REALIZAÇÃO: APOIO: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS Petrobras Centro de Excelência em Pesquisa sobre Armazenamento de Agência Nacional de Petróleo,

Download Report

Transcript REALIZAÇÃO: APOIO: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS Petrobras Centro de Excelência em Pesquisa sobre Armazenamento de Agência Nacional de Petróleo,

REALIZAÇÃO: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS Centro de Excelência em Pesquisa sobre Armazenamento de Carbono - CEPAC APOIO: Petrobras Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP Rede Carvão

1.

AGENDA

Potenciais impactos ambientais (positivos X negativos) das atividades de CBM, ECBM e UCG.

2.

Cenários de vazamento de CO 2 de risco; e/ou outras substâncias & Gerenciamento 3.

Monitoramento, Medição e Verificação (MMV) 4.

Medidas de segurança e planos de contenção/remediação

Redução de emissões de GEE (fato) – Minimizar o aquecimento global (possibilidade) Produção de combustíveis limpos a partir de fontes fósseis (sustentabilidade)

1 - Potenciais impactos negativos do CBM, ECBM e UCG (Riscos associados à atividade)

Riscos em atividades de CBM, ECBM e UCG

Risco local - Efeitos da concentração elevada de CO 2 e de outras substâncias em ambientes superficiais; - Contaminação de aqüíferos de água doce; - Deslocamento de fluidos para outros ambientes devido à injeção.

Risco global - Grande vazamento de CO 2 para atmosfera, acentuando as mudanças climáticas (probabilidade muito baixa)

Impactos do CO 2 na água (aqüíferos e lençol freático) Quando em meio aquoso, forma ácido carbônico (H 2 CO 3 ) - Acidificação de aqüíferos de água doce e do lençol freático (poços); - Morte de microorganismos presentes no subsolo (reservatório e ambientes adjacentes); - Contaminação da zona vadosa, afetando raízes de plantas e a biota local;

2 - Cenários de vazamento (Leakage X Seepage)

Sally Benson (LBNL)

2 - Gerenciamento de risco

• 1.

Seleção de site 2. Análise de risco 3. MMV 4. Plano de remediação • • •

Pré-Injeção

- Caracterização do site; - Análise de risco de longo prazo; - Monitoramento de background; - Análise de medidas de remediação;

Operação

- Predição de curto-prazo (modelos refinados); - Monitoramento ostensivo para validar modelos e verificar operacionalidade,

Abandono

- Nova análise de risco de longo prazo; - Decisão sobre MMV de longo prazo

Pós-abandono

- Novas análises e transferência de responsabilidade (expectativa de vida de uma empresa é curta) - MMV específico, se necessário

3 - Monitoramento, Medição e Verificação (MMV)

- Questões de Saúde, Meio Ambiente e Segurança (SMS); - Responder questões levantadas por formuladores de política, quando do estabelecimento de instrumentos de regulação da atividade; - Verificar o comportamento da pluma de CO 2 subsolo; e/ou outras substâncias em - Validar modelos matemáticos e simuladores de fluxo de CO 2 substâncias; e/ou outras - Promover aceitação pública quanto à tecnologia.

As áreas a serem monitoradas não são somente as passíveis de contaminação Áreas impactadas por vazamento de CO 2 e/ou outras substâncias

- Aquíferos de água doce, causando contaminação de recursos hídricos; - Zona vadosa e solo, afetando a biota local e a vegetação; - Biosfera, através do surgimento na superfície da pluma de CO substâncias; 2 e/ou outras - Atmosfera, quando do aporte de CO 2 e/ou outras substâncias em quantidades expressivas, podendo causar danos à saúde humana e de animais.

Áreas monitoradas

- Pluma de injeção (reservatório): Não detectará pequenos vazamentos; - Selo e zona acima da injeção: Primeiro indicador.

Monitoramento estável de áreas específicas (geologia + análise de risco).; - Aquíferos: Detecta variações de pH e presença de íons carbonatos dissolvidos (amostragem); - Solo e zona vadosa: Elemento dinâmico (variações sazonais de [CO 2 ]) - Biosfera: Elemento dinâmico (impactos graves) -Atmosfera: Rota improvável para o CO 2

Uma abordagem efetiva para MMV em projetos de CBM, ECBM e UCG se baseia em quatro estágios: 1 – Avaliação e planejamento

- Caracterização do site; - Simulação e modelagem das condições de MMV; - Planejamento do arranjo e do design das ferramentas empregadas;

2 – Determinação do (background) – padrão de [CO 2 ] para detectar futuras anomalias

Uma abordagem efetiva para MMV em projetos de CBM, ECBM e UCG se baseia em quatro estágios: 3 – Monitoramento operacional durante a fase de injeção

- Fase com maiores riscos associados de vazamento (poço de injeção e abandonados).

4 – Layout de monitoramento durante e após a injeção

- Componentes superficiais e subsuperficiais; - Ênfase em zonas de maior risco (com ferramentas adicionais); - Recorrência e duração determinada por parâmetros locais.

Técnicas de subsuperfície (geofísica e poços de monitoramento)

Sísmica 4D Sísmica passiva Sísmica entre poços Resistividade entre poços Tomografia de resistividade Amostragem de fluidos Ground Penetration Radar (GPR)

MMV para os cenários de vazamento de CO

2

4 Medidas de segurança e planos de contenção/remediação

Elementos de risco devem ser priorizados

- Planejamento é a chave: Seleção de site de acordo com rígidos coeficientes de segurança; - Plano de MMV baseado em rigorosa análise de risco do local; - Caracterização e compreensão de mecanismos locais ou meios de maior permeabilidade (descontinuidades, poços, heterogeneidade da rocha selo, etc) - Predição de eventos improváveis de alto impacto (asfixia de animais ou contaminação de água) (cenários catastróficos)

Principais mecanismos de escape X medidas de remediação

Planos de contenção

Re-injeção do CO 2 Aplicação de barreiras de contenção (reativas) Aplicação de biofilmes (redução de k)

Biofilmes (ex: Shewanella fridgidimarina)

Estrutura cristalina da Shewanella frigidimarina Fcc 3 Microorganismos fixados na rocha selo capazes de produzir Substâncias Poliméricas Extracelulares (EPS) à sua volta; Reduz a permeabilidade da rocha selo (até 4 ordens de magnitude), selando fraturas ou descontinuidades; Injeção de nutrientes junto ao CO 2 (crescimento da bactéria)

Planos de emergência

Determinação da rota provável da pluma de CO 2 com base na topografia e ocupação da superfície (modelagem computacional); Planos de evacuação dos trabalhadores e da população local (regime de ventos, geomorfologia, etc.); Sistema de comunicação e alarmes em caso de área habitada (caso extremo).

Obrigado