Psicologia da Personalidade II MAJZampieri Representante Carl Rogers (1902-1987) “Pode parecer absurdo alguém poder nomear o dia em que a Terapia Centrada no Cliente nasceu. Contudo,
Download ReportTranscript Psicologia da Personalidade II MAJZampieri Representante Carl Rogers (1902-1987) “Pode parecer absurdo alguém poder nomear o dia em que a Terapia Centrada no Cliente nasceu. Contudo,
Psicologia da Personalidade II
MAJZampieri
Representante
Carl Rogers
(1902-1987)
“
Pode parecer absurdo alguém poder nomear o dia em que a Terapia Centrada no Cliente nasceu. Contudo, eu sinto que é possível nomeá-la como sendo o dia 11 de dezembro de 1940”
“ (Rogers)
Nasceu em Illinois, EUA Familia protestante rígida, valores tradicionais e intelectuais.
Pais universitários.
Aluno brilhante, poucos amigos, estudioso.
Agronomia, atividades agrícolas, atividades comunitárias (facilitador e organizador). História.
China, Coréia, Japão (estudantes cristãos) – 1924 – termina faculdade História, casa-se (2 filhos) Seminário em New York. Conece a psicologia e muda de curso. Psicólogo – Institute for Child Guidence), New York Doutorado em 1928 Dirige (12 anos ) a Society for the Prevention fof Cuelty to Children Palestra: “Os mais recentes conceitos em psicoterapia” - Universidade de Minesotta, 11 de dezembro de 1940.
Gdes contribuições para a psicologia e para a educação.
Em confornto direto com as diéias do comportamentalismo, com a psicologia humanista e corrente humanista em educação e espiritualidade humana.
Gde atuação política (resolução de conflitos) Indicado ao Pnobel em 1987 No Brasil (anos 70)
publicações
• • • • • • O tratamento clínico da criança-problema (1939) Psicoterapia e consulta psicológica (1942) Terapia Centrada no Cliente (1951) Tornar-se pessoa (1961) Grupos de encontro (1970) Poder social (1977)
Rogers
• • • (1985 – Austria – tensões políticas da América Central) 1979 – morte da esposa – interesse pela espiritualidade 1987 – morre aos 85 anos
Premissas
1959 • • As pessoas usam sua experiencias para se definir Construtos básicos a partir dos quais as pessoas podem mudar a opinião sobre si mesmas
Orientação humanista
Antes teoria do self • • • • Hall e Lindzey mudaram de opinião sobre a postura de Rogers após ler seus trabalhos mais recentes.
Orientação humanística na ψ contemporânea Que rejeita – pessimismo e desesperança - visão ψnalista – Visão robotizada – behaviorismo Acredita – Δ contém potenciais p saúde e crescim/ criativo
Potenciais p saúde e crescim/ criativo
•
falhas
Influencias constritivas e deformadoras: – – – pais, educação e pressões sociais • •
superação
Δ assumir responsabilidades pela própria vida Emergencia de uma nova pessoa: – Altam/ csc – – Autodirigida, + exploradora do espaço interno q o externo – Desdenhando a conformidade as instiuições e ao dogma da autoridade
É basicam/ fenomenológica
http://www.existencialismo.org.br/jornalexistencial/notas.htm
É basicam/ fenomenológica
• • • • Grande importancia a experiencias do Δ Seus sentimentos Valores Vida interior
TPersonalidade
• • • Surgiu das experiencias no tb c/ Δ na relação terapeutica Principal estímulo ao seu pensam/ psicológico: “É a experiencia clínica c/ Δ que acreditam precisar de ajuda pessoal, ou que são levadas a acreditar nessa necessidade”
A estrutura da P
• • Base de sua teoria: O organismo Self
A estrutura da P O organismo
• • Locus de toda experiencia Experiencia: tudo potencialmente ao alcande da csc do organismo num dado instante (campo fenomenal) Quadro de referencia individual (Realidade subjetiva)
Terapia centrada no cliente
• • • • • • Relação pessoal e subjetiva com o cliente Não como um cientista diante de um objeto Não como um médico – diagnóstico e cura – Mas de pessoa para pessoa Incondicionamente aceito Assim, ele se famialiariza com elementos antes não vivenciados por terem sido julgados perigosos ou prejudiciais p/ a estrutura do self
Terapia centrada no cliente
• • • • • • O Δ vive seu medo, sua força… Ele é seu medo, sua força… A medida em que experimentou suas sensações e sentimentos Ele é essas sensações Sente que seu cpto vai mudando, de modo construtivo Descobre q não precisa recear o q viveu…como parte de seu self em mudança e em desenvolvimento (1955)
• • • • •
Terapia e mudanças na P
tornar-se pessoa Cliente percebe consideração positiva incondicional dirigida a ele E um entendimento empático de seu esquema interno de referencias Cliente mais csc de seus sentimentos e experiencias Autoconhecimento fica + congruente com as exp. totais do organismo Cliente se transforma – pleno funcionam/ completa congruencia
Características Δ
(pleno funcionam/ completa congruencia) • • • • • Abertura à experiencia Ausencia de atitude defenciva Csc acurada Auto-estima incondicional Relações harmoniosas com Δ
Teoria geral das relações interpessoais (1959)
• Se 2 Δ assumem: 1.Um desejo inicial de estar em contato 2.Capacid/ e desejo para receber comunic/ 1 da outra 3.Se assumirem a continuid do contato por 1 tempo 4.Então o relacionam/ subsequente poderá ser verdadeiro
Teoria geral das relações interpessoais (1959)
• • • • • • Qto maior a congruencia da experiencia Qto maior a csc e a comunic de 1 Δ Maior será a tendência do relacionamento p/: Uma comunicação recíproca com uma característica de congruência crescente; Progressivo ajustamento Ψ e um funcionamento de ambas as partes; Uma satisfação mútua no relacionamento
obs
• Se apenas 1 sentir congruência – basta p ocorrer mudanças na outra • Aplicações: – vida FAM, – Educação e aprendizagem – Encontros de grupo – Tensão e Conflitos grupais
Popularidade Terapia não-diretiva
• • • • • • Mais relacionada à ψ que à medicina Método fácil de aprender Quase não requer conhecim/ de – Psicopatologia – Dinâmica da P Tratam/ breve (comparado à ψnálise) Benefícios ao paciente Rogers inferiu sobre P a partir da exp clínica
Estrutura da P constructos
• Rogers valoriza mais a mudança e desenvolvim/ q uma estrutura da P • Organismo e self – bases da teoria de Rogers
Estrutura da P constructos Organismo
• – locus de toda experiencia Inclui tudo ao alcanse da csc num dado momento • • Campo fenomenal – quadro de referencia Δl (realidade subjetiva) Cpto depende do Campo fenomenal e não dos estímulos do meio (realidade externa)
Estrutura da P constructos
• •
Organismo
Campo fenomenal ≠ campo da csc Inclui experiencias csc (simbolizadas) e icsc(não simboliz) • Subcepção – organismo discriminando e reagindo a uma experiencia não simbolizada.
Estrutura da P constructos Organismo
• • Teste de realidade: Uma experiencia simbolizada incorretamente leva a cpto inadequado .
Tendencia humana a confrontar exp simbolizada com o mundo “como ele é” (conhecim/ fidedigno do mundo)
Estrutura da P
teste de realidade Experiencias simbolizadas sim Confron to
Cpto realista
Mundo real
Cpto não realista
Estrutura da P
teste de realidade • • Gde paradoxo da fenomenologia: O que capacita Δ a separar fato de ficção em seu mundo subjetivo?
Estrutura da P
teste de realidade • O que capacita Δ a separar fato de ficção em seu mundo subjetivo?
• • • P/ Rogers o que se pensa é meramente uma hipótese sobre a realidade Teste da realid/ decide se é ou não real Ex: sal ou pimenta?
Estrutura da P
teste de realidade • Pessoa integral deve ser aberta à experiencia
Self
(autoconceito) • • Parte do campo fenomenal que vai se diferenciando Denota a gestalt conceitual organizada e csc, composta de: – percepções das caracetrísticas do eu – percepções das relações eu-outros/aspectos da vida – Valores atribuidos a tais percepções
Self
(autoconceito) • • • • É uma gestalt ao alcance da csc Mas não necessariam/ csc É fluida e mutante É um processo e tb uma entidade num dado t
Self
(autoconceito) • • Self real – o que se é (meta terapeutica) Self ideal – o que gostaria de ser
Self e organismo
Pleno funcionamento Ajustada madura
cong ruen cia
Self como é percebido Experiencia real do organismo
inco ngru enci a
Cpto defensivo Pensam/ restrito,rígido Ameaçada ansiosa
Self e organismo
Pleno funcionamento Ajustada madura
cong ruen cia
Realidade subjetiva (campo fenomenal) Realidade externa (mundo tal como é)
inco ngru enci a
Cpto defensivo Pensam/ restrito,rígido Ameaçada ansiosa
Self e organismo
Pleno funcionamento Ajustada madura
cong ruen cia
self Cpto defensivo Pensam/ restrito,rígido
inco ngru enci a
Self ideal Insatisfeita, desajustada
A dinâmica da P
• Tendência natural do organismo (motivação) – realizar-se, – manter-se e – Desenvolver-se na experiencia • Elege aspectos do ambiente que possa levar à auto-realização
A dinâmica da P
• • A força natural propulsora atua apenas se escolhas são claramente percebidas e adequadamente simbolizadas Se Δ distingue cptos progressivos dos regressivos “O cpto é, basicamente, a tentativa do organismo de satisfazer suas necessidades como foram experimentadas, tal como foram percebidas” Rogers, 1951. In: Hall, Lindzey, 1984
Consideração positiva e auto-estima
(nessecidades aprendidas) • Auto-estima – se desenvolve na infancia (amor e cuidados) • Consideração positiva – se estabelece na cça pela percepção da consideração dos outros
O desenvolvimento da P
• • • Tendência inerente à auto-realização + ambiente Rogers não estabelece fases do desenvolvim/ Mas sim as maneiras como avaliações dos outros repercutem na distância: – Experiencias do organismo – Experiencias do self
O desenvolvimento da P
• • • • Consideração ora positiva/ ora negativa – Ex: bom menino que atormenta a irmã (castigado) Revê auto-imagem e valores: – Sou um menino mau – Meus pais não me querem – Não gosto de aborrecer minha irmã Distorções, tensão
O desenvolvimento da P
• • • • Consideração ora positiva/ ora negativa – Ex: bom menino que atormenta a irmã (castigado) Revê auto-imagem e valores: – Sou um menino mau – Meus pais não me querem – Não gosto de aborrecer minha irmã Distorções, tensão
Valores csc Introjetados E espúrios
O desenvolvimento da P
Distorções tensões Negação dos próprios sentimentos conflitos Valores genuínos E icsc Valores assimilados porém sentidos como próprios Self dividido Valores pessoais
O desenvolvimento da P
Self dividido Autoconceito mais e mais distorcido angústia Para proteger integridade do autoconceito Experiencias simbolizadas distorcidas Ou não simbolizadas
O desenvolvimento da P
Self dividido Autoconceito mais e mais distorcido Contraste autoconc distorc X experiencia Ameaça angústia Experiencias simbolizadas distorcidas Ou não simbolizadas
O desenvolvimento da P
• • • Ex Pessoa (pacífica) negando sentim/ agressivos Projeta no outro a agressão • • Pessoa (sem valor) promovida “O chefe sentiu pena de mim”
O desenvolvimento da P
• • • Ameaça sentida icsc “subceptado”antes de ser percebido reações viscerais: – Palpitações – Ansiedade sem causa (negação ou repressão)
O desenvolvimento da P
brecha self organismo • • • • Provoca Atitudes defensivas Distorções Afeta tb relacionam/ com outros (hostilidade) • • Melhora com: Terapia centrada no cliente (em que o T o acolhe, aceita plenam/)
Terapia centrada no cliente
T acolhe, aceita plenamente • • • • • Situação sem ameaças Anima o cliente a explorar Sentim/ icsc (ameaçadores e não simbolizados) Traze-los a csc Incorporá-los à estrutura pessoal • • Reorganização drática no auto-conceito p/ Adequa-lo à realidade da experiencia organistica
Terapia centrada no cliente
T acolhe, aceita plenamente • Essência da terapia – Integração – Sujeito mais unificado – Aceitação e assimilação das próprias essencias.
Terapia centrada no cliente
Sujeito mais saudável: – Enfase nas palavras sistema e processo – O próprio sujeito avalia continuam/ suas experiencias p/ averiguar se requer mudanças na estrutura de valores – Pessoa flexível – ajustável as novas condições de vida – Uma pessoa em pleno funcionamento é um organismo – A pessoa é o organismo na experiencia (self) – Um organismo, sistema vivo, em desenvolvim/ integral é a realidade psicológica básica
Pesquisa característica e métodos de pesquisa
• • • Pioneiro no aconselhamento e psicoterapia Gravações consentida para Estudo de forma objetiva e qtitativa: – Processo (natureza do processo da psicoterapia) – Resultados • A partir da formulação de sua teoria Rogers ampliou seu programa de pesquisas sobre ψpia – Incluiu testes de inferencias ( feitas a partir de suas teorias )
Estudos qualitativos
terapia não diretiva – centrada no cliente • • • Demonstração por extratos de gravações Auto-retrato e modificações (mudanças de auto-referências) – para permitir ao leitor exemplos
Análise do conteúdo
• • • • Verbalizações gravadas: Classificadas e contadas Base para trabalhos posteriores Análise de mudanças de auto-referências: – Auto-ref. de aprovação (+) – “ “ “ desprovação (-) – – Referências a objetos e – “ “ “ ambivalente “ a pessoas – Perguntas
Análise do conteúdo
• • Análise início – final do tratam/ qto ao auto conceito Qto a aceitação própria e do outro