A escrita Universidade de Vigo, 2007 Apariçom da escrita  3500 a.de.JC..

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A escrita

Universidade de Vigo, 2007


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Apariçom da escrita
 3500 a.de.JC.. Cultura de Harappa

(Paquistám) ??.
 3000 a.de.JC. Sumérios
 As palavras conseguem eludir o seu

carácter fugaz. Cobram um carácter
espacial e permanente.


Verba volant, scripta manent.


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Ontologia da escrita




Sistema substitutivo de primeiro grau.
Artificial ?? secundário ?? marginal ??
Umha vez assimilado e interiorizado, desenvolve-se funcionalmente como um
sistema primário.



Olson (1998): Os sistemas gráficos nom só conservam a informaçom; também
fornecem modelos que nos permitem ver a linguagem, o mundo e a nossa mente
dum jeito novo.



Ong (1992): "Once writing is introduced into a culture and grows to more than
marginal status, it interacts with noetic and social structures and practices often in
a bewildring variety of ways, as, for example, Brian Stock has shown in great detail
for pasts of Western Europe in the eleventh and twelfth centuries. Sooner or later,
and very often quickly, litaracy affects marketing and manufacturing, agriculture
and stock-raising and the whole of economic life, political structures and activities,
religious life and thought, family structures,social mobility, modes of transportation
... and so on ad infinitum. Even informal person-to-person conversations between
litarates are not structured like those among persons in a primary oral culture.(…)
"Writing separates the know from the knower. It promotes "objectivity".


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Linguística e escrita
 A linguística moderna, já desde Saussure, centrou-se na língua oral,

marginalizando por completo o estudo das características da
linguagem escrita. No entanto, muitas das categorias e pressupostos
de que partem muitos estudos linguísticos (pretendidamente centrados
na linguagem oral), na realidade correspondem à linguagem escrita.


Malmberg (1988): "Si se tiene en cuenta únicamente la forma hablada del
francés --desdeñando la forma gráfica-- fácilmente se llegaría a descripciones
que acercarían esta lengua a tipos de lenguas con modificación inicial (como
en celta). El plural de la palabra enfant sería o bien una forma invariable, o
bien una forma inicial z. El singular tendría o bien una inicial con vocal, o
bien una forma con elemento consonántico (petit enfant, bon enfant, etc.). La
morfología de la lengua establecida sobre una base semejante sería
complicada y estaría muy alejada de la de las otras lenguas europeas."


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Classificaçom dos sistemas
gráficos
 1 - Classificações evolucionistas:





Assumem o carácter substitutivo dos sistemas gráficos como umha
característica funcional.
O acto de leitura e de escrita seriam desenvolvidos, na realidade, por meio
dumha intermediaçom fonológica (linguagem oral). > Visom metalinguística da
escrita (a escrita funcionaria como um código substitutivo)
Nesse caso, as escritas mais perfeitas seriam aquelas que dessem conta da
realidade fonológica da língua dumha maneira mais precisa e económica...

 2 - Classificações policêntricas:






Nom realizam umha gradaçom entre os diversos sistemas de escrita.
A escrita alfabética seria umha opçom mais de representaçom, com as suas
vantagens e inconvenientes.
A funçom primária da escrita é a de reflectir unidades linguísticas.
No seu funcionamento, a escrita nom precisa da intermediaçom da linguagem
oral


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Classificaçom dos sistemas
gráficos
 2.1. Classificações policêntricas biplânicas


Os sistemas linguísticos podem representar primariamente unidades
do primeiro modo de articulaçom (morfemas, palavras...) ou do
segundo (fonemas, sílabas...).



No primeiro caso, som umha alternativa ao significante oral como meio
de representaçom do significado. No segundo caso, aparecem ligadas
de algumha maneira ao significante oral.

 2.2. Classificações policêntricas monoplânicas


A missom dos sistemas gráficos é a de representar significantes orais
(fonemas, sílabas...). Nom há sistemas que representem
primariamente significados.



Quando nom existe correspondência entre a forma gráfica e a
expressom oral aparecerá o que DeFrancis (1996) denomina
"indeterminância grafémica".


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Classificações
evolucionistas


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Classificações evolucionistas
 Concebem as diferenças no modo de representaçom entre

os diversos sistemas gráficos como fases na procura dumha
representaçom mais precisa da oralidade.
 Suponhem umha evoluçom unidireccional: sistemas
logográficos > sistemas silábicos > sistemas alfabéticos
 Classificaçom de Ignace Gelb (1976):


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Classificações evolucionistas
 As perspectivas evolucionistas forom mui criticadas polo seu

carácter eurocêntrico. P.ex Raimondo Cardona:


"La idea de ser nosotros occidentales (nacidos en el uso de los
sistemas gráficos que han prevalecido, las lenguas y las
escrituras) y hallarnos en el punto de llegada de la evolución
humana es demasiado seductora y gratificante para
abandonarla sin sobresaltos (...) la escritura se define
retroactivamente: se parte del alfabeto y luego sobre la base
de esa definición se valoran y clasifican las otras formas"
(Raimondo, 1994).

 Raimondo, contudo, continua a propor umha taxonomia que se

pode enquadrar ainda dentro das tipologias evolucionistas:


fase prévia > fase pictográfica > fase ideográfica > fase
fonética


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Classificações evolucionistas
 Fase prévia: Certos sistemas

mnemónicos mui primitivos que
serviriam para transcrever unicamente
informações mui limitadas.petroglifos,
quipus, pictogramas isolados...
 Fase pictográfica: os conceitos ou

objectos aparecem desenhados já
evocativamente.


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Classificações evolucionistas
 Fase ideográfica: os desenhos

estandardizam-se, ligando-se a elementos
concretos da língua. P.ex:
 Fase fonética: os elementos gráficos

ajustam-se à sequência oral da língua
mediante o chamado princípio de rebus,
passando a permitir a referenciaçom de
conceitos abstractos, nomes próprios, etc:
P.ex:


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Classificações evolucionistas
 A fonetizaçom dos ideogramas é

possível sobretudo naquelas línguas
cuja tipologia se adapta melhor à
formaçom deste tipo de calembures. De
facto, os únicos três povos que teriam
chegado de maneira independente à
escrita (sumérios, maias e chineses)
possuem línguas nas quais os morfemas
monossilábicos tenhem muito
protagonismo.


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Classificações evolucionistas
 A existência de fases na apariçom da escrita nom é algo discutido,

mas as propostas evolucionistas pressuponhem que, umha vez
atingida a fase fonética, o próximo passo teria sido a evoluçom para
um sistema fonográfico de tipo alfabético, dentro do que seria a
procura dum sistema de representaçom fiel e singelo da linguagem
oral. Ou seja:


fase fonética silábica > fase fonética alfabética

 A representaçom dos fonemas seria o sistema mais económico e

eficaz. Mediante um número reduzido de grafemas pode-se dar conta
de multidom de sílabas e combinações silábicas diferentes.
 Por outro lado, segundo esta interpretaçom, os sistemas alfabéticos

mais evoluídos seriam aqueles que dam conta da realidade fonológica
com independência das ortografias históricas. P.ex: o sistema gráfico
do finês seria mais evoluído (melhor) que o sistema gráfico do inglês.


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Classificações evolucionistas
 No entanto, sabemos que isso só é assim em

relaçom às funções metalinguísticas da escrita.
P.ex: quando se aprende a ler ou escrever.
 Quando a leitura e a escrita forom
automatizadas polo usuário, passam a ser
empregadas dum jeito “logográfico” (lemos
morfemas, palavras e mesmo grupos de
palavras inteiras).
 Sampson (1997) afirma que escritas como a
chinesa, ou em menor medida a inglesa,
formariam morfemas e palavras mais discretas,
favorecendo os interesses dos usuários
experientes.


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Classificações
policêntricas
biplânicas


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Classificações policêntricas
biplânicas
 Classificaçom de Geoffrey Sampson (1997):


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Classificações policêntricas
biplânicas
 Sistemas semasiográficos: representam as

ideias do pensamento de modo visual, com
independência do sistema linguístico.


P.ex: no subsistema de representaçom empregado
pola Matemática: o símbolo <98> apresenta umha
estruturaçom linguística mui diferente em galego e
em francês da França, língua que o interpreta
como "quatro vezes vinte mais dezoito" (quatrevingt-dix-huit). Mas a representaçom gráfica é a
mesma. Portanto, o subsistema de representaçom
da Matemática nom está enformado
linguisticamente.


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Classificações policêntricas
biplânicas
 Sistemas glotográficos: representam unidades linguísticas.




Sistemas logográficos: representam unidades linguísticas da
primeira articulaçom -palavras e morfemas- (com significante e
significado). O sistema gráfico do chinês seria de tipo
logográfico. Nom representaria ideias, como vulgarmente se
pensa, mas morfemas.
Sistemas fonográficos: representam unidades da segunda
articulaçom -sílabas, fonemas e traços fónicos - (só
significante)




Sampsom denomina escritas de tipo tráctico aquelas que
representam directamente os traços fónicos, como fai a escrita
coreana chamada "hang'ul".
O alfabeto latino também apresenta vestígios de umha certa
remissom aos traços fónicos. P.ex: representaçom das
consoantes nasais ou das oclusivas.


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Classificações policêntricas
biplânicas
 Sampson também fala de diferenças entre os diversos sistemas

gráficos no que tem a ver com a completude da representaçom e
com a sua profundidade.
 Completude da representaçom: Nengum sistema de

representaçom dá conta de todas as possíveis unidades linguísticas.
Uns seriam, contudo, mais "completos" ou "exaustivos" do que
outros. P.ex:




A entoaçom é um elemento fundamental da produçom linguística.
No entanto, nos nossos sistemas gráficos as indicações que nos
fornece a pontuaçom som mui rudimentares.
As ortografias do galego (sobretudo a "isolacionista") som
incompletas em relaçom à representaçom das vogais, já que nom
representam adequadamente a abertura das vogais médias. A
diferenciaçom que realiza a ortografia galego-portuguesa (<ê>/<é> <ô>/<ó>) apresenta um uso restringido àqueles casos em que
cumpre sinalar a tonicidade: /'kɔmikO/ vs.
/'lostrEgO/; mas : /'oɾa/ ou /'ɔɾa/ ??


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Classificações policêntricas
biplânicas
 Profundidade: baseia-se na estratificaçom entre estruturas

superficiais e estruturas profundas que realiza o gerativismo
chomskyano. Na descriçom dumha língua existiriam
determinados níveis subjacentes cujas unidades seriam
diferentes das unidades de superfície. P.ex:




A escrita do inglês, segundo Chomsky e Halle (1968)
tenderia a representar fundamentalmente as unidades
subjacentes: sign /'sain/ - signify /signi'fai/.
A escrita do espanhol também tenderia a ser mais profunda
( - ) que a escrita galega "isolacionista"
( - ). A galego-portuguesa tenderia a ser
ainda mais profunda que as outras duas: ; -

 Para Sampson, a escrita do inglês seria umha escrita

fonográfica segmental a evoluir cara a umha fase logográfica.


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Classificações
policêntricas
monoplânicas


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Classificações policêntricas
monoplânicas
 Nom existem sistemas de representaçom centrados na

representaçom de unidades de sentido.
 Rejeita-se a possibilidade de que poda existir um
sistema de representaçom semasiográfico completo.
Só subsistemas limitados.
 Tampouco existem sistemas de representaçom
primariamente logográficos. Para DeFrancis, o chinês
seria um sistema de representaçom fonográfico de tipo
silábico. Nessa língua a maioria dos caracteres forom
sempre compostos semântico-fonéticos, do tipo de <螳
> (táng, ‘barbantesa ou mantis religiosa’), onde o
primeiro componente (虫, ‘insecto, invertebrado’) se
comporta como um classificador semântico “mudo”, e
o segundo (堂, táng) proporciona a pronuncia.


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Classificações policêntricas
monoplânicas


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Classificações policêntricas
monoplânicas
 Como o segundo componente já só fornece umha vaga

aproximaçom à pronúncia de cada caractere, ou mesmo se tem
desligado completamente dela, Sampson interpretava que o
sistema gráfico chinês teria um carácter logográfico, embora
admitindo que noutras épocas tivesse passado por umha fase mais
fonográfica.
 Para DeFrancis, tal processo de obscurecimento da relaçom da

expressom com a fonia corresponde ao que denomina
"indeterminância grafémica". Seria, portanto, a mesma perda de
correspondência gráfica entre grafemas e fonemas que se adverte
noutros sistemas de escrita, fundamentalmente ao aparecerem
grafemas multivalentes (p.ex: /ga'laksia/, /'koʃO/)
e fonemas multirrepresentados: /'kasa/, /'keiʃO/).
 Portanto, a escrita do chinês seria de tipo silábico da mesma

maneira que a escrita do inglês seria fonémica (ou "segmental", na
terminologia de Sampson).


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Classificações policêntricas
monoplânicas


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Classificações policêntricas
monoplânicas
 Para Richard Sproat, que parte dos

postulados de DeFrancis, a
indeterminância grafémica nom estaria
ligada a um carácter secundariamente
logográfico de alguns sistemas de
escrita, mas a algum dos seguintes
factores:




Aspectos de tipo idiossincrático
Cobertura incompleta
Profundidade da representaçom


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Classificações policêntricas
monoplânicas
 Aspectos de tipo idiossincrático:


Etimologismo ou falso etimologismo.
 P.ex:

a representaçom latinizada em
inglês, procedente do francês
( < lat. DEBITAM).



Evoluçom divergente da forma oral e da
representaçom gráfica.
 P.ex:

/’wʊstər/


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Classificações policêntricas
monoplânicas
 Cobertura incompleta (grau de

completude):




P.ex. o árabe e o hebreu nom
representam as vogais. Estas devem ser
restituidas em funçom dos conhecimentos
lexico-gramaticais da língua.
P.ex: a ortografia galego-portuguesa nom
representa completamente a abertura das
vogais médias. Estas devem ser
restituídas em funçom dos conhecimentos
lexicais da língua.


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Classificações policêntricas
monoplânicas
 Profundidade da representaçom: a escrita teria ficado a

representar um estádio fonológico anterior ao que representa a
língua na sua etapa actual, dando conta sincronicamente das
unidades morfológicas subjacentes que estám por detrás das
alternâncias alomórficas superficiais.




P.ex: o russo representa modelicamente vogais subjacentes num
estádio prévio à aplicaçom de certas reduções vocálicas. P.ex:
<города> (/gərʌ’da/ da cidade; /goro’da/ cidades). O bielorrusso,
com umha evoluçom fonológica praticamente idêntica, no entanto,
realiza umha representaçom mais superficial.
P.ex: o espanhol realiza umha representaçom superficial de
alternâncias alomórficas como as que acontecem em
/'kuentas/ vs. /kon'tamos/ . Se o espanhol
representasse o morfema subjacente, e nom os seus alomorfes, a
representaçom seria respectivamente: * e .


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Classificações policêntricas
monoplânicas
 Para Sproat, o grau de profundidade da representaçom

determinaria o ORL (Orthographic Relevant Layer) dum
sistema gráfico, ou seja, o nível linguístico que este
representa. Assim, p.ex., o ORL do espanhol, seria mais
superficial que o do russo ou que o do inglês.
 A partir daí propóm a sua hipótese da coerência,

segundo a qual um sistema gráfico tem ser globalmente
coerente com um tipo de ORL. P.ex: no caso do espanhol
seria inconcebível um sistema de representaçom do tipo
vs. mas *
vs.. Teria de optar por um dos dous modelos
de representaçom.


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Umha classificaçom
baseada nos modos
de leitura e de escrita


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Umha classificaçom baseada nos
modos de leitura e de escrita
As classificações anteriores nom tenhem em conta a existência
de dous modos diferentes de leitura e de escrita:


Leitura e escrita fonológicas ou independentes: apoiadas
no conhecimento das regras internas do sistema gráfico e as
suas correspondências com o sistema fonológico. Som
empregadas para ler ou escrever palavras desconhecidas,
ou ao aprender a ler ou escrever. (implicam modelos de
processamento bottom-up)



Leitura e escrita suprafonológicas ou dependentes:
apoiadas no conhecimento lexical, gramatical e contextual
do leitor. Som as empregadas maioritariamente polos leitores
e escrevedores experientes (implicam modelos de
processamento top-down).


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Umha classificaçom baseada nos
modos de leitura e de escrita
 P.ex: ao ler umha palavra conhecida, como

, o leitor galego experiente nom precisa
acudir às regras ortográficas que lhe indicam
qual é a pronúncia de ante .
Reconhece gestalticamente a palavra completa
dumha só olhadinha (ou seja, lê
logograficamente).
 Se se lhe desfigura a sua forma gráfica (p.ex:
) é-lhe mais difícil reconhecer a palavra
porque tem de recorrer a umha leitura (mais)
fonológica.


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Umha classificaçom baseada nos
modos de leitura e de escrita
 Portanto, a ligaçom entre as formas orais e

as formas gráficas nuns casos tem lugar
num nível suprafonológico (ou dependente)
e noutros casos num nível fonológico (ou
independente):





AD-F>G: acesso dependente da fonia à grafia.
AD-G>F: acesso dependente da grafia à fonia.
AI-F>G: acesso independente da fonia à grafia.
AI-G>F: acesso independente da grafia à fonia.


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Umha classificaçom baseada nos
modos de leitura e de escrita
 P.ex: em chinês nom se pode completar um acesso

independente do significante gráfico ao significante fónico nem
vice-versa. É preciso conhecer cada palavra para indicar como
se pronuncia. O mesmo acontece em certa medida em inglês.
No entanto, em galego podemos pronunciar umha palavra
como mesmo sem conhecermos o seu significado (de
facto, é umha palavra inventada). Em hebreu podemos
escrever umha palavra a partir da sua pronúncia (se
conhecemos as regras de escrita dessa língua), mas sem
conhecermos mui bem a sua gramática e vocabulário nom
poderemos ler umha palavra hebreia, já que nom saberíamos
como restituir as vogais.
 Isto permite elaborar umha proposta de classificaçom

combinando os modos de ligaçom entre os significantes gráfico
e fónico:


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Umha classificaçom baseada nos
modos de leitura e de escrita


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Umha classificaçom baseada nos
modos de leitura e de escrita
 Sistemas dependentes: a ligaçom entre os

significantes gráfico e fónico só pode ter lugar
de maneira dependente.
 Sistemas independentes: a ligaçom entre os
significantes gráfico e fónico pode dar-se
bidireccionalmente de maneira independente
(no nível fonológico).
 Sistemas grafoindepententes: permitem
representar graficamente formas orais de jeito
independente, mas a leitura tem de ser
dependente.
 Sistemas lectoindependentes: permitem
umha leitura independente, mas a escrita tende
a ser dependente.


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Umha classificaçom baseada nos
modos de leitura e de escrita
 Finalmente, como a adscriçom dos

sistemas gráficos a cada grupo nom é
nunca completamente discreta (p.ex.
nem o chinês nem, por suposto, o inglês
som completamente independentes),
podemos situar a mesma classificaçom
num gráfico bidimensional, que ajuda a
apreciar melhor as diferenças entre as
escritas:


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Umha classificaçom baseada nos
modos de leitura e de escrita