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O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte I

Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 11.05.2009.


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Este estudo, da imagem carioca,
vista pelo olhar dos franceses,
relaciona 116 artistas que deixaram
suas impressões da Cidade
Maravilhosa entre 1550 e 1889.
Alguns deles não estiveram no Rio
de Janeiro, nem mesmo no Brasil,
mas retrataram a Cidade, tomados
pela paixão da sua beleza
exuberante, através do contato com
os trabalhos feitos por seus
conterrâneos, ou olhando os
flagrantes fotográficos de outros
que aqui estiveram.
Há casos em que uma só pintura
ou fotografia gerou diversos
trabalhos impressos por litógrafos
franceses, deixando, por vezes,
dúvidas sobre quem realmente viu
o que desenhou, ou sobre quem foi
o autor da primeira imagem.

“Journal Français du Brésil” – Présences Françaises au Brésil.
Edition Spéciale. Rio de Janeiro, 14 Juillet 1957
(Exemplar da Coleção Cau Barata)


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Inicialmente, pensei em apresentar
estes artistas, em ordem alfabética,
pelos seus prenomes; no entanto,
ao analisar seus trabalhos, achei
que seria mais interessante, para
que se entenda, iconograficamente,
a evolução histórica e arquitetônica
da Cidade do Rio de Janeiro,
apresentar seus trabalhos em
ordem cronológica.
Cabe registrar que descartei, neste
trabalho, os cartógrafos, salvo
aqueles cujos trabalhos foram
apresentados em perspectivas, ou
com a representação do casario do
centro urbano. Estes, na sua maior
parte, elaboraram seus trabalhos
do século XVI ao XVIII.

“Journal Français du Brésil” – Présences Françaises au Brésil.
Edition Spéciale. Rio de Janeiro, Noel 1958. (Coleção Cau Barata).

Foi dada a preferência para as
imagens de vistas, paisagens e
tipos da Cidade, descartando-se,
também, as fotografias, que ficam
para uma outra ocasião.


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Atribuída à

1551

Jean Cousin

Raríssimo opúsculo, impresso em 1551, no qual há um capítulo referente ao Brasil, acompanhado
de uma bela ilustração. Tem o seguinte título: “CEST LA DEDUction du sumptueux ordre plaisantz
speCTACLES ET MAGNIFIQUES THEATRES DRESSES, ET EXHIBES PAR LES CITOIens de Rouen ville Metropolitaine du
pays de Normandie, A la sacree Majesté du Treschristian Roy de France, Henry second leur souverain Seigneur.”
Jean Cousin nasceu na França, em 1522,
e faleceu em 1594.

Guerreiros em ação.

“Esta gravura, representando índios em festa na França, é
uma prova insofismável do conhecimento que os franceses
tinham de nosso país, nesta época remota, graças à
frequência e facilidade que achavam em percorrer a costa,
fazendo escambo com os índios. Vem aqui reproduzida já
que os tupinambás viviam na baía da Guanabara.”
(Gilberto Ferrez – Iconografia do Rio de Janeiro, 15301890).

“Esta é a primeira peça iconográfica brasileira, feita com conhecimento de causa, e na qual aparecem
nativos. A gravura fixa usos e costumes dos índios tabajaras e tupinambás. Aparecem combatendo,
Cotidiano.
dançando, caçando, dormindo, cortando e transportando
os brasis para os navios franceses; vemos suas
armas, casas, trajes, etc. Esta célebre festa, na qual havia 50 índios de mistura com marinheiros franceses
Carregandodeo Pau
Brasil.
fantasiados de índios, com todos os apetrechos
guerra
e de festa, araras, macacos e frutos, deu-se nas
margens do rio Sena, em Rouen, em honra do rei de França, Henrique II, e sua mulher Catarina de Médicis,
que estiveram presentes em 1.º de outubro de 1550. Quem primeiro chamou a atenção dos historiadores
sobre esta raridade foi Ferdinand Denis, em
Une Fête Brésilienne célebrée a Rouen en 1550, Paris, 1850,
Combate - Detalhe da xilogravura (17,5 x 26,3 cm), que encontra-se no
onde a gravura foi reproduzida tal qualreferido
o original,
emdo
litografia
executada
pela
oficina
de exemplares,
M. Lemercier.”
opúsculo
qual só existem,
talvez,
meia
dúzia de
um dos
(Gilberto Ferrez – Iconografia
do
Rio
de
Janeiro,
1530-1890).
quais está no Brasil. Traz por título: Figure O
descasal
Brisilians.


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André

1556-1557

Thevet

LISLE
DEem
MARGAIAS - ILHA DO GOVERNADOR.
André Thevet, nasceu na
França,
Ainda
entre
os
1502, e faleceu em 1592. Frade trabalhos cartográficos de Thevet, consta a hoje
Ilhaque
do esteve
Governador, que aparece em sua Carta Riviere de
franciscano e cosmógrafo,
no Rio de Janeiro,Ganabara
em 1556,ou
nade Janvier, com o nome Lisle des Margaias (Ilha
dos
Maracajás).
expedição de Villegaignon. Até 1554, antes da chegada dos franceses ao Rio
de Janeiro,
a Ilha do Governador era habitada pelos índios
Tornou-se um dos principais
cronistas
Temiminós,
chamados de Maracajás (gato bravo), razão
da “França Antártica”.
Publicoutambém
em
pela qual os portugueses deram à Ilha de Paranapuã,
Paris, França, em 1557, seu
livro Les
denominação indígena da Ilha do Governador, os nomes de Ilha
Singularités de la France Antarticque.
O abacaxi
A mandioca
do Gato e Ilha dos Maracajás [Alvaro
Teixeira Filho – Roteiro
“Nele constam várias xilogravuras
Cartográfico, 36].
valiosas e curiosas por sua força
Mulheres preparando o cauim
descritiva, assim como por serem os Ilha do Governador
A preguiça
Edição de 1558– folha 45v.
primeiros desenhos dos hábitos e
Edição de 1558 – folha 99v.
Colhendo
e expremendo-os
costumes
doscajus
primeiros
habitantes da
Edição
deembarcação
1558
folha 117v.
baía do
Rio
de–Janeiro.”
Típica
Paul
Gaffarel,
ao anotar
a edição de
(Gilberto
Ferrez)
Paris, de 1878,
concluiu
que os[et] plusieurs terres
que
cruzava
“Les singularitez
Ode
fumo.
la France Antarctique,francesa
autrement
nommée
Amerique,
O corte
[et]do
isles
paudecouvertes
brasil.
de
desenhos
da
segunda
edição
de
André
nostre
temps / parem
F. Andre
Thevet ...”
os
mares
meados
Ilha de Villegaignon
Thevet,
em 1558, foram
de Jean
Cousin
(com quem
iniciei
este edição.
Paris,
Chez
les
de em desenho
Segunda
edição.
Terceira
Nouvelle
édition,
avec des
do
XVI,
em
Gravura
anônima,
baseada
de Thevet,
de século
1556.
Ruse
deheritieres
Quoniambech
Poutraiet
du Roy
Quoniambec
Maurice
de la Porte,
1557, da Biblioteca Nacional
notes et commentaires, par
estudo),
e que os
146 x 182mm.
Manuscrito
de dirigido
Paris. por Thevet,
heritieres
A Anvers [Belgica] : DeRetrato doPaul
direção
ao
Brasil.
O grande
chefe Cunhambebe.A Paris, Chez lesda
célebre
chefe– da
tribo
in-4.º
Gaffarel.
Paris,
terceira
edição,l´imprimerie
de Anvers, de Christophle
de
Maurice
de
la
Porte,
au
“Preciosa gravura mostrando com todos os detalhes, a ilha de
Maisonneuve
et C.ie, 1878,
Cunhambebe.
Imagem
de
Caravela
também
de 1558,
seriam
umaacópia
(O sucesso da edição de
Clos Bruneau,
à l´enseigne
Plantin
la Licorne d´or,
petit
in-8.º,
LXII
et 459
Villegaignon,
suas
fortificações e habitações.
Nos dois montículos
1557 obrigou
a impressão
S. Claude,1558.
1558. in-8.º,
163. [1]f. : il. ;
do
gravador
Assuerus
van
pages, avec figuressur bois.
(Colosses
então existentes,
uma
casa no topoda
deFrança
cada
um
e uma de Rhodes),
imediata
de
outrashavia
duas em
15cm.
(8vo).deFoi
ricamente
Ex-Libris
comemorativo
do
Centenário
Antártica,
Retrato
André
Thevet
gravado
no folio 11, de seu
Londerzeel.
Mulheres
preparando
o cauim No trecho plano, vemos na
bateria
de canhões
no
da
esquerda.
1558.)
ilustrada
com
38
gravuras.
Reimpressão
da edição
de
1555
– 12
de novembro
1955. Thevet,
trabalho
“Des vrais pourtaits et vies dês hommes
ilustres”,
segundo
consta
da
no
seu
Grand
Insulaire,
Edição
de
1557–
folha
46v.
A
preguiça
Original: Biblioteca
parte central da ilha fortificações e, mais para dentro, a grande
Paris, 1584. Paris, 1558.
afirma
que
os
desenhos
foram
feitos
Nacional
de
Paris.
Marca
doEdição de 1557 – folha 99v.
obra
de
André
Thevet
Nocasa
centro,
estampado
a folha
de rosto
segunda
ediçãodeda
com outras
pequenas,
assim
como da
tendas
e soldados
(Exemplar da coleção Cau
Christophle
Plantin
por ele, assim tipógrafo
como
naesteve,
de Andréesquerda,
Thevet, um
Paris,
1558.
Thevet
no
Rio
de
Janeiro,
entre 10
de novembro de
guarda. Naobra
extremidade
grupo
deColhendo
palmeiras.
Barata)
– Cosmographie
de
cajus
e expremendo-os
na página
de rosto. Capitais
Cosmographia
Universalle,
impressa
1555 e 31 de janeiro de 1556.
(Gilberto Ferrez – Iconografia do Rio de Janeiro, 1530-1890)
ornamentadas.
deem
1557
120v.
(Exemplar da coleção Cau Barata)Edição
1575.
Levant,
de– folha
1554.


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Jean de

1557 (1578)

Lery

Jean de Lery, calvinista francês,
nasceu em 1534, em La Margellee, e
faleceu em 1611, em Berna.

“Nesta obra de Jean de Lery

Foi mais um dos participantes da
ocorrem
várias xilogravuras sobre
expedição de Villegaignon, no Rio de
os
usos em
e costumes
dos índios
que
Janeiro,
1556. Embarcou
no navio
habitavam
a baía doque
Rio
de
“La
Grande Roberge”,
largou
velas
a 19.11.1556.
Chegaram
Rio
Janeiro.
As edições,
dadasaopor
de Janeiro,
no domingo,
07.03.1557.
Lery
enquanto
vivo, foram
todas

de Genebra:
1578,
1580, aos
1585,
Deixou o Rio
de Janeiro,
04.01.1558,
a bordo
do navio
1594,
1599 e 1611,
apesar
de na
“Jacques”.
primeira edição
estar dito que foi
Suaimpressa
experiência
cariocas
emem
Laterras
Rochelle
deu
origem aoOlivier,
livro Viagem
à Terra
(Reverdin,
Quatorze
do Brasil, impresso em 1578, com o
Calvinistes
chez les Topinambous,
título original: HISTOIRE D'VN
Genebra,FAIT
1957,
nota
na página
VOYAGE
EN
LA TERRE
DV
Folha de rosto da primeira edição –
11).
Na
folha
de
rosto
lê-se:
Avec
Portrait du combat
entre
les Tououpinambaoults
&
BRESIL,
AVTREment
dite
1578.
Amerique.
la nauigation,
les
figures,Contenant
revue,
corrigee
& bien
Margajas
Sauvages
Brésiliens
choses remarquables,
veues
mer
augmentee
par l´Auteur.
Osur
número
Chorando
Índios
a morte
dançando
de um dos seus.
Chorando
Família
a morte
Brasileira
de um dos seus.
No primeiro
plano,
combate
entre
e
parde
l'La
aucteur
...Antartique
. A Laferoz
Rochelle
: partupinambás
1557/1558 – CARTA FICTÍCIA.
Carta
France
autrement
Le
Rio
Ianeiro,
9,0
x
13,0
cm, Tirée des
de ilustrações na primeira edição
Um
casal
de
índios
com
um filhode
Antoine
Chappin,
1578.
Xilogravura
de
13,7
x
8,0
cm,
que
maracajás,
ao
longe,
tabas,
redes,
moquém,
índios
em
Voyages
que
Villegaignon
et
Jean
de
Léri
ont
faits
au
Brésil
Les
Années
1557
et
1558,
original
da
Biblioteca
Nacional
Xilogravura
de
13,7
x
8,0
cm, que
é
menor
que
nas
subsequentes.”
Xilogravura
de 13,7
x 8,0decm,
que
diante de uma rede. No primeiro
consta
obra
dede
Jean
Lery,
Paris.
Sedajulga
ser
autoria
de Jean dee,Lery.
Parece
ter
sido
realmente
desenhada
no
Século
XVI
para
ilustrar
a
de
descanso
mais
distante
ainda,
montanhas
do
Rio
de
Foi LivroFerrez
de grande
repercussão na
constavemos
da obra
Jean deeobra
Lery,
consta
dad’un
obravoyage
de Jeanfait
de en
Lery,
plano,
umdeabacaxi
outro
(Gilberto

Iconografia
do
Histoire
la
Lery, Histoire d’un voyage
faite en laEuropa,
terre duonde
Brésil.
Não
teve
seuedições
autor
preocupação
de
assinalar
acidentes
teve
numerosas
Janeiro.
de
16,0
x1530-1890).
22,0ocm,
que aconsta
da não
obra
Histoire
d’un
voyageos
fait
en
la terre
fruto
identificado.
O
índio
traz
Histoire
d’un
voyage
fait
enedição
la terreXilogravura
Rio
de
Janeiro,
terre
du
Brésil,
pág.
246,
geográficos, mas de apresentar, exclusivamente,
os núcleos
de19população
indígena
em ambas
as
margens
da
baía
de
a
partir
desta
de
1578,
européias
e
nas
mãos
arcoedição
e flechas.
dede
Jean
de Lery: Histoire d’un voyage fait en la terreduduBrésil,
Brésil,
pág. o284,
de 1578.
du de
Brésil,
301,
edição
1578pág.
(Sobe
este
livro
ver1578.
a
Guanabara
e da Ilha
do
Governador,
situandodepois
os pontos
de ocupação
francesa no Rio de
Janeiro [Alvaro
Teixeira
Filho
5 brasileiras,
até 1988.
Xilogravura
de
13,7
x
8,0
cm,
que–
pág.
204,
edição
de
1578.
data
1578).
Roteiro
Cartográfico,
44]. Reproduzido em Arthur Heulhard, Villegaignon roi d´Amerique, Paris, 1897, p.111
consta da obra de Jean de Lery.


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Jacques de Vau

1579

de Claye

Le vrai pourttraict de Gèneure et du Cap
de Frie
Belíssima vista do Rio de Janeiro, apenas 12
anos após a fundação da Cidade (1567).
Mapa desenhado pelo cartógrafo normando
Jacques de Vau de Claye, considerado obra
prima de espionagem do govêrno francês.

O nome "de Gèneure" que aparece no título é
uma corruptela de "de Janeiro".
Original: uma folha de pergaminho
BOTAFOGO, GLÓRIA & RIO CARIOCA
manuscrito, com as dimensões de 310 por
MORRO
DO CASTELO
mms,
que
se encontra
Biblioteca
Na 670
enseada
de Botafogo,
nota-se
umna
engenho
de açúcar e,
umNo
pouco
acima,
duas
casas
próximas
à legenda
morro
em que
seda
formava
a Cidade
(MorroRiviére
do
Nacional
França
- Paris.
Castelo),
cercado
e fortificado,
nota-se,
casario, a
deau douce
sapele
carioca (rio
de águaentre
doceo chamado
primeira
de São Sebastião
de Cosme
maior
carioca) –Igreja
Rio Carioca,
que nasce(1567),
no altoado
dimensão
no alto,um
comdos
umseus
cruzeiro
nona
lugar
torre.do
Velho,
e desagua,
braços,
hojedapraia
“ÉVindo
umado
das
primeiras
representações
gráficas,
alto
da
Cidade,
vê-se
a primitiva
Ladeira Na
da
Flamengo,
na
direção
da
rua Barão
do Flamengo.
Misericórdia
-de
nome
que
não
existia
em de
1579
- uma
não só
todo
o ainda
contôrno
daconstruída
baía
Glória,
vê-se
a briqueterie,
olaria
pelos
das
três queem
conduzia
alto,das
e que
desce
em direção
à
franceses,
1566,também
eao
a legenda:
-terras
Ice
ce adjacentes
pren
la thuile
Guanabara,
como
beira-mar,
onde
se
vê o antigo
Forte
de São Tiago,
maisera
(aqui
se fazem
ascontendo
telhas).
O indicações
nome
Botafogo,
ainda não
até
Cabo
Frio,
importantes
tarde ao
Calabouço,
Casa
Trem (séculodenominouXVIII), e
dado
bairro
e àdepois
enseada
que,donos
inicialmente,
quanto
ao
desenvolvimento,
primeiros
anos,
hoje Museu Histórico (desde 1922). Representado
com
se Francisco Velho, proprietário de uma sesmaria no local
da
das primeiras
emesclarece
terras a
suascidade
ameias,e muro
alto, casa eindústrias
dois canhões,
(1568) e, depois, por abandono deste, foi repassada para
legenda
que se trata da fortaleza
que guarda
a entrada da
cariocas:
de açúcar
e olarias.”
João
Pereira deengenhos
Souza Botafogo,
cujo nome
perpetuou-se.
baía:
- le fort Ferrez)
de la riviére.
(Gilberto

LAGOA DO BOQUEIRÃO – PASSEIO PÚBLICO
POT
DEde
SUCRE
Em 1579, na Carta do
Rio
Janeiro de Jacques de Vau
de Clayne,
figura
enseada,
compreendida
Consta
da Carta
do uma
Rio de
Janeironadeárea
Jacques
de Vau de
Clayne
pela antiga
(citadaLagoa
acima),
dooBoqueirão
Pão de Açucar,
e a zona
comalagadiça
o nome de
a
Pot
de
Sugre
(açucareiro).
“A
orla
marítima
da
Zona
Sul
oeste do Morro do Castelo, onde surgiria, mais tarde, a
estáPraça
bem representada,
notando-se,
na entrada
da Ainda
barra, o
Paris, o Passeio
Público e parte
da Lapa.
Pão-de-Açúcar,
a legenda
Pot aules
beurre
sobre o local, a elegenda
“lelipupó
auges(mantegueira),
et brigadins”,
nome
que
os
franceses
deram
ao
conhecido
morro
esclarece que o lugar, bebedouro de animais, eracarioca.
mal
Curiosamente,
Vaulx
de
Claye
esclarece
que
o
Pão-defreqüentado. [Alvaro Teixeira Filho]. A lagoa do
Açúcar
tem ofoi
nome
de Pot
sucreXVIII,
(açucareiro)
e setirada
vê de
Boqueirão
aterrada
node
século
com terra
Cabo Frio, conforme legenda à esquerda do morro: - Cette
do extinto Morro das Mangueiras. Foi aterrada com a
montagne sapele Pot de sucre et ce beoit du Cap de Frie.
funçãoTeixeira
de se construir,
em seuCartográfico).
lugar, um Jardim
(Alvaro
Filho, Roteiro
Na (Passeio
frente do
Público),
obra
original
do
Mestre
Velentim,
que
recebeu
Pão de Açúcar, vê-se o Morro Cara de Cão e, no alto,
uma
novas
adaptações,
em
meados
do
século
XIX,
por
parte
guarita (Forte de São João), indicando o ponto avançado de
do paisagista
Auguste
vigia e francês
guarda da
cidade.Glaziou.


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1602 (c)

Rio de Janeira – original manuscrito da Bibliothèque Nationale,
Paris, França.
“É uma imagem, em cores, idêntica à do desenho que ilustra o livro
de Olivier van Noort. A cidade do Rio de Janeiro é mostrada sobre o
Morro do Castelo e suas edificações aparecem divididas em duas
partes, sobre dois morros. Poderia ser uma vista do Forte de São
João, junto ao Castelo.” (Nestor Goulart Reis, Imagens de Vilas e
Cidades do Brasil Colonial).


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François

1695

Froger

St. Sebastian
O título está em uma flâmula, no centro superior da gravura, e, logo abaixo, Ville
Episcopale du Brésil. Não se conhece o nome do gravador. Ocorre na obra de François
Froger, Relation d´um Voyage Fait em 1695, 1696 & 1697 aux Côtes d´Afrique, Détroit de
Magellan, Brezil, Cayenne... Paris, 1698, e nas edições de Paris 1699 e 1700.

Morro do Castelo
Morro de São Bento
Parte central da Cidade: entre-morros (Castelo e São Bento)
No canto esquerdo, no alto, a Igreja de São Sebastião (letra F
No centro e no alto, a Igreja e o Mosteiro de São Bento
– La Cathedrale),
edificada
a
partir
de
1567.
Foi
concluída
(letra
B – Praça
Les Benedictins).
Em 1589, chegam
ao Rio de
A parte principal da Cidade e seu porto, localizados na atual
XV de Novembro.
À esquerda,
no
ano de 1583,
comoda
perpetuou
o epitáfio
gravado
a
Janeiro
os frades
beneditinos,
que tal
receberam,
no anono
destaca-se
a torre
Igreja de
São José,
cuja sobre
construção,
por
tradição,
é atribuída
a um
Egas Moniz,
sepultura de Estácio de Sá: “Aqui jaz Estácio de Sá, capitão e seguinte, de doação, as terras de Manuel de Brito, para nelas
ano de
em terreno
cedido pelodaGovernador
Luís
Almeida.
Bem
ao centro
(Letra
C – Les
“Esta
é desta
a1608,
primeira
panorâmica
cidade
tomada
dodeancoradouro,
ao findar
do século
XVII.
Os
conquistador
terra evista
cidade.
E a campa mandou
fazer
se instalarem.
Os beneditinos
iniciaram
a construção
do seu
Carmes),
a
torre
da
Igreja
da
Ordem
do
Carmo,
anexa
ao
Convento,
que
ainda
existe.
A
Câmara
deu
principais
edifícios
estão
indicados
por
letras
cujas
legendas
estão
nos
cantos,
ao
alto.
No
primeiro
plano,
Salvador Corrêa de Sá, seu primo, segndo capitão e
Mosteiro e, no ano de 1633, na abadia de frei Miguelaos
dono
Carmelitas,
em
todo
oeterreno
anexo
ànoantiga
do oÓ,litoral,
para
erguerem
odeconvento.
ÀLuzia
direita,
no
governador
suas1611,
armas.
E esta
capella
acabou
anno Igreja
Desterro,
iniciaram
a obra
construção
sua grande
mar,
lê-se: com
Rivieri
de
Ianeyro;
no
canto.
O panorama
abrange
desde
a praia
de Santade
e morro
de 1583”.
grandeda
edifício,
no centro
da imagem,
alto
igreja,
que onde
ficou concluída
emalojados,
1641 ou 1642.
anos
alto doOaté
morro
Conceição
(Letra
Edesenhado
– LesnoCapucins),
a ermida
estiveram
entreDez
1659
e
do
Castelo
o
de
São
Bento;
tudo
bem
e
corretamente
executado,
sendo
fácil
identificar
as
igrejas
(letra
D

Les
Jesuites),
é
o
Colégio
dos
Jesuítas
e
a
Igreja
de
depois,
unido
à
igreja,
erguia-se
o
convento,
situado
sobre
1701,
os Capuchinhos
franceses. Logo
abaixo,denadesenho
base desse
monte,in-loco,
na rua Direita,
hojeserua
Primeiro
de o
e
prédios
indicados.
Obviamente
foi
gravada
executado
como
aliás,
diz
na
olha
de
Santo Inácio de Loyola. Na base do morro, à beira mar, o
morro de São Bento, com acesso pela escadaria que começa
Março,
a
Casa
do
Governador
(Letra
A

La
maison
du
Gouverneur),
mais tarde
Casa
Contos
e atual
Forte de
São Tiago
(letra
H – Fort
quiengenheiro
comande larade)
– que no
fim da rua
deque
Março
(antiga
Ruasur
Direita),
um
rosto...
Dessinés
sur
le lieux,
pelo
Froger,
reafirma
no Primeiro
prefácio:
fay dos
dessinées
le lieux.”
Banco do Brasil. dos mais antigos logradouros da Cidade.
hoje Museu Histórico.
(Gilberto Ferrez, Iconografia, Tomo I, p. 44)


Slide 10

João

1713

Massé

Jean Massé, também
conhecido
como
Morro
deJaneiro,
São
Bento, com sua Igreja e Mosteiro (Letra
Planta da Cidade de SãoJoão
Sebastião
do
Rio
de
Massé, engenheiro militar, de com suas Forttificações.
M), sobre as quais já falamos no quadro referente ao ano
origem francesa, a serviço de
de 1695. Próximo ao mar, na aba do morro, encontra-se
Portugal.
o Armazém da Junta (Letra N), posteriormente ocupado
Como Capitão Engenheiro, serviu no
pela Marinha Brasileira. Defronte ao morro, com acesso
exército aliado que marchou, de
por ponte,
estádos
a Ilha das Cobras, que pertenceu a Pero
Portugal sobre Madri,
em defesa
Rodrigues,
a quem
direitos e povoações
de Carlos
III. foi dada por Estácio de Sá, em 1565,
Em 1712, passou aoquando
Brasil, era denominada “Ilha da Madeira”.
retornando, mais tarde, a Portugal.

Por Ato de 17.07.1712, foi incumbido
de examinar e reparar as fortificações
do Rio de Janeiro,
executando
Jean
Massé as
obras necessárias para conservação,
daí a origem desta Planta da Cidade
Centro da Cidade
de São Sebastião do Rio de Janeiro.
O centro
da Cidade,
entre os Morros do Castelo e São Bento. A
Morro
do Castelo

Morro de São Bento

Morro da Conceição

primeira grande rua, paralela e próxima ao mar, representa a
atual rua Primeiro de Março (antiga rua Direita). As letras H
(casa
moeda)
e G (armazém
rei), orepresentam
a futura
Morro Da Conceição: quase ao centro, a Fortaleza da
Morro
doda
Castelo
e arredores:
no alto, àdel
direita,
Forte do
Casa
dos
Governadores,
hoje,
o
Paço
Imperial,
na
Praça
XV de (letra Q); ao seu lado, o Palácio da Conceição
Conceição
Castelo (Letra A – Forte de S. Sebastião com suas obras
(letra
R), ambos ainda existem. À beira mar, à direita, um
Novembro.
Na letra
I, no fundo
do largo,
comàfrente para
a rua
feitas de novo,
e dessinadas)
– erguido
em 1567;
trapiche
Direita,um
estábaluarte
o Convento
doem
Carmo
I). fica
Ainda
frente(letra P – trapixe dos Terceiros) e, na parte baixa,
esquerda,
(letra B);
frente(letra
ao Forte,
o com
à beira mar, uma bateria (letra O – bateria da
Colégio
Jesuítas
(letra
C), deL),
onde
umado
ladeira
parados
a rua
Direita
(letra
as sai
Casas
Governadortambém
e
Prainha), na atual Praça Mauá. O nome do morro deve-se
(da
Misericórdia),
atingindo,
na parteNo
baixa,
a Santa
Casaprincipal
Alfândega
(Casa
dos Contos).
fundo,
o eixo
que
à pequena ermida da Conceição, edificada em 1634,
(Letra
D).
Na
ponta
que
avança
ao
mar,
o
Forte
de
cortaBico
a Cidade,
paralelo
à praia,
representa57,5
a antiga
rua
daoriginal sem
de pena
a nanquim,
aquarelado,
x 87,0m,
assinatura
(João Arquiepiscopal
Massé).
posteriormente
incorporada
ao Palácio
da
Santiago (letra
X),
hoje
Museu
Histórico.
Vala, atual rua Uruguaiana.
Conceição (Palácio do Bispo).


Slide 11

Anônimo

1717 (c)

Francês

“Gilberto Ferrez considera que
esse desenho teria sido feito
depois de 1716, porque já indica
a presença de algumas
fortalezas, cujas obras haviam
sido concluídas até aquele ano.
Ao mesmo tempo, observa que
há vários enganos nos nomes
dos fortes, revelando pouco
conhecimento do local.
As edificações da cidade são
representadas de modo
simbólico, como é o caso da
igreja de São Bento, sem suas
torres e sem o mosteiro ao lado.
O mesmo se pode dizer do
Colégio dos Jesuítas.
O desenho traz uma legenda
extensa, mas com alguns
equívocos referidos.”
(Nestor Goulart Reis – Imagens
de Vilas e Cidades do Brasil
Colonial).

No Morro do Castelo estão as Igrejas de Santo Inácio, dos Jesuítas (n.25), e de São
Sebastião (n.27), e as ameias do Forte de São Sebastião (n.22). Na base do morro,
o Forte São Tiago (n.21), hoje Museu Histórico. No centro, o largo do Carmo, hoje
Praça XV (n.24) e, na outra ponta da cidade, o Morro de São Bento, com sua igreja
(n.26). Os dois morros mais distantes representam o de Santo Antonio (n.28) e o da
Conceição (n.29), que marcam o limite da cidade, ligados que foram por um muro
“Plan
du Rio Janeiro”
– original
manuscritohoje
da Bibliothèque
Nationale,
Paris.
fortificado
(não terminado),
representando
as ruas Uruguaiana
e Acre.


Slide 12

Anônimo

1731

“Plan de Rio janairio” – original manuscrito da Bibliothèque Nationale, Paris.

Francês
“Em 1731, esteve no Rio de
Janeiro o navio francês “La
Sirenne”. Pelo que indica a
legenda, esse desenho teria sido
feito a bordo, procurando
destacar o sistema de
fortificações e os principais
edifícios.
Segundo Ferrez, o contorno na
Guanabara, muito esquemático,
seria uma cópia de um dos
desenhos dos Teixeiras, do
século XVII.

A cidade avança à beira mar, entalada entre os dois principais morros, o do
Castelo, à esquerda, e o de São Bento, à direita. No fundo, o sertão, que
avançava, infinitamente, para além da atual rua Uruguaiana. No morro do
Castelo, a representação da Igreja e o Colégio dos Jesuítas (letra C), e, na base do
morro, o Forte de São Tiago (letra F), hoje Museu Histórico. A parte central da
cidade, onde ficava o largo do Carmo (hoje Praça XV), com seu Convento e
Igreja, vem assinalado com a letra A. Diante do mosteiro de São Bento (letra D),
a ilha das Cobras (letra I).

A qualidade dos desenhos dos
edifícios é bem melhor que a da
imagem anterior (de 1717), mas
a semelhança com as obras a
que se referem é, também nesse
caso, muito pequena.”
(Nestor Goulart Reis – Imagens
de Vilas e Cidades do Brasil
Colonial).


Slide 13

François

1744

Moyen

Vue em perspective De Riougenaire, Ville de la Merrique merd.ne.le. dependente de Sa Mte. portugaise
ou les flottes vont cherché l´or.
Dessiné sur les lieue (?) par – Moyen em octobre 1744.

do Castelo,
Jesuítas. Mais
à Bento
Forte daMorro
Ilha das
Cobras destacando-se a Igreja e Colégio dos Mosteiro
de São
direita, parte da Fortaleza de São Sebastião. Ao fundo, à esquerda, a entrada
Sobre a fortificação da Ilha das Cobras, seguem
alguns
o Morro de São Bento, seguem alguns comentários
da barra,
com o PãoSobre
de Açúcar.
comentários no quadro seguinte, referente ao ano de 1757.
no quadro referente ao ano de 1695.
“Apesar dos defeitos de perspectiva e do desenho falseado das torres das igrejas, não deixa de ter valor, uma vez que foi
executado em 1744, época considerada remota para a deficiente iconografia carioca nesse século; e por alguns detalhes
importantes, como as grandes rodas d´água que parecem ser o guindaste dos padres beneditinos; detalhes das muradas dos
fortes da ilha das Cobras e de São Sebastião do Castelo e os guindastes de rodas da Alfândega.” (Gilberto Ferrez, Icong.).


Slide 14

Leveux

1757

Plan de la Baye de Rio-Janeiro et de ses Défenses Tel qu´il a été dressé par Mr. Leveux.
Nanquim, colorido, 23,3 x 43,0m – Bibliothéque Nationale de France. Escola
em 2 lieu = 4.800 toise.
O autor certamente fez parte da esquadra francesa comandada pelo conde de
Aché que, a pretexto de tratar dos doentes, aqui arribou em 15.07.1757. O
original traz a legenda e um índice remissivo, no alto, no canto esquerdo.
Está dividido em duas partes: à esquerda, planta da baía de Guanabara e a
cidade; à direita, parte mais importante, desenhos corretos de todas as
fortalezas (Gilberto Ferrez), destacadas nesta página:
Forte deFortaleza
Nossa
Forte
Fortaleza
Senhora
da
de
Villegaignon
da
da
Lage
Boa
Forte
Fortaleza
Forte
da
de
Ilha
São
deConceição
Santa
das
Sebastião
Cobras
CruzViagem
Forte da Misericórdia
Aspecto
Forte da
de Fortaleza
Santiago da
da Lage, em
Fortaleza
deou
Santa
Cruz,
na
Fortaleza
Forte
de
São
“Ile
de
Bon
Voyage”,
em
1894,
Misericórdia
pordaocasião
ouno
da
doRevolta
da
Fortaleza
da Conceição,
entrada
Barra,
local
Sebastião,
construído
por
1837,
no
olhar
do
francês
Armada.
Calabouço,
Fotoconstruído
de peças
Juan
construída,
em
1715,Gutierrez.
no
onde
existiram
de
Mem
de
Sá,
no
Morro
do
León
Jean
Baptiste
Sabatier,
1696,
no mesmo
localem
Governo
de Antonio
de
artilharia,
instaladas,
Teve
início,
1555,
com
a
Ilha
das Cobras,
fotografada
Castelo,
em
1567,
após
a em
litografada
porem
Benard
et
onde
havia
sido
Albuquerque,
no
morro
da
1555,
por
Villegaignon.
Foi
instalação,
pelo
almirante
1893,
porFrey.
Juan
Gutierrez.
conquista
da1693,
Cidade
aosfrancês
ocupada,
em(bairro
1567,
poruma
Mem
construído,
em
Conceição
da
Saúde),
Villegaignon,
da Bateria
Ratier,
como
de
Sá,
e,parece
melhorada
por
Bateria,
com
aTinha
invocação
Vista
nofranceses.
tomada
mesmo
do
local
alto
onde,
do
morro
em do
O
Forte
ter
sido
constante
deaduas
Foia logo
finalidade
defesa
dofrancês
porto
Salvador
Corrêa
depeças.

com
de
S.São
Tiago.
Mosteiro
1711,
o de
comandante
Bento.
No
alto
construído
pelos
portugueses,
Conforme
havia dito no princípio deste estudo, evitei incluir,
abandonada.
dos
Padres
da
Companhia
de
denominação
de
“Bateria
de
daDuguay
ilha,
a
fortaleza
Trouin
instalou
de
São
uma
José,
entretarde,
1695
e 1710,
numa
entre
os artistas franceses que “olharam” para o Rio de Janeiro,
Mais
foi
uma
grande
N.
S.
da
Guia”.
Jesus,
no
Largo
do
Paço,
atual
Em
1584,
no
governo
de
Salvador
bateria.
construída
Foi
melhorada,
em
1711,
e,
em
pontae,e durante
numa colina
prisão
quaseque
um
os cartógrafos; no entanto, tal regra não foi aplicada para os
Praça
15governo
de recebeu
Novembro.
Em
1632,
Corrêa
de
Sá,
a
construção
foi
remodelada
1763,
no
e
ampliada
do
em
conde
1736.
dominam
a
praia
das
Flechas,
século, a Casa do
Tremtrabalhos
aparecem
vistasVillegaignon.
e perspectivas. Nesse caso,
melhoramentos,
passando
a
retomada.
Em
foiXavier deonde
de
Bobadela,
Gomes
Freire
Fortaleza
de
S.reparado
Francisco
Villegaignon,
ou apenas
Foi
arrasada,
com
aruínas,
demolição
em
Niterói.de
Foi
(Arsenal
Guerra).
denominar-se
de1710;
temos
uma Planta
dapelo
Cidade
do Rio
de Nicolau
Janeiro, com os desenhos
novamente
edificada
em
de
Andrade.
A
Fortaleza
naeFortaleza
Ilha
de
Villegaignon,
em 1555,
Almirante
francês
doConstruída,
Morro
do Castelo,
em
1922.
entre
1769
1779,
e
Desde
1922,
é
o
Museu
Santa
Cruz da
Barra,
ainda
das
que
protegiam
a Cidade,
sobretudo na área
restaurada
em
1715-16;
e foi
existe
atualmente.
Durant
de Villegaignon,
que
a fortalezas
denominou de
Forte
Coligny. Foi
arrasada pelos
desarmado
em
1861.
existente.
Histórico Nacional.
concluídaportugueses
em 1770. em 1567, e, reconstruída emcentral.
1695.


Slide 15

Jean-Joseph

1807

Maillet

Detalhe da Entrada da Barra,
próxima ao Pão de Açúcar,
vendo-se, na ponta direita, o
Forte de São João (Morro Cara
de Cão), que fazia a defesa
estratégica da entrada da baía de
Guanabara, juntamente com os
fortes
da Lage
Duas importantes panorâmicas do Rio de Janeiro. Acima, em mar aberto,
temos
a (dentro da baía) e
Santa e,
Cruz,
entrada da barra (baía de Guanabara), vendo-se, à esquerda, o Pão de Açúcar
à do outro lado da
barra.
direita, a Fortaleza de Santa Cruz. Abaixo, do interior da baía de Guanabara,
Entrada
daàBarra
(detalhe
observa-se,
esquerda,
o Pãodadeprimeira
Açúcar egravura).
a Urca ao seu lado, e vislumbramos a bela
imagem da Cidade até a Ilha das Cobras, situada à direita.

Vue des terres qui environnent le port de Rio de Janeiro
Gravura
(água-forte)
de Jean
emo1751,
França,
e baixa, na antiga
Vista do Morro
do Castelo,
local onde
MemJoseph
de Sá Maillet, nascido
Descendo
Morroem
doParis,
Castelo,
na parte
falecido em 1811.
estabeleceu a Cidade, em 1567, depois da terra
Várzea, surge a cidade, espraiada, correndo daquele
conquistada aos franceses. Sobre o monte ergueram-se,
morro ao do Mosteiro de São Bento, cujo casario delineia
logo nos primeiros tempos, a Igreja Matriz de São
a antiga rua Direita, hoje rua Primeiro de Março.
Sebastião, a Igreja de Santo Inácio de Loyola, o Colégio
Finalmente, à direita, no penúltimo morrote, vemos a
dosda
Jesuítas
e oBarra
Forte(entrada
de São Sebastião,
sobre o qual
Igreja e o Mosteiro de São Bento, ali erguidos no século
Detalhe
boca da
da baía de Guanabara),
foram apresentadas
referências
do anosobre
de 1757.
XVII, como ficou dito no quadro referente ao ano de
vendo-se,
à frente, a ilha
da Lage eno
suaquadro
fortificação,
a
Foram
abertas
ladeiras
entre a parte
da cidade e
1695. No canto direito, defronte ao Morro de São Bento,
qual se
falou três
no quadro
referente
ao anobaixa
de 1757.
o alto do morro: a do Poço do Porteiro (depois da Ajuda, e
está a ilha das Cobras com sua fortificação (ver quadro
do Seminário),
a da
Misericórdia
e a dogravura).
Colégio.
referente ao ano de 1757).
Entrando
na Barra
(detalhe
da segunda


Slide 16

Louis Est. D´Arcy

1810

de La Rochette

ViewE.
in Bénézit,
Rio de Janeiro
Segundo
o coronel e
A Largo
imagemdorepresenta
o largo
Rossio - 1810
artista D´Arcy de La Rochette, era
do Rossio, hoje Praça
O mesmo pelourinho, do Largo do
oficial de artilharia e havia exposto,
Tiradentes, tendo, à esquerda,
Rossio (Praça Tiradentes),
na
Royal
Academy,
paisagens
o antigo
pelourinho
casas da
As duas
imagenseforam
desenhado, após 25 anos, pelo
aquareladas.
face
norte.
também artista francês Jean
executadas, com 25 anos de
Baptiste Debret (1835).
diferença, pelos franceses
O belo sobrado
colonial,
à
D´Arcy
de La Rochette
e de
direita, na Debret.
esquina da rua do
Sacramento (antiga travessa
Pelourinho
Na
gravura
de
Rochette,
o
da Lamnpadosa, aberta antes
“Era, entre nós, coluna de pedra, que se
maior
destaque
é dado
ao belo
de 1791,
e atual
Avenida
colocava em lugares públicos,
sobrado
brigadeiro
Manuel
O mesmo sobrado, visto por
Passos),doera
propriedade
do
geralmente diante das municipalidades,
Luis
Ferreira Manuel
e, a de Debret,
outro ângulo, em 1835, pelo
brigadeiro
Luis
e onde os criminosos recebiam açoites.
artista francês Debret.
vista de um
ângulo
invertido,
Ferreira,
onde
se hospedaram
Também nela se prendiam condenados a
busca
destacar,
não só
o enviado
da Pérsia
emo
forca. As pontas recurvadas, de ferro,
mesmo
pelourinho,
mas
o
geralmente vistas na parte superior,
Londres e o embaixador
Real
Teatro
de
S.
João
(hoje
serviam para separar a cabeça dos que
inglês, Sir William Gore
acabavam no baraço. Uma esfera
Teatro João
A
Ouseley,
ambosCaetano).
de passagem
armilar, símbolo da monarquia
diferença
entreaos
destaques
por
essa Corte
caminho
do
portuguesa, rematava a coluna,
deve-se à inexistência
desse
oriente.
solenemente, austeramente, quiçá
teatro no tempo de Rochette.
amenizando-lhe a aparência trágica com
Em frente à residência, várias
uma linha, até certo ponto, decorativa e
Belíssima
buril (20,8 x 31,0cm), do coronel Louis Estanilas
carruagem aguardam
a saídagravura, em
plástica.” (Luus Edmundo, O Rio de
Largo
do Rossio
- 1835
D´Arcy
de La Rochette,
francês,
nascido
século
XVIII.
Representa
dos
ilustres
hóspedes.
No
primeiro
plano,
uma
caleça
atravessa oo largo.
Janeiro
no Tempo
dosno
Vic-Reis).
antigo largo do Rossio, atual Praça Tiradentes –1810.


Slide 17

Baron de

1816

Coubertin

Casa do Duque de Cadaval, nas Laranjeiras.

Aquarela do barão Julien Bonaventure de Coubertin (1788-1871) , que serviu de ajudante-de-campo do Duque de
Luxembourg, embaixador extraordinário no Brasil, em 1816.


Slide 18

1816

Charles

Cochelet

Vue del´Entrée de la Rade de Rio-Janeiro, et du couvent de Gloria prise au dessus de celui de Santa Theresa.
Vista
panorâmica
do perto
bairrodo
da
“Na rua
da Glória,
Glória
feita
de Santa
Teresa,
largo do
mesmo
nome,
está
vendo-se
a entrada
da Barra
esse chafariz
de 1772,
na
(baía
de
Guanabara),
a
praia
encosta do morro de Santa
daTeresa.
Glória,Aosua
outeiro
e a igreja
composição
de
Nossacom
Senhora
Glória
central,
duas da
pilastras
do Outeiro,
origem
encimadas
porcuja
entablamento
remonta
ano de
1671, com
e frontãoao
curvo
interrompido
aaoedificação
daàErmida
da
centro, tem
frente um
Glória,
peloretangular
famoso ermitão,
tanque
de
carioca,
Antonio
de
Caminha.
cantaria, que recebeu

Abaixo, detalhe de uma
pintura, do também
francês Raymond de
Monvoisin, onde
mostra um grupo de
pessoas no Chafariz da
Glória, em 1847.

Maio
2009

alterações. É ladeado de dois
muros levemente curvilíneos,
indicando a inserção do
munumento na época rococó.
Na mesma litografia,vem
No corpo central está a lápide
retratado o antigo Aqueduto
com dizeres em latim,
A Igreja da Glória do Outeiro, fotografada em 1862, também do alto de Santa
da Glória, um dos muitos
Teresa, quase que do mesmo ângulo da gravura de Cochelet. O templo que
referente à construção da
desvios dos canos
da
Carioca,
vemos
nascm),
imagens
construído
entre
1714
eda
1724.
Nesse tempo,
fizeram-se
Importante
x 34,9
segundo
desenho do
francês
Charles
Cochelet,
Lápide
com
a foi
inscrição,
em
latim,
história
do Chafariz.
fonte, no governo
delitografia (18,5
e que conduzia água
ao
as foram
obras magníficas
seufrancês
suntuoso
adro, todo
lajeado de cantaria, sistema, e
uma
das muitas que
litografadasdo
pelo
Godfroy
Engelmann.
Lavradio.” (Textoedo
Prof.
Oladeira.
Chafariz
existe,o no
mesmocanônico
local, há
anos,em
na1739.
rua da
Teveainda
sua confraria
beneplácido
de 237
irmandade
chafariz do caminho da
Mário Barata, Rio Colonial).
Glória, número 156.
Glória, inaugurado em 1772.


Slide 19

Conde de

1816

Vue du Lac de Freitas belle plantation
Charles Othon Fréderic Jean-Baptiste,
d´oranges, sur le devans des Plantes
Conde de Clarac, nascido em 1777,
Grasses, um Aloes em fleur. em Paris, França, onde faleceu em
1847. Estudou no colégio d´Harcourt,
(Vista da Lagoa de Freitas, bela plantação
de cedo teve interesse por
e desde
laranja, à frente das plantas suculentas,
umae viagens. Esteve na Itália em
desenho
1793. Em 1816, fez uma viagem à
babosa em flor).
América e, em 30 de maio, aportou no
Sanguínea (30,0 x 39,0 cm), assinada Rio
Ch.de
DeJaneiro, onde permaneceu até
Clarac e datada de 1816. 13 de setembro. Fez vários desenhos.
Em 1818 foi nomeado conservador no
Museu do Louvre.

Clarac
Escada de acesso da Capela
Fotografia do acervo da Secretaria
Extraordinária de Promoção, Defesa,
Desenvolvimento
e Revitalização do Patrimônio e da
Memória Histórico-Cultural da
Cidade do Rio de Janeiro.

Capela da Cabeça – cerca de 393 anos.

Restauro da Capela da Cabeça
Fotografia do acervo da Secretaria
Extraordinária de Promoção, Defesa,
Desenvolvimento
e Revitalização do Patrimônio e da
Memória Histórico-Cultural da
Outra
pintura
Cidade
do Rio de Janeiro.

Aspecto único da secular capelinha de Nossa Senhora da
Cabeça, no Jardim Botâncio, e que ainda existe, quase iqual
a que se vê na imagem, na Casa Maternal Mello Matos, na
rua Faro n.º 80.
Na parte baixa, as águas da Lagoa Rodrigo de Freitas e, mais
ao centro da imagem, os Dois Irmãos, uma bela rocha,
Capela.
imponente, que impera nas praias de Ipanema da
e Leblon.


Slide 20

Nicolas

1816 (c)

da Glória.
Outras obras de Nicolas AntoineVista
Taunay

Mercado de escravos, no Rio.

Carlota Joaquina

Taunay
Nicolas Antoine Taunay nasceu,
em Paris, a 11.02.1755, e faleceu,
na mesma cidade, a 29.03.1830.
Paisagista de mérito e pintor
histórico. Membro do Instituto de
França e da Missão artística
contratada para vir ao Brasil em
1816. Em 1821, retornou a França.

Morro de Santo Antônio

Cascatinha da Tijuca

“Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro,
da praia
da Glória. No primeiro plano, diversas
Largovista
da Carioca
eo
Largo
do
Machado
e
Laranjeiras
Passeio
à Real
Quinta
da Boa Vista.
Marquesa
de Belas
faluas,
além
de canoas
e personagens à beira
da praia.
Óleo sobre tela de Nicolas Antoine Taunay.


Slide 21

Jean-Baptiste

1816-1831

Debret

Desenho
Devret
Outras
obrasde
deJean-Baptiste
Jean
Baptiste
Debret
Gilberto
Ferrez,
“documento
da maisConvento
alta
Nascido,
Importante
a 18.04.1768,
documento
emSegundo
Casa
Palácio
Chafariz
Igreja
amigo
dos
do
íntimo
Real,
Teles:
do
do
Carmo,
Mestre
Carmo,
depois
deantigo
Dauberton
Construída
Valentim,
Imperial,
erguido
palacete

Paris,
iconográfico
França, onde
da faleceu
cidade, a importância, e que deve ser cortejado com os
construído,
Lesage,
próximo
da
beira-mar,
família
hoje
importantes
aoPaço
em
Teles
local
próximo
1789,
Imperial.
onde
de naturalista
Menezes,
por
à existia
antiga
ordem
a
de Ender, Smyth e Linde. Estão aqui
mostrando
28.06.1848.
o conjunto
Foi importante
do largodesenhos
antiga
ermida
abastados
dadoépoca
ermida
de
vice-rei
senhores
Nossa
– de
e D.
de
N.S.
Senhora
Luis
Elisabeth
dedo
fazendas
de
Ó.
doEm
Ó.
Real Teatro S. João, hoje Teatro João Caetano
Construído, em 1743, no
primorosamente
desenhados
com
todos
os
detalhes
do
pintor,
Paço,desenhista,
atual praçagravador,
Quinze de
1752,
Nela,
Jourdain,
Vasconcellos.
e engenhos
edificou-se
instalaram-se,
comerciante
naOnovo
região
elegante
emtemplo,
1590,
de
de
governo
Gomes
Freire,
com
arquitetônicos:
o primeiro chafariz da CariocaJacarepaguá.
eroupas
oos Frades
Novembro,
professor,
visto
decorador,
do mar, ecom
o
terminando
chafariz,
brancas
projeto
as
Carmelitas
Construída,
obras
(marchande
doem
Mestre
e1770.
cerca

projeto
do
engenheiro
militar
cenógrafo
cais e chafariz,
francês.
noFilho
primeiro
de belo casarão que lhe ficava à esquerda, a ladeira
Valentim,
iniciaram
de
Em1745,
1808,
épelo
alingère).
constituído
com
edificação
Eng.º
a chegada
Alpoim.
por
de sua
da
uma
José Fernandes Pinto Alpoim.
(com
Cruzeiro
e
Caixa
d´Água
do
chafariz)
que
Jacques
plano; o Debret
Convento
(1736do Carmo,
1805) -as
residência.
Família
Em fins
edificação
Real
doEm
século
Portuguesa,
1619,
deXVIII,
base
obtiveram
foi
uma
Entre
Foi
sede
1785
doegoverno
1789, foidealuno
1743de
a
levava
ao
convento
e
igreja
de
Santo
Antonio
e
Igrejas
escrivão
do do
Carmo
Parlamento
e Terceira
de do
mesma
consentimento
grande
quadrangular,
elevada
incêndiopara
acom
destruiu
Capela
aasextração
faces
Real
partee
seu
quando
Jacques-Louis
tornou-se Palácio
David
Ordem Terceira da Penitência e, finalmente,1763,
à primo
Paris
Carmo,
e dedicado
no segundo
aos estudos
plano; de
e
Catedral
do
de
onduladas.
pedras
palacete.
dodaTinha
bispado.
Hoje,
ilha das
uma
resta
AEnxadas,
de
fachada
apenas
suas
direita, o grande casarão do Hospital da Ordem
dos
na Ecole
Vice-Reis,
des Beaux
até a chegada
Arts, Paris
da
casa
História
dos Teles,
Natural
à esquerda.
e Arte,
atual
necessárias
faces
está
o Arco
voltada
bem dos
descaracterizada.
à construção.
para
Teles.
o mar.
Terceira de São Francisco.”
Corte
(França).
em 1808.
Aclamação de D. João VI, no Rio de Janeiro.
Igreja de S. Francisco de Paula
Ainda existe
Ainda existe

Ainda existe

Ainda existe

Veleiro norte-americano Calpé (ou Calphe)

Aclamaçâo de D. Pedro
II, diante do Paço
Imperial
(1831).
Ainda
existe

Chafariz do Mestre Valentin, na Praça XV.

Ainda existe

Histórica embarcação, de três mastros, de bandeira norte-americana, que trouxe, à
bordo, a famosa
Missão
Artística
Francesa,
saindoDebret,
do porto deaHavre,
a 22.01.1816,
Não poderia deixar
de fazer
parte
desta
Galeria
própria
galeriae do artista, ou
aportando,de
no pintura
Rio de Janeiro,
Foi a no
embarcação
para trazê-los
seja, o seu atelier
quea 26.03.1816.
funcionava
bairroescolhida
do Catumbi,
onde residiu.
pelaMorro
modicidade
preçoNodas
passagens.
A cidade vista do alto da ladeira do
de São do
Bento.
centro,
a rua Direita, hoje Primeiro de Março.

Mosteiro de São Bento


Slide 22

jornal O Globo, de
no(1955-1978)
publicada
Foto jornalística,
do Júri
II Tribunal
17.06.1986, sem indicação do nome do fotógrafo.

Alfândega (1852-1901)
O abamdono

Auguste-Henry Victor 1816-1850 Grandjean de Montigny
do ao
Comércio
O Praça
esquema
lado (coluna da
Três detalhes do interior da Praça do
Projeto da Praça de Comércio: corte,
Comércio, projeto de 1820, e prédio
(Casa
França-Brasil)
esquerda),
representa uma
fachada e planta baixa.
que ainda existe, onde está instalada a
parte da Cidade do Rio de
Casa França-Brasil.
Janeiro, tomado de um Mapa de
Desenho (aquarela) completo do Em 1980, o prédio passou por novas
Este prédio
entre 1852
e 1901,
de
Abaixo,
arquiteto
Grandjean
de
1816, serviu,
justamente
no ano
em que
interioro da
Praça do
Comércio.
reformas,
na
qual,
sua
cúpula
foi
Alfândega.
Montigny se retrata, apresentando o
chegou
a Missão Artística
escorada
com
madeira
de lei (ipê).
magnífico projeto ao Rei Dom João VI. Em 1955,
ali instalou-se
2º Tribunaldede
Francesa,
com oGrandjean
Hoje, ali, encontra-se instalada a Casa

Detalhe 1

Corte

a inauguração,
de um
Montigny,
Debret,emos1978,
Taunay,
e
Edifício construido para substituir os Júri. Com
França-Brasil.
novo
edifício
para
aquele
Tribunal,
o
antigos trapiches, que já não atendiam
os Ferrez,
entre
Detalhe
2 outros.
prédio
foi
desocupado.
às necessidades dos comerciantes. As
obras iniciaram em 11.06.1819 e a
O seguida,
desenho ao
lado (coluna do
Em
abandonado.
inauguração ocorreu em 13.05.1820.
Detalhe
Detalhe33

Detalhe 1

Plano urbanístico da parte central da
cidade, entre a Praça XV e a Praça
Tiradentes, em 1816.

Detalhes do pórtico do Palácio
Imperial, projeto
de 1848,
que
Auguste-Henry
Victor
Grandjean
deacabou
Montigny,
a 15.06.1776,
não nascido
sendo construído.
em Paris, no bairro do Marais, e fal. a
Traço
e aguada
geral
nanquim,
02.03.1850,
no Rio
de de
Janeiro,
em
com
de aquarela
suarealce
residência,
na Gávea.nos

elementos
decorativos.
Outro
grande mestre
da Missão
Artística,
no veleirode
Plano
urbanístico
de Nacional
Grandjean
de
(Acervo
daembarcado
Escola
Calpé,
que
aportou,
no
Rio
de
Montigny,
cerca
de 1825. Pena,
Belas
Artes).
Janeiro,
a
26.03.1816.
nanquim e aquarela.

centro), deFachada
autoria do próprio
Grandjean, apresenta um novo
plano urbanístico para o centro
da Cidade, no mesmo trecho
2
estampadoDetalhe
na primeira
coluna.
A Praça XV deixa de existir,
surgindo, em seu lugar, o novo
Palácio Imperial (ver os
primeiros slides), de onde sai
uma avenida monumental,
ligandotrecho
o centro
com aRetirou-se
Praça
O mesmo
em 2009.
Foto jornalística,
no Jornal dooBrasil,
Tiradentes.
poupado
Paço
o Morropublicada
doFoi
Castelo,
em 1922,
e
de 21.03.1987. Fotógrafo: Custódio Coimbra.
avançou-se aImperial.
Praça XV sobre o mar.


Slide 23

FIM DA PRIMEIRA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte I (de VI)

O RIO DE JANEIRO

Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.

Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata
11.05.2009– 14.06.2009.
Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.