Transcript Chafarizes - Editora Positivo
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Chafarizes:
Ouro Preto − MG
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• No período colonial (século XVII e XIX), o abastecimento de água
sempre foi um problema, principalmente nas cidades mais
importantes.
• Em regiões de serra, como Minas, havia grande abundância de
nascentes, de "olhos d'água“, o que dava em algumas residências
a facilidade do abastecimento doméstico. Mas, de modo geral, os
governantes se preocuparam com o abastecimento público.
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Daí as fontes públicas, ou chafarizes, onde se vinham abastecer os
escravos, com vasilhame que carregavam sobre as cabeças, segundo
a antiga tradição portuguesa medieval: a água, canalizada para uma
construção, distribuída por bicas ou carrancas, jorrando noite e dia e
recolhidas em um tanque. Serviam também como bebedouro de
animais.
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Essas construções consistiam, geralmente, em composição
arquitetônica, ao sabor da imaginação dos construtores, executadas em
alvenaria de pedra, e por vezes assumindo proporções consideráveis.
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Eram localizadas nos pontos de maior aglomeração, dentro do
espírito barroco (estilo artístico elaborado) da época. As cidades
coloniais possuíam numerosos monumentos para esse fim, uma vez
que não existia canalizações urbanas, nem para água, nem para
esgotos.
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O problema dos dejetos domésticos era resolvido pelos escravos,
transportando na cabeça os barris ou "tigres", levados a despejar em
sítios afastados. Nos chafarizes a água chegava canalizada dos
mananciais (nascentes de água), ora em telhas ajustadas, ora em
alcatruzes, ou sejam, manilhas em pedra-sabão.
Disponível em:. Acesso em: 23 abr. 2013.
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Samuel Silva, 2013. Digital.
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O mais conhecido e mais requintado, considerado por muitos como
obra-prima do barroco, fica próximo à Casa dos Contos, daí o nome.
Foi arrematado em 1745 por João Domingues da Veiga, todavia, há
suspeita de que tenha sido construído em 1760. A inscrição em latim
quer dizer “O Povo que aqui bebe louva de boca cheia o Senado,
porque tem sede e ele a faz cessar”. A concha central é uma
referência ao nascimento de Vênus e possui duas cabeças de fênix,
simbolizando a fertilidade e o poder restaurador da água.
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Pulsar Imagens/Rubens Chaves
Chafariz de São José ou dos Contos,
próximo ao museu Casa dos Contos
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Ao seu lado estava a casa de Maria Doroteia Joaquina de Seixas,
a Marília de Dirceu, imortalizada nas Liras de Tomás Antônio
Gonzaga. No local onde era a casa, funciona hoje uma escola
pública. A tradição associou a água do chafariz às suas lágrimas.
Obra de acabamento arrojado em estilo barroco com quatro
carrancas, duas masculinas, duas femininas, conchas, volutas e
falsas janelas. Realizado pelo pai de Aleijadinho.
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Panoramio/Públio Athayde
Chafariz do Largo de Marília (1758)
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Chafariz da Rua da Glória (1752)
Prefeitura Municipal de Ouro Preto/Gracy Laport
Panoramio/Públio Athayde
Slide 13
Chafariz da Praça Tiradentes ou do Museu da
Inconfidência (1744 – 1746, reinaugurado em 1846)
Panoramio/Sgtrangel
Chafariz originalmente
localizado no centro da
praça Tiradentes.
Reinstalado abaixo das
escadarias da antiga
Câmara e Cadeia, hoje
Museu da Inconfidência.
Possui brasão com
inscrições saudando D.
Pedro II.
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Prefeitura Municipal de Ouro Preto/Divulgação
Chafariz do Rosário (1830). Localizado ao
lado da igreja N. Sra. do Rosário.
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Localizado em área do colégio Arquidiocesano, ao lado da igreja
Bom Jesus de Matozinhos ou São Miguel e Almas. Possui a
imagem de dois peixes entrelaçados. O alto das cabeças, em
Ouro Preto, era assim chamado porque no morro desse nome
eram expostas as cabeças dos criminosos supliciados.
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Panoramio/Públio Athayde
Chafariz do Alto das Cabeças (1763)
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Localizado na Rua Padre Faria, no acesso à capela de mesmo
nome. Destaca-se por ser ornado com aquela que é a primeira
escultura realizada por Aleijadinho, o busto feminino curiosamente
desnudo instalado no alto. Projeto do pai do artista. A imagem
pode representar tanto a Vênus, fertilidade, ou a figura bíblica da
Samaritana, símbolo da caridade.
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Prefeitura Municipal de Ouro Preto/Gracy Laport
Chafariz do Alto da Cruz ou do Padre Faria (1761)
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Panoramio/Sgtrangel
Chafariz da Rua Barão do Ouro Branco (1761). Está
localizado na rua Barão de Ouro Branco. Na esquina, do
outro lado da rua, está o oratório de Santa Cruz.
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Panoramio/Sgtrangel
Chafariz do Passo de Antonio Dias (1752). No final da rua
Cláudio Manuel. Em frente a ele está o passo do Pretório
(tribunal), também conhecido como do Antônio Dias.
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Prefeitura Municipal de Ouro Preto/Gracy Lapor
Chafariz do Largo Frei Vicente Botelho. Localiza-se junto ao
simpático casario do Largo Frei Vicente Botelho. Não há pesquisa
sobre sua construção. Foi restaurado na década de 1930.
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Risco semelhante ao chafariz do Rosário, de composição simples
e sem motivos barrocos, somente cruzeiro. No início desta mesma
rua existe os vestígios de um outro chafariz sem data de
construção, apenas parte de um tanque e uma carranca já
bastante deteriorada.
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Panoramio/Públio Athayde
Chafariz da Rua Alvarenga (1763)
Chafarizes:
Ouro Preto − MG
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• No período colonial (século XVII e XIX), o abastecimento de água
sempre foi um problema, principalmente nas cidades mais
importantes.
• Em regiões de serra, como Minas, havia grande abundância de
nascentes, de "olhos d'água“, o que dava em algumas residências
a facilidade do abastecimento doméstico. Mas, de modo geral, os
governantes se preocuparam com o abastecimento público.
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Daí as fontes públicas, ou chafarizes, onde se vinham abastecer os
escravos, com vasilhame que carregavam sobre as cabeças, segundo
a antiga tradição portuguesa medieval: a água, canalizada para uma
construção, distribuída por bicas ou carrancas, jorrando noite e dia e
recolhidas em um tanque. Serviam também como bebedouro de
animais.
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Essas construções consistiam, geralmente, em composição
arquitetônica, ao sabor da imaginação dos construtores, executadas em
alvenaria de pedra, e por vezes assumindo proporções consideráveis.
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Eram localizadas nos pontos de maior aglomeração, dentro do
espírito barroco (estilo artístico elaborado) da época. As cidades
coloniais possuíam numerosos monumentos para esse fim, uma vez
que não existia canalizações urbanas, nem para água, nem para
esgotos.
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O problema dos dejetos domésticos era resolvido pelos escravos,
transportando na cabeça os barris ou "tigres", levados a despejar em
sítios afastados. Nos chafarizes a água chegava canalizada dos
mananciais (nascentes de água), ora em telhas ajustadas, ora em
alcatruzes, ou sejam, manilhas em pedra-sabão.
Disponível em:
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Samuel Silva, 2013. Digital.
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O mais conhecido e mais requintado, considerado por muitos como
obra-prima do barroco, fica próximo à Casa dos Contos, daí o nome.
Foi arrematado em 1745 por João Domingues da Veiga, todavia, há
suspeita de que tenha sido construído em 1760. A inscrição em latim
quer dizer “O Povo que aqui bebe louva de boca cheia o Senado,
porque tem sede e ele a faz cessar”. A concha central é uma
referência ao nascimento de Vênus e possui duas cabeças de fênix,
simbolizando a fertilidade e o poder restaurador da água.
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Pulsar Imagens/Rubens Chaves
Chafariz de São José ou dos Contos,
próximo ao museu Casa dos Contos
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Ao seu lado estava a casa de Maria Doroteia Joaquina de Seixas,
a Marília de Dirceu, imortalizada nas Liras de Tomás Antônio
Gonzaga. No local onde era a casa, funciona hoje uma escola
pública. A tradição associou a água do chafariz às suas lágrimas.
Obra de acabamento arrojado em estilo barroco com quatro
carrancas, duas masculinas, duas femininas, conchas, volutas e
falsas janelas. Realizado pelo pai de Aleijadinho.
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Panoramio/Públio Athayde
Chafariz do Largo de Marília (1758)
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Chafariz da Rua da Glória (1752)
Prefeitura Municipal de Ouro Preto/Gracy Laport
Panoramio/Públio Athayde
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Chafariz da Praça Tiradentes ou do Museu da
Inconfidência (1744 – 1746, reinaugurado em 1846)
Panoramio/Sgtrangel
Chafariz originalmente
localizado no centro da
praça Tiradentes.
Reinstalado abaixo das
escadarias da antiga
Câmara e Cadeia, hoje
Museu da Inconfidência.
Possui brasão com
inscrições saudando D.
Pedro II.
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Prefeitura Municipal de Ouro Preto/Divulgação
Chafariz do Rosário (1830). Localizado ao
lado da igreja N. Sra. do Rosário.
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Localizado em área do colégio Arquidiocesano, ao lado da igreja
Bom Jesus de Matozinhos ou São Miguel e Almas. Possui a
imagem de dois peixes entrelaçados. O alto das cabeças, em
Ouro Preto, era assim chamado porque no morro desse nome
eram expostas as cabeças dos criminosos supliciados.
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Panoramio/Públio Athayde
Chafariz do Alto das Cabeças (1763)
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Localizado na Rua Padre Faria, no acesso à capela de mesmo
nome. Destaca-se por ser ornado com aquela que é a primeira
escultura realizada por Aleijadinho, o busto feminino curiosamente
desnudo instalado no alto. Projeto do pai do artista. A imagem
pode representar tanto a Vênus, fertilidade, ou a figura bíblica da
Samaritana, símbolo da caridade.
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Prefeitura Municipal de Ouro Preto/Gracy Laport
Chafariz do Alto da Cruz ou do Padre Faria (1761)
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Panoramio/Sgtrangel
Chafariz da Rua Barão do Ouro Branco (1761). Está
localizado na rua Barão de Ouro Branco. Na esquina, do
outro lado da rua, está o oratório de Santa Cruz.
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Panoramio/Sgtrangel
Chafariz do Passo de Antonio Dias (1752). No final da rua
Cláudio Manuel. Em frente a ele está o passo do Pretório
(tribunal), também conhecido como do Antônio Dias.
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Prefeitura Municipal de Ouro Preto/Gracy Lapor
Chafariz do Largo Frei Vicente Botelho. Localiza-se junto ao
simpático casario do Largo Frei Vicente Botelho. Não há pesquisa
sobre sua construção. Foi restaurado na década de 1930.
Slide 22
Risco semelhante ao chafariz do Rosário, de composição simples
e sem motivos barrocos, somente cruzeiro. No início desta mesma
rua existe os vestígios de um outro chafariz sem data de
construção, apenas parte de um tanque e uma carranca já
bastante deteriorada.
Slide 23
Panoramio/Públio Athayde
Chafariz da Rua Alvarenga (1763)