Transcript A MENTIRA INFANTIL
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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO JOÃO DE DEUS
Licenciatura em Educação de Infância
Unidade Curricular: Formação Pessoal e Social
Docente: Paula Colares Pereira
A MENTIRA INFANTIL
Discentes:
Bárbara Simão Nº16
Inês Afonso Nº22
Marta Ribeiro Nº27
Sónia Tavares Nº32
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•O que é a Mentira?
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Uma mentira pode ser entendida como:
• Uma afirmação contrária à verdade (Piaget,1932);
• Uma falsidade, uma ficção, uma ilusão, um juízo errado, uma
indução em erro, uma persuasão falsa (Priberam);
• Ao nível da Psicopatologia é considerada um distúrbio do
comportamento (Marcelli, 2005);
• Para Sutter (1961), mentir é manter uma ideia, em desacordo
com a verdade, com a finalidade de induzir em erro;
• Para Bakwin (1974), entende-se por mentira a falsificação
deliberada com a intenção de enganar.
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Segundo Angeles Gervilla Castillo (1994),
existem 3 causas fundamentais para a mentira:
•Organização intelectual - Para Piaget, o pensamento
infantil é caracterizado por:
Egocentrismo: A criança centra-se no seu próprio
ponto de vista, destacando-se pelo monólogo, a criança
fala para si como se pensasse em voz alta. Esta
característica mantém-se até aos 5 anos (Piaget, 1996);
Social: Entre os 5 e os 7,5 anos a criança começa a
formar pequenos grupos. A partir dos 8 anos existe a
necessidade de trabalhar em comum.
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• Conduta do adulto – Razões pelas quais a criança mente ao
adulto: para agradar, para evitar o sofrimento, por
generosidade, por solidariedade, para convencer, por timidez,
por prazer, por culpa, e por agressividade.
• Conduta de outras crianças – Razões pelas quais a criança
mente a outras crianças: para parecer interessante, por desejo
de poder e por agressividade.
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Segundo a mesma autora é possível distinguir 3 tipos de mentira:
Pseudomentira ou
mentira aparente
Mentira social
Mentira patológica
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A pseudomentira ou mentira aparente
• Para Piaget, a criança pequena não mente por
mentir; na verdade, ela altera a realidade em função
dos
seus
desejos
e
fantasias,
pois,
até
aproximadamente 7/8 anos, a criança não tem
obstáculo interior à mentira, mente como brinca, não
sentindo a necessidade de dizer a verdade.
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A mentira social
Mentira
para
Mentira Mentira Mentira
fantásticaimitativa defensiva chamar a
atenção
Mentira
escolar
Mentira
Mentira
compensadora antagónica
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Mentira e
Histerismo
Mitomania
A mentira
patológica
Mentira
Neurótica
Mentira e
Simulação
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ESTRATÉGIAS DE
COMBATE À MENTIRA
INFANTIL
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Quando a criança mente a atitude do adulto
deve ser:
a) Chamar a criança à atenção, mencionando que ela
foi mentirosa;
b) Deixar passar ao lado;
c) Explicar as consequências negativas do acto de
mentir com exemplos práticos.
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Mãe e filha estão em casa quando o telefone toca.
A mãe diz: “Atende e diz que não estou!”
Este tipo de atitude:
a) não tem mal porque a criança percebe que não há
consequências negativas;
b) é nociva porque o exemplo dos pais é muito
importante;
c) é conveniente para que a criança apreenda as
vantagens das mentiras úteis.
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A Sara partiu uma jarra de colecção. O pai, agressivamente,
perguntou: “Foste tu que partiste a jarra?!”
Ao que a criança melindrada, respondeu: “Não…”
A atitude do pai foi:
a) correcta, pois a peça era valiosa pelo que a
agressividade do pai se justificava;
b) incorrecta, pois a agressividade nas palavras do pai,
intimidou a criança, levando-a a mentir;
c) correcta, porque já não era a primeira vez;
d) incorrecta, porque ele não gostava da jarra.
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O Frederico chegou ao infantário e disse à educadora:
“Ontem à noite estive a conversar com o Pai Natal!”
Ao que a educadora respondeu: “Não sejas mentiroso.
Ultimamente só dizes mentiras!”
Esta atitude foi:
a) correcta porque apesar de já lhe ter sido dito que o pai Natal
não existe, a criança mentiu;
b) incorrecta porque não se deve chamar a criança de
mentirosa pois isso não ajudará a erradicar o
comportamento inadequado;
c) incorrecta porque a Educadora tinha contado uma história
de Natal na véspera;
d) correcta porque isso reforçará uma imagem negativa na
criança o que vai facilitar a correcção do comportamento.
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Sempre que os pais do Pedrinho se dão conta de
que o filho mente, castigam-no duramente.
a) Este comportamento contribui para que a criança
entenda que mentir é um comportamento incorrecto;
b) O castigo continuado apenas contribui para que sinta
medo e aumente a necessidade de voltar a mentir;
c) Perante a mentira, os pais deveriam ignorar, fingindo
não se aperceberem, para a criança não se sentir
incentivada a mentir novamente.
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Concluindo…
A mentira é uma afirmação contrária à verdade.
Só se pode falar de mentira infantil a partir dos 7/8 anos,
antes disso trata-se de fabulação.
A mentira está relacionada com a organização intelectual
da criança, com a conduta do adulto e com a conduta das
outras crianças.
São distinguíveis 3 tipos de mentira: pseudomentira,
social e patológica.
Para combater este comportamento nas crianças
devemos dar o exemplo, levar a criança a reconhecer que
mentir não é benéfico, evitar o castigo optando pelo
diálogo, entre outras estratégias.
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1. Quais as causas da mentira na
infância?
•Organização intelectual - Para Piaget, o pensamento infantil é caracterizado por:
Egocentrismo: A criança centra-se no seu próprio ponto de vista,
destacando-se pelo monólogo, a criança fala para si como se pensasse em voz
alta. Esta característica mantém-se até aos 5 anos (Piaget, 1996);
Social: Entre os 5 e os 7,5 anos a criança começa a formar pequenos
grupos. A partir dos 8 anos existe a necessidade de trabalhar em comum.
•Conduta do adulto – Razões pelas quais a criança mente ao adulto: para agradar,
para evitar o sofrimento, por generosidade, por solidariedade, para convencer, por
timidez, por prazer, por culpa, e por agressividade.
• Conduta de outras crianças – Razões pelas quais a criança mente a outras
crianças: para parecer interessante, por desejo de poder e por agressividade.
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2. A partir de que idade se pode considerar
mentira infantil e qual a denominação
correcta para a mentira antes disso?
Nos primeiros anos de vida a dita mentira
infantil é um processo natural do desenvolvimento
da criança e não um acto voluntário, pois até aos
6/7 anos, a criança não distingue a realidade da
ficção.
Antes desta idade trata-se de pseudomentiras
que são produtos espontâneos do pensamento
infantil.
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3.Enumera diferentes categorias
associadas à mentira social.
A mentira social
Mentira Mentira
fantástica imitativa
Mentira
defensiva
Mentira
para
chamar a
atenção
Mentira
escolar
Mentira
compensadora
Mentira
antagónica
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO JOÃO DE DEUS
Licenciatura em Educação de Infância
Unidade Curricular: Formação Pessoal e Social
Docente: Paula Colares Pereira
A MENTIRA INFANTIL
Discentes:
Bárbara Simão Nº16
Inês Afonso Nº22
Marta Ribeiro Nº27
Sónia Tavares Nº32
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•O que é a Mentira?
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Uma mentira pode ser entendida como:
• Uma afirmação contrária à verdade (Piaget,1932);
• Uma falsidade, uma ficção, uma ilusão, um juízo errado, uma
indução em erro, uma persuasão falsa (Priberam);
• Ao nível da Psicopatologia é considerada um distúrbio do
comportamento (Marcelli, 2005);
• Para Sutter (1961), mentir é manter uma ideia, em desacordo
com a verdade, com a finalidade de induzir em erro;
• Para Bakwin (1974), entende-se por mentira a falsificação
deliberada com a intenção de enganar.
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Segundo Angeles Gervilla Castillo (1994),
existem 3 causas fundamentais para a mentira:
•Organização intelectual - Para Piaget, o pensamento
infantil é caracterizado por:
Egocentrismo: A criança centra-se no seu próprio
ponto de vista, destacando-se pelo monólogo, a criança
fala para si como se pensasse em voz alta. Esta
característica mantém-se até aos 5 anos (Piaget, 1996);
Social: Entre os 5 e os 7,5 anos a criança começa a
formar pequenos grupos. A partir dos 8 anos existe a
necessidade de trabalhar em comum.
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• Conduta do adulto – Razões pelas quais a criança mente ao
adulto: para agradar, para evitar o sofrimento, por
generosidade, por solidariedade, para convencer, por timidez,
por prazer, por culpa, e por agressividade.
• Conduta de outras crianças – Razões pelas quais a criança
mente a outras crianças: para parecer interessante, por desejo
de poder e por agressividade.
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Segundo a mesma autora é possível distinguir 3 tipos de mentira:
Pseudomentira ou
mentira aparente
Mentira social
Mentira patológica
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A pseudomentira ou mentira aparente
• Para Piaget, a criança pequena não mente por
mentir; na verdade, ela altera a realidade em função
dos
seus
desejos
e
fantasias,
pois,
até
aproximadamente 7/8 anos, a criança não tem
obstáculo interior à mentira, mente como brinca, não
sentindo a necessidade de dizer a verdade.
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A mentira social
Mentira
para
Mentira Mentira Mentira
fantásticaimitativa defensiva chamar a
atenção
Mentira
escolar
Mentira
Mentira
compensadora antagónica
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Mentira e
Histerismo
Mitomania
A mentira
patológica
Mentira
Neurótica
Mentira e
Simulação
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ESTRATÉGIAS DE
COMBATE À MENTIRA
INFANTIL
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Quando a criança mente a atitude do adulto
deve ser:
a) Chamar a criança à atenção, mencionando que ela
foi mentirosa;
b) Deixar passar ao lado;
c) Explicar as consequências negativas do acto de
mentir com exemplos práticos.
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Mãe e filha estão em casa quando o telefone toca.
A mãe diz: “Atende e diz que não estou!”
Este tipo de atitude:
a) não tem mal porque a criança percebe que não há
consequências negativas;
b) é nociva porque o exemplo dos pais é muito
importante;
c) é conveniente para que a criança apreenda as
vantagens das mentiras úteis.
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A Sara partiu uma jarra de colecção. O pai, agressivamente,
perguntou: “Foste tu que partiste a jarra?!”
Ao que a criança melindrada, respondeu: “Não…”
A atitude do pai foi:
a) correcta, pois a peça era valiosa pelo que a
agressividade do pai se justificava;
b) incorrecta, pois a agressividade nas palavras do pai,
intimidou a criança, levando-a a mentir;
c) correcta, porque já não era a primeira vez;
d) incorrecta, porque ele não gostava da jarra.
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O Frederico chegou ao infantário e disse à educadora:
“Ontem à noite estive a conversar com o Pai Natal!”
Ao que a educadora respondeu: “Não sejas mentiroso.
Ultimamente só dizes mentiras!”
Esta atitude foi:
a) correcta porque apesar de já lhe ter sido dito que o pai Natal
não existe, a criança mentiu;
b) incorrecta porque não se deve chamar a criança de
mentirosa pois isso não ajudará a erradicar o
comportamento inadequado;
c) incorrecta porque a Educadora tinha contado uma história
de Natal na véspera;
d) correcta porque isso reforçará uma imagem negativa na
criança o que vai facilitar a correcção do comportamento.
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Sempre que os pais do Pedrinho se dão conta de
que o filho mente, castigam-no duramente.
a) Este comportamento contribui para que a criança
entenda que mentir é um comportamento incorrecto;
b) O castigo continuado apenas contribui para que sinta
medo e aumente a necessidade de voltar a mentir;
c) Perante a mentira, os pais deveriam ignorar, fingindo
não se aperceberem, para a criança não se sentir
incentivada a mentir novamente.
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Concluindo…
A mentira é uma afirmação contrária à verdade.
Só se pode falar de mentira infantil a partir dos 7/8 anos,
antes disso trata-se de fabulação.
A mentira está relacionada com a organização intelectual
da criança, com a conduta do adulto e com a conduta das
outras crianças.
São distinguíveis 3 tipos de mentira: pseudomentira,
social e patológica.
Para combater este comportamento nas crianças
devemos dar o exemplo, levar a criança a reconhecer que
mentir não é benéfico, evitar o castigo optando pelo
diálogo, entre outras estratégias.
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1. Quais as causas da mentira na
infância?
•Organização intelectual - Para Piaget, o pensamento infantil é caracterizado por:
Egocentrismo: A criança centra-se no seu próprio ponto de vista,
destacando-se pelo monólogo, a criança fala para si como se pensasse em voz
alta. Esta característica mantém-se até aos 5 anos (Piaget, 1996);
Social: Entre os 5 e os 7,5 anos a criança começa a formar pequenos
grupos. A partir dos 8 anos existe a necessidade de trabalhar em comum.
•Conduta do adulto – Razões pelas quais a criança mente ao adulto: para agradar,
para evitar o sofrimento, por generosidade, por solidariedade, para convencer, por
timidez, por prazer, por culpa, e por agressividade.
• Conduta de outras crianças – Razões pelas quais a criança mente a outras
crianças: para parecer interessante, por desejo de poder e por agressividade.
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2. A partir de que idade se pode considerar
mentira infantil e qual a denominação
correcta para a mentira antes disso?
Nos primeiros anos de vida a dita mentira
infantil é um processo natural do desenvolvimento
da criança e não um acto voluntário, pois até aos
6/7 anos, a criança não distingue a realidade da
ficção.
Antes desta idade trata-se de pseudomentiras
que são produtos espontâneos do pensamento
infantil.
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3.Enumera diferentes categorias
associadas à mentira social.
A mentira social
Mentira Mentira
fantástica imitativa
Mentira
defensiva
Mentira
para
chamar a
atenção
Mentira
escolar
Mentira
compensadora
Mentira
antagónica