por exemplo, o aluno
deverá escrever uma carta para o
prefeito, contando o “causo” e pedindo
ajuda para reformar a cozinha.
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Tema: Implicações do suporte, gênero e/ou enunciador na compreensão do texto
Motivação para a aula: imagens Gestalt
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Slide 54
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Após motivar os alunos para a aula, levantar a discussão sobre coisas/situações
que parecem uma coisa, mas depois descobrimos que estávamos enganados.
Este é o assunto da crônica a seguir.
O AMOR DE TUMITINHA
ERA POUCO E SE ACABOU
Você também deve ter alguma palavra que aprendeu na infância, achava que tinha um
certo significado e aquilo ficou impregnado na sua cabeça para sempre. Só anos depois veio
a descobrir que a palavra não era bem aquela e nem significava aquilo.
Um exemplo clássico é a frase […] Hoje é domingo, pé de cachimbo. Na verdade, não é
pé de cachimbo, mas sim pede (do verbo pedir) cachimbo. Ou seja, pede paz, tranqüilidade,
moleza, pede uma cervejinha. E a gente sempre a imaginar um pé de cachimbo no quintal,
todo florido, com cachimbos pendurados, soltando fumaça. E, assim, existem várias
palavras. Por exemplo:
Nabucodonosor – Eu sempre achei que o babilônio Nabuco fosse de um país chamado
Nosor. Era Nabuco do Nosor. Achava que devia ser na África, perto do Quênia, por ali. […]
Tumitinha – Todo mundo conhece a música Ciranda, Cirandinha. Uma amiga minha me
confessou que, durante anos e anos, entendia um verso completamente diferente. Quando a
letra fala o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou, ela achava que era o amor de
Tumitinha era pouco e se acabou. Tumitinha era um menino, coitado. Ficava com dó do
Tumitinha toda vez que cantava a música, porque o amor dele tinha se acabado. E mais,
achava que o Tumitinha era um japonesinho. Devia se chamar, na verdade, Tumita. Quando
ela descobriu que o Tumitinha não existia, sofreu muito. […]
Mário Prata. O Estado de S. Paulo, 25/1/95
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Proposta:
A partir dos exemplos que serão dados,
em grupos, elaborem um Plano de
Intervenção Pedagógica associado ao
tema do descritor menos acertado.
Em seguida, compartilharemos os
trabalhos elaborados.
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Professores
Intervenção pedagógica.
Elaboração de projetos especiais.
Foco
nos
estudantes
com
dificuldades.
Ações de reforço escolar.
Planejamento das ações de sala de
aula.
Visão
proativa
quanto
ao
desenvolvimento de habilidades e
competências ao longo da educação
básica.
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“As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor.
Aprendemos palavras para melhorar os olhos.”
Rubem Alves
Obrigada!
Aline Gruppi Lanini
[email protected]
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Analisar e interpretar os resultados do SEAPE/2012
para (re)planejamento das ações pedagógicas
implementadas em sala de aula.
Refletir sobre a avaliação externa;
Analisar a Matriz de Referência;
Apresentar e analisar exemplos de itens;
Apresentar e interpretar a Escala de Proficiência,
considerando os Padrões de Desempenho;
Analisar e interpretar os resultados da avaliação de
Língua Portuguesa.
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Vídeo 1
Slide 4
Avaliar é refletir sobre uma
determinada realidade,
a partir de dados e informações,
e emitir um julgamento
que possibilite uma ação.
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Diagnóstica
Somativa
Formativa
Interna (pequena escala)
Externa (larga escala)
SEAPE
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Testes de
Proficiência
Questionários
Contextuais
Oferecem uma
medida do
DESEMPENHO
ESCOLAR
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Os Testes de Proficiência têm como objetivo aferir habilidades que são
esperadas dos estudantes em diferentes etapas de escolarização.
Essas habilidades são descritas por descritores.
Um conjunto de descritores formam uma Matriz de Referência.
A Matriz de Referência apresenta o objeto de uma avaliação.
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Elemento base de origem dos testes utilizados no SEAPE. Garante
legitimidade e transparência à avaliação.
É formada por um conjunto de descritores que, agrupados em
tópicos/temas, apresentam as habilidades consideradas básicas e
possíveis de serem aferidas por meio do instrumento utilizado em
avaliações em larga escala.
Não abarca todo currículo escolar. Por isso, não pode ser confundida com
parâmetros curriculares, nem com o conteúdo a ser trabalhado pelo
professor em sala de aula.
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Língua: interação entre sujeitos em contextos sociais específicos.
Letramento: práticas sociais de leitura e escrita que se constituem na
interação entre sujeitos ou grupos de sujeitos.
Perspectiva dos tipos e gêneros textuais.
Papel da escola: instância de aprendizagem da escrita em seus
aspectos gráficos e formais e de vivências de práticas de letramento.
Como transpor concepções e conteúdos para a Matriz de Referência?
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Segundo Perrenoud (1999), competências referem-se ao domínio prático de
um tipo de tarefa ou situação. Tais domínios práticos só podem ser alcançados se
junto com eles forem desenvolvidas as habilidades dos estudantes, as quais
compreendem os conteúdos/conhecimentos que precisam ser acionados para que
um determinado domínio/competência seja realizado.
Exemplo:
Para realizar procedimentos básicos de leitura o estudante precisa acionar
diversas habilidades leitoras, tais como: localizar, identificar, inferir e distinguir
elementos presentes na superfície textual ou sugeridas pelo texto.
O conjunto dessas habilidades constitui uma competência.
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Habilidades de leitura
Conjunto de descritores
Conteúdo programático da
área de conhecimento a ser
avaliada
Nível de operação mental
necessário para a
aprendizagem
Descritores originados do cruzamento entre conteúdos programáticos e as
habilidades e competências cognitivas que lhes são próprias.
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Analise os descritores/habilidades da Matriz de
Referência que norteiam a elaboração dos itens que
compõem os testes de Língua Portuguesa do SEAPE.
Encontre o tópico que agrupa a habilidade que você
representa.
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Tópicos que compõem a Matriz de Referência
I – PROCEDIMENTOS DE LEITURA
II – IMPLICAÇÕES DO SUPORTE, DO GÊNERO E/OU DO
ENUNCIADOR NA COMPREENSÃO DE TEXTOS
III – RELAÇÕES ENTRE TEXTOS
IV – COERÊNCIA E COESÃO NO PROCESSAMENTO DO
TEXTO
V – RELAÇÕES ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS E
EFEITOS DE SENTIDO
VI – VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
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A Matriz não esgota o conteúdo a ser trabalhado em sala de aula e, portanto,
não pode ser confundida com propostas curriculares, estratégias de ensino ou
diretrizes pedagógicas.
CONTEÚDO:
ARGUMENTAÇÃO
SELEÇÃO DE TEMA
SOCIAL
CONTROVERSO
PESQUISA
BIBLIOGRÁFICA
SOBRE O TEMA
ORGANIZAÇÃO
DAS
INFORMAÇÕES
PRODUÇÃO DE
TEXTO: ARTIGO DE
OPINIÃO
DEBATE REGRADO
OU JÚRI
SIMULADO
CONSTRUÇÃO DOS
ARGUMENTOS
PROCEDIMENTOS DE
LEITURA
IMPLICAÇÕES DO GÊNERO
RELAÇÃO ENTRE TEXTOS
COERÊNCIA E COESÃO
RECURSOS EXPRESSIVOS
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
D09 / D14 / D15 / D17 / D18 /
D19 / D20 / D21 / D22 / D23 /
D27 / D29 / D31
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Matriz
Tema / Tópico
• Agrupa as habilidades
passíveis de avaliação em um
teste de proficiência.
• Representa uma subdivisão de
acordo com o conteúdo,
competências de área e
habilidades.
Descritor
Item
• Avalia apenas uma única
habilidade.
Teste
• Instrumento de Avaliação.
• Descreve cada uma das
habilidades da Matriz .
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ENUNCIADO
SUPORTE
COMANDO
DISTRATORES
GABARITO
Esse item avalia a habilidade de identificar efeitos de ironia ou humor (D16)
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É uma questão do teste em larga escala.
Avalia uma única habilidade, portanto o item é
unidimensional.
Obtém um resultado por estudante, que permite avaliar as
hipóteses levantadas por ele.
Todos os distratores devem ser plausíveis, para que
indiquem hipóteses cognitivas levantadas pelos estudantes
para a escolha de cada alternativa.
Na formulação de um item, deve-se considerar:
GRAU DE DIFICULDADE
(diz respeito à adequação entre a formulação do item e a capacidade de resposta do estudante)
DISCRIMINAÇÃO
(capacidade de o item de distinguir estudantes com diferentes níveis de habilidade)
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Resolvam os itens.
Identifiquem a habilidade avaliada pelo item em
análise.
Elaborem hipóteses cognitivas para os distratores.
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Habilidades de leitura x realidade em sala de aula
Dentre essas habilidades, quais seriam as mais
acertadas pelos estudantes?
E as menos acertadas?
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80.0
70.0
Inferir sentido de
palavra ou expressão
Inferir sentido de
palavra ou expressão
60.0
50.0
ESTADUAL 9 9º ANO
40.0
MUNICIPAL 9 9º ANO
30.0
20.0
Identificar a tese
de um texto.
Reconhecer
posições distintas
10.0
0.0
D01 D02 D03 D04 D05 D06 D07 D08 D09 D10 D11 D12 D13 D14 D15 D16 D17 D18 D19 D20 D21
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Vídeo: Aprender a aprender
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A ESCALA DE PROFICIÊNCIA foi desenvolvida com o
objetivo de traduzir medidas em diagnósticos qualitativos do
desempenho escolar.
Ela orienta, por exemplo, o trabalho do professor com
relação
as
competências
que
seus
estudantes
desenvolveram, apresentando os resultados em uma
espécie de régua, onde os valores obtidos são ordenados e
categorizados em intervalos ou faixas que indicam o grau de
desenvolvimento das habilidades para os estudantes que
alcançaram determinado nível de desempenho.
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ESCALA DE PROFICIÊNCIA EM LÍNGUA PORTUGUESA
PADRÕES DE DESEMPENHO
RELAÇÃO ESCALA - MATRIZ
DOMÍNIOS E COMPETÊNCIAS
NÍVEIS DE PROFICIÊNCIA
A gradação das cores indica o grau de complexidade da tarefa.
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ESCALA DE PROFICIÊNCIA EM LÍNGUA PORTUGUESA
Identificam o tema em textos
menos familiares que exijam a
realização de inferências.
Esses estudantes já
consolidaram essa habilidade.
Ainda não
desenvolveram
a habilidade.
Começam a desenvolver
a competência.
Identificam o tema de
textos curtos, de
linguagem simples, cujo
tema vem indicado no
título.
Identificam o
tema de um
texto valendo-se
de pistas
textuais.
Identificam o tema a partir da
conjugação das pistas textuais
e do conhecimento de mundo
do leitor, desde que seja em
textos de temática e gênero
familiares.
A gradação das cores indica o grau de complexidade da tarefa.
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Os Padrões de Desempenho são categorias definidas a partir de cortes
numéricos que agrupam os níveis da Escala de Proficiência, com base nas
metas educacionais estabelecidas pelo SAEPE Esses cortes dão origem a
quatro Padrões de Desempenho – Abaixo do Básico, Básico, Adequado e
Avançado – os quais apresentam o perfil de desempenho dos estudantes.
GRAU DE
REALIZAÇÃO DAS
AÇÕES
EDUCACIONAIS
CARACTERIZAÇÃO
DO DESEMPENHO
ESCOLAR
ESTABELECIMENTO E
MONITORAMENTO
DAS METAS DE
QUALIDADE
EDUCACIONAL
PADRÕES DE
DESEMPENHO
ESTUDANTIL
POLÍTICAS
PÚBLICAS
VOLTADAS À
PROMOÇÃO DA
EQUIDADE
IDENTIFICAÇÃO DO
PERCENTUAL DE
ESTUDANTES EM
RISCO PEDAGÓGICO
(EVASÃO,
REPROVAÇÃO OU
ABANDONO)
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Padrões de
Desempenho – 9º EF
Neste Padrão de Desempenho, os estudantes:
se limitam a realizar operações básicas de leitura, em textos do cotidiano, de
estrutura simples;
localizam informações explícitas e realizam inferências menos complexas.
manifestam-se operações de retomada de informações, por meio de pronomes
pessoais retos, por substituição lexical e por reconhecimento de relações lógicodiscursivas básicas;
reconhecem expressões representativas da linguagem coloquial;
apresentam lacunas no processo de desenvolvimento da competência leitora.
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D10 Identificar elementos da narrativa.
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Neste Padrão de Desempenho, os estudantes:
interagem com textos de temática menos familiar e de estrutura um pouco mais
complexa.
distinguem fato de opinião e identificam a tese de alguns textos;
manifestam operações de retomada de informações, por meio de pronomes pessoais
e, também, de indefinidos, por substituição lexical e por reconhecimento de relações
lógico-discursivas no texto.
inferem o assunto de textos de temática do cotidiano e distinguem informação
principal de secundária;
identificam interlocutores por meio das marcas linguísticas;
depreendem informações implícitas, o sentido de palavras ou expressões e o efeito
do uso de pontuação e de situações de humor.
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D12 Reconhecer a finalidade do texto.
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Neste Padrão de Desempenho, os estudantes:
demonstram uma autonomia de leitura em face das atividades cognitivas que lhes são
exigidas e dos textos com os quais irão interagir. Já interagem com textos expositivos e
argumentativos com temáticas conhecidas e são capazes de identificar informações
parafraseadas e de distinguir a informação principal das secundárias;
manifestam operações de retomada de informações baseados na omissão de um
item, elipse de uma palavra, um sintagma ou uma frase.
identificam expressões próprias de linguagem técnica e científica;
fazem a leitura comparativa de textos que tratam do mesmo tema;
reconhecem o tema do texto e efeitos de sentido;
conseguem identificar a tese e os argumentos que a sustentam; reconhecem a função
social de textos fabulares e de outros com temática científica, identificando, ainda, sua
finalidade.
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D15
Estabelecer relações lógico-discursivas
presentes no texto.
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Neste Padrão de Desempenho, os estudantes:
interagem com textos de tema e vocabulário complexos e não familiares;
reconhecem os efeitos de sentido do uso de recursos morfossintáticos diversos, de
notações, de repetições, de escolha lexical, em gêneros de várias naturezas e
temáticas;
realizam operações de retomadas com alta complexidade;
analisam, com profundidade, uma maior gama de textos argumentativos, narrativos,
expositivos, instrucionais e de relato, observando diversas categorias ainda não
atingidas anteriormente, tanto no interior do texto quanto na comparação entre eles.
em textos literários complexos, inferem o significado da metáfora e o efeito de sentido
pretendido com seu uso.
estão próximos da manifestação de habilidades de leitura que os tornarão,
efetivamente, leitores proficientes, ou seja, leitores que, de modo consciente ou não,
conseguem perceber o ritmo do texto, firmando o pacto pretendido pelo autor ou
criando um ritmo todo seu.
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D18
Reconhecer o efeito de sentido do uso
de palavras ou de expressões
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Vídeo 2
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PARTICIPAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO DO
PERCENTUAL DE
ESTUDANTES POR
NÍVEL DE PROFICIÊNCIA
E PADRÃO DE
DESEMPENHO
PROFICIÊNCIA
MÉDIA – MÉDIAS
COMPARADAS
APRESENTAÇÃO
DOS
RESULTADOS
EVOLUÇÃO DO
PERCENTUAL DE
ESTUDANTES POR
PADRÃO DE
DESEMPENHO
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ESCALA DE PROFICIÊNCIA EM LÍNGUA PORTUGUESA
ESCOLA
Município
Estado
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SEAPE 2012
9º ano EF - Língua Portuguesa
Percentual de alunos por nível de proficiência e padrão de desempenho
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SEAPE 2012
9º ano EF - Língua Portuguesa
Percentual de alunos por nível de proficiência e padrão de desempenho
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SEAPE 2012
9º ano EF - Língua Portuguesa
Percentual de alunos por nível de proficiência e padrão de desempenho
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ATIVIDADE 3:
Lendo e interpretando os resultados
Compare a proficiência média da escola com as outras médias
apresentadas.
Como você interpreta a posição da sua escola?
As ações implementadas a sua escola serão as mesmas de todas
as outras?
E a participação?
De que forma você acha que a participação pode interferir nos
resultados de nossa escola?
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ATIVIDADE 4:
Lendo e interpretando os resultados
Calcule a quantidade de alunos da escola em cada padrão de
desempenho.
Ex: quantidade de alunos no padrão Abaixo do básico (regra de 3)
100% de participação = 29 estudantes
27,6% Abaixo do básico = X estudantes
100x = 29 . 27,6
x = 800,4 / 100
x = aproximadamente 8 alunos.
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Quais alunos estão nos padrões mais baixos? O que
pode ser feito para diminuir o risco de evasão desses
alunos?
Verificar as habilidades já desenvolvidas e quais ainda
precisam ser trabalhadas?
Quais práticas pedagógicas podemos implementar em
sala de aula para o desenvolvimento de habilidades
nesses grupos de estudantes?
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Tema: Variação Linguística – 6EF
1- Trabalhar o texto “Causo mineiro”,
incentivando a leitura em voz alta,
para enfatizar as características
da linguagem regionalista em questão.
2- Abordar: linguagem oral x escrita;
formal x coloquial; adequação da
língua à situação de uso; etc.
3- Solicitar a reescrita do texto
simulando uma situação formal de
uso da língua. Por exemplo, o aluno
deverá escrever uma carta para o
prefeito, contando o “causo” e pedindo
ajuda para reformar a cozinha.
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Tema: Implicações do suporte, gênero e/ou enunciador na compreensão do texto
Motivação para a aula: imagens Gestalt
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Após motivar os alunos para a aula, levantar a discussão sobre coisas/situações
que parecem uma coisa, mas depois descobrimos que estávamos enganados.
Este é o assunto da crônica a seguir.
O AMOR DE TUMITINHA
ERA POUCO E SE ACABOU
Você também deve ter alguma palavra que aprendeu na infância, achava que tinha um
certo significado e aquilo ficou impregnado na sua cabeça para sempre. Só anos depois veio
a descobrir que a palavra não era bem aquela e nem significava aquilo.
Um exemplo clássico é a frase […] Hoje é domingo, pé de cachimbo. Na verdade, não é
pé de cachimbo, mas sim pede (do verbo pedir) cachimbo. Ou seja, pede paz, tranqüilidade,
moleza, pede uma cervejinha. E a gente sempre a imaginar um pé de cachimbo no quintal,
todo florido, com cachimbos pendurados, soltando fumaça. E, assim, existem várias
palavras. Por exemplo:
Nabucodonosor – Eu sempre achei que o babilônio Nabuco fosse de um país chamado
Nosor. Era Nabuco do Nosor. Achava que devia ser na África, perto do Quênia, por ali. […]
Tumitinha – Todo mundo conhece a música Ciranda, Cirandinha. Uma amiga minha me
confessou que, durante anos e anos, entendia um verso completamente diferente. Quando a
letra fala o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou, ela achava que era o amor de
Tumitinha era pouco e se acabou. Tumitinha era um menino, coitado. Ficava com dó do
Tumitinha toda vez que cantava a música, porque o amor dele tinha se acabado. E mais,
achava que o Tumitinha era um japonesinho. Devia se chamar, na verdade, Tumita. Quando
ela descobriu que o Tumitinha não existia, sofreu muito. […]
Mário Prata. O Estado de S. Paulo, 25/1/95
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Proposta:
A partir dos exemplos que serão dados,
em grupos, elaborem um Plano de
Intervenção Pedagógica associado ao
tema do descritor menos acertado.
Em seguida, compartilharemos os
trabalhos elaborados.
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Professores
Intervenção pedagógica.
Elaboração de projetos especiais.
Foco
nos
estudantes
com
dificuldades.
Ações de reforço escolar.
Planejamento das ações de sala de
aula.
Visão
proativa
quanto
ao
desenvolvimento de habilidades e
competências ao longo da educação
básica.
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“As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor.
Aprendemos palavras para melhorar os olhos.”
Rubem Alves
Obrigada!
Aline Gruppi Lanini
[email protected]